263 resultados para DPOC. Exercício. Custos. Reabilitação Pulmonar


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INTRODUÇÃO: A perda de massa muscular secundária à idade e à inatividade física é clinicamente relevante na população cardíaca; contudo, a prescrição do exercício resistido dinâmico para esses pacientes apresenta-se inconclusiva na literatura. OBJETIVOS: Reunir informações e apresentar as principais diretrizes relacionadas à prescrição de exercícios resistidos em cardiopatas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada busca sistemática de literatura, a partir das bases de dados LILACS, SciELO e MEDLINE, utilizando os seguintes descritores na língua portuguesa: força muscular, exercício isométrico, esforço físico, cardiopatia e coronariopatia, e seus correspondentes na língua inglesa (muscle strength, isometric exercise, physical effort, heart disease e artery coronary disease), os quais foram pesquisados separadamente e em cruzamentos, sendo considerados para esta revisão apenas artigos publicados entre 2005 e 2010. RESULTADOS E DISCUSSÃO: de um total de 806 artigos foram selecionados 22 para integrar a revisão, sendo 14 estudos classificados como artigos originais, 2 artigos de atualização da literatura e 6 artigos de revisão, além do capítulo 8 do livro intitulado Diretrizes do ACSM (American College of Sports Medicine) para os testes de esforço e sua prescrição, publicado em 2007. CONCLUSÃO: O exercício resistido, independente da variada metodologia utilizada na prescrição dos componentes específicos do treinamento, mostrou-se eficiente para aumentar a força muscular de membros superiores e inferiores em cardiopatas e sua aplicação pode ser considerada segura para esses pacientes, desde que prescrito corretamente.

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Objective: To analyze the effect of arm bracing posture on respiratory muscle strength and pulmonary function in patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD).Methods: 20 patients with COPD (11 male; 67 +/- 8 years; BMI 24 +/- 3 Kg . m(-2)) were submitted to assessments of Maximal Inspiratory and Expiratory Pressures (MIP and MEP, respectively) and spirometry with and without arm bracing in a random order. The assessment with arm bracing was done on standing position and the height of the support was adjusted at the level of the ulnar styloid process with elbow flexion and trunk anterior inclination of 30 degrees promoting weight discharge in the upper limbs. Assessment without arm bracing was also performed on standing position, however with the arms relaxed alongside the body. The time interval between assessments was one week.Results: MIP, MEP and maximal voluntary ventilation (MW) were higher with arm bracing than without arm bracing (MIP 64 +/- 22 cmH(2)O versus 54 +/- 24 cmH(2)O, p = 0,00001; MEP 104 +/- 37 cmH(2)O versus 92 +/- 37 cmH(2)O, p = 0,00001 and MW 42 +/- 20 L/min versus 38 +/- 20 L/min, p = 0,003). Other variables did not show statistical significant difference.Conclusion: The arm bracing posture resulted in higher capacity to generate force and endurance of the respiratory muscles in patients with COPD. (C) 2009 Published by Elsevier Espana, S.L. on behalf of Sociedade Portuguesa de Pneumologia. All rights reserved.

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Objectives: To study the relationship between the level of physical activity in daily life and disease severity assessed by the BODE index in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Methods: Sixty-seven patients with COPD (36 men) with forced expiratory volume in the first second (FEV(1)) of 39 (27-47)% predicted and age of 66 (61-72) years old were evaluated by spirometry, dyspnea levels (measured by the Medical Research Council scale, MRC) and by the 6-minute walking test (6MWT). The BODE index was calculated based on the body mass index (weight/height(2)), FEV(1), MRC and 6MWT, and then the patients were divided in four quartiles according to their scores (Quartile I: 0 to 2 points, n=15; Quartile II: 3 to 4 points, n=20; Quartile III: 5 to 6 points, n=23; Quartile IV: 7 to 10 points, n=9). Two activity monitors (DynaPort (R) and SenseWear (R)) were used to evaluate the level of physical activity in daily life. The Kruskal-Wallis test (Dunns's post-hoc test), the Mann-Whitney test and the Spearman Correlation Coefficient were used for statistical analysis. Results: There were modest correlation between the BODE index and the time spent walking per day, the total daily energy expenditure and the time spent in moderate and vigorous activities per day (-0.32 <= r <=- 0.47; p <= 0.01 for all variables). When comparing the pooled quartiles I+II with III+IV, there were significant difference between the time spent walking per day, the total daily energy expenditure and the time spent in moderate activities per day (p <= 0.05). Conclusion: The level of physical activity in daily life has a modest correlation with the classification of COPD severity assessed by the BODE index, reflecting only differences between patients with classified as mild-moderate and severe-very severe COPD.

