195 resultados para Lungs.


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Relata-se a ocorrência de Learedius learedi Price 1934 (Digenea, Spirorchiidae) em Chelonia mydas Linnaeus 1758 (Testudines, Chelonidae) no Brasil. Onze animais foram examinados e destes, 54,6% estavam parasitados. Duzentos e cinqüenta e cinco exemplares de L. learedi foram recuperados de órgãos (coração, fígado, baço, pulmões, rins, mesentério) e do lavado corporal dos animais. Os resultados contribuem para o conhecimento da helmintofauna de quelônios marinhos e sua distribuição geográfica. Este é o primeiro registro da ocorrência de L. learedi na região do Atlântico Sul Ocidental.

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RACIONAL: O carcinoma basalóide escamoso ocorre com maior freqüência no trato aerodigestivo superior e raramente acomete o esôfago. OBJETIVO: Apresentar os aspectos clínico-patológicos e os atributos imunoistoquímicos de um paciente com carcinoma basalóide escamoso do esôfago. RELATO do CASO: Dos 134 pacientes com câncer do esôfago atendidos no Hospital Universitário de Botucatu-Unesp, São Paulo, de 1990 a 1999, somente um paciente (0,74%) apresentou carcinoma basalóide escamoso do esôfago. Tratava-se de paciente masculino, 41 anos, branco, lavrador com disfagia, regurgitação e emagrecimento há três meses. Referia tabagismo e etilismo há muitos anos. O esofagograma e o exame endoscópico revelaram lesão vegetante no terço distal do esôfago. A biópsia demonstrou neoplasia intraepitelial de alto grau associada a blocos de células basalóides que infiltravam o cório da mucosa, caracterizando o carcinoma basalóide escamoso. Os marcadores imunoistoquímicos foram positivos para o antígeno carcinoembriônico e para citoceratinas de alto peso molecular. A tomografia computadorizada revelou múltiplas metástases nos pulmões, fígado, e nódulos linfáticos regionais, documentando a fase avançada de evolução da doença. O tratamento consistiu apenas na realização de gastrostomia. O paciente apresentou queda acentuada do estado geral e evoluiu para óbito com quadro de melena quatro meses após o diagnóstico. CONCLUSÃO: O carcinoma basalóide escamoso é uma forma rara e agressiva de câncer do esôfago e o prognóstico depende do estadiamento da lesão e das condições clínicas do paciente no momento do diagnóstico.

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OBJETIVO: Estudar no implante lobar autólogo a eficiência da anastomose brônquica simples, a perfusão pulmonar e as complicações devido a desproporção doador/receptor. MÉTODOS: Estudou-se 15 cães submetidos à pneumonectomia esquerda, e reimplante do lobo caudal. Estudou-se a perfusão pulmonar e a anastomose brônquica, respectivamente, por cintilografia e por broncografia. O sacrifício ocorreu aproximadamente 200 dias após a cirurgia para o estudo das anastomoses e medidas de volumes e pesos pulmonares. RESULTADOS: Quatro cães foram a óbito, um por deiscência precoce de anastomose brônquica, 1 com infecção e outros 2 por infarto pulmonar devido a oclusão da veia pulmonar no local da anastomose. A perfusão relativa do pulmão direito e esquerdo foram em média respectivamente 72,7% e 27,3%. A broncografia não mostrou nem estenose nem outras alterações na anastomose brônquica. No momento do sacrifício o lobo caudal ocupava totalmente a cavidade pleural sem que houvesse evidentes desvios do mediastino. CONCLUSÕES: O estudo mostrou que a sutura brônquica término-terminal desprotegida não levou a complicações anastomóticas. Não houve complicações pelo fato do lobo implantado ter ocupado somente metade da cavidade pleural. As complicações mais importantes foram o infarto pulmonar e deiscência total da parede torácica. Tanto a broncografia como a cintilografia se mostraram eficientes respectivamente, para o estudo da anastomose brônquica e da perfusão relativa do pulmão funcionante in vivo.

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OBJETIVO: Investigar a ação hìstolítica de uma solução composta de fenol, glicerina e ácido acético na ascite neoplásica em cobaias. MÉTODOS: Foram utilizadas 32 cobaias, distribuídas por sorteio, em grupos experimentais e controles e estudados os efeitos da injeção peritonial da solução teste. Nos grupos controles empregou-se solução fisiológica. Foram estudadas alterações bioquímicas, anatomopatológicas (coração, pulmões, rins, baço e serosa peritonial), com 24 horas e 4 semanas de evolução. RESULTADOS: Verificou-se que a solução E quando instilada na cavidade peritonial não provocou nenhuma alteração clinica, histologica ou laboratorial nestes animais, quando comparados com o grupo controle. CONCLUSÃO: Frente aos resultados obtidos, consideramos interessante estudar os efeitos da solução proposta em casos de ascite neoplásica experimental em animais, com posterior estudo em seres humanos.

