376 resultados para Estroma tumoral


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A obesidade é atualmente um problema de saúde pública que provoca sérias conseqüências sociais, físicas e psicológicas. A etiologia da obesidade não é de fácil identificação, uma vez que a mesma é caracterizada como doença multifatorial de complexa interação entre fatores comportamentais, culturais, genéticos, fisiológicos e psicológicos. Recentes avanços na área de endocrinologia e metabolismo mostram que, diferentemente do que se acreditava há alguns anos, o adipócito sintetiza e libera diversas substâncias, não sendo apenas uma célula armazenadora de energia. Entre as substâncias liberadas pelo adipócito incluem-se a adiponectina, o fator de necrose tumoral-alfa, a interleucina-6 e a leptina. Especificamente, a leptina desempenha importante papel no controle da ingestão alimentar e no controle do peso corporal em mamíferos. Além disso, o hormônio ghrelina, recentemente descoberto, também parece influenciar o metabolismo energético e a obesidade. As alterações que o exercício físico provoca na fisiologia endócrino-metabólica podem contribuir sobremaneira para a prática clínica. Assim, essa revisão abordará os conhecimentos mais recentes sobre a leptina, a ghrelina e o papel dos diferentes tipos de exercício físico sobre estes hormônios. Os trabalhos mostram que a relação entre o exercício físico e a concentração plasmática desses peptídeos ainda não está clara. As razões para isso poderiam ser devidas aos diferentes protocolos de treinamento físico empregados nos estudos. Além disso, diferenças genéticas também podem explicar as discrepâncias entre os resultados obtidos em seres humanos, pois a existência de polimorfismo em alguns genes pode acarretar respostas celulares diferentes frente ao exercício físico.

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Relata-se o caso de um cisto de inclusão epitelial em um cão macho, boxer, com 7 anos de idade. O cisto havia sido observado por trinta dias, era único, não congênito e apenas um olho estava acometido. Sete meses antes da consulta, o cão apresentou ulceração corneana indolente, tratada com ceratectomia e recobrimento de terceira pálpebra. O cisto foi removido através de ceratectomia superficial, seguida de enxerto conjuntival pediculado. A recuperação foi descomplicada e não houve recidiva após sete meses de pós-operatório.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Avaliaram-se aspectos clínicos, histopatógicos e imunoistoquímicos da córnes de coelhos da raça Nova Zelândia adultos e machos em ceratoplastias lamelares com membrana de celulose microfibrilar. Trinta animais distribuídos em cinco grupos (n=6) foram estudados por até 60 dias de pós-operatório. A avaliação clínica revelou manifestações moderadas de edema, blefaroespasmo e fotofobia ao segundo dia, evoluindo para formas discretas ou ausentes a partir do sétimo dia, período em que se observou, clinicamente, reparo do defeito corneal. A histopatologia revelou uma fina camada de células escamosas, recobrindo a área lesada já aos sete dias, com discreto infiltrado de células polimorfonucleares. Observaram-se vasos no epitélio a partir do 15o dia, com regressão ao 48o dia. A marcação com o anticorpo Ki67 mostrou aumento de células em proliferação aos 15 dias no epitélio e aos 30 dias no estroma. Nesse período, ocorreram remodelamento e adesão epitealial. Considerando a boa integração do implante, admite-se a membrana de celulose como um bom material a ser utilizado em ceratoplastia lamellar.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Examinou-se a mortalidade por neoplasias no Brasil, utilizando-se dados oficiais do Ministério da Saúde, abrangendo 26 Unidades da Federação e 13 diferentes localizações neoplásicas, para os anos de 1980, 1983 e 1985. As Análises de Agrupamento e de Componentes Principais revelaram comportamento heterogêneo entre regiões do país, com relação às 13 variáveis estudadas, sendo que os principais elementos discriminantes foram as neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão, seguidas das do estômago, esôfago, cólon e pâncreas. Análises complementares evidenciaram tendência de crescimento das taxas de mortalidade para as neoplasias malignas da próstata (17,74%), da traquéia/brônquio/pulmão(15,22%), da mama (11,32%), do pâncreas (10,23%), do cólon (8,08%), do colo uterino (6,45%) e da laringe (6,36%). Houve redução da mortalidade por neoplasias benignas/carcinoma in situ/ outras (27,37%), por neoplasias malignas no reto sigmóide/ânus (7,67%), do estômago (5,31%), de outro local do útero não especificado (2,56%), por leucemia (0,70%) e por neoplasias malignas do esôfago (0,44%). As neoplasias malignas do estômago foram a principal causa de morte por câncer no Brasil, representando 21,30% do total médio, seguidas das neoplasias malignas da traquéia/brônquio/pulmão(17,49% do total médio). Destacam-se os altos índices de mortalidade por neoplasias malignas do esôfago no Estado do Rio Grande do Sul.

