253 resultados para Surgical-treatment


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Lesões do tecido ósseo podem ser causadas por fatores congênitos e adquiridos e resultar em deformidade nasal com repercussão estética e funcional. O tratamento cirúrgico desses casos requer reconstruções complexas e frequentemente o uso de biomateriais. O poliuretano derivado do óleo da mamona apresenta uma fórmula com aspectos favoráveis de processabilidade, flexibilidade de formulação, ausência de emissão de vapores tóxicos e baixo custo. Entretanto, a despeito dos resultados favoráveis, estudos referentes ao uso do polímero de mamona, avaliando a reação tecidual no dorso nasal, ainda não foram realizados. OBJETIVO: O objetivo deste estudo consiste em avaliar histologicamente a biocompatibilidade do implante do polímero de mamona no dorso nasal. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados quatro macacos-pregos da espécie Cebus apella. Um defeito ósseo foi realizado no osso nasal em todos os animais e colocado um implante de polímero de mamona. A eutanásia foi realizada com 270 dias de pós-operatório, e as amostras foram submetidas a estudo histológico. RESULTADOS: Na análise histológica não foi observada a presença de granuloma de corpo estranho ou células fagocitárias. Progressiva formação óssea e maturação foram observadas. CONCLUSÃO: Os resultados macroscópicos e microscópicos mostraram que o implante de polímero de mamona foi biocompatível.

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Modern techniques for surgical treatment of midfacial and panfacial fractures in maxillofacial trauma lead to special problems for airway management. Usually, in perioperative management of panfacial fractures, the surgeon needs to control the dental occlusion and nasal pyramid assessment. For these reasons, oral and nasal endotracheal intubations are contraindicated for the management of panfacial fractures. Tracheotomy is considered by many as the preferred route for airway management in patients with severe maxillofacial fractures, but there are often perioperative and postoperative complications concerning this technique. The submental route for endotracheal intubation has been proposed as an alternative to tracheotomy in the surgical management of patients with panfacial fractures, besides it is accompanied by low morbidity. Thus, this paper aimed to describe the submental endotracheal intubation technique in a patient experiencing panfacial fracture. The subject was well treated using the submental endotracheal intubation to get good reconstruction of the fractures because the authors obtained free access of all facial fractures.

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The present study aimed at reporting a clinical and surgical case of bilateral coronoidectomy, using an intraoral approach. The patient is a 26-year-old man, who sought attendance complaining of a gradual reduction of his oral opening in the past 3 years; however, he had an aggravation in the last 2 months. After clinical examination and imaging evaluation, the diagnosis of coronoid process hyperplasia was confirmed, and the surgical treatment was proposed. Under general anesthesia, with nasotracheal intubation guided by a nasofiberendoscope, using an intraoral approach, the bilateral coronoidectomy was performed. In the immediate postoperative period, an increase of the buccal opening measured 29 mm, representing an enhancement of 11 mm, and in the 30th postoperative day, it measured 31.12 mm. During the clinical follow-up period, a reestablishment of the mandibular movements was observed. Therefore, coronoidectomy by an intraoral approach and the physiotherapy performed in the postoperative period were efficient procedures.

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The prosthetic treatments play a role in the rehabilitation of patients with congenital and acquired cleft palate. To prepare the surgical field and/or correct inevitable sequelae of the surgery, the rehabilitation with obturator prosthesis is an auxiliary or complementary treatment to surgical treatments. In cases where the surgical treatment is contraindicated, the prosthetic rehabilitation becomes a definitive treatment. The denture is planned and fabricated according to each patient. Therefore, the aim of this study was to discuss the prosthetic rehabilitation performed in patients with oronasal communication.

