168 resultados para PHARYNGEAL FLAP
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo desde artigo foi relatar um caso clínico de fechamento de fístula buco-sinusal tardia utilizando rotação de enxerto de tecido adiposo pediculado do corpo adiposo da bochecha. DESCRIÇÃO do CASO: Paciente do sexo masculino, 66 anos, leucoderma, em boas condições de saúde geral, foi encaminhado para fechamento de extensa comunicação buco-sinusal. Ao exame clínico, observou-se uma fístula de aproximadamente 10 mm de diâmetro comunicando a cavidade oral com o seio maxilar. A cirurgia foi realizada em nível ambulatorial, sob anestesia local, para fechar a fístula buco-sinusal com um enxerto de tecido adiposo pediculado do corpo adiposo da bochecha. A reparação da ferida e o fechamento do defeito foram observados no pós-operatório de 30 dias, com completa epitelização. CONCLUSÃO: O enxerto pediculado de tecido do corpo adiposo da bochecha mostrou-se uma alternativa simples, eficaz e segura no fechamento mediato da fístula buco-sinusal apresentada neste caso clínico.
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Anacanthorus penilabiatus n. sp. is described from the serrasalmid fish, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887), cultivated in the Centro de Aqüicultura, Universidade Estadual Paulista. The new species is characterized by having a relatively straight copulatory organ with a long lip on the distal margin and a median longitudinal flap, and a copulatory ligament. The large size of the infrapopulations of this species of parasite indicates that it should be considered a potential agent causing losses in aquaculture of the fish host.
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OBJETIVO: Neste trabalho foi padronizado modelo experimental de isquemia e reperfusão em retalho cutâneo em ratos no qual estudou-se possibilidade de uma solução antioxidante, composta por Ringer lactato, vitamina C e manitol de reduzir a área de necrose. MÉTODOS: O modelo consistiu de levantamento de retalho cutâneo axial de 6,0 x 3,0cm, submetido à isquemia de 8 horas e reperfusão de 7 dias. Os animais foram divididos em quatro grupos: grupos S1, S2 (10 animais cada), C e T (14 animais cada). Nos grupos S1 e S2 todos os procedimentos dos demais grupos foram efetuados, exceto a isquemia e reperfusão: S1 recebeu apenas Ringer lactato e S2 a solução antioxidante. Os grupos C e T foram submetidos à isquemia. O grupo C recebeu somente Ringer lactato e o grupo T a solução antioxidante. No 7(0) dia de pós-operatório as áreas de necrose e pele viável do retalho foram delineadas em decalque de acetato, os quais foram por sua vez analisados em sistema computadorizado KS-300 (Carl Zeiss). RESULTADOS: A análise estatística mostrou que não houve diferenças significativas entre o grupo tratado e controle quanto à área de necrose. CONCLUSÃO: Concluiu-se que o modelo experimental é consistente, determinando área de necrose limitada e uniforme nos animais não tratados e que as drogas usadas, nessa posologia e modo de aplicação, não foram efetivas em diminuir a área de necrose no modelo experimental em questão.
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O acesso ao seio frontal usando a técnica do retalho osteoplástico está indicada em lesões que não podem ser abordadas pela via endonasal. O aprendizado da técnica pode ser realizado em cães, mas a delimitação do seio do cão, de forma como se faz no homem, não é facilmente realizável. OBJETIVO: Apresentar um método de localização e delimitação do seio frontal do cão que permita reproduzir a técnica osteoplástica. FORMA DE ESTUDO: Técnica cirúrgica em animal. MATERIAL E MÉTODO: em cães traçaram-se duas linhas retas, uma delas ao longo da linha média da região frontal, outra passando pela pupila, inclinada 45º em direção à linha anterior. No ponto de intersecção, mede-se um ou um centímetro e meio para frente e um centímetro para trás. A partir destas medidas desenha-se um retângulo incompleto que delineia os limites aproximados do seio frontal. RESULTADOS: O procedimento foi realizado 12 vezes com a participação de médicos residentes. O seio frontal foi aberto facilmente em todos os animais, reproduzindo a técnica osteoplástica sem erros de localização do seio. CONCLUSÃO: O método de localização e de limitação do seio frontal do cão mostrou-se útil no ensino da técnica osteoplástica de acesso por ser reproduzível de forma realística.
