74 resultados para LECHE COMO ALIMENTO


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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a composição em aminoácidos e os coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos da soja integral extrusada, tostada e do farelo de soja reconstituído de óleo. Foi utilizada a metodologia da alimentação forçada (Sibbad, 1976) com galos adultos. Para o cálculo dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos das sojas testadas, foram consideradas as perdas endógenas e metabólicas obtidas de galos em jejum. Os dados médios de digestibilidade verdadeira de todos os aminoácidos testados foram de 91,1% para a soja extrusada, 78,6% para a soja tostada e 90,5% para o farelo de soja. Os resultados obtidos permitem concluir que a digestibilidade dos aminoácidos da soja integral tostada foi inferior a da soja extrusada e farelo de soja + óleo, que por sua vez foram semelhantes entre si. Portanto, pode-se afirmar que os diferentes tipos de processamentos da soja integral conferem a esse alimento características nutricionais distintas para aves.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Objetivou-se estudar o ganho compensatório de cordeiras submetidas a restrição alimentar e, posteriormente, a realimentação à vontade. Foram adotados dois períodos de 60 dias, de modo que, no primeiro, 18 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal foram distribuídas em três tratamentos, em delineamento inteiramente casualisado: sem restrição = alimentação à vontade por todo o experimento; restrição 30% = restrição alimentar de 30% em relação ao consumo do grupo sem restrição; e restrição 60% = restrição alimentar de 60% em relação ao consumo do grupo sem restrição. No segundo período, todas as cordeiras receberam alimentação à vontade. Ao final do primeiro período, as cordeiras alimentadas à vontade e aquelas sob restrição alimentar de 30%, tiveram ganho de peso corporal de 18 e 0,8%, respectivamente, enquanto aquelas sob restrição alimentar de 60% perderam 15% de peso corporal. No segundo período, todas as cordeiras ganharam peso, observando-se maior ganho naquelas sob restrição 30% (196,24 g/dia) em relação às sem restrição (116,20 g/dia). O ganho de peso desses dois grupos, no entanto, não diferiu do grupo restrição 60% (178,03 g/dia). A conversão alimentar das cordeiras alimentadas à vontade foi 10,09 e a daquelas com restrição alimentar de 30% foi de 5,97. As medidas biométricas foram semelhantes no início do experimento, mas, ao final da restrição alimentar, houve diminuição de 16% na largura do ombro, de 21% na largura da garupa, de 6,9% no perímetro torácico e de 39% na condição corporal das cordeiras do grupo restrição 60% em relação às medidas iniciais. A restrição alimentar de 60% resultou em menor consumo de MS e em peso corporal final mais baixo, ocasionando prejuízos na maioria das medidas corporais. A restrição alimentar de 30%, no entanto, pode ser indicada como alternativa de manejo alimentar para melhorar a conversão alimentar e reduzir o consumo total de alimento.

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Foram utilizados 36 cordeiros 7/8 Ile de France 1/8 Ideal (18 machos e 18 fêmeas) com peso corporal inicial de 17,90 ± 1,27 kg alimentados com as dietas: controle; SRPAD - com 8% de silagem de resíduo do processamento de tilápia (Oreochromis niloticus); e SRPAM - com 8% de silagem de resíduo do processamento de peixe-sapo (Lophius gastrophisus). As silagens de resíduos de peixes substituíram parcialmente o farelo de soja e, como volumoso, utilizou-se silagem de milho (40%). Os cordeiros foram mantidos em baias individuais, com controle do alimento fornecido e das sobras e pesagem a cada 14 dias até atingirem 32 kg, quando foram realizadas as medidas biométricas. Paralelamente, foram realizados ensaios de digestibilidade e de metabolismo utilizando-se 12 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal para determinação dos coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB, EE, FDN e CT e do balanço de nitrogênio das dietas experimentais. O consumo de MS e o ganho médio diário não foram influenciados pelas dietas e pelo sexo e apresentaram médias de 891,83 e 240,26 g/dia, respectivamente. Entretanto, a conversão alimentar dos cordeiros alimentados com as dietas com SRPAM foi pior (4,04) em relação à daqueles alimentados com as dietas controle (3,81) e com SRPAD (3,47). Os cordeiros apresentaram maior comprimento corporal (60,09 cm) e altura do anterior (56,11 cm) em comparação às cordeiras (58,03 e 54,75 cm, respectivamente). Cordeiros alimentados com dietas contendo SRPAD tiveram maior ingestão de EE e melhor coeficiente de digestibilidade do EE (90,39%), enquanto aqueles alimentados com a dieta controle apresentaram o menor coeficiente de digestibilidade da FDN (59,20%). A substituição parcial do farelo de soja por silagem de resíduos de peixes mostrou-se como boa alternativa protéica na alimentação de cordeiros.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo neste trabalho foi avaliar economicamente o uso da restrição alimentar qualitativa para suínos machos castrados em terminação sobre o desempenho e as características de carcaça de 60 animais. Dez suínos foram abatidos no início da fase experimental (89,0 ± 4,2 kg) e os demais, alimentados com rações contendo cinco níveis de restrição nutricional qualitativa (0, 5, 10, 15 e 20%), obtidas pela inclusão de casca de arroz finamente moída, até o final do experimento (127,8 ± 2,9 kg). Foram calculados os custos com alimentação durante o período experimental (R$alimento) e estimados os valores de receita bruta de cada carcaça de animais abatidos aos 128 kg (RBsuíno128kg) ou no início do experimento (RBmédia_suíno89kg). A partir destes três dados, foi calculado o resultado líquido (RL) do uso das dietas experimentais (RL = RBsuíno128kg - RBmédia_suíno89kg - R$alimento). Também foram analisadas as variações mensais dos preços do milho, do farelo de soja e do suíno, sendo determinado o preço do milho como o fator de maior impacto sobre a lucratividade do uso da restrição qualitativa. A equação de predição da probabilidade de aumento linear do resultado líquido pelo uso da restrição qualitativa foi determinada em função dos diferentes preços do milho - PM (valor de P RL = 0,392 - 0,625PM, R² = 0,73). Efeito significativo foi observado para preços do milho de cerca de quatro vezes ou mais acima do custo da casca de arroz. Assim, conclui-se que a viabilidade do uso da restrição qualitativa, até o nível de 20%, depende do cenário econômico, mas sobretudo do preço do milho, o principal ingrediente substituído nas rações ao empregar-se a restrição qualitativa, e de sua relação com o custo do resíduo utilizado para diluição energética.

