587 resultados para ganho de peso por unidade de área


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Objetivou-se estudar o ganho compensatório de cordeiras submetidas a restrição alimentar e, posteriormente, a realimentação à vontade. Foram adotados dois períodos de 60 dias, de modo que, no primeiro, 18 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal foram distribuídas em três tratamentos, em delineamento inteiramente casualisado: sem restrição = alimentação à vontade por todo o experimento; restrição 30% = restrição alimentar de 30% em relação ao consumo do grupo sem restrição; e restrição 60% = restrição alimentar de 60% em relação ao consumo do grupo sem restrição. No segundo período, todas as cordeiras receberam alimentação à vontade. Ao final do primeiro período, as cordeiras alimentadas à vontade e aquelas sob restrição alimentar de 30%, tiveram ganho de peso corporal de 18 e 0,8%, respectivamente, enquanto aquelas sob restrição alimentar de 60% perderam 15% de peso corporal. No segundo período, todas as cordeiras ganharam peso, observando-se maior ganho naquelas sob restrição 30% (196,24 g/dia) em relação às sem restrição (116,20 g/dia). O ganho de peso desses dois grupos, no entanto, não diferiu do grupo restrição 60% (178,03 g/dia). A conversão alimentar das cordeiras alimentadas à vontade foi 10,09 e a daquelas com restrição alimentar de 30% foi de 5,97. As medidas biométricas foram semelhantes no início do experimento, mas, ao final da restrição alimentar, houve diminuição de 16% na largura do ombro, de 21% na largura da garupa, de 6,9% no perímetro torácico e de 39% na condição corporal das cordeiras do grupo restrição 60% em relação às medidas iniciais. A restrição alimentar de 60% resultou em menor consumo de MS e em peso corporal final mais baixo, ocasionando prejuízos na maioria das medidas corporais. A restrição alimentar de 30%, no entanto, pode ser indicada como alternativa de manejo alimentar para melhorar a conversão alimentar e reduzir o consumo total de alimento.

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O objetivo nesta pesquisa foi avaliar o efeito de dois ingredientes protéicos da dieta (farelo de soja e de algodão) e de dois processamentos físicos do concentrado (farelado e extrusado) na terminação de 16 bovinos machos não-castrados da raça Canchim. Avaliaram-se ainda a excreção de nutrientes nos dejetos e o potencial de produção de biogás. Os animais tinham 12 meses de idade e 315 kg PC, em média, e foram confinados em baias individuais durante 147 dias (os primeiros 35 dias foram de adaptação). Como volumoso utilizou-se silagem de milho, em uma relação volumoso:concentrado de 50:50, com base na MS. Os resultados foram analisados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 × 2 (fonte protéica × processamento físico). A fonte protéica influenciou o ganho de peso corporal (1,50 e 1,35 kg/dia para o farelo de soja e de algodão, respectivamente), a conversão alimentar (4,73 e 5,31 kg MS ingerida/kg de ganho de peso, respectivamente) e a eficiência protéica (1,78 e 1,59 kg de ganho de peso/kg PB ingerida, respectivamente). O tratamento físico do concentrado e a fonte protéica não influenciaram a ingestão de MS, a área de olho-de-lombo e a espessura de gordura, estimadas por ultra-som. O balanço de nutrientes foi semelhante entre tratamentos para MS, FDN e FDA, mas a fonte protéica determinou diferenças no balanço de PB. Entre os macro e microminerais quantificados nas fezes, os teores de P e Mg diferiram entre as fontes protéicas e a extrusão aumentou o conteúdo de Ca, com médias de 0,39 e 0,43 g/100 g de MS de dejetos, respectivamente, para os concentrados farelado e extrusado. Os dejetos produziram biogás de maneira efetiva entre o 70º e o 200º dia.

