68 resultados para Chorionic arteries
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Os autores relatam dois casos de glomerulonefrite difusa aguda pós-infecciosa com evolução clinicomorfológica incomum. As biópsias renais mostraram alterações características de glomerulonefrite difusa aguda associada à extensa necrose fibrinóide e infiltrado inflamatório leucocitário na parede de arteríolas e artérias interlobulares. Foram também observadas crescentes. Ambos os pacientes cursaram com insuficiência renal aguda severa, sendo que um dos pacientes recuperou a função renal e outro evoluiu para insuficiência renal crônica e óbito.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no diagnóstico precoce de neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar (NTG). MÉTODOS: estudo longitudinal, incluindo 105 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu, entre 1998 e 2005. Os títulos da hCG sérica foram mensurados quinzenalmente em todas as pacientes. Curvas individuais de regressão da hCG das 105 pacientes foram estabelecidas. A comparação entre a curva de regressão normal estabelecida em nosso serviço com as curvas individuais da hCG foi usada no rastreamento e diagnóstico (platô/ascensão) de NTG. O número de semanas pós-esvaziamento quando a hCG excedeu o limite normal foi comparado com o número semanas em que a hCG apresentou platô/ascensão. RESULTADOS: das 105 pacientes com MHC, 80 apresentaram remissão espontânea (RE) e 25 desenvolveram NTG. Das 80 pacientes com RE, 7 (8,7%) apresentaram, inicialmente, dosagem da hCG acima do normal, mas, no devido tempo, alcançaram a remissão. Todas as 25 pacientes com NTG apresentaram desvio da curva normal da hCG em 3,8±2,5 semanas e mostraram platô ou ascensão em 8,4±2,9 semanas (p<0,001). CONCLUSÕES: a curva de regressão normal da hCG pós-molar pode ser útil para diagnóstico de NTG.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O emprego da trombectomia na angioplastia primária demonstra bons resultados clínicos e angiográficos imediatos, por meio de redução da embolização distal e do fenômeno do no-reflow e otimização da perfusão miocárdica. Essa técnica, principalmente usada em artérias coronárias, em raras oportunidades é descrita quando empregada em pontes de safena aortocoronarianas. Relatamos o caso de um paciente de 67 anos com infarto agudo do miocárdio relacionado a oclusão de ponte de safena e submetido a trombectomia com bons resultados.
Resumo:
Objetivo: avaliar os efeitos da histerectomia total abdominal (HTA) sobre o fluxo sangüíneo ovariano, em mulheres no menacme, por meio da dopplervelocimetria e ultra-sonografia transvaginal. Métodos: estudo prospectivo no qual foram incluídas 61 mulheres, com idade igual ou inferior a 40 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos: G1, com 31 pacientes submetidas à HTA, e G2, com 30 mulheres normais não submetidas à cirurgia. Somente foram incluídas pacientes eumenorréicas, ovulatórias, não-obesas ou fumantes, sem cirurgias ou doenças ovarianas prévias. Avaliou-se o fluxo sangüíneo das artérias ovarianas, inicialmente e aos 6 e 12 meses, pelo índice de pulsatilidade (IP) na dopplervelocimetria, e o volume ovariano pela ultra-sonografia transvaginal (US). Para análise estatística empregou-se teste t pareado, análise de perfil, teste de Friedman e teste de Mann-Whitney. Resultados: na comparação estatística inicial os grupos foram homogêneos quanto às características epidemiológicas e quanto aos demais parâmetros avaliados neste estudo. Nas pacientes submetidas à histerectomia, observaram-se aos 6 e 12 meses aumento do volume ovariano ao US e diminuição do IP avaliado pela dopplervelocimetria (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses, em 8 das 31 pacientes pós-HTA (25,5%) verificou-se ocorrência de cistos ovarianos de aspecto benigno. No grupo controle não houve alteração de nenhum desses parâmetros. Conclusão: a redução do IP na dopplervelocimetria das artérias ovarianas sugere aumento do fluxo sangüíneo ovariano pós-histerectomia total abdominal em mulheres no menacme.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJECTIVE: To describe the clinical presentation of hydatidiform molar pregnancy in women under the age of 20 years. In addition, we sought to understand if this adolescent population manifests differences in clinical factors compared to an adult population that may affect outcome.STUDY DESIGN: We used a database from the New England Trophoblastic Disease Center to analyze clinical data from all women followed for molar pregnancy between 1970 and 2009 with complete follow-up information. This population was stratified by age and clinical parameters including presenting signs, molar histology and development of gestational trophoblastic neoplasia (GTN). Univariable and multivariable logistic regression was employed to discern clinical factors that associated with adolescent age. The Partners Human Research Committee approved this study.RESULTS: We identified 1,494 women diagnosed with hydatidiform mole (HM), of which 220 (14.7%) were adolescents defined as age <20 years. The most common presenting clinical signs were vaginal bleeding and an enlarged uterus compared to dates. Median gestational age at diagnosis was 13.4 weeks, not different from that in the adult population. Similarly, no difference in presenting human chorionic gonadotropin was observed between the adult and adolescent populations. Adolescents presented with a significant overrepresentation of complete mole (86% vs. 75%, p < 0.001) compared to adults. Complete mole was associated with a heightened risk of developing GTN (OR 2.6, 95% CI 1.9-3.5), and despite the association of complete mole with young maternal age, univariable analysis showed no difference in the rate of GTN observed between adolescents and adults (24% vs. 30%, p = 0.08). Multivariable analysis controlling for molar histology demonstrated that adolescent age was associated with a decreased risk of GTN (hazard ratio 0.67, 95% CI 0.48 0.93).CONCLUSION: Adolescents account for a substantial proportion of the population with HM. They commonly present with vaginal bleeding. Though this population develops a complete mole with a higher frequency than adults, adolescents appear to have a significantly decreased risk of developing GTN. (J Reprod Med 2012; 57:225-230)