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O guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp) é uma leguminosa arbustiva utilizada para adubação verde e como forrageira; seus grãos ricos em proteína servem de alimento animal e humano. No presente experimento objetivou-se estudar o comportamento da germinação de sementes de guandu de dois cultivares (um com e outro sem sementes duras) durante o armazenamento. As sementes recém-colhidas foram embaladas em sacos de papel e armazenadas durante seis anos em condições ambientais de laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar. Logo após a colheita e depois anualmente, foi determinado o teor de água das sementes e realizado o teste de germinação. Os dados de germinação foram submetidos à análise estatística, em delineamento inteiramente ao acaso, considerando as sete avaliações durante o armazenamento como tratamentos, com quatro repetições. As análises de variância foram realizadas separadamente para cada cultivar e a seguir feita análise conjunta. Equações de regressão foram calculadas, escolhendo-se aquelas com melhor ajuste e maior coeficiente de determinação (R²). As sementes das duas cultivares se mantiveram viáveis durante três anos de armazenamento com germinação acima de 70%, seguido de queda, para no sexto ano estar próxima a 10%. A presença de sementes duras ocasiona diferença na germinação dos cultivares no transcorrer do período de armazenamento.

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A acerola é um fruto de grande potencial econômico e nutricional devido ao seu alto teor de vitamina C, destacando-se como alimento funcional. É comercializada principalmente na forma de polpa congelada e fruto in natura. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade dos frutos da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação. Para tanto, foram colhidas amostras de frutos em um pomar comercial no município de Junqueirópolis-SP. Foram realizadas a determinação da cor externa dos frutos e análises das características químicas de teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, açúcares redutores, 'ratio' e ácido ascórbico de frutos semi-maduros e maduros. Os resultados obtidos permitiram concluir que os frutos semimaduros apresentaram maior acidez total, menor teor de sólidos solúveis e menor concentração de açúcares; no entanto, estes frutos apresentaram maiores teores de vitamina C, expressa em ácido ascórbico. Portanto, quando se buscam altos índices de vitamina C, os frutos devem ser colhidos num estádio de maturação menos avançado, com coloração alaranjada. O estudo demonstrou também que a cv Olivier produz frutos com características adequadas tanto para o mercado in natura quanto para a indústria, apresentando boa coloração e características químicas dentro dos padrões para esta fruta.

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O presente estudo teve como objetivo avaliar a composição nutricional dos cogumelos produzidos em substratos alternativos à base de resíduos agrícolas e agroindustriais da Amazônia. Determinou-se C, N, pH, umidade, sólidos solúveis, proteína, lipídios, fibra total, cinzas, carboidratos e energia. Os substratos foram formulados a partir de serragem de Simarouba amara Aubl. (marupá), Ochroma piramidale Cav. ex. Lam. (pau de balsa) e do estipe de Bactris gasipaes Kunth (pupunheira) e de Saccharum officinarum (cana-de-açúcar). Os resultados demonstraram que: a composição nutricional do P. ostreatus variou com o substrato de cultivo e; O P. ostreatus pode ser considerado um importante alimento devido suas características nutricionais: altos teores de proteínas, carboidratos metabolizáveis e fibras; baixos teores de lipídios e de calorias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Devido a numerosas discrepâncias nos resultados de estudos experimentais relativos à interação flúor-manganês, propusemo-nos a verificar se a adição de manganês 5 água fluoretada (1 ppm), em diferentes proporções fluor-manganês, levaria a uma diferente fixaçao do halogênio. Para tanto, 24 ratos Wistar, recém-desmamados, foram mantidos em dieta padrão de caseína a 27%, recebendo na sua água de consumo: 1) H2O destilada (controle); 2) 1,0 ppm de flúor: 3) 1,0 ppm de flúor + 0,5 ppm de manganês (F:Mn = 2,0); 4) 1,0 ppm de flúor +1,0 ppm de manganês (F: Mn = 1,0). Foram anotados o peso ganho e o consumo de alimento e água, durante os 60 dias de experimento, após o qual as patas traseiras, dos animais sacrificados, foram autoclavadas e desossadas, e os femures retirados. Posteriormente, foram estes submetidos à secagem, extração da gordura, pulverização e analise do flúor fixado. Também foram efetuadas analises da composição centesimal da ração e de flúor e manganês nesta e nas diferentes águas de consumo. Os resultados de percentagem do flúor ingerido fixado nos femures, foram analisados estatisticamente pelo teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis (níveis de 1% e 5%) mostrando que, para as proporções consideradas, o flúor na taxa de 1 ppm, o manganês, quando administrado após o desmame, parece não afetar a fixaçao do flúor. Contudo, faz-se necessário dar continuidade aos estudos com novas proporções e taxas mais elevadas de flúor e manganês.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)