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Avaliou-se o fornecimento de concentrado para bezerros mantidos em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu durante a época seca do ano. Utilizaram-se 16 machos não-castrados da raça Canchim, com 7 meses de idade e 250 kg, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 2 × 2, no qual os fatores foram suplementos balanceados para dois potenciais de fermentação microbiana - 9,5 e 11,0 g de proteína bruta microbiana/MJ energia metabolizável fermentável e para ganhos de peso corporal (GPC) de 0,5 e 1,0 kg/dia. Os animais receberam suplementação individual diária por 168 dias, após 21 dias de adaptação. A ingestão diária de forragem foi estimada em 5,91 kg matéria seca/animal. A suplementação para ganho de peso corporal de 0,5 kg/dia proporcionou ganhos de peso e conversão alimentar de 0,94 kg/dia e 2,08 kg suplemento/kg ganho, respectivamente, resultados inferiores aos obtidos para ganho de peso corporal de 1 kg/dia (1,09 kg/dia e 3,18 kg suplemento/kg ganho, respectivamente). Não houve efeito do potencial de fermentação sobre o ganho de peso corporal, a conversão alimentar e a área de olho-de-lombo, no entanto, a espessura final de gordura de cobertura foi maior com o potencial de fermentação mais elevado. A suplementação para ganho de peso corporal de 0,5 kg/dia mostrou melhor resultado econômico, mas não permitiu obter peso apropriado para abate. A suplementação com concentrado formulado para aumentar a eficiência de síntese de proteína microbiana no rúmen, porém reduziu a rentabilidade do sistema.

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O objetivo foi avaliar o desempenho, as características das carcaças e a qualidade da carne de cordeiros Santa Inês, terminados em confinamento, alimentados com dietas contendo 60% de concentrado e enriquecidas com soja grão ou gordura protegida. Os concentrados foram compostos de farelo de soja, milho, farelo de trigo, ureia, núcleo mineral, soja grão ou gordura protegida. Como volumoso foi utilizado o feno de capim-tifton 85. Foram utilizados 24 cordeiros com aproximadamente 19,30 ± 1,77 kg e média de idade de 5 meses alojados em baias individuais por um período de 105 dias (21 de adaptação e 84 dias de período experimental). Os animais foram pesados ao início do experimento e a intervalos de 28 dias, com a finalidade de acompanhar o ganho de peso dos animais. Findo o experimento, foram abatidos para mensurações nas carcaças e avaliação das características quantitativas. Após o resfriamento das carcaças por 24 horas, foram retiradas amostras do lombo para análises da qualidade da carne. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e oito repetições. Os animais que receberam a gordura protegida apresentaram maior ganho em peso (0,24 kg/dia). As dietas contendo soja grão ou gordura protegida proporcionaram melhor conversão alimentar (4,80 e 4,06 respectivamente). O enriquecimento da dieta com soja grão ou gordura protegida não promove diferenças significativas nas características de carcaça nem na qualidade da carne.

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Objetivou-se verificar o efeito da substituição do leite desnatado em pó pelo isolado protéico de soja em rações para leitões desmamados aos 21 dias de idade sobre o desempenho, a morfometria intestinal e relação peso de pâncreas/peso de carcaça. Foram utilizados 80 leitões desmamados, no período de 21 a 35 dias de idade, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso com cinco tratamentos, quatro repetições e quatro animais por unidade experimental (dois machos e duas fêmeas), totalizando 16 leitões por tratamento. Os tratamentos consistiram na substituição protéica (0, 25, 50, 75 e 100%) do leite desnatado em pó pelo isolado protéico de soja. Todas as dietas apresentaram mesmo conteúdo protéico (20,00%), energético (3420 kcal ED/kg de dieta) e de lactose (8,16%). Foram analisados parâmetros de desempenho (ganho de peso, consumo e conversão alimentar) e relação entre peso de pâncreas/peso de carcaça. Realizou-se análise morfométrica do intestino delgado, abatendo-se seis animais/tratamento ao término do período experimental. Observou-se efeito quadrático dos tratamentos para ganho de peso e conversão alimentar e efeito linear negativo para consumo de ração. Não houve alterações morfométricas para altura de vilosidade, profundidade de criptas e para a relação entre peso de pâncreas/peso de carcaça. Concluiu-se que o isolado protéico de soja pode substituir a proteína do leite em pó desnatado em 34,25% para máximo ganho de peso e 51,00% para melhor conversão alimentar. A substituição total da proteína láctea pela proteína da soja não afetou a integridade do vilo e a relação entre peso de pâncreas/peso de carcaça.

