335 resultados para florestas ribeirinhas
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A pitaya é uma cactácea de sub-bosque, originária de florestas tropicais do México e das Américas Central e do Sul, pouco estudada no Brasil, principalmente quanto à sua resposta à intensidade luminosa e adubação. Nesse sentido, realizou-se um experimento objetivando avaliar crescimento e desenvolvimento inicial da pitaya em função da intensidade luminosa e adubação orgânica. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 3, referentes, respectivamente, aos níveis de adubação orgânica (0; 5; 10; 20 e 30 L de esterco bovino cova-1) e aos percentuais de luz (0; 50 e 75% de sombreamento), com quatro repetições. Foram avaliados semanalmente diâmetro do cladódio (mm), altura de estacas (cm) e comprimento do ramo secundário (cm); ao final do experimento, massa fresca da parte aérea e massas secas de raiz e parte aérea (g), sendo que para as variáveis mensuradas, semanalmente, foram calculados os respectivos incrementos percentuais semanais. Segundo os resultados do presente trabalho, no cultivo da pitaya, é necessário o uso de cobertura contra a incidência direta dos raios solares, onde as estruturas com 50% ou 75% de luminosidade podem ser usadas. O fornecimento de 20 L cova-1 de esterco bovino pode ser adotado como quantitativo no preparo de covas de pitaya, nas condições de clima e solo de Bom Jesus-PI.
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Este estudo teve por objetivo determinar os efeitos da temperatura e da luz na germinação de sementes de Tabebuia rosea, bem como avaliar a influência dos ambientes de pleno sol e sob dossel na emergência de suas plântulas. Foram testadas temperaturas constantes de 10 a 45 ºC com intervalos de 5 ºC, sob luz branca e escuro. Verificou-se que a faixa ótima de temperatura para a germinação foi de 20 a 40 ºC na luz e de 20 a 35 ºC no escuro. As sementes apresentaram maior sincronização da germinação a 25 ºC na luz e 30 ºC no escuro. Os resultados indicam que as sementes de Tabebuia rosea podem germinar em ampla faixa de temperatura, tanto em ambientes abertos, com disponibilidade de luz, quanto em locais com ausência de luz, enterradas no solo ou, mesmo, no interior das florestas. Essa germinação, bem como o recrutamento das plântulas, tanto a pleno sol quanto sob a sombra da vegetação, indica o potencial invasor da espécie.
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O trabalho objetivou descrever e avaliar a estrutura da regeneração de espécies arbóreas em dois remanescentes naturais e em três áreas reflorestadas com espécies nativas e em um povoamento de Eucalyptus robusta, situados em área de várzea do rio Mogi-Guaçu, Luiz Antônio, SP (21º31'S e 47º55'W). Foram amostradas 40 subparcelas de 2 m² em cada remanescente natural e sub-bosque de eucalipto e 60 subparcelas de 3,5 m² em cada área reflorestada. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos de regeneração com altura > a 10 cm e diâmetro do caule até a altura do peito (DAP) < 5,0 cm e analisados separadamente, em quatro classes de altura, a diversidade florística, a regeneração natural (Rn%), o valor de importância (VI) e a similaridade da regeneração com indivíduos de DAP > 5 cm. Foram identificados 1.990 indivíduos, pertencentes a 24 famílias, 46 gêneros e 51 espécies. Cabralea canjerana, Psidium cattleyanum, Nectandra megapotamica, Acacia polyphylla e Syzygium cumini estavam entre as espécies mais representadas nas quatro categorias de tamanho. O reflorestamento com espécies nativas em áreas degradadas da várzea do rio Mogi-Guaçu promoveu a regeneração natural com biodiversidade superior aos remanescentes naturais de florestas ciliares sob efeito de borda e contribuiu para com o processo de restauração de ecossistemas florestais. O povoamento de Eucalyptus robusta com cerca de 20 anos de idade favoreceu a regeneração de espécies climácicas e secundárias.
