104 resultados para Critica musical
Resumo:
Neste artigo, trarei a tona uma das discussões presentes na minha dissertação de mestrado A Discoteca Pública Municipal de São Paulo: um projeto modernista para a música nacional. Mário de Andrade, ao pensar a criação de uma música nacional – unindo o folclore com o erudito –organizou uma Discoteca Municipal e a colocou como receptora das manifestações artísticas folclóricas recolhidas no Norte e Nordeste do Brasil, em 1938, com o financiamento do Departamento de Cultura de São Paulo, órgão que Mário dirigia. Esta iniciativa, além de endossar a sua nacionalização musical, fundamentava a idéia de transformar a cultura popular em patrimônio, vontade que expressou, em 1936, no anteprojeto não aprovado de criação do Serviço do Patrimônio Artístico Nacional (SPAN) hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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Pós-graduação em Música - IA
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Neste livro, Rodolfo Augusto Daniel Vaz Valente debruça-se sobre a obra do compositor belga Henri Pousseur (1929-2009), um dos principais expoentes da música contemporânea ao lado de Luciano Berio, Karlheinz Stockhausen e Pierre Boulez. Valente discute, principalmente, a contribuição de Pousseur para a revisão teórica do serialismo, já que este recupera, no âmbito da música serial, a noção de periodicidade (ou fraseologia regular), que havia sido banida das experiências iniciais do serialismo em nome do princípio basilar da não repetição. Pousseur estava convencido de que era necessário retomar em alguma medida a periodicidade das estruturas. Chegou mesmo a experimentar a sua teoria na música eletrônica e a recorrer à teoria ondulatória proveniente da Acústica para repensar o discurso musical, especialmente no terreno da organização das durações. Valente também aborda a periodicidade conforme os preceitos de Abraham Moles, um dos principais teóricos da Teoria da Informação e que teve grande influência sobre o trabalho de Pousseur. Analisa ainda a obra Apostrophe et six réflexions, escrita pelo compositor na época em este que formulou o conceito de periodicidade generalizada, como chamou a fraseologia do serialismo revisado que já não recorria às estruturas musicais essencialmente não periódicas.
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A proposta da autora foi a de refletir sobre a prática da Educação Musical de jovens entre 11 e 14 anos, o que fez utilizando pesquisa realizada no Colégio São José, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ela quis saber, principalmente, se é levada em conta a distância existente entre a realidade escolar e a realidade do jovem, tendo para isso aberto um diálogo com o universo do adolescente - a capacidade de invenção, a percepção do ambiente acústico, visual, social e cultural e o contexto escolar. O livro conduz a uma reflexão a respeito da relação professor, aluno e sociedade e ao questionamento dos modos de ser e de compreender desses públicos, assim como deixa patente a necessidade de entendimento da cultura adolescente para que as fronteiras entre escola, música e cultura jovem convivam de maneira complexa e criativa e com maiores possibilidades de diálogo. A pesquisa, qualitativa, baseou-se na teoria da complexidade aplicada à educação, tal como ela foi desenvolvida pelo filósofo francês Edgard Morin, e no uso de subsídios emprestados da Antropologia, Psicologia, Pedagogia, Artes Visuais e Educação Musical, com destaque para os trabalhos de Garcia-Canclini, Paulo Freire, Babin e H. J. e Koellreutter
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Este livro foi inspirado nas experiências do diretor musical, ator e bonequeiro Paulo César Cardozo de Miranda nas áreas artísticas e pedagógicas, direcionadas a crianças, educadores e arte-educadores e relacionadas à contação de histórias, jogos, brincadeiras, teatro de bonecos, entre outras. Tais experiências suscitaram no autor inquietações referentes à educação, em especial no que tange às relações entre professor e aluno vistos como indivíduos preocupados com seu desenvolvimento pessoal e, especificamente, com a música. Ele focaliza questões que envolvem jogos e brincadeiras enquanto expressões musicais, a presença do lúdico na música e no ensino e, também, as implicações dessas atividades na formação de professores e músicos. Cardozo de Miranda propõe a compreensão dos jogos e brincadeiras não só como próprios da vida social, mas também como práticas pertinentes à Educação Musical, Educação e Estudos Sociais. Aqui, ele é movido inclusive pela constatação de que, apesar da obrigatoriedade do ensino da Música na educação básica, instituída por lei em 2008, há lacunas na pesquisa relacionada aos conhecimentos necessários para atender às demandas didáticas nessa área pedagógica. As reflexões do autor são apoiadas por trabalho de campo realizado com alunos de 10 e 11 anos do sexto ano de escola pública estadual da cidade de São Paulo. A pesquisa procurou levantar aspectos das realidades musicais das crianças, investigando principalmente a possível existência de repertórios de memória individual e coletiva
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Pós-graduação em Música - IA
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