219 resultados para Odontogenic Cysts
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Objetivos: avaliar a evolução ultra-sonográfica de cistos subependimários (CSE) do ângulo externo dos ventrículos laterais, e a evolução clínica dos pacientes. Comparar os pacientes com CSE isolados e os com CSE associados a outras lesões. Métodos: foram diagnosticados um a vários cistos no ângulo externo de um ou de ambos os ventrículos laterais, por meio de ultra-som transfontanelar (US) de rotina, realizado nos primeiros dias de vida, caracterizando os CSE. Durante o período de 1981-2000, 66 recém-nascidos tiveram CSE evidenciados na UTI neonatal do Hospital de Port-Royal. Foram constituídos dois grupos: G-I, com CSE isolados (n=21), e G-II, com CSE associados a outras lesões (n=45). Resultados: os recém-nascidos do GI apresentaram maior maturidade, melhores condições de nascimento e menor morbidade respiratória em relação a GII. A incidência de malformações congênitas foi elevada em ambos os grupos. Houve baixa taxa de infecção bacteriana e ausência de infecção congênita. Os CSE foram uni ou bilaterais, únicos ou múltiplos (colar de pérolas), sem diferença entre os grupos estudados, e predominaram à esquerda. US seriados foram realizados em 49/66 pacientes (74%), mostrando aumento no tamanho do cisto em 21/49 (45%), no primeiro mês de vida, enquanto 12 CSE (24%) desapareceram. O óbito ocorreu em dez recém-nascidos com lesões neurológica graves (quatro leucomalácias periventriculares, cinco hemorragias peri e intraventriculares), e somente um com hérnia diafragmática não apresentava outras lesões ao US transfontanelar. Conclusões: as características dos CSE não diferiram quando esses estavam associados a outras lesões. O nítido predomínio no lado esquerdo sugere uma etiologia vascular. Foi encontrada uma alta taxa de malformações associadas, alertando para a possibilidade de uma etiologia malformativa. Ambas hipóteses sugerem um desvio de desenvolvimento, e não de uma fetopatia viral.
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Acromegalia é doença crônica rara, insidiosa, decorrente da hipersecreção de hormônio do crescimento, cujos efeitos tróficos e metabólicos frequentemente incorrem em manifestações cutâneas, que podem ser precoces. Os autores avaliaram 15 pacientes portadores de acromegalia e evidenciaram alterações dermatológicas em todos, principalmente espessamento da pele, acrocórdons, cistos epidérmicos, pseudoacantose nigricante, queratoses seborreicas, nevos melanocíticos e manchas lentiginosas.
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Objetivo: avaliar os efeitos da histerectomia total abdominal (HTA) sobre o fluxo sangüíneo ovariano, em mulheres no menacme, por meio da dopplervelocimetria e ultra-sonografia transvaginal. Métodos: estudo prospectivo no qual foram incluídas 61 mulheres, com idade igual ou inferior a 40 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos: G1, com 31 pacientes submetidas à HTA, e G2, com 30 mulheres normais não submetidas à cirurgia. Somente foram incluídas pacientes eumenorréicas, ovulatórias, não-obesas ou fumantes, sem cirurgias ou doenças ovarianas prévias. Avaliou-se o fluxo sangüíneo das artérias ovarianas, inicialmente e aos 6 e 12 meses, pelo índice de pulsatilidade (IP) na dopplervelocimetria, e o volume ovariano pela ultra-sonografia transvaginal (US). Para análise estatística empregou-se teste t pareado, análise de perfil, teste de Friedman e teste de Mann-Whitney. Resultados: na comparação estatística inicial os grupos foram homogêneos quanto às características epidemiológicas e quanto aos demais parâmetros avaliados neste estudo. Nas pacientes submetidas à histerectomia, observaram-se aos 6 e 12 meses aumento do volume ovariano ao US e diminuição do IP avaliado pela dopplervelocimetria (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses, em 8 das 31 pacientes pós-HTA (25,5%) verificou-se ocorrência de cistos ovarianos de aspecto benigno. No grupo controle não houve alteração de nenhum desses parâmetros. Conclusão: a redução do IP na dopplervelocimetria das artérias ovarianas sugere aumento do fluxo sangüíneo ovariano pós-histerectomia total abdominal em mulheres no menacme.
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O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.