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Avaliaram-se consumo, desempenho, parâmetros plasmáticos e características de carcaça de 24 novilhos, 3/4 Simental 1/4 Nelore, com peso médio inicial de 370 kg. As dietas foram compostas por 55% de silagem de milho e diferentes fontes energéticas: milho (MI) e substituição parcial do milho pela casca de soja (CS) ou pelo farelo de gérmen de milho (FGM), tendo como fonte de proteína o farelo de girassol. O período de avaliação de consumo e ganho de peso foi de 49 dias. Foram realizadas amostragens de sangue para mensuração dos parâmetros plasmáticos: glicose, uréia, proteína total e albumina. As meia-carcaças direitas resfriadas foram utilizadas para medir a área de olho de lombo (AOL), a espessura de gordura (EG) e o comprimento de carcaça. As dietas não influenciaram os parâmetros plasmáticos. A média obtida para uréia plasmática foi elevada (26,1 mg/dL). As diferentes fontes energéticas não afetaram o ganho de peso e a conversão alimentar, com médias de 1,15 kg/dia e 9,17 kg de MS ingerida/kg de ganho. Não houve efeito sobre o rendimento de carcaça (52,8% peso final e 63,11% PCV), AOL (63,6 cm²) e EG (4,7 mm). O grão de milho pode ser substituído parcialmente pela casca de soja e pelo farelo de gérmen de milho, em dietas para novilhos em confinamento, sem afetar o desempenho e as características de carcaça, permitindo que a escolha entre esses ingredientes seja realizada pela análise econômica.

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Desenvolveu-se um experimento com o objetivo de avaliar o uso de fontes de lactose (soro de leite em pó e lactose) e níveis de lisina em rações (1,20 e 1,50%), além do peso ao desmame (<6,0 e >6,0 kg), sobre o desempenho e a morfologia intestinal de 384 leitões desmamados com diferentes pesos e idade de 21 dias. Os leitões foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2 x 2, totalizando oito tratamentos em quatro repetições cada. Três leitões de cada tratamento foram abatidos aos 42 dias de idade, quando foram coletadas amostras do duodeno para estudo da morfologia intestinal. Foram avaliadas as características de desempenho ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Altura das vilosidades, profundidade de criptas duodenais e a relação altura de vilosidades/profundidade de criptas, bem como a relação peso do pâncreas/peso da carcaça, foram as características morfológicas avaliadas. O uso de lactose em rações à base de milho e farelo de soja proporcionou melhor desempenho dos leitões quando combinado a um nível de 1,5% de lisina. Concluiu-se ainda que os tipos de dietas estudados não exerceram efeito sobre a morfologia do duodeno e a relação peso do pâncreas/peso corporal e que a altura das vilosidades é uma função direta do peso do leitão.

