222 resultados para balanços de massas
Resumo:
Foram realizados dois ensaios, sendo um em solução nutritiva e outro em solo, utilizando seis níveis de nitrogênio (28, 56, 84, 112, 140 e 168 mg/L de N) a fim de ajustar as leituras diretas, feitas nas folhas de feijoeiro, com um clorofilômetro (Minolta SPAD-501), aos níveis crescentes de nitrogênio e ao seu teor nas folhas. Avaliaram-se os parâmetros: área foliar; massas dos materiais verde e seco; teor de clorofila; produção de grãos e teores de N, Ca, Mg e S. Todos esses dados, mais as leituras do aparelho, foram correlacionados entre si e com os níveis de N aplicados. As correlações positivas entre as leituras e os níveis de N fornecidos (R = 0,86) e entre as leituras e os teores de N nas folhas (R = 0,75) indicam que há perspectivas favoráveis quanto ao uso desse equipamento para detectar deficiências de nitrogênio em feijoeiro.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento aéreo e radicular de duas cultivares de milho (Zea mays L.), em solo submetido a quatro níveis de compactação. Utilizou-se um Latossolo Vermelho-Escuro distroférrico de textura média, em vasos montados com anéis de PVC sobrepostos, com diâmetro interno de 14,5 cm e altura de 35 cm. Os níveis de compactação utilizados em subsuperfície foram caracterizados pelas densidades do solo de 1,28, 1,42, 1,56 e 1,69 Mg m³. As cultivares de milho foram o híbrido AG-5011 e a variedade Sol da Manhã. Aos 40 dias após a emergência das plantas, determinaram-se as massas da matéria seca da parte aérea e das raízes, a densidade do comprimento radicular e o diâmetro médio radicular. A compactação do solo comprometeu o desenvolvimento das plantas de milho híbrido e da variedade na mesma intensidade. Apesar de alterar a distribuição do sistema radicular ao longo do perfil do solo, o impedimento físico em subsuperfície não diminuiu a produção total de raízes de milho. O diâmetro médio radicular apresentou alta correlação com o crescimento de raízes no solo compactado. O sistema radicular do milho não é capaz de romper uma camada compactada de solo com resistência mecânica da ordem de 1,4 MPa.
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O cultivo de plantas de cobertura com sistema radicular vigoroso em rotação de culturas pode melhorar a qualidade física de solos compactados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento aéreo e radicular da soja e de cinco espécies utilizadas como plantas de cobertura de verão (guandu, guandu anão, mucuna preta, labe labe e crotalária juncea), em solo submetido a três níveis de compactação em subsuperfíce. Utilizou-se um Nitossolo Vermelho argiloso em vasos montados com anéis de PVC sobrepostos, com diâmetro interno de 20 cm e altura de 50 cm. A camada compactada localizada de 20-30 cm de profundidade foi caracterizada pelas densidades do solo de 1,13, 1,34 e 1,56 g cm-3 e 0,26, 0,66 e 1,98 MPa de impedância mecânica, respectivamente. Aos 60 dias da emergência das plantas, determinaram-se as massas da matéria seca da parte aérea e das raízes, a densidade do comprimento radicular e o diâmetro médio radicular. Apesar de alterar a distribuição do sistema radicular ao longo do perfil do solo, o impedimento físico em subsuperfície não diminuiu a produção total de raízes da soja e dos adubos verdes, com exceção da crotalária juncea. A mucuna preta foi a leguminosa mais tolerante e a soja a mais sensível à compactação do solo. O sistema radicular da crotalária juncea apresentou potencial de formação de bioporos compatível ao da mucuna preta, apesar de ter sido relativamente mais sensível à compactação do solo. O diâmetro médio das raízes da soja e da crotalária juncea apresentou correlação significativa com o crescimento radicular dentro da camada de solo compactado.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foram conduzidos dois experimentos, utilizando-se 712 pintos de corte para avaliar o efeito do balanço eletrolítico (Na+K-Cl) em rações pré-iniciais (1-7 dias) de frangos de corte. As rações à base de milho e farelo de soja, com 21,5 % de proteína e 2.900 kcal EM/kg, foram oferecidas à vontade. No experimento I, o nível de K foi fixado e os níveis de Na e Cl foram manipulados, em 4 tratamentos com 8 repetições de 16 aves cada. No experimento II, níveis mais elevados de Na e K foram usados, com 4 tratamentos e 5 repetições de 10 aves cada. em ambos os experimentos, os balanços eletrolíticos foram de 40; 140; 240 e 340 mEq/kg de ração. O balanço eletrolítico causou um efeito quadrático no ganho de peso e na conversão alimentar e um aumento linear no consumo de alimento quando o balanço eletrolítico foi aumentado pela suplementação de Na, indicando que esse íon estimula o consumo de alimento das aves nesse período. Porém, o consumo de alimento foi máximo em 202 mEq/kg, quando os níveis de K e Na foram simultaneamente aumentados na dieta, indicando que o limite superior de consumo de alimento é deprimido em função do K em excesso. O balanço eletrolítico ideal foi entre 246 e 277 mEq/kg obtidos pela manipulação dos níveis de Na e Cl.