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OBJETIVO: avaliar as queixas relatadas por pacientes portadores de deformidades dentofaciais como fatores motivadores na procura do tratamento ortodôntico-cirúrgico. METODOLOGIA: foram verificados 130 prontuários de pacientes em tratamento no CEDEFACE - Araraquara, apresentando um período pós-operatório mínimo de 6 meses e idade média de 30,9 anos. A classificação dos tipos de deformidades foi realizada por meio de análise das telerradiografias e das fotografias, sendo subdivididas em três grupos, de acordo com suas características de perfil facial. As informações referentes às queixas foram colhidas por meio de questionários e divididas em duas categorias: queixa principal e queixas secundárias. em relação à análise estatística, utilizaram-se medidas de tendência central (média e mediana) e de variabilidade (variação e desvio-padrão) para descrever as variáveis numéricas de idade. As variáveis categóricas de gênero, deformidades dentofaciais e queixas foram descritas através da distribuição de freqüências, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: observou-se predominância do gênero feminino, na razão de 2:1. Na maioria das vezes, a deformidade requeria tratamento somente na maxila ou somente na mandíbula. No gênero feminino predominaram as deformidades de perfil convexo (46%); no gênero masculino houve predominância de deformidades de perfil côncavo (48,8%). As queixas principais evidenciaram que o anseio estético é predominante, tanto no gênero feminino quanto no masculino. CONCLUSÃO: os anseios de melhora estética foram predominantes em ambos os gêneros. A maioria dos pacientes também apresentou anseio por melhora funcional. Queixas de dor orofacial foram observadas em metade da casuística, sendo a segunda queixa mais relatada.

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Background. Loss of heterozygosity (LOH) correlates with inactivated tumor suppressor genes. LOH at chromosome arm 22q has been found in a variety of human neoplasms, suggesting that this region contains a tumor suppressor gene(s) other than NF2 important to tumorigenesis. The aim of this study was to evaluate the presence of LOH on chromosome 22q11.2-13 and determine whether there was a relationship between loss in this genomic region and tumor histologic parameters, anatomic site, and survival in patients with squamous cell carcinoma of the head and neck (HNSCC).Methods. Fifty matched blood and HNSCC tumor samples taken at the time of surgical treatment were evaluated for LOH by use of four microsatellite markers mapping to 22q11.2-q13. Clinical information was available for all patients. The frequency and distribution of LOH was correlated with clinical (age, sex, use of tobacco and alcohol, site of primary tumor, clinical stage, adjuvant therapy and overall survival) and histologic parameters (histopathologic stage, tumor differentiation).Results. LOH at 22q was found in 19 of 50 (38%) informative tumors. The respective incidence of allelic loss for the patients was as follows: 28% at D22S421, 10% at D22S277, 8% at D22S44S, and 4% at D22S280. No statistical differences were apparent with a mean follow-up of 30 months. Laryngeal tumors showed a higher incidence of LOH compared with oral tumors.Conclusions. These results suggest that the D22S277 locus may be closely linked to a tumor suppressor gene (TSG) and involved in upper aerodigestive tract carcinogenesis. In particular, laryngeal tumors may harbor another putative TSG on 22q11.2-q12.3 that may play a role in aggressive stage III/IV disease. (C) 2000 John Wiley & Sons, Inc.

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Objective: To assess alcohol dehydrogenase 3 (ADH3) polymorphism at position Ile349Val as indicator of risk factor for upper aerodigestive tract (UADT) cancer to verify its association with UADT cancer in nonalcoholic or nonsmoking individuals.Design: Cross-sectional study.Setting: Primary care or referral center.Patients: the study group consisted of 141 consecutive patients with newly diagnosed squamous cell carcinoma of the oral cavity, oropharynx, hypopharynx, or larynx admitted for surgical treatment. The comparison group consisted of 94 inpatients without cancer from the A. C. Camargo or other São Paulo (Brazil) hospital and 40 healthy individuals.Intervention: All participants were interviewed and data were collected using a structured questionnaire. After written informed consent was obtained, 20 mL of blood was collected in heparinized tubes.Main Outcome Measures: Odds ratio for ADH3 genotypes using logistic regression models.Results: After adjustment for sex, age, tobacco use, and history of cancer in first-degree family relatives, a significantly higher odds ratio for UADT cancer was observed among individuals with AA genotype and low cumulative alcohol consumption (:5 100 kg of ethanol) (odds ratio=3.8 [95% confidence interval, 1.5-9.7]). A 4-fold increase in odds ratio for UADT cancer among individuals with AA genotype and low tobacco consumption (:525 pack-years) was also found in the adjusted model.Conclusions: These results suggest that genotype AA may be a risk factor for UADT cancer, especially in individuals with low alcohol or tobacco consumption. However, further epidemiological case-control or cohort studies, preferably prospective, are needed to establish the exact role of ADH3 polymorphism and its association with the development of UADT cancers.