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O trauma do seio frontal não é raro, correspondendo a 8% das fraturas faciais. Pode afetar a lâmina anterior e/ou posterior, com ou sem envolvimento do ducto nasofrontal. Tem alto potencial para complicações e seu manejo ainda é controvertido em algumas situações. OBJETIVO: Apresentar a epidemiologia, o diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico de 24 pacientes com fratura do seio frontal. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, não randomizado, de 24 pacientes com fratura de seio frontal operados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, São Paulo, Brasil. RESULTADOS: Dos 24 pacientes, 16 tinham fraturas da lâmina externa e 8, da lâmina interna e externa. em 2 casos havia lesão do ducto nasofrontal. Vinte (83,4%) pacientes tiveram fraturas faciais associadas e em 13 (54,2%) foram observadas complicações intracranianas. A incisão em asa de borboleta, abaixo da sobrancelha, foi empregada na maioria dos casos cirúrgicos com bom resultado estético. Fixação dos fragmentos ósseos com diferentes materiais (fio de aço, mononylon, miniplacas de titânio) e, se necessário, reconstrução da tábua anterior com material aloplástico ou osso parietal. CONCLUSÃO: A causa principal das fraturas do seio frontal é acidente com veículos. O tratamento depende de sua complexidade, pois comumente há lesões cranioencefálicas associadas. As técnicas cirúrgicas utilizadas são as incisões, retalho bicoronal ou na sobrancelha, infra-orbital (em asa de borboleta), associadas à cirurgia endoscópica em casos de infecção fístula liquórica e complicações orbitárias.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Trata-se de um estudo retrospectivo de 35 casos de ruptura de ligamento cruzado atendidos pelo Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais da FMVZ-UNESP-Campus de Botucatu, no período janeiro de 1991 a junho de 1997. Os cães foram submetidos à técnica de PAATSAMA (1952), modificada para reconstituição do ligamento cruzado, que consistiu na passagem do retalho de fascia lata através da articulação do joelho e fixação no côndilo medial da tíbia e epicôndilo medial do fêmur. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que esta técnica permite boa estabilização das superfícies articulares, com trans e pós operatório sem complicações, e permite recuperação completa da capacidade funcional do membro afetado.
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Relata-se o caso de um cisto de inclusão epitelial em um cão macho, boxer, com 7 anos de idade. O cisto havia sido observado por trinta dias, era único, não congênito e apenas um olho estava acometido. Sete meses antes da consulta, o cão apresentou ulceração corneana indolente, tratada com ceratectomia e recobrimento de terceira pálpebra. O cisto foi removido através de ceratectomia superficial, seguida de enxerto conjuntival pediculado. A recuperação foi descomplicada e não houve recidiva após sete meses de pós-operatório.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: o avanço maxilomandibular é um método cirúrgico comumente usado no tratamento de pacientes acometidos pela Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) e portadores de anormalidades anatômicas identificáveis neste complexo, que estreitam e/ou obstruem o espaço aéreo. O intuito deste estudo foi analisar variações cefalométricas do espaço aéreo faríngeo em indivíduos Classe II de Angle, após a cirurgia ortognática. METODOLOGIA: a amostra consistiu de telerradiografias laterais equivalentes aos períodos pré e pós-operatório de 30 indivíduos, divididos no grupo com avanço cirúrgico mandibular (n=15) e no grupo com avanço maxilomandibular (n=15). Os parâmetros cefalométricos usados permitiram avaliar o espaço aéreo posterior em 3 níveis: a hipofaringe (PFI-V), a orofaringe (PFM-PM, PFM-PO, PFM-U, PFM-Up) e a nasofaringe (PFM-PN, pm-PFS). A análise esquelética foi na base do crânio (N-S-Ba) e na mandíbula (Ar-Go-Me). A média das diferenças entre os valores pré e pós-operatórios das mensurações lineares (mm) e angulares (graus) foi avaliada pelo teste t pareado. RESULTADOS E CONCLUSÕES: estatisticamente, não houve redução do espaço aéreo faríngeo pós-avanço cirúrgico. O que se observou foi que apenas PFM-PO e PFS-pM se mantiveram constantes e na maioria restante os valores aumentaram.
