174 resultados para Tumores benignos da mama
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective: The aim of this study was to determine thyroid hormone (TH) profile in postmenopausal patients with breast cancer (BC). Subjects and methods: 12 CaM patients stages I or II, without interventions that could interfere with tumor progression were selected, as well as and a control group with 18 postmenopausal women without CaM. We measured serum anti-thyroperoxidase antibody (TPOAB), thyroid-stimulating hormone (TSH), free thyroxine (T4L), estradiol (E2), follicle-stimulating hormone (FSH), and luteinizing hormone (LH), before and after surgery, besides immunohistochemistry for estrogen (ER) and progesterone (PR) receptors. Results: Four patients with CaM showed changes in thyroid hormone profile: two had hyperthyroidism, one hypothyroidism, and one was positive for TPO-AB. All of them positive for ER and PR.TSH levels in breast cancer patients were not different from levels found in the control group (1.89 +/- 1.56 vs. 2.86 +/- 3.12 mIU/mL), but the levels of T4L in patients with CaM were statistically higher than those of the control group (1.83 +/- 0.57 vs. 1.10 +/- 0.20 ng/dL). Conclusion: These results reinforce the need for assessment of thyroid status in CaM patients, since in the absence of E2, changes in clinical HTs can act in E2-controlled processes. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(4):238-43
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OBJETIVOS: Alterações genéticas são relacionadas à gênese e progressão do câncer. Neoplasias de vários órgãos expressam o oncogene c-erbB-2. Nas proliferações intraductais da mama tem sido avaliado como fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Foram avaliadas a imunoexpressão do c-erbB-2 em lesões epiteliais proliferativas intraductais e as possíveis correlações com características anatomopatológicas do carcinoma ductal in situ (CDIS). MÉTODOS: Foi utilizado material de arquivo, amostras teciduais fixadas em formalina e incluídas em blocos de parafina de 88 mulheres. Destas, 51 com CDIS e 37 com hiperplasia ductal sem atipias (HDT). A idade variou de 35 a 76 anos. Revisados todos os casos, verificou-se: o grau nuclear, a presença de necrose, o subtipo histológico predominante e sua extensão. Obteve-se material suficiente para o estudo imunohistoquímico do c-erbB-2 de 84 sujeitos do estudo. RESULTADOS: Não foi observada a expressão do oncogene nas hiperplasias sem atipias e nos tecidos adjacentes a todas amostras teciduais. A expressão do c-erbB-2 foi verificada em nove (19,1%) dos CDIS (p= 0,0001). A imunoexpressão não se relacionou à extensão das lesões. A imunoexpressão do c-erbB-2 no CDIS correlacionou-se com subtipo histológico (p=0,019), com a presença de necrose (p=0,0066), com o grau nuclear (p=0,0084) e com a Classificação de Van Nuys (p=0,039). CONCLUSÕES: A expressão do c-erbB-2 foi estatisticamente significante nas lesões proliferativas de risco (CDIS) e correlacionou-se com características histopatológicas: alto grau nuclear, presença de necrose, subtipo comedo. Não houve expressão nas hiperplasias sem atipias e tecidos adjacentes.
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INTRODUÇÃO: A hiperexpressão de human epidermal growth factor receptor (HER-2/neu) e a amplificação do seu gene são indicadores de formas mais agressivas do câncer de mama. A Food and Drug Administration (FDA) aprovou o teste denominado HercepTest® com a finalidade de selecionar pacientes com indicação para o uso de um anticorpo humanizado anti-HER-2/neu (trastuzumab), com efeito terapêutico comprovado. OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo comparar os resultados obtidos pelos métodos imuno-histoquímicos LSAB®+ com a utilização de anticorpo A0485 e HercepTest®. Material e métodos: Foram utilizados 50 casos de carcinoma de mama nos quais a pesquisa da hiperexpressão de HER-2 pelo método LSAB®+ já havia sido realizada. Foi repetida a pesquisa da hiperexpessão de HER-2/neu nos mesmos casos, utilizando-se o método do HercepTest®. RESULTADOS: 34 casos foram considerados negativos pelos dois métodos, com escore 0 pelo método HercepTest®. Destes, 12 obtiveram escore 1+ e 22 obtiveram escore 0 pelo método LSAB®+. em oito casos, o escore foi 2+ pelos dois métodos. Escore 3+ foi encontrado também em oito casos pelos dois métodos. DISCUSSÃO: O método mais prático utilizado em laboratório de rotina diagnóstica para investigar a hiperexpressão de HER-2/neu é o estudo imuno-histoquímico. em função de muitas variáveis, como tempo de fixação, tipo de fixador, duração da fixação, método de recuperação antigênica e tipo de anticorpo utilizado, pode haver divergência de resultados. CONCLUSÃO: O presente estudo concluiu que o método HercepTest®demonstrou resultados equivalentes aos resultados obtidos pelo método LSAB®+ em carcinoma de mama.
