176 resultados para Especificidades da docência na infância


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Pós-graduação em Odontologia - FOA

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Pós-graduação em Ciências Odontológicas - FOAR

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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Todos sabemos, por observação ou por própria experiência, que é um mito considerar a infância como um tempo de plena harmonia, como se a felicidade fosse condição obrigatória no cotidiano dos pequenos; todos sabemos quão intensa pode ser a dor no horizonte restrito da dependência. Neste artigo, pretende-se traçar um paralelo entre o modo como duas crianças, diferentes, mas em certo sentido bem próximas, uma menina e um menino, vivenciam e enfrentam a experiência da morte. A análise focará o comportamento dos narradores em “Manuela em dia de chuva”, de Autran Dourado, e “Campo geral”, de Guimarães Rosa, em especial no momento em que se apresenta o confronto com a perda irreparável do irmão, que protegia e orientava. Experiência da dor, fonte de aprendizado, passagem da infância à maturidade.Tristeza e alento, formas de narrar a solidão e o desamparo, mas também de celebrar, no Mutum ou na casa da família, a força da vida, que continua.

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Este artigo discute as maneiras pelas quais os professores relacionam-se com discursos que propõem inovações para a docência. Partindo das considerações de Michel de Certeau acerca das práticas de consumo cultural, questiona-se o caráter “reacionário” geralmente atribuído às práticas pedagógicas docentes, em oposição ao teor “revolucionário” que costuma ser associado aos discursos acadêmico-educacionais. O tema é discutido a partir de dados reunidos no âmbito de uma investigação etnográfica que focalizou as práticas de leitura realizadas por professoras no interior de um programa de formação continuada. Os resultados daquele estudo ressaltam a existência de especificidades na cultura do magistério que se fazem presentes nas maneiras pelas quais os professores concebem a docência e a (re)inventam no cotidiano escolar. A consideração de tais aspectos possibilita identificar certos limites para a atuação da universidade na inovação das práticas pedagógicas e no movimento atualmente em curso de profissionalização do magistério. A universidade é desafiada, pois, a criar novas formas de relacionar-se com os professores e de atuar em seu desenvolvimento profissional.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a indisciplina são na atualidade assuntos que aparecem com forte incidência no cotidiano escolar. Algumas condutas apresentadas pelas crianças, neste contexto, são vistas como indicativos de tal transtorno e isso vem contribuindo para que crianças ainda muito pequenas sejam encaminhadas pelos educadores aos profissionais da saúde, por apresentarem na escola comportamentos considerados indisciplinados, agitados e impulsivos. A presente pesquisa tem como principal objetivo, discutir a relação entre indisciplina e o diagnóstico de TDAH, a partir da queixa do professor da educação infantil. Pretende ainda, analisar a postura dos educadores diante do processo de patologização no campo educacional, levando em conta a sociedade eugênica e disciplinar, que foi consolidada com o processo de higienização ocorrido no início do século XX, como também, construir uma reflexão crítica acerca das práticas sociais e educativas que ora se configuram, mediante a análise da educação contemporânea e do resgate histórico da escolarização no Brasil. A pesquisa se caracteriza como um estudo de caso qualitativo e as estratégias metodológicas empregadas para a coleta de dados incluíram a observação participante, entrevistas semiestruturadas, diário de campo e análise de documentos. Os resultados foram organizados em oito eixos temáticos e indicaram principalmente que os educadores apresentam dificuldades para estabelecer diferenças entre indisciplina e o TDAH e o que é normal e patológico, o que tem causado o aumento expressivo no número de encaminhamentos de crianças aos profissionais de saúde e a consequente patologização e medicalização da infância.

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Definida pelo autor César Donizetti Pereira Leite como uma pesquisa acadêmica com formato de ensaio esta obra reúne um conjunto de textos instigantes, abertos e experimentais sobre infância e educação, mas que tem neste tema apenas o ponto de partida. A intenção do autor é, mais do que comprovar alguma tese eventualmente sugerida no título da obra, mergulhar no universo infantil e retirar dele as ricas relações cultivadas pela criança com a sua realidade, com todas as suas variáveis e nuances, incluídas suas experiências com o cinema, a literatura, a passagem do tempo, os espaços, a escola. Leite não pensou a infância como algo a ser escrito ou dito, e sim vivenciado. Saborosamente fragmentado, o livro utiliza de maneira aparentemente aleatória as mais diferentes modalidades de escritura - de pequenos ensaios críticos a insights iluminadores, de poemas e citações infantis a trechos de terceiros. E faz a infância emergir com todos os seus contornos, como se ela mesma produzisse uma forma de escrever sobre ela, fabricasse uma escritura que a contornasse. É texto, mas também metatexto, e dos mais bem-sucedidos já escritos sobre o assunto.

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A escola no Brasil vem enfrentando o aparecimento de uma série de dilemas, frutos das mudanças sociais ocorridas nos últimos tempos, que terminam por sobrecarregar os professores. Diante desse cenário, boa parte dos professores que estão na ativa almeja a aposentadoria, enquanto outros, já aposentados, estão voltando às escolas. É a partir dessa aparente incoerência que Vanessa Ribeiro Andreto Meira e Yoshie Ussami Ferrari Leite refletem sobre os motivos que levam um professor aposentado a voltar a uma escola que vem assumindo novos papéis para os quais muitas vezes ainda não está preparada. Elas observam que inúmeras novas funções, como o ensino de conceitos básicos para a convivência em sociedade, antes atribuição das famílias, foram simplesmente delegadas ao professor, quem consequência passaram a ter mais dificuldade para definir prioridades. O estudo toma como base uma pesquisa realizada com professoras aposentadas que atuam na rede de ensino municipal de duas cidades do sudoeste do estado de São Paulo - Presidente Prudente e Presidente Bernardes -, e propõe análises sobre os desafios postos à escola pública, levantando questões relativas à aposentadoria do professor no Brasil e discutindo os ciclos de vida e de carreira docentes