138 resultados para Poliziano, Angelo, 1454-1494.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência do grupo racial e da condição sexual nas características da carcaça de caprinos jovens criados em confinamento. Foram utilizados 91 animais, 52 machos e 39 fêmeas, pertencentes a cinco grupos raciais: Alpino, ½Boer + ½Alpino, ½Anglo Nubiano + ½Alpino, ¾Boer + ¼Alpino, e ½Anglo Nubiano + ¼Boer + ¼Alpino. Foi tomado o peso ao jejum, no dia do abate, após 24 horas de jejum de sólidos. Foram tomadas medidas biométricas e de carcaça, objetiva e subjetivamente. O grupo racial influenciou a altura de cernelha, o comprimento interno e externo da carcaça e o comprimento de perna, que foram maiores nos animais Alpinos, bem como a largura do peito, o escore corporal, os índices de compacidade da carcaça e da perna e a cobertura de gordura da carcaça, que foram melhores nos animais com grau de sangue Boer. Animais machos tiveram maior altura de cernelha, medidas da estérnebra com ultrassom, comprimento interno da carcaça, comprimento de perna, profundidade dos tecidos na altura da 3ª e 4ª estérnebras tomadas na carcaça. Nas demais características corporais avaliadas, não foram encontradas diferenças entre grupos raciais e sexo dos animais. O cruzamento do grupo Boer com Alpino reduz o comprimento das carcaças e aumenta a cobertura de gordura e a quantidade de tecidos depositados, mas não influencia o desempenho do animal.
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Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação com cromo complexado à molécula orgânica do suplemento no desempenho produtivo, nas características de carcaça e na qualidade da carne de bovinos terminados em regime de pastagem. Foram utilizados 18 bovinos Nelore e 18 F1 Brangus × Nelore castrados, com 16 meses de idade, mantidos com suplementação mineral protéica, com ou sem cromo complexado à molécula orgânica e abatidos aos 22 meses de idade. O ganho médio diário de peso vivo (GMD) não diferiu entre grupos genéticos, entretanto animais mantidos com suplemento contendo cromo apresentaram maior GMD (494 g) em comparação aos demais (420 g). A adição de cromo orgânico no suplemento não promoveu alterações na área de olho-de-lombo (63,42 cm²) e na espessura de gordura subcutânea do dorso (5,46 mm) e da garupa (5,58 mm), tomados por meio do ultra-som. O peso médio de carcaça quente foi 235 kg e o rendimento médio de carcaça quente, 52,09%, com superioridade do suplemento contendo cromo (238 kg e 52,9%) em relação ao controle (231 kg e 51,2%). Animais Nelore e F1 Brangus × Nelore apresentam potencial similar de produção de carne a pasto. A suplementação mineral protéica com adição de cromo complexado à molécula orgânica aumenta o ganho de peso e o rendimento de carcaça, mas não influencia os parâmetros qualitativos da carne.
Resumo:
Objetivou-se com a execução deste trabalho avaliar, em nível de campo, o desempenho zootécnico de girinos de rã-touro (Rana catesbeiana) criados em ranários comerciais que utilizam o sistema anfigranja, e simultaneamente estimar os valores de consumo diário de ração para compor uma tabela de referência para a alimentação dos animais. Os resultados encontrados nas unidades de observações monitoradas (aproximadamente 249 mil animais) atingiram os seguintes índices médios: a mortalidade (em %) variou de: 0,7 a 35,2 (média 5,9%); o ganho de peso (g. p/dia): de 0,03 a 0,22 (média 0,11 g/dia); e a conversão alimentar: de 0,92 a 2,75 : 1; (média 1,50 : 1). Comparados com dados preliminares, tais resultados indicam uma significativa otimização dos índices zootécnicos, demonstrando que houve um relativo ganho de produtividade com o aperfeiçoamento das técnicas de manejo implementadas. A redução do valor médio da conversão alimentar aparente foi provocada principalmente pelo adequado uso da tabela de referência, cujos valores foram ratificados durante o trabalho de monitoramento das unidades. Tal tabela possibilita o cálculo da quantidade de alimento a ser oferecido diariamente, baseado nos peso médio dos girinos e na estimativa do percentual de consumo, para temperatura da água entre 18 a 29 graus centígrados, (girinos de 0,1 a 26 gramas de peso médio).