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The purpose of this work was to evaluate the quality of life of patients with Angle's class III malocclusion submitted to orthognathic surgery. Twenty-nine patients of both sexes, ranging in age from 17 to 46 years, with Angle's class III malocclusion and indication for surgical treatment, were evaluated about 30 days before surgery and 6 months postoperatively. Surgery consisted of maxillary advancement or mandibular retrusion, or both. The generic SF-36 questionnaire was used to evaluate the following eight domains: functional capacity, physical aspects, pain, general health status, mental health, emotional aspects, social aspects and vitality. Descriptive and inferential statistical analyses were used to determine possible interactions between timing of evaluation, gender and type of surgery. With respect to physical and social aspects, a significant difference in outcomes was observed, with mean scores being higher after surgery regardless of gender or type of surgery. Regarding emotional aspects, an interaction effect was observed for timing and gender, with higher mean scores only being obtained for females after Surgery. Orthognathic Surgery had a positive impact on the quality of life of both male and female patients, improving physical and social aspects, and on that of female patients, improving emotional aspects.

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A base do tratamento cirúrgico da Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é a ressecção da primeira costela, podendo associar-se à escalenectomia ou ainda à ressecção de costela cervical. Esta última é feita tradicionalmente por meio de um acesso supraclavicular ou mesmo axilar, o qual é tecnicamente mais trabalhoso. Pode ser realizada também por meio de acesso paraescapular. Embora tecnicamente atrativa e associada à menor invasividade e maior segurança, com ótimo resultado estético, a ressecção da primeira costela torácica, por intermédio de cirurgia videoassistida transaxilar ou pela técnica videotoracoscópica, é pouco relatada na literatura, e nenhuma referência foi encontrada sobre ressecção de costela cervical mediante essa técnica. Neste artigo, apresentamos essa inovação cirúrgica realizada com sucesso para ressecção de costela cervical em duas pacientes.

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OBJETIVO: Determinar através de cortes tomográficos e reconstrução tridimensional a incidência de mal posicionamento de parafusos em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da Escoliose idiopática do adolescente. MÉTODOS: Foram analisados exames tomográficos de 8 pacientes, tratados cirurgicamente no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP, realizada instrumentação posterior partindo de T2 /T4 a L4/L5 totalizando 164 parafusos. RESULTADOS: 32,9% (n=54) apresentavam posicionamento com risco potencial,ou seja desvio acima de 2 milímetros, sendo 20,1% (n=33) com invasão lateral, 9,1% (n=15) com invasão medial, 3,6 %(n=6) com invasão anterior. Dos parafusos que ofereciam risco potencial a relação com aspecto da curva foi de 46% (n=25) na concavidade, 35% (n=19) na convexidade e 19% (n=10) em vértebras adjacentes a curva. CONCLUSÃO: Os limites de penetração aceitáveis, assim como os métodos de mensuração ainda não foram padronizados, a técnica free hand' mostrou-se segura, apesar da violação dos pedículos. A tomografia computadorizada pré-operatória, auxilia no planejamento cirúrgico e na redução das complicações.

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A espondilólise é um defeito na pars interarticularis da vértebra com descontinuidade óssea do segmento intervertebral; a progressão do defeito resulta em deslizamento de uma vértebra sobre a outra, chamado espondilolistese, o que pode provocar dor. O tratamento não-cirúrgico é a escolha inicial na maioria dos casos de espondilolistese, mas poucos estudos verificam a eficácia dos tratamentos conservadores. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre esses tratamentos, sobretudo no que concerne à terapia manual, a fim de ajudar os terapeutas na prescrição de intervenções eficazes. Os resultados mostram que tanto a terapia manual como a fisioterapia convencional apresentam efeitos benéficos na redução da dor lombar e na melhora funcional do paciente. As terapias manuais envolvem manipulação da coluna vertebral e articulação sacroilíaca, músculo-energia e alongamento dos músculos afetados. Exercícios de estabilização lombopélvica, fortalecimento dos músculos posturais e alongamento dos isquiotibiais e psoas também foram considerados importantes. O paciente deve ser avaliado individualmente em seu quadro clínico e radiográfico para determinação do plano de tratamento. Dentre as opções conservadoras de tratamento encontradas, nenhuma se mostrou conclusivamente superior às outras e todas podem ser incluídas no tratamento sintomático de pacientes com espondilólise/listese.

