149 resultados para obstrução jejunal


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O objetivo deste é descrever uma criança portadora de massa paranasal, atentando para a importância dos diagnósticos diferenciais. RELATO do CASO: ACS, 6 meses, sexo feminino, desde o nascimento apresentando abaulamento não inflamatório, no canto medial do olho esquerdo, lacrimejamento e hiperemia no olho direito. Ao exame apresentava fenômeno de Bell negativo bilateral, lagoftalmo à direita, ulceração e opacidade corneana à direita; presença de lesão arredondada, de superfície lisa no canto medial do olho esquerdo, sem sinais inflamatórios, medindo aproximadamente 2 cm de diâmetro, não pulsátil. À palpação, a lesão era elevada, de consistência fibroelástica, imóvel, indolor, irredutível. À propedêutica das vias lacrimais, não havia refluxo à compressão, o teste de Milder foi negativo em ambos olhos e as vias apresentavam-se pérvias à dacriocistografia. O exame tomográfico revelou tratar-se de meningocele fronto-etmoidal. COMENTÁRIOS: Os autores chamam a atenção para a adequada semiologia para a investigação das massas paranasais, a fim de se instituir o adequado tratamento.

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OBJETIVO: Testar os efeitos do extrato aquoso de Coleus barbatus (EAB) na cirrose biliar secundária por obstrução das vias biliares extra-hepáticas em ratos jovens. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar machos com 21 dias de vida (P21), foram distribuídos em quatro grupos de 10 animais, submetidos a operação simulada ou dupla ligadura e ressecção do ducto biliar (S ou L) combinados EAB e a Água (B ou A). No P48, foi medido o tempo de sono com o pentobarbital (TS). No P49, foram submetidos a eutanásia para a determinação das atividades séricas do aspartato aminotransferase (AST) e da alanina aminotransferases (ALT); após a eutanásia foram avaliados o peso fresco do fígado (PFF) e, em cortes histológicos do fígado, a freqüência de mitoses (FM), o número de áreas de necrose (NN), a intensidade da fibrose (IF) e da proliferação ductal (IPD). Os efeitos da colestase, os do EAB e suas interações foram testados pela ANOVA com dois fatores, e as comparações múltiplas pareadas foram realizadas pelo teste de S.N.K ou teste de Wilcoxon. Também foi determinada a correlação linear de Pearson entre as variáveis histológicas duas a duas separadamente para os grupos LA e LD. O nível de significância estatística para os vários testes foi de p do erro alfa <0,05. RESULTADOS: A colestase aumentou significativamente o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN, a IF e a IPD. O EAB diminuiu o TS e a IM nos animais sem colestase (operação simulada). O EAB diminuiu o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN e IF na colestase. No grupo LA houve correlação positiva entre a IPD e a IF, correlação negativa entre a IPD e a FM e correlação negativa entre a IF a FM. No grupo LD houve correlação negativa entre o NN e a IPD. CONCLUSÕES: Na ausência de colestase o EAB encurta o tempo de sono e diminui a freqüência de mitoses. O EAB apresenta efeito hepatoprotetor no modelo de cirrose biliar secundária a obstrução biliar extra-hepática.

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A traqueopatia osteocondroplástica (TO) é uma desordem idiopática, incomum, caracterizada pela presença de nódulos osteocartilaginosos na submucosa das vias aéreas, causando rigidez e estreitamento da árvore respiratória. Afeta principalmente homens acima dos 50 anos com manifestações clínicas devidas à obstrução e/ou a infecções locais. Sua patogênese é desconhecida. Relatamos um caso de TO encontrada acidentalmente em autopsia de mulher com 73 anos de idade, que apresentava carcinoma ductal biliar extra hepático (tumor de Klatskin).