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar (em nível de campo) o desempenho zootécnico da rã-touro, Rana catesbeiana (Shaw, 1882), criada em ranários comerciais que utilizam o Sistema Anfigranja, e , simultaneamente, estimar os valores de consumo diário de alimento para compor uma tabela de referência para o arraçoamento dos animais. As avaliações demonstraram haver valores de produtividade com grandes variações, de acordo com a capacidade do produtor em assimilar a tecnologia e principalmente manejar os animais de forma padronizada, para atingir o ponto de equilíbrio no fluxo de produção de seu plantel. Os resultados encontrados nas unidades de observação monitoradas (aproximadamente 250 mil animais) atingiram os seguintes índices médios: a mortalidade (em %) 0,5 a 39,5 (média geral 12,0); o ganho de peso (g./dia) 0,4 a 2,5 (média geral 1,2); e a conversão alimentar 0,9 a 2,5 : 1,0 (média geral 1,4 : 1,0). É apresentada uma tabela com os percentuais estimados de consumo de alimento, em função do peso médio dos animais, para o cálculo da quantidade de ração a ser oferecida diariamente.
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Este trabalho visou a relacionar variáveis ambientais em instalação para criação de rãs, com cobertura de polietileno e baias construídas usando material alternativo, com o desempenho de rãs-touro (Rana catesbeiana). No interior das baias, foram medidas as temperaturas do piso, do ar ambiente (bulbo seco), de bulbo úmido, globo negro e da água do reservatório. Foram utilizados 60 animais por baia e três baias por galpão. As variáveis de desempenho estudadas foram peso vivo, ganho de peso e conversão alimentar. Nas condições experimentais, quando a temperatura do ar atingiu valores abaixo de 10 ºC ou superiores a 40 ºC, houve diminuição no consumo de ração pelos animais. Concluiu-se que o estresse predominante, neste tipo de estrutura, para as condições climáticas do período experimental, foi devido, principalmente, às baixas temperaturas. Concluiu-se, ainda, que o uso do Índice de Temperatura e Umidade (THI), na estimativa de variáveis de desempenho, melhorou a precisão da estimativa em relação ao uso exclusivo da temperatura do ar, embora valores desse índice, considerados estressantes para animais superiores, não o tenham sido para as rãs.
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It was analyzed in this work the influence of photoperiod on time interval from ovulation induction period to extrusion of ovocits in female bullfrogs (Lithobates catesbeianus). It was used 54 females reared from metamorphosis to 9 months of age under three photoperiods: dark time (DL 0:24), 16 hours of daylight (DL 16:8) and 12 hours of daylight (DL 12:12). Ovulation was induced by intramuscular application of two doses of LHRHa with 12 hours of interval between the injections. After 10, 25, 28, 31, 34 and 37 hours from the first hormone injection, 10-gram samples (3,000 eggs) were extracted from each female at each time interval and fertilized. Egg hatching rate was checked in each sample 72 hours after fertilization. Analysis of variance showed a significant effect of extrusion delay and the interaction between photoperiod and this delay. Extrusion should be carried out 33, 24 and 26 hours after the first hormone dosage in females reared in environments without light, with 12 hours of daylight and with 16 hours of daylight, respectively, to obtain the maximum fertilization rate.
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Este trabalho consistiu em testar a eficiência de um hormônio masculinizante (17beta-hidróxi-17-metil-andróxi-4-en-3-ona) na reversão sexual de girinos de rã-touro (Rana catesbeiana). Foram usados 352 girinos com dois a três meses de idade, nos estádios 30 a 36, para testar quatro níveis de hormônio na ração (0, 30, 60 e 90 mig/g) por 45 dias. Após a metamorfose, 167 imagos foram sacrificados e 185 imagos foram criados até a idade de quatro meses e, então, sacrificados. As análises macroscópicas das gônadas e das características sexuais secundárias confirmaram a masculinização nos tratamentos com hormônio. Muitos ovócitos foram observados nos testículos dos imagos revertidos (ovotestis); entretanto, quatro meses após a metamorfose, os ovotestis ocorreram esporadicamente. Concluiu-se que, após a metamorfose, iniciou-se um processo de reabsorção dos ovócitos nos imagos revertidos, culminando com a quase total reabsorção dos ovócitos no quarto mês de idade.