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INTRODUÇÃO: O gene bcl-2 codifica uma proteína envolvida no processo de controle da apoptose. Inicialmente descrito em linfomas e posteriormente em tecidos epiteliais, sua expressão é freqüentemente encontrada em carcinomas de mama, associada a fatores de prognóstico favorável. Como a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) tem sido utilizada como um método confiável na investigação de carcinomas de mama, acessamos a expressão de bcl-2 em material assim obtido e correlacionamos sua positividade com o grau histológico, avaliado em material cirúrgico correspondente, das respectivas pacientes, seguindo a classificação de SBR (Scarff, Bloom e Richardson). OBJETIVOS: Avaliar a expressão de bcl-2 em PAAF e correlacionar com grau histológico. METODOLOGIA: A positividade do bcl-2 foi analisada, por imunocitoquímica, em 118 casos consecutivos de PAAF e correlacionada com grau histológico em material cirúrgico correspondente, segundo classificação de SBR. RESULTADOS: A positividade para bcl-2 foi encontrada em 77 de 118 casos de PAAF (65,25%) e foi inversamente proporcional ao grau histológico (84,37%, p = 0,0022). CONCLUSÃO: A expressão de bcl-2 em PAAF correlaciona-se com fator de bom prognóstico. O índice de positividade encontrado, assim como a correlação inversa com grau histológico, está de acordo com dados publicados previamente. O fácil e rápido manejo do material obtido por PAAF permite a aplicação de técnicas complementares, de maneira confiável, como demonstra este estudo. A positividade do bcl-2 correlacionada com baixo grau histológico, assim como com outros fatores de bom prognóstico, pode, no futuro, proporcionar informação preditiva e prognóstica para pacientes candidatas a tratamento quimioterápico neo-adjuvante.
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A expressão de receptores de estrógeno (ER) e progesterona (PR) por meio da técnica de q-PCR foi avaliada em 26 cadelas portadoras de neoplasias mamárias e cinco cadelas sem afecções mamárias (grupo controle). Os resultados mostraram que os três grupos de animais estudados - com tumor maligno ou benigno e controle - expressaram receptores de estrógeno alfa, beta e progesterona. A quantificação relativa mostrou tendência para uma expressão maior de receptores no grupo controle e menor no grupo de animais com neoplasias malignas. Além disso, observou-se expressão maior de ERα em relação ao ERβ, e as neoplasias malignas de origem mista apresentaram maiores concentrações dos receptores PR, ERα e ERβ que as neoplasias de origem epitelial.
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OBJETIVO: analisar qual das características propostas pelo BIRADS-US tem maior impacto na diferenciação das lesões benignas das malignas. MÉTODOS: estudamos as características ultra-sonográficas do BIRADS em 384 nódulos submetidos à biópsia percutânea no período de fevereiro de 2003 a dezembro de 2006. Utilizou-se, para o exame, o aparelho Logic 5, com transdutor linear multifreqüencial de 7,5-12 MHz. A análise ultra-sonográfica do nódulo foi baseada no BIRADS-US levando em conta: forma, orientação, margem, limites da lesão, ecogenicidade, características acústicas posteriores, o tecido circunjacente e a presença de calcificações. Estes dados foram submetidos à análise estatística com modelo de regressão logística. Para o estudo de associação entre estas variáveis utilizamos o teste do c² e também calculamos a sensibilidade e a especificidade das variáveis tecido ao redor, calcificações, efeito posterior, limite da lesão e orientação. RESULTADOS: as lesões benignas representaram 42,4% e as malignas, 57,6%. A análise por regressão logística encontrou odds ratio (OR) aumentado para câncer de 7,7 vezes quando o tecido ao redor esteve alterado, de 6,2 vezes quando houve presença das microcalcificações no interior das lesões, de 1,9 quando o efeito acústico foi sombra, de 25,0 vezes quando houve o halo ecogênico e de 7,1 vezes quando a orientação foi não paralela. CONCLUSÕES: dentre as características estudadas, o limite da lesão, representado pela presença ou não do halo ecogênico, é o mais importante diferenciador das massas benignas das malignas.