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OBJETIVO: Testar o efeito hepatoprotetor do extrato aquoso de Bidens pilosa L. (EBP) na doença hepática induzida pela ligadura e ressecção do ducto biliar comum (LRDBC) em ratos jovens. MÉTODOS: Estudamos ratos Wistar com 21º. dia de vida (P21) divididos em quatro grupos de 10 animais, Grupo SA: operação simulada e água; Grupo SD: operação simulada e EBP (160mg de folhas frescas/100g de peso corporal/dia); Grupo LA: LRDBC e água e Grupo LD: LRDBC e EBP diariamente. O tempo de sono por pentobarbital (TSP), aspartato (AST) e alanina (ALT) aminotransferase foram determinadas após o sacrifício (P70). O Score de Ruwart (SR) para fibrose hepática foi atribuído para cada animal. Foi realizada análise de variância com dois fatores e pelo teste de Tukey para comparações múltiplas ou por teste não paramétrico. RESULTADOS: Houve diferença estatisticamente significativa entre LA e LD nas variáveis: TSP (médias LA=390; LD=173), AST (médias LA=8, LD=5), ALT (medianas LA=2; LD=1) e SR (medianas LA=2; LD=1). CONCLUSÃO: EBP poderá ser empregado na fitoterapia da doença hepática induzida pela colestase obstrutiva crônica, pois protege a função hepática, diminui a velocidade de necrose e a intensidade da fibrose hepática na obstrução biliar extra-hepática.