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Objetivo: definir os preditores clínicos e histopatológicos mais eficientes da evolução da mola hidatiforme completa (MHC) para tumor trofoblástico gestacional (TTG). Métodos: estudo prospectivo clínico e histopatológico de todas as portadoras de MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu -- UNESP. A avaliação clínica pré-esvaziamento molar classificou a gravidez molar em: MHC de alto risco e MHC de baixo risco. Foram analisados os preditores clínicos para TTG, estabelecidos por Goldstein et al.¹ e por outros autores2--10. A avaliação histopatológica incluiu a determinação do diagnóstico de MHC, segundo os critérios de Szulman e Surti11, e o reconhecimento dos fatores de risco para TTG, de Ayhan et al.8. Os preditores clínicos e histopatológicos foram correlacionados com o desenvolvimento de TTG pós-molar. Resultados: em 65 portadoras de MHC, cistos do ovário maiores que 6 cm e tamanho uterino maior que 16 cm foram os preditores clínicos mais eficientes de TTG. A proliferação trofoblástica, a atipia nuclear, a necrose/hemorragia, a maturação trofoblástica e a relação cito/sinciciotrofoblasto não foram preditores significativos para TTG. A correlação entre preditor clínico e histopatológico para o desenvolvimento de TTG não foi possível porque nenhum parâmetro histopatológico foi significativo. Conclusões: mais estudos são necessários para avaliar possíveis preditores de persistência (TTG) e sua aplicação no contexto clínico das MHC. Enquanto isso, a determinação seriada de hCG sérico permanece o único indicador prognóstico seguro para TTG pós-MHC.
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Neste estudo retrospectivo, relatam-se as características clínicas do edema cerebral crônico (ECCr) em 34 pacientes com neurocisticercose (NCC), que apresentavam edema cerebral difuso, à tomografia computadorizada (TC), como característica comum. Todos foram tratados com dextroclorofeniramina e, 32 deles, com albendazol. O ECCr predominou no sexo feminino (73,5%) na faixa etária dos 11 - 40 anos (92,3%). A cefaléia ocorreu em 94,1% dos pacientes, náuseas/vômitos em 47,1%, crises epilépticas em 41,1% e distúrbios psíquicos em 38,2%. A hiperreflexia ocorreu em 82,3% e o papiledema em 58,8% e o exame neurológico normal em 11,8%. Na TC, o edema esteve associado a calcificações em 61,8% dos casos. As pressões liquóricas foram mais elevadas (p< 0,05) antes do tratamento. Atualmente, estão assintomáticos, ou com melhora clínica, 79,4% dos pacientes (57,1% deles sem medicação). Discute-se a possibilidade do ECCr, na NCC, ser uma manifestação antigênica, sem a presença concomitante de cistos parasitários, e poder representar mais uma condição clínica associada à hipertensão intracraniana benigna.
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Introduction. Vocal symptoms are common among the pediatric population and are often caused by vocal abuse. Laryngoscopy is essential for their diagnosis because it helps differentiate several laryngeal lesions, leading to a decision for suitable treatments considering each case.Objectives. This study aims to present the clinical characteristics, and the laryngoscopic diagnosis of a dysphonic child population.Methods. The parents of 304 children, aged from 4 to 18 years and presenting prolonged hoarseness, answered a questionnaire about their children's voice, and all children were subjected to videolaryngostroboscopy.Results. Male children aged from 7 to 12 years (64%) were predominant. Vocal abuse (n-162) and nasal obstruction symptoms (n-10) were the most frequent associated symptoms. The vocal symptoms had a chronic evolution (over 1 year) and were reported by most parents (n-200). The most commonly diagnosed lesions in the laryngoscopic exams were vocal nodules (n-175) and epidermal cysts (n-47). Furthermore, there was an association of some lesions, especially minor structural alterations.Conclusion. In the present study, dysphonia occurred mainly in children aged from 7 to 12 years, predominantly males. Vocal abuse and nasal obstruction symptoms were frequently reported. Vocal nodules and cysts were the most commonly diagnosed laryngeal lesions in the laryngoscopic exams.
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Mucosal bridges are rare laryngeal lesions probably of genetic origin. They may cause dysphonia of varying degrees, especially when associated with other laryngeal lesions such as vocal sulci and cysts. Reports on mucosal bridges are rare, and the better treatment is inconclusive.Aim. To report the authors' experience in 14 cases of mucosal bridge showing details on endoscopic examinations and treatment.Study Design. Retrospective study.Methods. We reviewed the medical records of 14 patients with a diagnosis of mucosal bridge confirmed by video-laryngostroboscopy and direct laryngoscopy who attended the Outpatient Clinic of Voice Disorders of the Discipline of Otorhinolaryngology, Botucatu Medical School, São Paulo State University, São Paulo. Data collected included information on gender, age, symptoms, time of onset, history of intubation, smoking status, alcohol intake, associated laryngeal lesions, treatment, and GRBAS (grade of hoarseness, roughness, breathiness, asthenia, and stress) scale ratings.Results. of 14 patients, 10 were females and four were males. There was a prevalence of adults (n = 12), with only two of the patients being younger than 13 years (10 and 13 years). Mucosal bridges showed no correlations with smoking, alcohol intake, or gastroesophageal and sinonasal symptoms. Voice abuse was reported in 50% of the cases that consisted of patients who had high-voice demand occupations. In seven cases, mucosal bridges were associated with other laryngeal lesions, particularly vocal cysts and sulci. All patients who underwent surgery and phonotherapy showed improved vocal quality.Conclusions. We documented 14 patients with dysphonia caused by mucosal bridge. Promising results were obtained with surgery.