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Background: It was already evidenced decreased heart rate variability (HRV) in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients at rest.Objective: In order to insert new elements in the literature regarding this issue, we evaluated geometric index of HRV in COPD subjects.Method: We analyzed data from 34 volunteers, divided into two groups according to spirometric values: COPD (17 volunteers, FEV1/FVC = 47.3 +/- 10.2; FEV1 = 50.8 +/- 15.7) and control (17 volunteers, FEV1/FVC = 78.8 +/- 10.8; FEV1 = 100.1 +/- 14.7). For analysis of HRV indexes the volunteers remained in the supine position for 30 minutes. We analyzed the following indexes: triangular index (RRtri), triangular interpolation of RR intervals (TINN) and Poincare plot (SD1, SD2 and SD1/SD2). Student t test for unpaired samples and Mann-Whitney test were used for data analysis.Results: We observed statistically significant reductions in geometric indexes in the COPD group: RRtri (0.043 +/- 0.01 vs. 0.059 +/- 0.02; p = 0.018), TINN (105.88 +/- 51.82 vs. 151.47 +/- 49.9; p=0.014), SD1 (9.76 +/- 4.66 vs. 14.55 +/- 6.04; p = 0.014) and SD2 (34.86 +/- 17.02 vs. 51.51 +/- 18.38; p = 0.010). SD1/5D2 (0.30 +/- 0.11 vs. 0.28 +/- 0.07; p = 0.605) were not significantly different between groups. Patients with COPD presented a visual analysis of Poincare plot of lower dispersion of RR intervals both beat to beat and the long term.Conclusion: Subjects with COPD present reduction of geometric indexes of HRV, indicating reduced heart rate variability. (C) 2010 Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Published by Elsevier Espana, S.L. All rights reserved.

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As estatinas são utilizadas no tratamento das dislipidemias, com grande tolerância; no entanto, vários efeitos colaterais podem surgir, destacando-se miopatia. A prática regular do exercício físico (EF) produz modificações favoráveis no perfil lipídico; entretanto, pode gerar lesões musculares. OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação entre exercício físico e estatinas na função muscular, pela análise histológica, em modelo experimental animal com dislipidemia. MÉTODOS: Foram utilizados 80 ratos machos Wistar, distribuídos em oito grupos, incluindo animais submetidos à dieta hipercolesterolêmica (DH), sinvastatina com (G1) e sem (G2) EF; DH e fluvastatina, com (G3) e sem EF (G4); alimentados com ração comercial (RC) na presença (G5) e ausência de (G6) EF; DH submetidos (G7) ou não (G8) a EF. A DH foi administrada por 90 dias, as estatinas e prática de EF em esteira rolante por oito semanas. Os animais foram sacrificados, e o músculo sóleo retirado para análise histológica. Aplicaram-se os testes t de Student pareado e análise multivariada, com nível significante para p < 0,05. RESULTADOS: As principais alterações histológicas encontradas foram fibras de diferentes diâmetros, atróficas, em degeneração, splitting, edema, infiltrado inflamatório. Essas alterações foram observadas em 90% dos animais do grupo G1, 80% do G2, 70% do G3, 30% do G4, 40% do G5 e 30% do G7. Nos grupos G6 e G8 identificaram-se fibras musculares com morfologia preservada. CONCLUSÕES: Na avaliação histológica muscular, a associação entre fluvastatina, sinvastatina e exercício físico acarreta alterações morfológicas com predomínio no uso da sinvastatina, variando de grau leve a grave, no músculo sóleo de ratos, induzidos pelos inibidores da HMG-CoA redutase.