Indução à ovulação pelo uso de LHRH análogo e fertilização artificial em rã-touro (Rana catesbeiana)
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Este trabalho teve por objetivo aperfeiçoar a técnica de reprodução induzida existente para rã-touro, com o intuito de aumentar a taxa de fecundidade e viabilizar seu uso pelo produtor. As doses hormonais para a indução da ovulação e espermiação seguiram as propostas de FALCON e CULLEY (1995) e ALONSO (1997); entretanto, a técnica de fertilização artificial foi adaptada da metodologia para reprodução artificial de peixes com ovos não-aderentes (WOYNAROVICH e HORVÁTH, 1983). A técnica proposta apresenta as seguintes etapas: I) sincronização da ovulação e da espermiação, por meio de hormônio liberador de gonadotropina ((Des-Gli10, D-His(Bzl)6, Pro-NHEt9)-LHRH)); II) extração dos óvulos de cada fêmea (1 a 2 minutos); III) fertilização dos óvulos (2 minutos) com líquido espermático diluído em 100 mL de água; IV) hidratação dos ovos em 10 a 20 litros de água; e V) incubação dos ovos em quadros de tela de 1x 0,70 m, com malha de 1 mm. As taxas de fertilização obtidas com as modificações propostas foram superiores a 60%. Ressalta-se ainda que a técnica propiciou a obtenção, a partir de um mesmo animal, de várias desovas, sendo que cada fêmea pode ovular em intervalos de, aproximadamente, 45 dias.
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Avaliou-se o desempenho de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) produzidas em tanque-rede, providas de dispensadores automáticos de ração, alimentadas em diferentes frequências - uma vez por hora e a cada duas horas - e períodos - durante o dia, à noite ou ambos. Dezoito tanques-rede de 1.0m³ foram colocados em um tanque de 2000m² com dois metros de profundidade e renovação de água de 5%. Cento e setenta tilápias, com peso inicial de 16.0±4.9g foram distribuídas em cada tanque-rede de 1m³ e a taxa alimentar foi ajustada a cada 21 dias junto com as biometrias. As medidas foram coletadas de março a julho (outono e inverno). Observou-se diferença significativa para peso final (P<0.05) entre os tratamentos. O aumento da frequência alimentar melhorou o desempenho produtivo de tilápias-do-nilo produzidas em tanque-rede e permitiu melhor manejo alimentar. A melhor conversão alimentar para alta frequência, 24 vezes dia-1, pode resultar em uma economia de até 360kg de ração por tonelada de peixe produzido, melhorando a sustentabilidade econômica para produção de tilápia e sugerindo menor poluição ambiental.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da carne de cordeiros terminados em regime de confinamento que receberam dietas com diferentes teores de concentrado. Foram utilizados 18 cordeiros ½ Ile de France ½ Santa Inês não castrados, com peso inicial de aproximadamente 15 kg, distribuídos em dois lotes, representados pelo tratamento 1 (T1) animais que receberam na dieta relação volumoso:concentrado de 35:65 e (T2) cordeiros que receberam relação volumoso:concentrado de 65:35 até atingirem 32 kg de peso corporal em regime de confinamento, peso pré-determinado para o abate dos animais. Os cordeiros do tratamento 1 e 2 apresentaram valores similares de pH, força de cisalhamento, perdas por cocção e capacidade de retenção de água da carne, com valores médios de 5,70, 1,03 kgf/cm², 35,20 e 59,31%, respectivamente. A relação volumoso:concentrado não influenciou na qualidade centesimal da carne dos cordeiros alimentados com dietas mais concentradas ou mais volumosas, para umidade, proteína, extrato etéreo e matéria mineral. Concluiu-se que os cordeiros terminados em confinamento recebendo diferentes teores de concentrado na dieta apresentaram qualidade da carne similar; portanto, a escolha da dieta vai depender do custo dos ingredientes no momento do confinamento.