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Este estudo avaliou qualitativa e quantitativamente o banco de sementes de dois remanescentes florestais, de um povoamento de Eucalyptus robusta e de três áreas de reflorestamento com espécies nativas, localizados em uma várzea do rio Mogi-Guaçu, Luiz Antônio (21°31´S e 47°55´W), Estado de São Paulo, Brasil. Foram usadas 12 parcelas de 10 x 10 m distribuídas sistematicamente em cada área de estudo. em cada parcela foram distribuídas aleatoriamente quatro subparcelas de 0,5 m x 0,5 m. Duas subparcelas foram usadas para coletar a serapilheira e duas para coletar o solo a 0-5 cm de profundidade. A amostragem foi realizada em setembro de 2001, nos remanescentes naturais e no povoamento de eucalipto e, em setembro de 2002, nas áreas reflorestadas. As amostras foram acondicionadas em vasos de plástico e incubadas com irrigações periódicas para a germinação das sementes por um período de sete meses, em dois ambientes de casa de vegetação: um a 100% de luz solar e outro sob tela com 70% de redução de luz solar. Na composição do banco de sementes de todas as áreas amostradas, houve predominância de espécies pioneiras dos primeiros estádios de sucessão. As espécies arbóreas mais importantes foram Aloysia virgata e Cecropia hololeuca. Os reflorestamentos com espécies nativas proporcionaram um banco de sementes com maior diversidade de espécies arbóreas nativas do que o povoamento de eucalipto. Este estudo indicou que a similaridade entre as florestas plantadas e as nativas deverá aumentar ao longo do tempo.
Interceptação das chuvas em um fragmento de floresta da Mata Atlântica na Bacia do Prata, Recife, PE
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O Cerrado ainda recebe pouca atenção no que diz respeito à ornitologia embora seja a única savana tropical do mundo considerada um hotspot de biodiversidade. O cerradão é uma das fisionomias menos conhecidas e mais desmatadas do bioma e poucos levantamentos avifaunísticos foram realizados nessas florestas. Para revisar os estudos sobre aves de cerradão e complementar os poucos inventários já existentes realizados nesse tipo florestal no estado de São Paulo, foi realizado um levantamento bibliográfico dos estudos publicados sobre aves de cerradão. Adicionalmente foi conduzido um levantamento das aves de um fragmento de cerradão de 314 ha localizado na região central do estado de São Paulo, Brasil, entre setembro de 2005 e dezembro de 2006 com a utilização de transecções lineares com raio ilimitado de detecção. de 95 estudos envolvendo aves de cerradão, apenas 17 (18%) discriminaram espécies registradas dentro desta fisionomia daquelas que obtiveram registros em outros ambientes de Cerrado. Exceto por um estudo, nenhuma outra investigação encontrou mais de 64 espécies de aves neste ambiente, resultado compartilhado com diversas regiões do Brasil e também da Bolívia. Diferenças no número de espécies entre cerradões não puderam ser atribuídas à degradação dos ambientes estudados ou tamanho de fragmento. Considerando os registros de cerradões no Brasil e na Bolívia, a compilação de dados acumulou 250 espécies distribuídas em 36 famílias e 15 ordens. Durante nossos trabalhos de campo em localidade do interior paulista foram registradas 48 espécies distribuídas em 20 famílias, incluindo o fruxu-do-cerradão (Neopelma pallescens), ameaçada em São Paulo, e o soldadinho (Antilophia galeata), quase ameaçada no estado e endêmica do Cerrado. Dentre as espécies mais abundantes no fragmento, nenhuma delas é ameaçada ou endêmica do bioma.
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Lianas são membros característicos das florestas tropicais, onde são abundantes e de grande importância ecológica. Entretanto, têm sido negligenciadas em estudos florísticos e fitossociológicos. Este trabalho apresenta as espécies de lianas da Estação Ecológica do Noroeste Paulista (EENP) e as compara àquelas encontradas em outros fragmentos florestais. A EENP (20º48'36'' S e 49º22'50'' W) está a 468 m de altitude e abrange área de 168,63 ha, composta de três fragmentos de vegetação descontínua, classificada como floresta estacional semidecidual, entremeadas por pastagens. As amostras de lianas foram coletadas realizando caminhadas na periferia e no interior da mata. Foram identificadas 105 espécies; delas, 99 são Magnoliopsida (60 gêneros e 22 famílias); e seis, Liliopsida (três gêneros e três famílias). As famílias mais ricas em espécies representaram 59% do total das lianas. A análise do dendrograma de similaridade mostrou que esta é baixa entre a Floresta Atlântica de São Paulo e aquelas localizadas no interior. Situação semelhante foi observada por outros autores na análise de similaridade com espécies de porte arbóreo, e também, entre florestas do interior e Floresta Atlântica.