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As espécies reativas do oxigênio (ERO) são moléculas instáveis e extremamente reativas capazes de transformar outras moléculas com as quais colidem. As ERO são geradas em grande quantidade durante o estresse oxidativo, condição em que são afetadas moléculas como proteínas, carboidratos, lipídeos e ácido nucleicos. Neste trabalho, são discutidos os principais conceitos sobre os radicais livres e as ERO: principais tipos, sua formação e a forma como atuam sobre as estruturas celulares, provocando lesão tecidual significativa. Os principais sistemas de defesa antioxidantes e a influência do aumento na produção dessas ERO no trato respiratório de grandes animais também são discutidos, dando ênfase ao envolvimento das ERO em doenças como a pneumonia em ruminantes e na obstrução recorrente das vias aéreas e a hemorragia pulmonar induzida por exercício em equinos.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito da utilização de níveis crescentes do gluconato de sódio sobre o desempenho, o rendimento de carcaça e de partes e a morfometria da mucosa intestinal de frangos de corte de 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 1200 frangos de corte da linhagem Cobb, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, envolvendo cinco tratamentos (0,00; 0,10; 0,20; 0,30 e 0,40% de gluconato de sódio) com oito repetições de 30 aves cada parcela. As variáveis foram submetidas à análise de variância e em caso de significância estatística foram realizadas análises de regressão pelos modelos polinomial e quadrático. A inclusão do gluconato de sódio não afetou o desempenho e o rendimento de carcaça e de partes. Entretanto, exerceu efeito benéfico sobre a morfometria da mucosa intestinal do duodeno e do jejuno.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The objective of this study is to describe the cranial and caudal mesenteric arteries in 10 opossuns after Neoprene latex injection. The cranial mesenteric artery arises from the abdominal aorta, caudally to the celiac trunk, originating the caudal duodenal pancreatic artery, middle and right colic, jejunal and ileocecocolic arteries. The caudal mesenteric artery arises from the aorta, cranially to the external iliac arteries, originating the cranial rectal and left colic arteries.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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CONTEXTO: A desnutrição protéico-energética constitui causa previsível para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e pior prognóstico de pacientes cirúrgicos. OBJETIVO: Estudar a associação de indicadores de estado nutricional com estádio da doença e as principais complicações e mortalidade pós-operatória de pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 100 prontuários de pacientes com câncer de esôfago (38-81 anos) de ambos os sexos (85% masculino e 15% feminino) submetidos a esofagectomia (n = 25) e gastrojejunostomia (n = 75), no período de 1995 a 2004. Os dados coletados foram: história clínica, exame endoscópico, estádio (TNM-UICC), estado nutricional (índice de massa corporal, percentual de perda de peso - %PP, albuminemia e contagem de linfócitos total) e evolução clínica pós-operatória. Houve composição dos grupos de acordo com o porte da cirurgia (grande x pequeno). Foi realizada a associação entre as complicações pós-operatórias e a mortalidade (após pós-operatório de 30 dias). As comparações entre médias dos dois grupos foram feitas pelo teste t de Student e a existência de associações entre variáveis testadas pelos testes de χ2 ou exato de Fisher com P = 0,05. RESULTADOS: Houve predomínio dos tumores avançados (estádio III e IV), com a presença de disfagia em 95% dos pacientes e perda ponderal >10%, anterior ao diagnóstico, em 78%. A obstrução esofágica, presente em 77 pacientes, foi associada (P = 0,0021) com o baixo índice de massa corporal (desnutrição protéico-energética). A %PP e a hipoalbuminemia associaram-se estatisticamente (P<0,05) com o estádio avançado da doença. As complicações pós-operatórias precoces ocorreram em 69,2% e 30,7% dos pacientes submetidos a esofagectomia e ostomias, respectivamente, com predomínio das infecciosas nas ostomias (80%) e as pleuropulmonares nas esofagectomias (61%). A albuminemia foi menor nos pacientes submetidos as ostomias, tendo sido a hipoalbuminemia associada (P<0,05) com a ocorrência de complicações pós-operatórias e mortalidade. A %PP e a contagem de linfócitos total associaram-se com as complicações pós-operatórias precoces e infeccionas nas ostomias e a contagem de linfócitos total, com a mortalidade operatória nas esofagectomias. CONCLUSÕES: O estado de DPE esteve associado às complicações pós-operatórias apenas nos pacientes submetidos a ostomias, sem presença destas associações nas esofagectomias.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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INTRODUÇÃO: A Síndrome de Rubinstein-Taybi foi descrita pela primeira vez em 1963, após a observação dos traços físicos semelhantes apresentados por sete crianças com retardo mental, baixa estatura, polegares grandes e largos e anomalias faciais. Mais tarde, novas publicações definiram outras características dessa síndrome, a qual incide em 1 a cada 300.000 nascidos e apresenta etiologia incerta. Sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos são freqüentes, daí a importância de melhor conhecimento dessa síndrome por esses especialistas. RELATO DE CASO: Apresentamos as principais manifestações clínicas, traços físicos e as avaliações auditivas de cinco crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, em atendimento na Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). Para as avaliações auditivas foram realizados exames de audiometria tonal, imitanciometria e potenciais evocados do tronco encefálico (BERA). As principais características observadas foram: retardo mental, baixa estatura, polegares largos, pirâmide nasal alta, palato ogival, má oclusão dentária, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem. DISCUSSÃO: Os traços físicos característicos dos portadores dessa síndrome facilitam o diagnóstico, e muitos deles são responsáveis por sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos, como infeções de vias aéreas superiores, obstrução nasal, otites médias, hipertrofia adenoamigdaliana, surdez condutiva, hipotonia perioral e disfagia. O importante comprometimento cognitivo é responsável pelo atraso no desenvolvimento da linguagem e pelo baixo rendimento escolar. CONCLUSÕES: Frente às várias manifestações otorrinolaringológicas e fonoaudiológicas apresentadas pelas crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, torna-se necessário que esses especialistas conheçam melhor essa síndrome para que possam fazer o diagnóstico precoce e orientar o tratamento dessas crianças.