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O ducto epididimário, no cão, acha-se revestido por epitélio colunar pseudoestratificado, com população celular constituída por células principais, basais e apicais, presentes em todas as regiões. Este epitélio é circundado pelo estroma peritubular. O epitélio do segmento inicial epididimário possui a maior altura, que diminui progressivamente em direção à cauda epididimária. Ocorre um aumento progressivo do lúmen tubular através das diferentes regiões, sendo maior na região da cauda epididimária, configurando um local de estocagem de espermatozóides.

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CONTEXTO: Vários estudos de perda de heterozigozidade na região 9p21-p22, que abriga os genes supressores tumorais CDKN2a/p16INK4a, p19ARF e p15INK4b, têm sido realizados em uma ampla série de tumores humanos, incluindo os melanomas familiares. Perdas e ganhos em outras regiões do cromossomo 9 também têm sido observados com freqüência e podem indicar mecanismos adicionais no processo de tumorigênese dos carcinomas basocelulares da pele. OBJETIVO: Investigar o equilíbrio alélico existente na região 9p21-p22 em carcinomas basocelulares. TIPO DE ESTUDO: Análise molecular de marcadores de microssatélites em tumores e controles. LOCAL: Dois serviços de dermatologia de atendimento terciário em universidades públicas de São Paulo e o Laboratório de Genética Molecular do Câncer da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil. PARTICIPANTES: Examinamos 13 casos benignos, incluindo 4 queratoses solares, 3 queratoacantomas, 3 nevos melanocíticos, 2 doenças de Bowen e 1 neurofibroma cutâneo, além de 58 tumores malignos da pele: 14 de células escamosas, 40 carcinomas basocelulares e 4 melanomas; em pacientes consecutivamente encaminhados à clínica de Dermatologia da Unicamp e que concordaram em participar do estudo. VARIÁVEIS ESTUDADAS: O tumor principal e uma porção normal de pele não-adjacente foram removidos cirurgicamente de pacientes que consecutivamente procuraram os ambulatórios de dermatologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), São Paulo, por causa de lesões cutâneas. Extraímos DNA tanto de tecido tumoral como do correspondente tecido normal de cada paciente. Para amplificar regiões de repetição polimórfica de microssatélites do cromossomo 9, foram utilizados quatro pares de primers, sendo dois deles destinados à região 9p21-p22. RESULTADOS: Identificamos oito casos (20%) de desequilíbrio alélico entre os carcinomas basocelulares, sendo dois casos de perda de heterozigozidade e seis casos de instabilidade de microssatélite na região 9p21-p22. Outros marcadores também mostravam anormalidades em três destes tumores, enquanto nenhuma alteração foi detectada entre os casos benignos e nos outros tumores malignos. CONCLUSÃO: Esta dependência fenotípica sugere que existem diferenças importantes no comportamento das formas mais comuns de tumores cutâneos não-melanocíticos em relação à sua tendência para instabilidade de microssatélite no cromossomo 9. Considerando-se que os genes CDKN2a/p16INK4a, p19ARF e p15INK4b não parecem responsáveis pelas anormalidades observadas, outros genes em 9p21-p22 podem estar envolvidos na etiopatogenia e na progressão dos carcinomas basocelulares.