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O texto analisa a Arquivologia e sua relação com a mediação da informação. Defende que a base teórica da Arquivologia proporciona condições fundamentais para que, no âmbito da prática, se desenvolvam operações metodológicas que resultem no tratamento adequado dos documentos. Dessa forma, ressaltando a práxis arquivística, compreende-se a utilização de instrumentos e técnicas como uma mediação de sistemas, na qual as etapas da metodologia arquivística atendem ao objetivo primordial de organização de massas documentais, possibilitando seu tratamento, com o propósito de recuperar e disponibilizar as informações dos respectivos conjuntos documentais. A atuação técnica de profissionais da informação, especificamente do arquivista, nesse contexto, já configura uma mediação, mas uma mediação, sobretudo, que lida com a protoinformação. Dessa forma, argumenta-se que é necessário entender como essa protoinformação torna-se informação. Afirma-se que, nesse sentido, a mediação da informação apresenta-se como objeto que vislumbra tal compreensão, partindo, para tanto, do parâmetro da apropriação da informação dos usuários-pesquisadores do arquivo e sua produção e/ou alteração do conhecimento resultante da relação com esse ambiente, para garantir, de fato, uma mediação da informação arquivística. Advoga que essa perspectiva inovadora da mediação da informação nos arquivos, caracteriza uma abordagem que carece de maiores reflexões na área.
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Tireóide ectópica é qualquer tecido tireoideano localizado fora de sua topografia habitual, podendo apresentar-se na linha mediana do pescoço ou, mais raramente, na região cervical lateral. Algumas teorias tentam explicar a origem do tecido tireoideano ectópico: 1. falha na descida da glândula; 2. seqüestro de nódulos tireoideanos; 3. presença de tecido tireoideano na cápsula de linfonodos cervicais; 4. formação teratomatosa; 5. Secundário a anomalias branquiais. Na abordagem diagnóstica, diversos exames têm sido utilizados, sendo o diagnóstico definitivo algumas vezes fornecido apenas pelo estudo histopatológico. Apesar das controvérsias em relação às abordagens terapêuticas apresentadas na literatura, é necessário um planejamento rigoroso para evitar iatrogenias. Conclui-se que a presença de tecido tireoideano ectópico deve ser lembrada no diagnóstico diferencial de massas cervicais laterais, e sua origem histológica considerada, sendo na maioria das vezes metástase de um carcinoma tireoideano oculto. Os autores relatam um caso de tecido tireoideano ectópico lateral no pescoço, em paciente do sexo feminino com bócio colóide mergulhante. Foram realizadas considerações importantes sobre dismorfogênese tireoideana, métodos diagnósticos e opções de tratamento, com revisão da literatura das últimas cinco décadas.
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O objetivo é relatar manifestação incomum de linfoma não-Hodgkin de órbita. Paciente masculino, de 75 anos, se apresentou com queixa de lacrimejamento crônico bilateral. Havia feito dacriocistorrinostomia endonasal à direita e à esquerda por duas vezes, sem sucesso. Ao exame, massas de consistência fibroelástica, em topografia das bolsas de gordura das pálpebras inferiores e proptose axial. O paciente negava outros sintomas ou sinais sistêmicos. Hemograma sem alteração, hormônios tireoidianos normais. A tomografia computadorizada mostrava infiltrado difuso na órbita e proptose axial. Biópsia de gordura orbitária e de medula óssea diagnosticaram linfoma não-Hodgkin. O paciente foi tratado com quimioterapia, sendo em seguida submetido à cirurgia da via lacrimal bilateral, com resolução do quadro. A doença sistêmica que exigia diagnóstico e tratamento adequados para que se tivesse bom prognóstico estava mascarada pelo quadro de epífora bilateral.
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O objetivo deste é descrever uma criança portadora de massa paranasal, atentando para a importância dos diagnósticos diferenciais. RELATO do CASO: ACS, 6 meses, sexo feminino, desde o nascimento apresentando abaulamento não inflamatório, no canto medial do olho esquerdo, lacrimejamento e hiperemia no olho direito. Ao exame apresentava fenômeno de Bell negativo bilateral, lagoftalmo à direita, ulceração e opacidade corneana à direita; presença de lesão arredondada, de superfície lisa no canto medial do olho esquerdo, sem sinais inflamatórios, medindo aproximadamente 2 cm de diâmetro, não pulsátil. À palpação, a lesão era elevada, de consistência fibroelástica, imóvel, indolor, irredutível. À propedêutica das vias lacrimais, não havia refluxo à compressão, o teste de Milder foi negativo em ambos olhos e as vias apresentavam-se pérvias à dacriocistografia. O exame tomográfico revelou tratar-se de meningocele fronto-etmoidal. COMENTÁRIOS: Os autores chamam a atenção para a adequada semiologia para a investigação das massas paranasais, a fim de se instituir o adequado tratamento.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste trabalho foi detectar a presença de farinha de vísceras de aves (FV) na alimentação de frangos de corte, por meio da análise de penas por isótopos estáveis de carbono (13C/12C) e nitrogênio (15N/14N) e espectrofotometria de massas. Setecentos e vinte pintos machos Cobb foram submetidos aos seguintes tratamentos: ração vegetal (RV) à base de milho e farelo de soja, de 1 a 42 dias de idade; ração com 8% de farinha de vísceras de frango (FV), de 1 a 42 dias de idade; ração vegetal de 1 a 21 dias e ração com FV de 22 a 42 dias; ração vegetal de 1 a 35 dias e ração com FV de 36 a 42 dias; ração com FV de 1 a 21 dias, e ração vegetal de 22 a 42 dias; ração com FV de 1 a 35 dias, e ração vegetal de 36 a 42 dias. Foram colhidas amostras de penas de quatro aves por tratamento aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de idade, que foram submetidas à análise isotópica de carbono (13C/12C) e nitrogênio (15N/14N) por espectrometria de massas. A aplicação da técnica dos isótopos estáveis de C e N a penas de frango de corte, após a utilização de farinha de vísceras na alimentação de frangos de corte, pelo período de até 21 dias, permite detectar a inclusão da FV na dieta.