O transplante de células-tronco hematopoéticas como opção no tratamento de doenças não hematológicas
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Nesta revisão são abordadas as doenças em que existem dados e perspectivas do uso de transplante de células-tronco hematopoéticas em suas diversas modalidades. São apresentados também os aspectos referentes aos regimes de condicionamento empregados, e sua relação com toxicidade e taxa de mortalidade ligadas ao transplante. São apresentadas as doenças autoimunes e particularizados dados específicos do lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica e esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. A base do procedimento nas doenças autoimunes é a reprogramação imunológica. Aparentemente o procedimento tem sua indicação nas doenças em que os tratamentos convencionais de imunossupressão tenham falhado, e o dano orgânico não tenha sido definitivo, mas tenha chance de ocorrer caso não seja realizado o transplante. A modalidade aparentemente indicada no momento deve ser o transplante de células-tronco autogênico com regimes de condicionamento não mieloablativo para se obter sobrevivência estimada em mais de 50% em todas as doenças, com baixa toxicidade e com mortalidade nula ligada ao transplante. São apresentados também os resultados nos tumores sólidos, que são discutíveis, e particularidades no câncer de mama. A aparente indicação para os tumores sólidos é transplante de células-tronco alogênico e se baseia no tratamento intensivo com doses mieloablativas com a finalidade de se induzir o efeito enxerto contra o tumor. Os regimes não mieloablativos são preconizados com a finalidade de redução da toxicidade e indução de imunossupressão, sendo os dados insuficientes e discutíveis, o que obriga a introdução de novas estratégias terapêuticas baseadas na terapia imune e celular.
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OBJETIVO: avaliar a influência da terapêutica hormonal (TH) prévia sobre alguns indicadores de prognóstico do câncer de mama, em pacientes na pós-menopausa. MÉTODOS: estudo transversal por meio da aplicação de questionários e levantamento de prontuários. Foram entrevistadas 157 pacientes com diagnóstico de câncer de mama na pós-menopausa, registrando-se dados clínicos, antecedentes pessoais e familiares, uso de TH e mamografias. Nos prontuários foram obtidas informações sobre o câncer de mama quanto ao diâmetro do tumor, tipo de cirurgia e estudo imuno-histoquímico. Para a estatística empregou-se ANOVA e teste do chi2. RESULTADOS: 38,2% das pacientes eram ex-usuárias de TH e 61,8% não usuárias. O tempo médio de uso da TH foi de 3,7±3,6 anos. As ex-usuárias eram de menor faixa etária e com menor tempo de menopausa quando comparadas às não usuárias (p<0,05). Constatou-se que 26,8% das pacientes apresentavam antecedentes familiares de câncer de mama, em ambos os grupos. Entre as ex-usuárias de TH, 43,3% foram submetidas a mamografias prévias, ao passo que entre as não usuárias, apenas 11,3% (p<0,001). O diâmetro médio do tumor foi menor entre as ex-usuárias de TH (2,3±1,1 cm), com predomínio de quadrantectomias (60%), quando comparadas as não usuárias (3,3±1,5 cm e 32%, respectivamente) (p<0,001). No estudo imuno-histoquímico, observou-se correlação positiva entre a presença de receptores de estrogênio e progesterona positivos e o uso de TH (p<0,001). Não houve correlação entre TH e c-erbB-2 e p53. CONCLUSÃO: nesta casuística, as mulheres na pós-menopausa que usaram TH prévia ao diagnóstico de câncer de mama apresentaram indicadores de prognóstico mais favoráveis quando comparadas às não usuárias.
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Este trabalho investigou a qualidade de sono de mulheres com câncer de mama e suas relações com qualidade de vida e depressão. Cinqüenta mulheres com câncer de mama (grupo clínico) e cinqüenta controles responderam um questionário médico-demográfico e ao instrumento Pittsburgh Sleep Quality Index. O grupo clínico também respondeu aos instrumentos Quality of Life Cancer-Survivor e Brief Zung Self-Rating Depression Scale. Verificou-se que mulheres com câncer tinham significativamente mais queixas de nictúria, calor e despertares noturnos. O grupo clínico com má qualidade do sono apresentou comprometimento na qualidade de vida e mais sintomas de depressão. em geral, a qualidade de sono em mulheres com câncer de mama pode predizer a qualidade de vida e o bem estar psicológico.
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As neoplasias mamarias constituem aproximadamente 50% dos tumores diagnosticados em cadelas. Apesar dosharmónios sexuais femininos desempenharem papel fundamental no desenvolvimento desses tumores em mamíferos, o valor da supressão hormonal pela ovário-histerectomia como auxiliar no tratamento do tumor de mama em caninos permanece controverso. Discute-se ainda se a realização da ovário-histerectomia após o diagnóstico influencia ou não o crescimento e progressão do tumor na glândula afetada ou em outras glândulas mamarias. O objetivo desta revisão é discutir alguns aspectos relacionados à influência hormonal na etiologia de tumores mamarias em cadelas, assim como o valor terapêutico da castração, quando realizada no momento da mastectomia.