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A recuperação pós-exercício consiste em restaurar os sistemas do corpo a sua condição basal, proporcionando equilíbrio e prevenindo a instalação de lesões e, nesse sentido, torna-se aspecto importante de todo programa de condicionamento físico, em quaisquer níveis de desempenho, mas, sobretudo nos mais elevados. O objetivo desta revisão foi reunir informações e descrever as respostas proporcionadas por métodos recuperativos pós-exercício, como crioterapia, contraste, massagem e recuperação ativa, constituindo uma fonte de atualização do referido tema. Utilizaram-se os bancos de dados MedLine, Scielo e Lilacs, como lista de periódicos, o SportsDiscus. Foram incluídos no estudo somente ensaios clínicos randomizados controlados e não-controlados, além de artigos de revisão referentes ao tema proposto. Optou-se por procurar os termos: cryotherapy, massage, active recovery, thermotherapy, immersion e exercise, individualmente e em cruzamentos. Como achado, observou-se que alguns estudos relatam que a crioterapia é prejudicial em se tratando de recuperação pós-exercício, pois reduz o desempenho imediatamente após a aplicação da técnica. Por outro lado, estudos apontam como sendo benéfica, pois reduzem o nível de creatinaquinase após alta intensidade de esforço, evitando danos musculares. Para o contraste, embora apresente significância em se tratando de remoção de lactato sanguíneo, sua efetividade necessita ser mais bem discutida. Na massagem e na recuperação ativa, os principais vieses descritos dizem respeito à pressão exercida e à intensidade do exercício, respectivamente. Entre as técnicas, as que parecem ter efeitos semelhantes são o contraste e a recuperação ativa, no que tange à remoção de lactato e diminuição da creatinaquinase. Ressalta-se que o tempo de exposição é de fundamental importância para todos os métodos. Entretanto, diversos estudos não se propõem a identificar os reais efeitos fisiológicos promovidos pelas técnicas, utilizando-as de modo inipiente. Portanto, a inconsistência dos resultados encontrados sugere que a análise das variáveis utilizadas como método de recuperação deve ser mais bem controlada.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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INTRODUÇÃO: Os fumantes sofrem redução da massa muscular e da resistência à fadiga e possivelmente a prática de atividade física contribua positivamente neste quadro. OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo analisar as adaptações da musculatura esquelética frente à interação da prática de atividade física e exposição à fumaça de cigarro. MÉTODOS: 32 ratos machos foram divididos em grupos expostos à fumaça de cigarro, exercitados (G1) e sedentários (G3), e não expostos à fumaça, exercitados (G2) e sedentários (G4). A exposição à fumaça foi realizada mediante combustão de 10 cigarros em uma câmara de inalação durante 30 minutos, duas vezes ao dia, cinco dias por semana, durante 15 dias; o exercício aeróbio foi composto por sessões diárias de 60 minutos de caminhada em esteira, cinco dias por semana. Após o sacrifício, o músculo sóleo foi coletado e seus cortes foram corados pela técnica de HE e submetidos ao método histoquímico NADH-TR. RESULTADOS: O grupo G1 apresentou maior quantidade de alterações musculares, bem como ausência de atividade enzimática, o mesmo ocorrendo no G3, porém com menor intensidade; no G2 foi observado padrão normal para fibras exercitadas, estando as fibras do G4 preservadas. Quanto à morfometria, houve diferença significante para o fator exercício (p = 0,007), enquanto não foram observadas diferenças significantes para o fator exposição à fumaça (p = 0,668) e para a interação exposição à fumaça e exercício (p = 0,077). CONCLUSÃO: A interação entre inalação de fumaça de cigarro e exercício, realizada durante 15 dias em ratos machos Wistar adultos, acentuou as alterações histológicas do músculo sóleo, levando a uma alteração da atividade enzimática e acarretando em aumento do diâmetro das fibras musculares