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A sensibilidade do método espectrofotométrico da s-difenilcarbazida de determinação do crômio permite que esse metal possa ser determinado em teores e em massas de amostras tão pequenas que as concentrações atualmente usadas de óxido de crômio (III) como marcador externo em ensaios biológicos poderiam ser drasticamente diminuídas. Utilizando-se do piauçu (Leporinus macrocephalus) para um estudo sobre o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) da fração protéica, seis níveis de óxido de crômio (III) - 0,01% - 0,02% - 0,03% - 0,05% - 0,1% e 0,2% - foram incorporados em dietas isoprotéica e isoenergética, objetivando-se verificar se o cálculo do CDA seria afetado pela variação do teor do marcador. Os seis tratamentos foram dispostos em um delineamento em blocos inteiramente casualisados, sendo as fezes coletadas durante 16 dias. Verificou-se que os resultados do coeficiente de digestibilidade aparente da fração protéica não apresentaram diferenças estatísticas significativas devidas aos teores incorporados do marcador à ração e aos dias de coleta. Conseqüentemente, e em experimentos dessa natureza, nada impede que seja reduzido o teor de óxido de crômio (III) ao menos até 0,01%: além da economia relativa ao consumo do mesmo e da facilidade na manipulação de menor quantidade de amostras de fezes, o método espectrofotométrico da s-difenilcarbazida permite dosar esse nível (e até menor do que 0,01%) de modo simples e rápido, com precisão e exatidão.
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OBJETIVO: analisar qual das características propostas pelo BIRADS-US tem maior impacto na diferenciação das lesões benignas das malignas. MÉTODOS: estudamos as características ultra-sonográficas do BIRADS em 384 nódulos submetidos à biópsia percutânea no período de fevereiro de 2003 a dezembro de 2006. Utilizou-se, para o exame, o aparelho Logic 5, com transdutor linear multifreqüencial de 7,5-12 MHz. A análise ultra-sonográfica do nódulo foi baseada no BIRADS-US levando em conta: forma, orientação, margem, limites da lesão, ecogenicidade, características acústicas posteriores, o tecido circunjacente e a presença de calcificações. Estes dados foram submetidos à análise estatística com modelo de regressão logística. Para o estudo de associação entre estas variáveis utilizamos o teste do c² e também calculamos a sensibilidade e a especificidade das variáveis tecido ao redor, calcificações, efeito posterior, limite da lesão e orientação. RESULTADOS: as lesões benignas representaram 42,4% e as malignas, 57,6%. A análise por regressão logística encontrou odds ratio (OR) aumentado para câncer de 7,7 vezes quando o tecido ao redor esteve alterado, de 6,2 vezes quando houve presença das microcalcificações no interior das lesões, de 1,9 quando o efeito acústico foi sombra, de 25,0 vezes quando houve o halo ecogênico e de 7,1 vezes quando a orientação foi não paralela. CONCLUSÕES: dentre as características estudadas, o limite da lesão, representado pela presença ou não do halo ecogênico, é o mais importante diferenciador das massas benignas das malignas.
Resumo:
A displasia cemento-óssea florida tem sido descrita como uma condição que afeta tipicamente os maxilares de mulheres negras de meia idade. Ela geralmente se manifesta como múltiplas massas radiopacas semelhantes ao cemento distribuídas nos maxilares. Esta condição também tem sido classificada por vários autores como cementoma gigantiforme, osteomielite esclerosante crônica, osteíte esclerosante e massas de cemento escleróticas. Os autores apresentam um caso de displasia cemento-óssea florida não complicada em uma mulher negra de 48 anos de idade. Múltiplas massas escleróticas com bordas radiolúcidas na mandíbula foram identificadas radiograficamente. Os achados histopatológicos revelaram formação de massas escleróticas densas calcificadas semelhantes ao cemento. Todos os aspectos clínicos, radiográficos, bioquímicos e histológicos foram sugestivos do diagnóstico de displasia cemento-óssea florida.