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O objetivo neste estudo foi avaliar diferentes modelos ajustados às respostas de ganho de peso obtidas em experimento com aves da linhagem ISA Label no período de 1 a 28 dias de idade. Foram utilizados 480 pintos de ambos os sexos, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4 X 2 (níveis de lisina X sexo), com três repetições, com 20 aves por unidade experimental. Uma ração basal foi formulada para atender às exigências das aves, exceto em lisina. Essa ração foi suplementada com L-lisina HCl em substituição ao ácido L-glutâmico, resultando em rações experimentais isonitrogênicas e isoenergéticas contendo 0,85; 0,97; 1,09 e 1,21% de lisina digestível. As respostas de ganho de peso foram ajustadas de acordo com os níveis de lisina da ração pelos modelos Linear Reponse Plateau (LRP), segmentado de duas inclinações, polinomial quadrático e exponencial. A primeira intersecção da equação quadrática com o platô do LRP também foi utilizado para estimar o nível ótimo. Os níveis de lisina digestível estimados pelos modelos LRP, segmentado e quadrático, foram 0,999; 1,010 e 1,116%, respectivamente. Na combinação do modelo quadrático com o LRP, a estimativa da exigência de lisina digestível foi de 1,041%. O modelo exponencial proporcionou estimativa de 1,066%, considerando 95% da resposta assintótica. Com base nos custos com alimentação, esse mesmo modelo gerou estimativas de 1,000 e 1,030% quando o custo do quilograma de L-lisina HCl foi R$ 8,50 e R$ 6,50, respectivamente. Considerando as limitações de cada um dos modelos propostos, o procedimento para estimar as exigências de lisina digestível pela primeira intersecção da equação quadrática com o platô do LRP foi o mais adequado para melhorar o ganho de peso das aves quando variáveis econômicas não foram consideradas.

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O objetivo foi avaliar o desempenho e as características de carcaça de tourinhos terminados em confinamento alimentados com dietas contendo cana-de-açúcar (Var. SP 80-1816) e dois níveis de concentrado (40 ou 60 % da MS). Foram utilizados 15 animais da raça Nelore com aproximadamente 330 kg e 18 meses de idade e 15 da raça Canchim com aproximadamente 300 kg e 15 meses de idade. Os animais foram alojados em baias individuais por um período de 126 dias (os primeiros 21 dias foram de adaptação). Foram realizadas pesagens e tomadas imagem ultrassônicas, ao início do experimento e a cada intervalo de 35 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 ×2, composto de 2 grupos genéticos e 2 níveis de concentrado. Não foi observada interação fatores ×variáveis estudadas. Os animais da raça Canchim apresentaram melhor eficiência alimentar (0,17 ×0,14) e maior ganho de área de olho-de-lombo (19,7 ×13,2 cm²). A dieta contendo 60% de concentrado, em comparação àquela com 40%, proporcionou maior ganho de peso diário (1,44 ×0,98 kg/animal), maior peso de abate (499,43 ×460,20 kg), de carcaça quente (265,39 ×244,70 kg) e de traseiro especial (129,74 ×118,68 kg). Os animais da raça Canchim apresentaram maior área de olho-de-lombo (80,89 ×66,85 cm²) e os animais Nelore maior cobertura de gordura (5,5 ×3,2 mm). Dietas com 60% de concentrado são mais indicadas para terminação de bovinos com elevado potencial de ganho de peso que aquelas com 40%.

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Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o desempenho, a composição de carcaça e a viabilidade econômica do uso de 5 e 10 ppm de cloridrato de ractopamina (RAC) em rações formuladas para suínos machos castrados ou para fêmeas dos 94 aos 130 kg. Utilizaram-se 60 suínos, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 3 × 2, composto de três níveis de ractopamina e dois sexos. Não houve interação significativa entre a ractopamina e o sexo para as variáveis analisadas. Observou-se, nos animais que receberam ractopamina, maior peso final, ganho de peso médio diário e conversão alimentar. As fêmeas apresentaram menor peso final, consumo médio diário de ração e conversão alimentar. Para rendimento de carcaça, área de olho-de-lombo e rendimento de carne na carcaça, o nível de 10 ppm foi superior ao controle. A ractopamina, independentemente do nível utilizado, reduziu a espessura de toucinho e melhorou o rendimento de filezinho, pernil e carne no pernil. As fêmeas apresentaram maior rendimento de carne na carcaça, menor espessura de toucinho, maior flexibilidade da barriga e menor espessura de toucinho da barriga. As carcaças de suínos sob suplementação com ractopamina apresentaram melhor índice de bonificação, receita bruta e receita líquida. Houve redução no custo total e aumento no índice de bonificação das carcaças das fêmeas, o que melhorou a receita líquida. Dessa forma, a suplementação com 5 ppm de ractopamina é suficiente para melhorar o desempenho, a composição de carcaça e o rendimento de cortes da carcaça de suínos machos castrados e fêmeas. Além disso, a suplementação com 5 ou 10 ppm de ractopamina, nas condições estudadas, é economicamente viável, e o abate de fêmeas aos 130 kg, mais rentável que o de machos castrados.