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Este artigo tem como tema principal as concepções dos professores de Matemática. Considerando o termo concepção a partir do pragmatismo de Peirce, elabora-se um conjunto de parâmetros metodológicos - chamado de método indireto - a ser aplicado no estudo das concepções de professores de Matemática. Trata-se, em síntese, de investigar as concepções dos professores interpelando-os não sobre suas crenças, mas sobre suas práticas. Fundamentando essa abordagem indireta e explicitando-a em sua natureza qualitativa, o artigo segue apresentando, como exemplo, um exercício desse método indireto: um estudo sobre os critérios que os professores utilizam quando escolhem livros-texto para sua sala de aula, abordando, conseqüentemente, quais concepções de Matemática e de seu ensino e aprendizagem tais critérios desvendam. Partindo de depoimentos de professores de Matemática, o estudo indica que os professores agem com certa independência quando escolhem os materiais utilizados em suas atividades docentes. Buscam, ao mesmo tempo, apoio em uma vasta gama de livros didáticos, desconsiderando as particularidades de cada obra e as abordagens e perspectivas defendidas por seus autores. Embora submetam-se ao livro didático - considerado uma referência legítima e segura -, os professores o subvertem, buscando adequá-lo ao que consideram correto. Dessa constatação, algumas das concepções dos professores podem ser realçadas: o aluno, via de regra, é avaliado e classificado pelas lacunas que apresenta em relação aos conteúdos. Dessa postura, segue a valorização da precedência lógica dos conteúdos, de sua apresentação linear, e a defesa de pré-requisitos que viabilizariam o ensino e, conseqüentemente, implicam a legitimidade de aulas predominantemente expositivas.

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The aim of this study was to analyze the cost of production and economic viability of production of Lambari in Monte Castelo/SP, with the primary market for the live-bait for sport fishing of carnivorous fish. To calculate the operating cost structure was used the model proposed by the Instituto de Economia Agricola from São Paulo/Brazil. In analyzing the economic viability of investment, we determined the Internal Rate of Return (IRR) and Pay Back Period. It was noted that the inputs represented approximately 74.0% of the EOC (Effective Operating Cost). In the rentability analysis (short term), there was an operating profit of R$ 3,133.45 for a cycle, with a profitability of 18.65% for four months of production, a cost price of R$ 13.02 kg(-1). For viability of the activity (long term), the results were attractive to recovery capital from the 3(rd) year (Pay Back), with an IRR of 25.68% and 89.0% return on the producer in 5 years (BCR - benefit cost ratio). The study of costs and economic viability analysis reinforce the importance of rational management in the productive system and the importance of planning and managing the profitability of the activity.