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Background. IGF2 and H19 are reciprocal imprinted genes with paternal and maternal monoallelic expression, respectively. This is interesting, because IGF2 is known as a growth factor, and H19 encodes a RNA with putative tumor suppressor action. Furthermore, IGF2 and H19 are linked genes located on chromosome 11p15.5, a common site of loss of heterozygosity in human cancers.Methods. We performed an allelic-typing assay using a PCR-RFLP-based method for identification of heterozygous Informative cases in head and neck squamous cell carcinomas. Tumoral total RNA was extracted from each of the heterozygotes and further studied by RT-PCR analysis.Results. We detected the expression of the IGF2 gene in 10 of 10 informative cases. Two cases exhibited LOI of the IGF2 gene as evidenced by biallelic expression, and in another case, LOH was coupled with monoallelic expression of this growth factor. LOI for the H19 gene was observed in 1 of 14 informative samples analyzed. In this case, we also detected parallel mono-allelic expression of the IGF2 gene. Down-regulation of the H19 gene was observed in 10 of 14 cases.Conclusion. These findings support the hypothesis that H19 may be a tumor suppressor gene involved In head and neck carcinogenesis. Furthermore, our data showed that genetic and epigenetic chances at 11p15.5 could lead to abnormal expression of imprinted genes in HNSCC. (C) 2001 John Wiley & Sons, Inc.

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Purpose: This study was undertaken to evaluate clinical and pathologic findings that predicted pelvic lymph node metastasis and parametrial and vaginal involvement in patients with stage IB carcinoma of the cervix. Methods: 71 patients with diagnosis of stage IB (FIGO) cervical cancer were prospectively studied from December 1997 to August 2002. The patient's age, clinical stage (IB1 or IB2), histological classification, grade of differentiation, tumor volume, and lymphatic vascular space invasion (LVSI) were evaluated. Statistical methods included chi(2) test and Fisher's exact test to evaluate significant differences between the groups. The level of significance was set at p < 0.05. Results: the clinical stage was IB1 in 51 patients (71.8%) and IB2 in 20 patients (28.2%). The histological classification identified squamous cell carcinoma in 60 patients (84.5%) and adenocarcinoma in 11 patients (15.5%). The average tumoral volume was 22.8 &PLUSMN; 8 24.3 cm(3) (0.3-140.0 cm(3)). The tumor was well differentiated (G1) in 8 (11.3%), moderately differentiated (G2) in 40 (56.3%) and poorly differentiated in 23 (32.4%) of the cases. The presence of LVSI was detected in 14 patients (19.7%) and was associated with pelvic lymph node metastasis and vaginal and parametrial involvement (p = 0.002, p = 0.001 and p < 0.001; respectively). The average number of positive pelvic lymph nodes was significantly higher in the patients with LVSI compared with patients without LVSI (2.47 +/- 2.8 vs. 0.33 +/- 0.74; p = 0.001). There was no association of age, clinical stage, histological classification, grade of differentiation or tumor volume with pelvic lymph node metastasis and vaginal and parametrial involvement. Conclusion: the presence of LVSI is significantly associated with pelvic lymph node metastasis and vaginal and parametrial involvement in patients with stage IB cervical carcinoma. Copyright (C) 2005 S. Karger AG, Basel.

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The cytotoxic potential of ethanol extracts from Peperomia elongata H. B. & K. (Piperaceae) were evaluated against human cancer cell lines by the MTT method. The samples considered cytotoxic were tested for antimitotic activity with the sea urchin egg development test and for hemolytic activity using mice erythrocytes. The extracts from leaves (hexane), stems (ethanol, hexane, hexane: AcOEt, AcOEt, and MeOH: H2O insoluble), and roots (R4) presented potential cytotoxic action. The stems extracts showed the highest toxicity in all tumor cell lines tested, with an IC50 <= 9.0 mu g/mL for ethanol extract, IC50 <= 11.6 mu g/mL for MeOH:H2O insoluble, IC50 <= 7.3 mu g/mL for hexane extract, IC50 <= 11.4 mu g/mL for hexane: AcOEt, and IC50 <= 16.2 mu g/mL for AcOEt extract. All extracts considered cytotoxic for tumoral cell lines presented antimitotic activity. The samples from roots (R4) and stems (ethanol, MeOH: H2O insoluble, and hexane extract from leaves) were found to possess lytic activity in mice erythrocytes but in higher doses (> 125 mu g/mL). Further studies for the isolation and identification of the active principles of these extracts should be undertaken.