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Foram realizados dois experimentos utilizando-se 520 pintos machos de um dia para avaliar o efeito da proteína bruta (PB) e do balanço eletrolítico (Na + K- Cl) sobre o desempenho de frangos de corte no período inicial. O Experimento I (1 a 7 dias de idade das aves) foi realizado em baterias, utilizando-se 160 pintos machos Cobb, no Experimento II (1 a 21 dias) foram utilizados 360 pintos machos Aviam Farms que foram alojados em um galpão experimental dividido em box. Nos dois experimentos as aves foram aquecidas com lâmpadas infravermelhas e receberam água e ração à vontade. O delineamento foi inteiramente casualizado, em um esquema fatorial 2 x 2 (PB x balanço eletrolítico - BE), com 5 repetições e 8 aves por unidade experimental no Experimento I e fatorial 2 x 3 (PB x BE), com 3 repetições e 20 aves por unidade experimental no Experimento II. Os níveis de K foram mantidos constantes, oscilando-se o Na e o Cl para obter os balanços eletrolíticos desejados. Os parâmetro de desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) foram analisados no final de cada fase experimental. em ambos os experimentos não houve interação entre PB e BE. Os níveis de 21,0 e 23,5% de PB não afetaram o desempenho das aves. em dietas pré-iniciais e iniciais o melhor desempenho foi atingido com 260 mEq/kg.

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O objetivo deste trabalho foi verificar, no sistema integração agricultura-pecuária, a possibilidade de utilizar uma cultura para pastejo cujos resíduos permitam produção de palha suficiente para a manutenção do plantio direto, bem como avaliar a produção da forrageira e do resíduo em diferentes distâncias em relação ao centro do pivô, em três épocas, e o desempenho econômico do sistema. Avaliaram-se o impacto do pastejo rotacionado de sorgo forrageiro em plantio direto, sob irrigação em um pivô central de 75 ha, sobre a produção de matéria seca do sorgo forrageiro, a quantidade de resíduos, o custo de produção e o ganho de peso animal. O ensaio foi conduzido num Latossolo Vermelho Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com quatro tratamentos principais: locais de amostragem em diferentes distâncias em relação ao centro do pivô; três tratamentos secundários (ciclos de pastejos) e sete repetições (sete piquetes de 9,37 ha para pastejo, dispostos na forma de pizza). Os resultados permitiram concluir que: a produção do sorgo forrageiro foi suficiente para permitir um ganho 621 kg ha-1 de peso vivo e a quantidade de resíduos de sorgo após o pastejo foi suficiente para suprir o aporte anual de matéria seca de palha necessária para a manutenção do plantio direto; a área, após os pastejos, continuou passível de ser explorada no sistema de plantio direto, e o sistema pesquisado mostrou-se técnica e economicamente viável.

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OBJETIVO: em virtude do aumento progressivo da utilização de bebidas gaseificadas e do ganho de peso na população brasileira, e sabendo-se que os refrigerantes têm no gás carbônico um fator em comum, planejou-se um estudo experimental em ratos para investigar os efeitos da água gaseificada na ingestão hídrica e alimentar, ganho de peso, área gástrica, glicemia, hematócrito e hemoglobina. MÉTODOS: Foram constituídos 4 grupos de 12 ratos acompanhados por 36 dias. Ao Grupo-1 foi oferecido 35 g/dia de ração ad libitum e 20 ml de água não gaseificada em 4 períodos diários, ao Grupo-2 foi oferecido 35 g/dia de ração ad libitum e 20 ml de água gaseificada em 4 períodos diários, ao Grupo-3 foi oferecido 10 g/dia de ração ad libitum e 20 ml de água não gaseificada em 4 períodos diários e ao Grupo-4 foi oferecido 10 g/dia de ração ad libitum e 20 ml de água gaseificada em 4 períodos diários. RESULTADOS: Os resultados identificaram que os animais que foram submetidos ao tratamento com água gaseificada (Grupo-2 e Grupo-4), apresentaram um maior volume de ingestão hídrica e aumento significativo da área gástrica (p<0,001), no Grupo-2 a ingestão alimentar assim como o ganho de peso foi significativo (p<0,01), os dados de glicemia, hematócrito e hemoglobina não tiveram alterações significativas entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: Nas condições em que foi realizado este experimento, concluímos que a água gaseificada favoreceu a ingestão hídrica e alimentar, o ganho de peso e o aumento da área gástrica.

