455 resultados para Bacia de Santos
Resumo:
Descreve-se uma espécie nova para o gênero Astyanax Baird & Girard. A. argyrimarginatus procede da bacia do Rio Araguaia, Brasil. Esta espécie pode ser identificada por possuir uma mancha umeral negra horizontalmente ovalada, uma mancha negra no pedúnculo caudal, que se estende à extremidade dos raios caudais medianos, duas barras verticais castanho-escuras na região umeral e uma faixa lateral negra conspícua, bordeada por uma estreita faixa prateada. São discutidos outros caracteres que distinguem a espécie nova das demais espécies do gênero Astyanax portadoras de uma mancha umeral horizontalmente ovalada.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foram amostrados 17 trechos de riachos com 100 m de extensão, todos de ordem igual ou menor a três, ao longo de ambas as margens do canal principal do Rio Paranapanema, SP e PR. O ponto médio de cada trecho foi georreferenciado via satélite com receptor GPS e o uso de metodologia padronizada de coleta de dados ambientais e peixes (baseada principalmente na pesca elétrica), possibilitou a obtenção das seguintes informações em cada local: 1) composição taxonômica da ictiofauna e contribuição, em termos de número de indivíduos e biomassa, de cada espécie para a ictiofauna local como um todo; 2) documentação fotográfica de espécimes representativos de cada espécie coletada com sua coloração natural; 3) descrição de cada ambiente coletado, com ilustrações fotográficas coloridas, e seus principais parâmetros bióticos e abióticos. No total foram coletados 3.683 exemplares, pertencentes a seis ordens, 16 famílias, 37 gêneros e 52 espécies, com biomassa total de 16,8 kg. Das espécies coletadas, aproximadamente 36% pertencem a ordem Siluriformes, 36% a Characiformes, 11% a Gymnotiformes, 10% a Perciformes, 4% a Cyprinodontiformes e 2% a Synbranchiformes. As espécies mais abundantes em termos de número de indivíduos foram Astyanax altiparanae (15,2%) e Astyanax sp. 1 (12,3%); aquelas com maior biomassa foram A. altiparanae (28%) e Geophagus brasiliensis (13%). A composição da ictiocenose em termos de abundância e biomassa por família indica a predominância expressiva de Characidae, seguida por Loricariidae, Pimelodidae e Cichlidae. Dentre os trechos amostrados, o trecho 14 (24 espécies) e o 13 (cinco espécies), apresentaram a maior e a menor riqueza em espécies, respectivamente, coincidindo com os valores obtidos para o índice de diversidade específica de Shannon-Wienner (H´= 0,99 e 0,32, respectivamente). A riqueza média encontrada foi de 11 espécies por trecho de riacho. Na estimativa de riqueza por extrapolação para o conjunto total de riachos amostrados na bacia do rio Paranapanema, obtivemos um valor de 69 espécies (erro padrão igual a quatro) indicando ser necessário um esforço amostral adicional moderado para atingir a assíntota da curva. Das 52 espécies coletadas, oito (aproximadamente 15% do total) são seguramente novas, cinco (aproximadamente 10% do total) possuem status taxonômico ainda indefinido, enquanto outras três (aproximadamente 6% do total) são espécies introduzidas. Analisando a estrutura trófica e espacial da ictiocenose estudada, as 10 espécies numericamente dominantes nos riachos estudados dividem-se, em ordem decrescente de importância numérica, em quatro guildas: onívoros nectônicos; invertívoros bentônicos; perifitívoros; e onívoros bentônicos. Uma chave de identificação para todas as espécies de peixes coletadas durante este estudo é fornecida ao final deste trabalho.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Espécimes de Rioraja agassizi foram mensalmente coletados em águas ao largo de Santos, sudeste do Brasil entre as latitudes 23º37'S e 27º40'S, desde março de 2005 até março de 2006. Um total de 278 machos e 1023 fêmeas foi capturado. A amplitude de profundidade de ocorrência foi 10-120 m, estando a espécie ausente em profundidades >120 m. A razão sexual favoreceu as fêmeas. A amplitude completa de comprimentos de R. agassizi esteve representada e oscilou nas fêmeas entre 16.0-59.4 cm comprimento e nos machos entre 13.0-47.2 cm. O tamanho médio das fêmeas foi significativamente maior do que dos machos. A distribuição de freqüência de comprimentos por amostras agrupadas foi assimétrica em ambos os sexos. As curvas da relação comprimento-largura foram sexualmente dimórficas. As fêmeas foram mais largas que os machos em todas as classes de comprimento maiores do que 25 cm. As curvas comprimento-peso total foram significativamente diferentes das curvas comprimento-peso eviscerado em ambos os sexos. As fêmeas foram mais pesadas do que os machos para uma determinada classe de comprimento. O coeficiente angular b foi <3 nos machos (alometría negativa) e nas fêmeas, mas com exceção da primavera, onde a alometría foi positiva (b>3). O fator de condição variou significativamente ao longo do ano em ambos os sexos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo desta pesquisa foi caracterizar os elementos físicos da bacia do córrego Santo Antônio, buscando compreender a influência que a área de entorno dessa bacia exerce sobre a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA). Para isto, foram elaboradas as cartas geomorfológica e de uso do solo, além da compilação de dados geológicos, pedológicos e climáticos. Essa influência foi avaliada em termos da dinâmica de remobilização de materiais provenientes das nascentes, que não pertencem a FEENA, e que se constituem, portanto, em área de uso agrícola. A análise das características físicas indicou que essa área é susceptível a ação dos processos morfogenéticos e que estes foram intensificados e acelerados pelo uso do solo ao redor das nascentes. Verifica-se, assim, a necessidade de se reavaliar esse uso e de se fiscalizar o cumprimento da própria legislação ambiental, no que se refere ao uso e ocupação do território, em fundos de vale.
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Este artigo visa analisar a rede de drenagem através da utilização das técnicas de Índice Relação Declividade e Extensão do Curso de Água (RDE) e análise do perfil longitudinal dos vales, numa região chave do Planalto Sul de Minas, a fim de contribuir com estudos sobre evolução da paisagem da região sudeste do Brasil. A pesquisa foi realizada na Bacia Hidrográfica do Rio do Machado (MG), afluente do Alto Rio Grande, e regiões adjacentes, localizadas no Planalto Sul de Minas. O Rio do Machado apresenta uma particularidade em seu curso, com uma mudança brusca de direção tomada por sua drenagem na área próxima ao seu médio curso. Com a aplicação das técnicas pretende-se compreender melhor a dinâmica do relevo na área, identificando áreas com indício de ação neotectônica e seu padrão de distribuição na bacia.