165 resultados para preoperative
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The purpose of this study was to quantify cephalometric and three-dimensional alterations of the posterior airway space of patients who underwent maxillomandibular advancement surgery. 20 patients treated by maxillomandibular advancement were selected. The minimal postoperative period was 6 months. The treated patients underwent cone-beam computed tomography at 3 distinct time intervals, preoperative (T1), immediate postoperative period up to 15 days after surgery (T2), and late postoperative period at least 6 months after surgery. The results showed that the maxillomandibular advancement promoted an increase in the posterior airway space in each patient in all the analyses performed, with a statistically significant difference between T2 and T1, and between T3 and T1, p < 0.05. There was a statistical difference between T2 and T3 in the analysis of area and volume, which means that the airway space became narrower after 6 months compared with the immediate postoperative period. The maxillomandibular advancement procedure allowed great linear area and volume increase in posterior airway space in the immediate and late postoperative periods, but there was partial loss of the increased space after 6 months. The linear analysis of airway space has limited results when compared with analysis of area and volume.
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OBJETIVO: a proposta desse trabalho foi analisar a fidelidade dos traçados predictivos realizados para cirurgias ortognáticas, por meio de análise cefalométrica do pré e pós-operatório de sete dias, em pacientes submetidos à correção de deformidade mandibular. MÉTODOS: foram utilizadas telerradiografias cefalométricas de perfil de 17 pacientes submetidos à cirurgia ortognática de mandíbula. Foram realizados traçados cefalométricos do pré e do pós-operatório de 7 dias com marcação dos pontos côndilo (Co), pogônio (Pog), goníaco (Go), mento (Me), ponto B (B) e incisivo (I). A análise foi baseada na diferença obtida pela sobreposição dos traçados pré-operatório, predictivo e pós-operatório. Os pontos foram projetados em um plano cartesiano para medição das suas distâncias em milímetros. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste t de Student pareado (± = 0,05). RESULTADOS: no eixo horizontal, foi observada diferença média, entre a mudança planejada e a obtida nos traçados cefalométricos pós-operatórios, estatisticamente significativa nos pontos Pog (p = 0,014) e I (p = 0,008). No eixo vertical, não verificou-se diferença estatística significativa para os pontos cefalométricos marcados (p > 0,05). CONCLUSÕES: o traçado predictivo contribuiu para a avaliação pré-operatória do paciente e, consequentemente, para a otimização do tratamento. Entretanto, ele não se mostrou totalmente fiel nos casos analisados, com leve subestimação das alterações esqueléticas horizontais. Essas alterações devem ser consideradas no planejamento e acompanhamento pós-operatório dos pacientes submetidos à cirurgia ortognática em mandíbula.
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Purpose: This study evaluated the affect of disc displacement and articular disc repositioning on stability after surgical counterclockwise rotation and advancement of the maxillomandibular complex.Patients and Methods: A total of 72 patients (59 females, 13 males), with an average age of 30 years (range, 15 to 60 years) were evaluated. The patients were divided into 3 groups. Group 1 (G1; n = 21), with healthy temporomandibular joints (TMJs), underwent double jaw surgery only. Group 2 (G2; n = 35), with articular disc dislocation, underwent articular disc repositioning using the Mitek anchor (Mitek Surgical Products, Westwood, MA) technique concomitantly with orthognathic surgery. Group 3 (G3; n = 16), with articular disc dislocation, underwent orthognathic surgery only. Average postsurgical follow-up was 31 months. Each patient's lateral cephalograms were traced, digitized twice, and averaged to estimate surgical changes and postsurgical stability.Results: After surgery, the occlusal plane angle was decreased significantly in all 3 groups: by -6.3 +/- -15.0 degrees in G1, by -9.6 +/- 4.8 degrees in G2, and by -7.1 +/- 4.8 degrees in G3. The maxillomandibular complex was advanced and rotated counterclockwise similarly in all 3 groups, with advancement at the menton of 12.4 +/- 5.5 mm in G1, 13.5 +/- 4.3 mm in G2, and 13.6 +/- 5.0 mm in G3; advancement at the B point of 9.5 +/- 4.9 mm in G1, 10.2 +/- 3.7 mm in G2, and 10.8 +/- 3.7 mm in G3; and advancement at the lower incisor edge of 7.1 +/- 4.6 mm in G1, 6.6 +/- 3.2 mm in G2, and 7.9 +/- 3.0 mm in G3. Postsurgery, the occlusal plane angle increased in G3 (2.6 +/- 3.8 degrees; 37% relapse rate) but remained stable in G1 and G2. Postsurgical mandibular