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O sapo do gênero Bufo possui nas suas glândulas paratóides uma secreção mucóide contendo toxinas como bufaginas e Bufotoxinas, que são esteróides cardiogênicos. Os cães podem atacar os sapos, entrando em contato com o veneno por meio das mucosas. Um canino, da raça Bulldog Francês, foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a necropsia com histórico de provável intoxicação por veneno de sapo. Na necropsia o canino apresentava pulmões aumentados de volume, avermelhados e com edema, e rins de coloração vermelho-escura. As alterações microscópicas indicaram congestão, hemorragia e edema pulmonar. Nos rins, no baço e nos linfonodos foi observada congestão. As análises toxicológicas para os venenos de rotina foram negativas. Porém, a investigação do veneno de sapo a partir de cromatografia por camada delgada e gasosa demonstrou resultado positivo, revelando ser esta a causa da morte do canino.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A paracoccidioidomicose (Pbmicose) atinge os pulmões pela via inalatória, onde se estabelece o complexo primário semelhante ao da tuberculose. A traquéia comprometida pela via tubohemolinfática desenvolveria reação inflamatória em processo granulomatoso levando à obstrução estenosante com asíixia. Acompanhou-se um doente, masculino, 32 anos, branco, natural de Sarutaiá (SP), lavrador, que há 8 meses desenvolveu tosse expectorativa branco-amarelada, diária, sem fatores de melhora ou piora e dispnéia inicial discreta. Há 4 meses, anorexia, fraqueza e astenia. Há 1 mês a dispneia se agravou. Perdeu 15 kg. Tabagista e etilista há 16 anos. Exame físico revelou: PA 10/7 mmHg, FR = 28 bpm, peso 31 kg, hipocratismo digital e hipotrofia muscular Tórax enfisematoso e síndrome obstrutivo aos testes de função pulmonar. Coração: P2 desdobrada e hiperfonética. Hepatesplenomegalia. Desenvolveu cor-pulmonale e insuficiência adrenal à internação, evoluindo após 45 dias para óbito em insuficiência respiratória aguda asfixiante, apesar da terapia antifúngica ter sido completa. A literatura médica revista não mostrou registro de caso semelhante de cor-pulmonale e insuficiência adrenal de evolução subaguda.

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Utilizou-se o modelo experimental de paracoccidioidomicose, em camundongos, induzida pela inoculação endovenosa de suspensão de formas cerebriformes do P. brasiliensis (cepa Bt2; 1x10(6) formas viáveis/animal), para avaliar, após 2, 4, 8, 16 e 20 semanas: 1. A presença de imunoglobulinas e C3 nos granulomas pulmonares, por imunofluorescência direta; 2. A resposta imune humoral (imunodifusão) e celular (teste do coxim plantar), e 3. A histopatologia das lesões. Os camundongos apresentaram resposta imunocelular positiva desde a 2a. semana, com depressão transitória na 16a. semana, e anticorpos desde a 4a. semana, com pico na 16a. semana. Os granulomas pulmonares foram epitelióides, com numerosos fungos e microabscesses; a extensão das lesões foi progressiva até a 16a. semana, com regressão discreta na 20a. semana. Desde a 2a. semana, houve deposição de IgG e C3 na parede dos fungos no interior dos granulomas e a presença de células IgG positivas no halo linfomononuclear periférico; estes achados foram máximos entre a 4a. e 16a. semanas. Não se detectou depósito de IgG e C3 no interstício dos granulomas. IgG e C3 parecem exercer papel precoce e importante na defesa do hospedeiro contra o P. brasiliensis, contribuindo possivelmente para a destruição dos fungos e bloqueando a difusão de antígenos para fora dos granulomas.

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Foram estabelecidos segmentos anatomocirúrgicos em pulmões de ovinos da raça Ideal (dezessete segmentos no pulmão direito e doze no esquerdo), mediante dissecação de peças coradas com látex colorido e fixadas em formol. Na maioria dos casos, a artéria pulmonar direita emite, a partir de um tronco, o ramo ascendente e descendente para as partes cranial e caudal do lobo cranial respectivamente; o ramo do lobo médio; o ramo do lobo caudal e o ramo do lobo acessório. Invariavelmente, a artéria pulmonar esquerda emite o ramo do lobo cranial e o ramo do lobo caudal.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Os efeitos do nível nutricional e da raça sobre o tamanho relativo dos órgãos internos foram estudados. Sessenta e três machos não-castrados, sendo 16 da raça Gir, 16 Guzerá, 16 Mocho de Tabapuã e 15 da raça Nelore, com idade média de 24 meses e pesos vivos médios iniciais de 376,4; 357,6; 362,0; e 368,6 kg, respectivamente, foram usados. Os animais de cada raça foram divididos, aleatoriamente, em cinco categorias. Uma categoria foi abatida imediatamente (AB); três categorias receberam ad libitum ração contendo 50% de concentrado na matéria seca (categoria 1, 2 e 3), em baias individuais; e uma categoria recebeu a mesma ração, em quantidade restrita, suprindo níveis de proteína e energia 15% acima da mantença (AR). Os animais das categorias 1, 2 e 3 foram abatidos ao atingirem pesos vivos individuais de 405, 450 e 500 kg, respectivamente. No abate, o peso de corpo vazio (PCVZ) foi determinado e os pesos dos órgãos internos e víscera foram registrados. Não houve diferenças entre raças nos pesos de fígado, baço, intestinos delgado e grosso, rúmen-retículo, omaso, estômagos e trato gastrintestinal (TGI), quando expressos em 100 kg de PCVZ. A restrição alimentar não influiu nos pesos do coração e dos pulmões, mas reduziu o peso do fígado e os componentes do TGI.