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Embora o conhecimento sobre a florística dos fragmentos de florestas estacionais semideciduais tenha crescido nos últimos anos, ainda sabe-se pouco sobre a comunidade de lianas (lenhosas ou herbáceas) nesses fragmentos. Assim, foi realizado o levantamento florístico de lianas na gleba Maravilha, pertencente ao Parque Estadual de Vassununga (Santa Rita do Passa Quatro, SP), a fim de colaborar com o conhecimento dessa comunidade e subsidiar futuros trabalhos que envolvam essa forma de vida. A área de estudo compreende 127,08 ha, com inverno seco e temperatura média anual de 22 ºC. Para a coleta do material, percorreu-se mensalmente toda a borda do fragmento e três trilhas no interior da mata, de agosto/2002 a setembro/2003. Foram identificadas 120 espécies de lianas, pertencentes a 30 famílias e 71 gêneros, das quais 51% das espécies são volúveis, 42% apresentam gavinhas e apenas 7% são escandentes. As famílias mais representativas em número de espécies foram: Bignoniaceae (26), Malpighiaceae (14), Sapindaceae (12) e Asteraceae (9). Houve baixa similaridade florística entre as espécies de lianas presentes na gleba Maravilha em relação a outras áreas de florestas estacionais semideciduais do interior paulista.
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O objetivo desse trabalho foi verificar a viabilidade do uso de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) e a imagem de satélite para a análise do uso atual da terra e localização de áreas onde possam estar ocorrendo conflitos entre capacidade e uso do solo, na microbacia hidrográfica do Arroio do Meio. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, como álgebra entre mapas, consulta ao banco de dados e reclassificação de imagens. Uma microbacia foi escolhida como objeto deste estudo, por ser considerada por muitos autores como sendo uma das melhores unidades para o planejamento e desenvolvimento sócioeconômico dos habitantes do meio rural. Na microbacia estudada, foram encontrados 555ha cobertos com florestas, compreendendo 24% da área total. As lavouras com área de 1.314ha ocupam a maior parte da microbacia (56%). Os campos de pastagens cobrem 184ha, ou seja, 8% da área total. As áreas alagadas representam 11% da área da microbacia, tendo respectivamente 265ha. Foram detectados ainda, 31ha sombreados (1%) onde não se determinou com exatidão o uso da terra. Nas áreas com declividade superior a 47%, foram detectados 32ha sem cobertura de florestas, perfazendo 1,4% da área da microbacia. em declives superiores a 30%, existem 71ha (3%) sendo usados para a agricultura. A área ocupada com Chernossolos e Neossolos Litólicos, unidade de mapeamento Ciríaco-Charrua em declividade maior que 30% sem cobertura florestal é de 14ha (0,6%). de acordo com a declividade e o solo, as áreas de conflito alcançam 5% da área total, o que demonstra que, na maior parte da microbacia, a terra está sendo usada de acordo com sua capacidade.
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No presente artigo, analiso os aspectos relacionados às escolhas e aversões alimentares entre as populações ribeirinhas assentadas no Rio Negro (Amazonas, Brasil). Foram entrevistadas 104 pessoas (57 homens e 47 mulheres) e observadas as práticas cotidianas quanto às preferências e restrições alimentares em 47 unidades domésticas. As escolhas alimentares são influenciadas por preferências individuais, fatores ecológicos, econômicos, sociais e culturais. Com relação ao sistema de tabus alimentares, os animais com caracteres híbridos ou difíceis de serem categorizados, como os peixes lisos e os animais de dieta generalista, são sujeitos a tabus. A sobreposição entre as diferentes correntes teóricas é utilizada para interpretar as variações estabelecidas entre as preferências e os tabus alimentares no Rio Negro.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)