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OBJETIVO: Descrever uma técnica de anestesia local no tratamento de hérnias inguinais em crianças. MÉTODO: Foram operadas 48 crianças com hérnias inguinais sob anestesia local na Santa Casa de Misericórdia de Cerqueira César, SP, sendo 34 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre 3 meses e 12 anos. Apenas quatro crianças tinham hérnia bilateral. A anestesia local foi realizada com lidocaína a 1% na dose de 5 mg/kg de peso através do bloqueio dos nervos abdominogenitais próximos à espinha ilíaca ântero-superior, à altura do anel inguinal externo e na pele ao redor da incisão. A sedação foi feita com cetamina na dose de 1 a 2 mg/kg e diazepam 0,2 a 0,4 mg/kg de peso. RESULTADOS: Todas as cirurgias puderam ser realizadas com tranqüilidade com este método, com exceção de uma criança em que o bloqueio não foi efetivo e a anestesia complementada com inalação de halogenado, sob máscara. Como complicações pós-operatórias, ocorreram três hematomas, sendo um de parede e dois em bolsa escrotal, todos com boa evolução. CONCLUSÕES: O uso da anestesia local associada à sedação é procedimento simples e seguro para realizar herniorrafias inguinais em crianças.

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We report a case of a ten year old boy with an inflammatory pseudotumor in the right upper lobe. Surgical excision was undertaken. Inflammatory pseudotumors of the lung often occur in children. We recommend complete resection for diagnosis and cure. This tumor can mimic malignant neoplastic lesions and can recur after surgical treatment.

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O objetivo do estudo foi comparar os resultados dos tratamentos cirúrgico e preventivo da deformidade em flexão da articulação antebraquiocárpica, decorrentes do alongamento simultâneo do rádio e ulna pelo método de Ilizarov. Foram utilizados 12 cães, sem raça definida, adultos, com peso entre 19 e 28kg, divididos em quatro grupos segundo os tratamentos: A - alongamento ósseo, B - alongamento ósseo e posterior alongamento tendíneo, C - alongamento ósseo e estabilização da articulação antebraquiocárpica, D - sem alongamento. O fixador básico empregado em todos os grupos foi composto por dois anéis e quatro hastes telescópicas, porém no grupo C foi incluído um semi-anel distal fixando a articulação antebraquiocárpica. Os animais dos grupos A, B e C foram submetidos a 28 dias de alongamento, 60 dias de fase neutra com fixador e 45 dias sem o fixador. Os cães do grupo D, considerados como controle, foram submetidos à fixação e osteotomia e não foram alongados. Mesmo com o emprego de exercícios passivos alternados com esparadrapo estendendo-se dos coxins à porção cranial do anel, os animais dos grupos A e B desenvolveram, durante o período de distração, gradual e progressiva contratura em flexão da articulação antebraquiocárpica, que persistiu mesmo após a remoção do fixador. Nos cães do grupo B, ao término do período sem fixador, efetuaram-se alongamento dos tendões flexores, secção dos tecidos periarticulares e capsulotomia. Eles foram observados por mais 45 dias. O tratamento cirúrgico, tecnicamente difícil de ser feito, permitiu a correção da contratura. No grupo C, o tratamento preventivo com o semi-anel distal evitou a contratura, mas durante a fase de alongamento houve tendência à flexão dos dígitos. Os cães do grupo D não desenvolveram contratura. Foi possível concluir que medidas preventivas, como o emprego do semi-anel nos metacarpianos, são importantes para evitar o desenvolvimento de contratura durante o alongamento do antebraço em cães.