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Anacanthorus penilabiatus n. sp. is described from the serrasalmid fish, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887), cultivated in the Centro de Aquicultura, Universidade Estadual Paulista. The new species is characterized by having a relatively straight copulatory organ with a long ''lip'' on the distal margin and a median longitudinal flap, and a copulatory ligament. The large size of the infrapopulations of this species of parasite indicates that it should be considered a potential agent causing losses in aquaculture of the fish host.
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This study aims to evaluate the effect of using anionic collagen membranes in guided tissue regeneration treatment of Class II furcation lesions in dogs. The defects were created in the buccal furcation of 16 mandibular premolars of four dogs. After 56 days without plaque control, the sites were scaled and divided into two groups according to the treatment applied: control sites, open flap debridement; and test sites, guided tissue regeneration treatment. The animals were killed after 3 months. Histological and histometrical analyses showed that the collagen membrane was better than open flap debridement in terms of newly formed cementum and epithelial migration prevention. It provided effective blockade of epithelial tissue and promoted regeneration of lost periodontal tissues, suggesting that the membrane warrants further study. (C) 1997 Elsevier B.V. Limited. All rights reserved.
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The authors present a modified technique of transposition of temporal muscle for reanimation of facial paralysis. Fourteen cases illustrate the simplicity, advantages, and excellent esthetic and functional results of this method.
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Our aim was to assess the effects of magnesium sulphate given by iontophoresis on the viability of random skin flaps in rats. Endovenous magnesium sulphate is used to treat pre-eclampsia and diseases of blood vessels. Iontophoresis is an electrotherapeutic method which has shown satisfactory results in controlling ischaemia within the boundaries of the area in which it was given. Forty-five adult male Wistar rats, weighing 300 to 440 g were randomly divided into three groups of 15 animals each: random skin flap (control); random skin flap treated with magnesium sulphate without electrical stimulation; and random skin flap treated with magnesium sulphate with electrical stimulation of 4 mA for 20 minutes. The treatments were applied immediately after the operation and repeated on the following two days. The percentage of necrotic area was measured on the seventh postoperative day using a paper template. For each group, the mean percentage of flap necrosis was as follows: control, 46%; magnesium sulphate without electrical stimulation, 34%; and magnesium sulphate with electrical stimulation, 42%. There was no significant difference among the groups (p=0.18). Magnesium sulphate given by iontophoresis does not increase the viability of random skin flaps in rats.
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This paper reports one case, of an ameloblastic fibro-odontosarcoma (AFOS) affecting the mandible, in a 12-year-old girl. This neoplasm is a rare odontogenic neoplasm. To the authors' knowledge this is the fifteenth case of AFOS reported in English. The patient's chief complaint was a swelling in the face For 6 months. An incisional biopsy was performed diagnosing the case as all ameloblastic fibroma. After radiography ameloblastic fibro-odontoma was diagnosed. Computed tomography was performed and a stereolithography model made to plan the surgical procedures. A hemimandibulectomy followed by a vascularized fibular flap was then proposed. The surgery was uneventful. Microscopic features diagnosed an AFOS. After 23 months of close follow-up there is no sign of recurrence or metastasis. Dental implants were recently placed in the fibular flap.