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An unidentified isolate of a Sarcocystis falcatula-like parasite was obtained from the lungs of budgerigars (Melopsittacus undulatus) fed sporocysts from a naturally-infected South American opossum, Didelphis albiventris from Brazil. Four captive budgerigars fed sporocysts from the opossum intestine died of acute sarcocystosis 8, 10, and 12 days after oral inoculation (DAI); one budgerigar was killed 12 DAI when it was lethargic. Schizonts and merozoites found in the lungs of the budgerigars reacted mildly with polyclonal S. falcatula antibody. The parasite was isolated in equine kidney cell cultures inoculated with lung tissue from a budgerigar that was killed 12 DAI. Two budgerigars inoculated subcutaneously with 100,000 culture-derived S. falcatula merozoites developed acute sarcocystosis and S. falcatula-like schizonts were found in their lungs 15 and 16 DAI. Four budgerigars kept as unfed controls in the same environment remained free of Sarcocystis infection. The parasite underwent schizogony in African green monkey kidney cells and bovine turbinate cells. Merozoites divided by endopolygeny, often leaving a residual body. Polymerase chain reaction studies using primers JNB33/JNB54 and Hinf I and Dra I digestion indicated that the isolate was not S. falcatula. Results of this study indicated that the South American opossum, D. albiventris, is a definitive host for yet another S. falcatula-like parasite.

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The pathogenicity and immunogenicity of six recently isolated Paracoccidioides brasiliensis samples derived from patients presenting distinct and well defined clinical forms of paracoccidioidomycosis (PCM) were compared as to their virulence, tropism to different organs and ability to induce specific cellular and humoral immune response in susceptible (B10.A) inbred mice. Isolates Pb44 and Pb47 were obtained from acute cases, Pb50 from a chronic severe form, Pb45 from a chronic moderate case and both Pb56 and Pb57 from chronic mild forms of PCM. Pathogenicity and tropism of each fungal sample were evaluated by LD50% estimation, examination of gross lesions on various organs at 2, 4, 12 and 16 weeks post-infection, and by colony-forming unit (CFU) counts in the lungs at week 16 post-infection of mice. Fungal tropism in human PCM and in B10.A mice was always dissociated. A well defined relationship between virulence of the fungal sample and the clinical findings of the correspondent patient was not evident, although a tendency to higher LD50% and less intense paracoccidioidic lesions was observed in mice infected with Pb56 and Pb57. The specific DTH response patterns varied according to the infectant sample, but positive DTH reactions at the beginning of the infection and a tendency to anergy or low DTH responses at week 12 and/or week 16 post-infection were always observed. A correspondence between the DTH response in humans and in mice was noticeable only when the isolates from the most benign cases (Pb56 and Pb57) were considered. The specific antibody patterns in mice and in the correspondent patients were also not analogous. Collectively, these results indicate that an association between the fungal pathogenicity and immunogenicity in the human disease and in susceptible mice was discernible only when isolates obtained from very mild cases (Pb56 and Pb57) were considered.

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We studied the correlation among cellular immune response, the pattern of lung granulomatous lesions and alterations in spleen lymphoid structure in Swiss mice inoculated intravenously with Paracoccidioides brasiliensis strain 18. The animals were evaluated at 24, 48 and 96 h after infection and further studied weekly for 18 weeks by: (i) the macrophage migration inhibition test with phytohemagglutinin (PHA) and P. brasiliensis antigen (PbAg); and (ii) histopathology of the lung and spleen lesions. One group of animals was gamma -irradiated (8 Gy), infected under the same conditions and evaluated for the pattern of lung granulomatous lesions and spleen lymphoid structure at 24, 48 and 96 h after infection. During the first week of infection, the non-irradiated animals presented a positive response to PHA and PbAg, compact granulomas in the lungs and a typical hyperplasia of the spleen white pulp. However, from weeks 2 to 5, a depression of the cell-mediated immunity (CMI) response to PHA and PbAg was observed in association with granulomas presenting only large mononuclear cells and lacking both giant cells and a peripheral halo of small mononuclear cells. This pattern of granuloma formation was similar to that seen in gamma -irradiated animals, whose cells involved in CMI were absent. After week 7, the non-irradiated animals showed granulomas characterized by the presence of giant cells and a peripheral halo of small mononuclear cells. This type of granuloma was formed concomitantly with recovery of the CMI and of the lymphoid structure of the spleen. The results showed a correlation among granulomas composed of large mononuclear cells, hypoplasia of the splenic tissue and impaired CMI. This correlation indicated that although granuloma morphogenesis per se does not depend on the activation of CMI, this response is important at later stages during modulation of the cellular composition of the granulomas.