changes in the horizontal direction demonstrated a significant relapse in G3 at the menton (-3.8 +/- 4.1 mm; 28%), the B point (-3.0 +/- 3.4 mm; 28%), and the lower incisor edge (-2.3 +/- 2.1 mm; 34%) but remained stable in G1 and G2.Conclusions: Maxillomandibular advancement with counterclockwise rotation of the occlusal plane is a stable procedure for patients with healthy TMJs and for patients undergoing simultaneous TMJ disc repositioning using the Mitek anchor technique. Those patients with preoperative TMJ articular disc displacement who underwent double-jaw surgery and no TMJ intervention experienced significant relapse. (C) 2008 American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Background: the effective long-term treatments for morbid obesity is bariatric surgery. However, the associated surgical and anesthetic risks led the authors to evaluate intermaxillary fixation, a less aggressive procedure, as a preoperative treatment in selected patients with morid obesity.Methods: 22 patients (5 male, 17 female, ages 16-53 years, with BMI 44.9 +/- 5.4 kg/m(2)) underwent intermaxillary fixation. The procedure consisted of fitting brackets on the front face of the teeth and posterior application of elastic bands to impede mouth opening.Results: At the end of 6 weeks, weight loss was 7.4 +/- 2.6% there was general improvement in lipid profile, glycemia, and blood pressure. There was no recorded discomfort, pain, or any other difficulty during this treatment.Conclusion: Intermaxillary fixation can be used as a pre-surgical solution for weight reduction in preparation for bariatric surgery, improving co-morbid aspects such as blood pressure, glycemia, and lipid profile.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Avaliar o efeito do 5-fluorouracil (5FU) injetado intralesionalmente na cabeça do pterígio no período pré-operatório. MÉTODOS: Foram estudados 53 olhos (52 pacientes), sendo 28 pterígios primários e 25 recidivados, divididos em dois grupos: grupo 1 (G1), composto por indivíduos que receberam a injeção de 5-fluorouracil 30 dias antes do procedimento cirúrgico e grupo 2 (G2), no qual o 5-fluorouracil foi injetado 10 dias antes da cirurgia. Todas as cirurgias foram realizadas seguindo-se a mesma técnica cirúrgica, pelo mesmo cirurgião. Os pacientes foram reavaliados 7, 30 e 60 dias após a cirurgia. Os resultados observados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: A amostra estudada foi constituída por 52,8% de pterígios primários e 47,2% de recidivados, sendo composta igualmente por indivíduos de ambos os sexos. Não ocorreram complicações decorrentes da infiltração da droga. A recidiva foi mais freqüente nos pterígios recidivados e no G1. CONCLUSÃO: O uso intralesional de 5-fluorouracil no pré-operatório do pterígio não provocou efeitos deletérios aos olhos estudados. Houve menor recorrência quando usado o 5-fluorouracil 10 dias antes da exérese cirúrgica, em relação à aplicação 30 dias antes do procedimento.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A avaliação pré-operatória tem como objetivos diminuir a morbimortalidade do paciente cirúrgico, o custo do atendimento perioperatório e a ansiedade pré-operatória. A partir da avaliação clínica deve-se definir a necessidade de exames complementares e estratégias para reduzir o risco anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o benefício de exames de rotina pré-operatório de pacientes de baixo risco em cirurgias de pequeno e médio porte. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com 800 pacientes atendidos no consultório de avaliação pré-anestésica do Hospital Santo Antonio, Salvador, BA. Foram incluídos pacientes de 1 a 45 anos, estado físico ASA I, que seriam submetidos a cirurgias eletivas de pequeno e médio porte. Avaliaram-se alterações no hemograma, coagulograma, eletrocardiograma, RX de tórax, glicemia, função renal e dosagem de sódio e potássio e as eventuais mudanças de conduta que ocorreram decorrentes dessas alterações. RESULTADOS: Dos 800 pacientes avaliados, 97,5% fizeram hemograma, 89% coagulograma, 74,1% eletrocardiograma, 62% RX de tórax, 68% glicemia de jejum, 55,7% dosagens séricas de ureia e creatinina e 10,1% dosagens de sódio e potássio séricos. Desses 700 pacientes, 68 (9,71%) apresentaram alteração nos exames pré-operatórios de rotina e apenas 10 (14,7%) dos considerados alterados tiveram conduta pré-operatória modificada, ou seja, solicitação de novos exames, interconsulta ou adiamento do procedimento. Nenhuma das cirurgias foi suspensa. CONCLUSÃO: Observou-se que excessivos exames complementares são solicitados no pré-operatório, mesmo em pacientes jovens, de baixo risco cirúrgico, com pouca ou nenhuma interferência na conduta perioperatória. Exames aboratoriais padronizados não são bons instrumentos de screening de doenças, além de gerar gastos elevados e desnecessários.