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Objetivou-se avaliar o crescimento de novilhas de diferentes grupos genéticos no sistema de produção superprecoce. Utilizaram-se 132 novilhas dos seguintes grupos genéticos: 18 ¾ Canchim × ¼ Nelore (¾ CN); 18 ½ Canchim × ½ Nelore (½ CN); 24 Simbrasil -⅝ Simental × ⅜ Nelore; e 72 Three-cross ¼ Simental × ¼ Nelore × ½ Angus. As novilhas foram desmamadas aos 210 dias de idade, com 247,4 ± 16,5 kg de peso vivo (PV), mantidas em creep-feeding durante a fase de cria e confinadas por 132 ± 14 dias até atingirem 350 kg PV e 5 mm de gordura subcutânea, quando, então, foram abatidas. Os grupos genéticos não influenciaram o ganho de peso médio diário, porém a espessura de gordura subcutânea do dorso (EGS) e da garupa (EGG) foi maior nos animais Three-cross, que apresentaram os maiores valores iniciais (1,07 kg/dia). Não houve diferença na área de olho-de-lombo (AOL) inicial, porém a os animais Three-cross apresentaram os maiores valores iniciais. Nos animais do grupo Three-cross, a área de olho-de-lombo (AOL) final e ajustada para 100 kg de peso vivo (PV) foi inferior à observada nos demais grupos, porém o peso final foi superior ao do grupo Simbrasil, com tempo intermediário de confinamento. Ajustando-se os valores de AOL e EGG para o menor número de dias de confinamento (114 dias), animais Simbrasil apresentam maior valor de AOL final e os animais Three-cross e Simbrasil, maior EGG final.

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O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos da temperatura ambiente e da restrição alimentar sobre o desempenho e a composição do músculo flexor longo do hálux de frangos de corte. Trezentos e vinte e quatro pintos machos da linhagem Ross, com cinco dias de idade, foram distribuídos em um delineamento em parcelas subdivididas, considerando os tratamentos principais no esquema fatorial 3x3 inteiramente casualizado (três programas de alimentação: ad libitum, restrição precoce - 8 a 14 dias e restrição tardia - 29 a 35 dias; três níveis de temperatura: termoneutra, calor e frio). Os tratamentos secundários foram as idades das aves (seis idades: 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias). Não houve interação entre programa de alimentação e temperatura ou entre programa de alimentação, temperatura e idade para as características de desempenho dos frangos. Independentemente do programa de alimentação, houve efeito de temperatura para peso, ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. O programa de alimentação afetou o peso e o ganho de peso das aves. Houve interação entre programa de alimentação e idade e entre temperatura e idade para peso vivo ao abate e peso do músculo da perna direita. Estas interações não foram significativas para peso do músculo da perna esquerda, área da secção transversal do músculo e relação peso do músculo/peso vivo ao abate. Conclui-se que a temperatura ambiente afeta o desempenho dos frangos de corte, porém não altera o número, diâmetro e freqüência de fibras musculares no músculo flexor longo do hálux. A restrição alimentar precoce pode ser adotada como prática de manejo, sem que se observem alterações do desempenho na idade de abate e nem na composição das fibras musculares esqueléticas dos frangos de corte.