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Dental follicle is a component of tooth germs, which remain adjacent to the crown of unerupted or impacted teeth. Under the influence of pathologic changes, however, dental follicles that possess reduced epithelium can proliferate into stratified squamous epithelium as far as originate dental cysts. In order to clarify the role of apoptosis and cellular proliferation herein, expression of p53 and PCNA was examined in epithelial components of dental follicles associated with impacted third molars by means of immunohistochemistry. A total of 40 cases was included in this study being 22 cases with reduced epithelium and 18 cases with stratified epithelium. Expression of p53 expression was weak or not detected in dental follicles with reduced and stratified squamous epithelium. By contrast, PCNA positive cells were evidenced in basal and supra basal layers of the stratified squamous epithelium and in reduced epithelium of dental follicles, but without any significant statistically differences between them (P > 0.05). In conclusion, these data suggest that dental follicles possess proliferative activity as depicted by PCNA-positive nuclei in some epithelial cells. However, the biological behavior of dental follicles during the late stage of dental eruptive process may not be associated with deregulation of death and/or cell proliferation.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Entre 6.316 necropsias realizadas, no período de 1969 a 2000, no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB/UNESP), foram encontradas 240 necropsias com diagnóstico de tuberculose, sendo 117 registradas como doença principal (grupo tuberculose/doença principal) e 123, como doença associada (grupo tuberculose/doença associada). No grupo tuberculose/doença principal, 100% apresentavam tuberculose ativa, com 80 ocorrências em homens e 37 em mulheres e média de idade de 47,7 anos. Caquexia (37,2%) e cor pulmonale (23,7%) foram as co-morbidades mais prevalentes nesse grupo. Os pulmões estavam comprometidos em 95,7% dos casos, seguido pelos linfonodos (38,9%) e pleuras (27,1%). Os padrões morfológicos das lesões pulmonares foram: 1. miliar, 58,4%; 2. cavernas, 56,6%; 3. fibrose, 41,5%; 4. bronquiectasias, 26,5%; 5. enfisema, 19,4%; e 6. cistos, 1,7%. Cavernas foram observadas em diferentes áreas, com discreto predomínio no pulmão direito, sendo a localização apical preferencial (100%) e quase sempre bilaterais (94%). Lesões miliares, bronquiectasias e fibrose estavam distribuídas, de forma difusa e aleatória, nos pulmões. No grupo tuberculose/doença associada também houve predomínio de homens (70,8%). Nesses casos, a AIDS e o alcoolismo crônico foram as doenças principais mais freqüentes, representando 22% e 16,3%, respectivamente. Os pulmões estavam acometidos em 85,2% dessas necropsias (100% nos casos de AIDS), seguidos pelos linfonodos (31,9%) e baço (28,6%). Nossos dados corroboram a importância da necropsia no estudo e no conhecimento da tuberculose, fornecendo subsídios para uma melhor abordagem clínica e epidemiológica dessa doença em nossa região.
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A linfoangiomatose é uma doença rara, caracterizada pela exarcebação da proliferação dos canais linfáticos, ocorrendo em crianças e adultos jovens. Nós descrevemos um caso extremamente raro de linfoangiomatose sistêmica congênita, em um recém-nascido que apresentava ascite e insuficiência respiratória, desenvolvidos imediatamente após o nascimento. O óbito ocorreu nas primeiras horas de vida. Achados de autópsia demonstraram numerosos cistos em tecido mole da região cervical, mediastino, diafragma, e em diversos outros órgãos incluindo: fígado, baço, tireóide e rins. O grave e difuso acometimento de cistos nos pulmões pela linfoangiomatose foi associado ao mau prognóstico e morte no caso relatado.
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O presente trabalho teve como objetivo verificar os efeitos do Baypamun®HK sobre a sobrevida de camundongos albinos, experimentalmente infectados com Toxoplasma gondii amostra RH, submetidos ou não ao tratamento com sulfadiazina-pirimetamina, bem como sobre a formação e número de cistos cerebrais. Quatro grupos de 20 camundongos foram inoculados com 10(5) taquizoítos, via subcutânea, e submetidos a diferentes tratamentos. Os testes sorológicos foram realizados pela técnica de imunofluorescência indireta, e, dos animais que sucumbiram, amostras de cérebro, pulmão e fígado foram retiradas para exame citológico e de cérebros para a pesquisa de cistos. Ao final de 60 dias todos os sobreviventes foram sacrificados. Isoladamente o Baypamun®HK não apresentou uma ação protetora contra a infecção pelo T. gondii, mas sua associação com o tratamento específico pela sulfadiazina-pirimetamina promoveu maior sobrevida dos animais e uma resposta de anticorpos mais intensa e duradoura.