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Os nódulos vocais são causas freqüentes de disfonias infantis, porém, através das vídeoendoscopias, outras lesões têm sido diagnosticadas na laringe infantil, como os cistos, sulcos, pontes e micromembranas, denominadas de lesões estruturais mínimas. OBJETIVO: Avaliar, em 71 crianças com disfonia agendadas nos ambulatórios de Foniatria da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) nos últimos cinco anos: sexo, idade, diagnósticos, tratamentos e evolução clínica. FORMA DE ESTUDO: Clínico retrospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Realizou-se estudo retrospectivo das avaliações otorrinolaringológicas e endoscópicas de 71 crianças com queixas de disfonia e idade entre 3 a 13 anos (45 meninos e 26 meninas). As crianças haviam sido submetidas a exame endoscópico com telescópio rígido ou nasofibroscópio flexível. Foram excluídas as crianças com disfonias funcionais ou com queixas de obstrução respiratória. RESULTADOS: Os principais diagnósticos foram: nódulo vocal (47 casos; 66,2%), cisto epidérmico (7 casos; 9,9%), cisto aberto fistulizado (6 casos; 8,4%), sulco vocal (5 casos; 7,1%), ponte + cisto (2 casos; 2,8%), micromembrana anterior (2 casos; 2,8%) e pólipo vocal (2 casos; 2,8%). As disfonias foram mais freqüentes entre os meninos (63,3%). A fonoterapia isolada foi o tratamento de escolha nos casos de nódulo vocal (evolução favorável), sulco vocal (evolução desfavorável) e micro-membrana (evolução desfavorável). Nas demais lesões (cistos, pontes e pólipos) o tratamento de escolha foi a cirurgia associada à fonoterapia, com resultados satisfatórios, exceto nos casos que recusaram a cirurgia. CONCLUSÃO: Os nódulos vocais são as principais causas de disfonias em crianças, porém as lesões estruturais mínimas mostraram-se também freqüentes, exigindo exame minucioso para o diagnóstico.

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A estenose congênita da abertura piriforme é uma rara causa de obstrução nasal que pode ocorrer no recém-nascido. É provocada pelo crescimento excessivo do processo nasal medial da maxila causando um estreitamento do terço anterior da fossa nasal. Inicialmente foi relatada uma deformidade isolada, posteriormente a estenose congênita da abertura piriforme foi considerada como apresentação de forma menor da holoprosencefalia. Neste artigo relatamos um caso de recém-nascido do sexo masculino que apresentava desde o parto dispnéia, cianose e episódios de apnéia. O paciente foi submetido a cirurgia com alargamento da abertura piriforme por acesso sublabial. No seguimento apresentou boa evolução durante o acompanhamento. O relato desta deformidade mostra sua importância como causa de obstrução nasal congênita e diagnóstico diferencial de atresia coanal. A estenose congênita da abertura piriforme pode ser reparada adequadamente, quando necessário, através de procedimento cirúrgico.

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Dentre as inúmeras patologias que acometem os eqüinos jovens, as úlceras gástricas situam-se como uma das mais importantes. MURRAY et al. (1987) trabalhando com potros clinicamente normais, constatou uma prevalência de úlceras da ordem de 51%. O mesmo autor realizando gastroscopia em 45 equinos com idade entre 1 e 24 anos, observou a presença de úlceras em 93% dos animais (MURRAY, 1988). de etiologia não completamente definida, acredita-se que inúmeros fatores estejam envolvidos na gênese das úlceras gastroduodenais, sendo o estresse um dos mais importantes. Um desequilíbrio entre os fatores de agressão e proteção da mucosa gástrica é sugerido, onde uma vez ocorrendo o predomínio dos fatores de agressão, a formação das úlceras estaria determinada. de acordo com o tipo, presença ou ausência de sinais clínicos, localização das lesões na mucosa gástrica e possíveis complicações de sua ocorrência, quatro síndromes clínicas são reconhecidas em potros: 1) úlceras assintomáticas ou silenciosas; 2) úlceras sintomáticas ou ativas; 3) úlceras perfuradas e, 4) obstrução gástrica ou duodenal. O diagnóstico deve ser baseado na história clínica, sinais clínicos, resposta à terapia e principalmente nos achados do exame gastroscópico. O tratamento pode ser feito utilizando-se drogas inibidoras da secreção ácida, protetores de mucosas, anti-ácidos, análogos da prostaglandina e estimulantes de motilidade intestinal. Quando indicado emprega-se o tratamento cirúrgico.