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Procedimentos cirúrgicos torácicos podem alterar a mecânica respiratória, repercutindo na função pulmonar. A presença de profissionais fisioterapeutas é fundamental no preparo e na reabilitação dos indivíduos que são submetidos à cirurgia cardíaca, visto que dispõem de um grande arsenal de técnicas. O objetivo foi verificar a efetividade de exercícios respiratórios, com e sem a utilização de dispositivos, e o treinamento muscular respiratório pré-cirurgia cardíaca na redução das complicações pulmonares pós-operatórias. Mesmo existindo controvérsias a respeito de qual técnica utilizar, estudos demonstram a eficácia da fisioterapia respiratória pré-cirúrgica na prevenção e na redução de complicações pulmonares pós-operatórias.
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OBJETIVO: A disfunção renal é uma complicação importante no cenário de pós-operatório de cirurgia cardiovascular. Como fatores de risco conhecidos no intraoperatório para o seu desenvolvimento destacam-se a circulação extracorpórea, a hemodiluição, drogas antifibrinolíticos e a transfusão sanguínea. O objetivo deste estudo é identificar os fatores de risco na transfusão de sangue e derivados para o desenvolvimento de disfunção renal em pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular. MÉTODOS: Noventa e sete pacientes foram estudados e 84 foram analisados. A amostra foi estratificada em dois grupos, sendo que o incremento de 30% na creatinina sérica no pós-operatório foi considerado para o grupo com disfunção renal (n = 9; 10,71%). O grupo não disfunção renal foi caracterizado pela creatinina sérica, que permaneceu inferior a aumento de 30% no pós-operatório (n = 75; 89,28%). RESULTADOS: Foi observado que a transfusão de plasma fresco congelado no grupo não disfunção renal foi de 2,05 ± 0,78 unidades e 3,80 ± 2,16 unidades no grupo disfunção renal com P= 0,032. CONCLUSÃO: Foi possível associar, nesta série de pacientes, que a transfusão de plasma fresco congelado foi um fator de risco para disfunção renal pós-operatório de cirurgia cardiovascular.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, apesar de pouco frequente, exige cuidados especiais para sua prevenção. A depressão da consciência durante a anestesia predispõe os pacientes a esta grave complicação pela diminuição na função do esfíncter esofágico e dos reflexos protetores das vias aéreas. Guias de jejum pré-operatório elaborados recentemente sugerem períodos menores de jejum, principalmente para líquidos, permitindo mais conforto aos pacientes e menor risco de hipoglicemia e desidratação, sem aumentar a incidência de aspiração pulmonar perioperatória. O uso rotineiro de agentes que diminuem a acidez e volume gástrico parece estar indicado apenas para pacientes de risco. A intubação traqueal após indução anestésica por meio da técnica de sequência rápida está indicada naqueles pacientes, com risco de aspiração gástrica, em que não há suspeita de intubação traqueal difícil. A indicação correta da técnica, sua aplicação criteriosa e a utilização racional das drogas disponíveis podem promover condições excelentes de intubação, com curto período de latência, rápido retorno da consciência e da respiração espontânea, caso haja falha na intubação traqueal.O presente artigo tem como objetivo discutir os métodos atualmente utilizados para controlar o volume e o pH do conteúdo gástrico, proteger as vias aéreas durante as manobras de intubação e reduzir o refluxo gastroesofágico.
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CONTEXTO: A síndrome de Alport é responsável por aproximadamente 5% dos pacientes com insuficiência renal crônica. Nessa doença, anormalidades no sistema de condução cardíaco são mais freqüentes que na população em geral. OBJETIVO: Relatar caso de síndrome de Alport que desenvolveu bloqueio atrioventricular total durante um transplante renal. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 21 anos de idade, com insuficiência renal crônica secundária à síndrome de Alport, foi submetido a transplante renal sob anestesia peridural. Durante o procedimento anestésico-cirúrgico apresentou bloqueio atrioventricular total, que foi tratado rapidamente, e com sucesso, usando-se um marcapasso transcutâneo. O bloqueio simpático extenso pode contribuir para o desenvolvimento de distúrbios no sistema de condução cardíaco, particularmente em pacientes com insuficiência renal crônica em esquema de diálise. Mesmo em pacientes com eletrocardiograma pré-operatório normal e sem distúrbios de condução, graus variáveis de bloqueio atrioventricular, incluindo bloqueio atrioventricular total, podem ocorrer. Nesse caso, o uso de marcapasso transcutâneo é tratamento rápido e efetivo na sala de operação até o final da cirurgia, quando o tratamento definitivo pode ser planejado.