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De acordo com o Agrianual (2005), a produção citrícola brasileira é de 17,7 milhões de toneladas ano-1,ocupando aproximadamente 1 milhão de hectares no território brasileiro e, deste total, 810 mil hectares localizam-se no Estado de São Paulo. A maioria dos solos brasileiros, inclusive aqueles onde foram instalados os pomares cítricos, apresenta reação ácida. Esta é, sem dúvida, a principal condição desfavorável dos solos e um dos fatores limitantes da produção em solos tropicais. O presente trabalho teve por objetivo estudar o efeito de diferentes modos de aplicação de calcário e de micronutrientes e analisar, de forma comparativa, os custos destes tratamentos em um pomar de laranjeira. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Morumbi, município de Estrela D'Oeste-SP, num Argissolo Vermelho-Amarelo. A variedade de laranjeira utilizada foi a 'Natal', enxertada em limão Cravo, com 6 anos de idade e espaçamento 5 x 8 m. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com 3 repetições, com 5 tratamentos principais (sem calcário; a necessidade total de calcário (NC) incorporado; NC sem incorporação; ¹/2 NC no primeiro ano + ¹/2 NC no segundo ano e ¹/3 NC no primeiro ano, + ¹/3 NC no segundo ano, + ¹/3 NC no terceiro ano) e dois tratamentos secundários [micronutrientes via solo (FTE-BR 12: 11,5 % de ZnO e B2O3; 1% CuO; 5,4% de Fe2O3; 5,5% de MnO2; 0,2% de MoO3) e micronutrientes via foliar (sulfato de zinco a 0,5% e ácido bórico a 0,08%)], distribuídos em blocos casualizados. Não houve efeito significativo dos modos de aplicação da calagem e de micronutrientes sobre as variáveis avaliadas (produção, sólidos solúveis totais, acidez total titulável). Para massa média do fruto, o efeito significativo aconteceu apenas no primeiro ano, com a calagem em dose única e sem incorporação, e micronutrientes via solo. Concluiu-se que não houve efeito significativo dos modos de aplicação do calcário e dos micronutrientes para produção e massa média dos frutos da laranjeira 'Natal', e a receita líquida foi positiva em todos os tratamentos, sendo que o tratamento 5 [¹/3 da necessidade total de calcário (NC) no 1º ano + ¹/3 da NC no 2º ano, + ¹/3 da NC no 3º ano] apresentou o melhor valor acumulado (U$ 3.721,85 ha-1).

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A grande expansão das indústrias e do mercado consumidor tem provocado, nas últimas décadas, a geração de elevadas quantidades de resíduos, os quais têm constituído constante preocupação econômica e ambiental. Objetivou-se, neste trabalho, analisar a viabilidade econômica do uso de três doses de composto orgânico, oriundo da compostagem de resíduos da extração da celulose, em substituição à adubação mineral, na cultura do eucalipto, no município de Selvíria, MS. A metodologia de custos adotada foi a do custo operacional total e do custo total. Concluiu-se que, por causa do elevado custo de transporte e aplicação, a adubação orgânica mostrou-se mais onerosa em relação à mineral, sendo sua utilização viável, economicamente, apenas nas proximidades da indústria produtora.

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OBJETIVO: Avaliar o efeito da utilização de um programa de treinamento específico dos músculos respiratórios sobre a função pulmonar em indivíduos tabagistas. MÉTODOS: Foram estudados 50 indivíduos tabagistas assintomáticos com idade superior a 30 anos, nos seguintes momentos: A0 - avaliação inicial seguida do protocolo de exercícios respiratórios; A1 - reavaliação após 10 minutos da aplicação do protocolo; e A2 -reavaliação final após duas semanas de treinamento utilizando o mesmo protocolo três vezes por semana. A avaliação foi realizada através das medidas de pressões respiratórias máximas (PImax. e PEmax.), picos de fluxo respiratórios (PFI e PFE), ventilação voluntária máxima (VVM), capacidade vital Forçada (CVF) e Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). RESULTADOS: Não houve melhora na CVF e VEF1 da avaliação inicial para a final. Houve aumento significativo das variáveis PFI, PFE, VVM e PImax nas avaliações A1 e A2. A variável PEmax. aumentou somente na avaliação A2. CONCLUSÃO: A aplicação de protocolo de exercícios respiratórios com e sem carga adicional em indivíduos tabagistas produziu melhora imediata na performance dos músculos respiratórios, mas esta melhora foi mais acentuada após duas semanas de exercício.