Resumo:
Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos do ambiente sobre a performance de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802), criada em gaiolas de fibra de vidro instaladas no interior de estufas climatizadas. Após um período inicial de 15 dias de adaptação às instalações, à temperatura constante de 25,0ºC, os seguintes tratamentos foram aplicados: temperaturas de 23,0; 26,0; 29,0; 32,0; e 35,0ºC, por 30 dias, para rãs com 100 g PV inicial; 24,5; 26,0; 27,5; 29,0; 30,5; e 32,0ºC, também por 30 dias, para rãs com 20 g PV inicial; e a combinação das temperaturas de 26,0 e 29,0ºC com os fotoperíodos de 8, 12 e 16 h de luz a cada 24 horas, para rãs com 100 g PV inicial. Derivando-se as equações de regressão que explicam os efeitos de temperatura sobre o desempenho das rãs, estimaram-se melhores ganhos de peso à temperatura de 27,6e30,1ºC, para rãs com 100 e 20 g PV inicial, respectivamente, com melhor crescimento a 28,2ºC, para as rãs de 100 g PV inicial, e a 29,7ºC, para as rãs de 20 g PV inicial. A temperatura interagiu com fotoperíodo nos seus efeitos sobre ganho de peso e crescimento corporal, peso e rendimento de carcaça, consumo de alimentos e conversão alimentar.
Resumo:
Foram avaliados os efeitos da temperatura e do fotoperíodo sobre a maturação sexual de rãs-touro pesando 94,22 g ± 12,03, mantidas durante trinta dias em temperaturas de 20, 23, 26, 29, 32 e 35°C, com fotoperíodo de 12/12 horas de luz/horas de escuridão (h L/E). A temperatura afetou os pesos do corpo gorduroso e do fígado, os quais variaram de acordo com modelos quadráticos, estimando-se maiores pesos de corpo gorduroso a 27,27°C e de fígado a 26,81°C. Estimaram-se ovários mais pesados a 28,36°C e ovidutos mais pesados a 28,77°C. Temperatura afetou a maturação sexual das rãs, avaliada por índices numéricos. Num experimento mais longo, rãs com peso médio inicial de 95,31 ± 8,46 g foram submetidas à combinação das temperaturas de 26 e 29°C com os fotoperíodos de 8/16, 12/12 e 16/8 h L/E, até atingirem a maturidade gonadal. Temperatura interagiu com fotoperíodo em seus efeitos sobre o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos de rã-touro. Temperatura afetou a relação diâmetro do abdômen/distância entre os olhos, com maiores valores calculados para 26°C. Verificou-se que os maiores diâmetros dos ovócitos são obtidos a uma temperatura de 26°C, com fotoperíodo de 12,6/11,4 h L/E.
Resumo:
Foram construídas seis estufas climatizadas, instaladas inicialmente no Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e, posteriormente, no Ranário Experimental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, com o objetivo de realizar experimentos para avaliar os efeitos do ambiente sobre o desempenho de rãs em gaiolas de fibra de vidro. Ambientes com temperaturas de 25ºC e fotoperíodo de 12/12 horas de luz/horas de escuridão (h L/E) serviram para adaptação das rãs por 15 dias antes de cada experimento. Os tratamentos consistiram em simular ambientes com temperaturas variando de 20 a 35ºC e fotoperíodos de 8/16, 12/12 e 16/8 h L/E. Foram realizados experimentos com rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802) e rã-manteiga (Leptodactylus ocellatus Linnaeus, 1758). Nessas estufas foi possível estimar que: a) os maiores ganhos de peso de rã-touro foram obtidos entre 27,6 e 29,7ºC, com melhor crescimento entre 28,2 e 30,1ºC; para rã-manteiga os melhores ganhos e conversão alimentar foram observados a 28,6 e 28ºC, respectivamente; b) a temperatura interage com fotoperíodo sobre o desempenho das rãs e seu desenvolvimento gonadal; c) a 27,7ºC (temperatura de conforto térmico) haverá menos rãs dentro d'água; d) a maior temperatura cloacal de rã-touro, 32,1ºC no seco e 33,8ºC dentro d'água, a 35ºC, evidenciou que as rãs se termorregulam; e) os níveis de tetraiodotironina (T4) no plasma decrescem na temperatura de conforto térmico; f) rã-manteiga condiciona-se ao manejo de rotina, reunindo-se ao redor do cocho na hora da alimentação.