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Walker's 256 carcinoma changes its behaviour as a consequence of various factors. In this paper the authors compare the evolution of 2 lines of the tumor: WM 16 (muscular) and Christ Hospital (ascitic) both inoculated intramuscularly. Animals receiving line WM 16 had a severe rapidly progressive evolution dying around day 14 after inoculation with diffuse metastases to lymph nodes (65% of animals), kidneys (53%), spleen (50%), lungs (46.5%), liver (45%), bone marrow (44.8%), in 56% of the animals there were circulating tumoral cells. Animals receiving the Christ Hospital line survived up to 40 days, metastases were limited to lungs (48.7%) and lymph nodes (31.7%) and only in 2 of 45 animals circulating tumoral cells were observed.

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The primary complex like Ghon was observed in a child's clinical roentgenographic study. C.S., white, male, 6 years old, was born in Curitiba (PR), Brazil and living in Guaratingueta (SP), Brazil, developed common cold, bimodal diary fever, chills, shake and sweats. Dyspnea, cough with general lymphadenopathy. Foot and right shoulder arthralgias. Six months ago visited a cave, equitation practice, dog and cat contacts and no transfusion, frontal sweats, fever (38.4 degrees C). T.A. was 8/6, tachycardia in generalized lymphadenopathy. Cardiopulmonary system was normal, mesogastric tumoral mass, hepatosplenomegaly and no ascites. Bone marrow with eosinophilia; nodule demonstrated presence of P. brasiliensis, hypoalbuminemia; hyperglobulinemia; anemia; leukocytosis with eosinophilia. Immunodiffusion with exoantigen 43 kd of P. brasiliensis was 1/32. Primary complex like Ghon was observed in interstitial pneumonia followed by mediastinal and mesogastric mass (35 to 40 days). Clavicular osteolytic lesions (45 to 60 days) appeared during paracoccidioidomycosis therapy. Recovery was observed 2 months after treatment of acute infantile paracoccidioidomycosis.

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The complete unilateral cranial nerve paralysis syndrome, or Garcin 's Syndrome, is a rare clinical condition. The purpose of this paper is to describe a case associated with non-Hodgkin s lymphoma. A 41-year-old male patient developed a progressive cranial nerve disorder. On the right hand side, there was impairment of all cranial nerves. We report the clinical and laboratorial findings. Lymph node exeresis revealed a Diffuse Non-Hodgkin s Lymphoma, with diffuse hone marrow infiltration. Cerebrospinal fluid showed pleocytosis, with 100% of immunoblasts. The CT scan showed no tumoral masses on the brain stem. This is the first clinical description of a complete Garcin 's Syndrome caused by diffuse lymphomatous infiltration of the cranial nerves.

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The immune responses are mediated by a variety cells and molecules that cells secreted. Macrophages are the first cells that participate in the immune response, and, when are activated, release more than hundred compounds at the extracelular medium, such as cytokine (TNF-α) and the intermediate compounds of the nitrogen (NO). In this paper the release of nitric oxide (NO) and necrose tumoral factor (TNF-α) were determined in peritoneal macrophage cultures of mice in the presence of the 70% ethanolic extract obtained from the flowers of the Melampodium divaricatum (Asteraceae) in the concentrations of 20, 10 and 5 mg/mL. The 70% ethanolic extracts from flowers of the Melampodium divaricatum presented higher liberation of NO and TNF-α in the concentration of the 20 mg/mL when compared with LPS. We conclude that this extract is a potente stimulator of macrophage, could be immunomodulatory activity.