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OBJETIVOS: Comparar os valores das complacências dinâmica e estática, da resistência de vias aéreas (Cdin, Cest e Raw) e do índice de troca gasosa (PaO2/FiO2), no pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com os parâmetros de normalidade e comparar os valores destas variáveis entre grupos com e sem fatores de risco no pré-operatório. MÉTODO: Questionamento aos doentes a respeito de antecedentes pulmonares, sintomas respiratórios, tabagismo e comorbidades. Após cirurgia de RM, foram feitas as medidas de Cdin, Cest, Raw e do PaO2/FiO2. As variáveis foram comparadas com a normalidade e relacionadas às variáveis pré e pós-operatórias pelo Teste não-paramétrico de Mann-Whitney e pelo Teste para uma proporção (p<0,05). RESULTADO: Foram avaliados 70 doentes (61% homens), com idade entre 26 e 77 anos. em relação à normalidade, apresentaram diminuição da Cdin e da Cest, 64 e 66 pacientes, respectivamente, e 24 apresentaram aumento da Raw. Aproximadamente 50% apresentaram redução do PaO2/FiO2. Não houve diferença significante das variáveis pós-operatórias com respeito aos antecedentes pulmonares, sintomas respiratórios e tabagismo. Nos pacientes com comorbidades, o PaO2/FiO2 foi significativamente menor e, nos homens, a Cdin e a Cest foram maiores que nas mulheres. CONCLUSÃO: As complacências pulmonares estão diminuídas na maioria dos pacientes, e a resistência das vias aéreas está aumentada em um terço deles. O índice de troca gasosa encontra-se diminuído em metade deles. A presença de antecedentes pulmonares, sintomas respiratórios e tabagismo não influencia as variáveis mecânicas, mas o índice de troca gasosa é influenciado pela presença de comorbidades.

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CONTEXTO: Os fatores de risco para doença aterosclerótica, que influenciam na evolução natural dessa doença, estão bem estabelecidos, assim como o benefício do programa de exercícios para pacientes claudicantes. Entretanto, faltam informações sobre a relação entres limitações clínicas e fatores de risco, com desempenho do programa de caminhadas e suas implicações na evolução e mortalidade destes pacientes. OBJETIVO: Comparar, ao longo do tempo, a distância de claudicação e sobrevida de pacientes claudicantes em ambulatório específico, com ou sem limitação para exercícios. MÉTODOS: Foi feito um estudo tipo coorte retrospectivo de 185 pacientes e 469 retornos correspondentes, no período de 1999 a 2005, avaliando-se dados demográficos, distância média de claudicação (CI) e óbito. Os dados foram analisados nos programas Epi Info, versão 3.2, e SAS, versão 8.2. RESULTADOS: A idade média foi de 60,9±11,1 anos, sendo 61,1% do sexo masculino e 38,9% do sexo feminino. Oitenta e sete por cento eram brancos, e 13%, não-brancos. Os fatores de risco associados foram: hipertensão (69,7%), tabagismo (44,3%), dislipidemia (32,4%) e diabetes (28,6%). Nos claudicantes para menos de 500 m, a CI inicial em esteira foi de 154,0±107,6 m, e a CI final, de 199,8±120,5 m. Cerca de 45% dos pacientes tinham alguma limitação clínica para realizar o programa de exercícios preconizado, como: angina (26,0%), acidente vascular cerebral (4,3%), artropatia (3,8%), amputação menor ou maior com prótese (2,1%) ou doença pulmonar obstrutiva crônica (1,6%). Cerca de 11,4% dos pacientes tinham infarto do miocárdio prévio, e 5,4% deles usavam cardiotônico. O tempo de seguimento médio foi de 16,0±14,4 meses. A distância média de CI referida pelos pacientes aumentou 100% (de 418,47 m para 817,74 m) ao longo de 2 anos, nos grupos não-limitante (p < 0,001) e não-tabagista (p < 0,001). A sobrevida dos claudicantes foi significativamente menor no grupo com limitação. A análise de regressão logística mostrou que a limitação para realização de exercícios, isoladamente, influenciou significativamente na mortalidade (p < 0,001). CONCLUSÃO: A realização correta e regular dos exercícios e o abandono do fumo melhoram a distância de claudicação, além de reduzir a mortalidade nesses casos, seja por meio de efeitos positivos próprios do exercício, seja por meio de controle dos fatores de risco e de seus efeitos adversos.