212 resultados para Staphylococcus aureus alpha-toxin HaCat keratinocyte
Resumo:
Estudos com plantas e utilização em terapias combinatórias têm sido estimulados. Verificou-se as possÃveis interações entre óleos essenciais de plantas [canela (Cinnamomum zeylanicum Blume Lauraceae), capim-cidreira (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Poaceae), hortelã-pimenta (Mentha piperita L. Lamiaceae), gengibre (Zingiber officinale Roscoe Zingiberaceae), cravo-da-Ãndia (Caryophillus aromaticus L. Myrtaceae) e alecrim (Rosmarinus officinalis L. Lamiaceae)] combinados a oito drogas antimicrobianas frente a doze linhagens de Staphylococcus aureus e doze de Escherichia coli isoladas de humanos. Após determinação da Concentração Inibitória MÃnima (CIM) para os óleos pelo método da diluição foram realizados ensaios para verificação de sinergismo entre os óleos essenciais e os antimicrobianos pela metodologia de Kirby & Bauer. S. aureus foi mais suscetÃvel à s interações óleos e drogas, tendo o óleo de capim cidreira apresentado sinergismo com as oito drogas testadas, seguido pelo óleo de hortelã com sete drogas. Nos ensaios com E. coli, houve sinergismo apenas para os óleos de alecrim (três drogas) e capim-cidreira (duas drogas). Não ocorreram casos de antagonismo e os resultados de sinergismo foram influenciados pelos microrganismos estudados.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Objectives: The organization of biofilms in the oral cavity gives them added resistance to antimicrobial agents. The action of phenothiazinic photosensitizers on oral biofilms has already been reported. However, the action of the malachite green photosensitizer upon biofilm-organized microorganisms has not been described. The objective of the present work was to compare the action of malachite green with the phenothiazinic photosensitizers (methylene blue and toluidine blue) on Staphylococcus aureus and Escherichia coli biofilms.Methods: The biofilms were grown on sample pieces of acrylic resin and subjected to photodynamic therapy using a 660-nm diode laser and photosensitizer concentrations ranging from 37.5 to 3000 mu M. After photodynamic therapy, cells from the biofilms were dispersed in a homogenizer and cultured in Brain Heart Infusion broth for quantification of colony-forming units per experimental protocol. For each tested microorganism, two control groups were maintained: one exposed to the laser radiation without the photosensitizer (L+PS-) and other treated with the photosensitizer without exposure to the red laser light (L-PS+). The results were subjected to descriptive statistical analysis.Results: The best results for S. aureus and E. coli biofilms were obtained with photosensitizer concentrations of approximately 300 mu M methylene blue, with microbial reductions of 0.8-1.0 log(10); 150 mu M toluidine blue, with microbial reductions of 0.9-1.0 log(10); and 3000 mu M malachite green, with microbial reductions of 1.6-4.0 log(10).Conclusion: Greater microbial reduction was achieved with the malachite green photosensitizer when used at higher concentrations than those employed for the phenothiazinic dyes. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Jerked beef - JB - é um produto cárneo curado, salgado e seco ao sol, derivado de um tÃpico produto cárneo brasileiro - o charque. Ambos carecem de estudos que orientem seu aprimoramento. Staphylococcus spp. têm sido reportado como o gênero predominante na microbiota do produto, o que evidencia o risco de desenvolvimento de linhagens enterotoxigênicas de S. aureus. Foram empregadas duas linhagens inócuas de estafilococos na elaboração de JB, a fim de avaliar sua influência sobre o desenvolvimento de S. aureus por mecanismo competitivo ou pela produção de bacteriocinas. Os resultados demonstraram que ambas inibiram o desenvolvimento do patógeno tanto in vitro como durante o processamento do produto. Não se observou produção de compostos inibitórios pelas linhagens iniciadoras, ficando a explicação para a inibição observada restrita ao mecanismo competitivo. Este trabalho permitiu demonstrar a possibilidade de aumentar a segurança e padronização de JB pelo emprego de culturas bacterianas selecionadas.
Resumo:
O trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da administração de vitamina E sobre a contagem de células somáticas e a infecção da glândula mamária de cabras primÃparas desafiadas com a inoculação intramamária de Staphylococcus aureus ao 10º dia pós-parto. Vinte e oito animais foram divididos em quatro grupos, cada um composto por sete cabras primÃparas da raça Saanen, como segue: grupo-controle, grupo de animais suplementados com vitamina E, grupo de animais desafiados com S.aureus inoculados na glândula mamária e grupo de animais suplementados com vitamina E e desafiados com S.aureus na glândula mamária. Na segunda e terceira semanas de lactação, a inoculação de S.aureus na glândula mamária permitiu a recuperação do microrganismo no leite e elevou a contagem de células somáticas (CCS). A liberação de S.aureus no leite ocorreu de maneira intermitente. em animais suplementados com vitamina E, o desafio com S.aureus resultou em CCS mais baixa e menor número de microrganismos no leite. Sugere-se que a CCS possa ser utilizada para a detecção da mastite caprina, devendo-se utilizar contagens superiores a 1,0x10(6)células/ml de leite como critério para a realização de exames microbiológicos.
Resumo:
Avaliou-se a função neutrofÃlica em cabras com mastite por Staphylococcus aureus, induzida experimentalmente, suplementadas com vitamina E (acetato DL-α-tocoferol). Foram utilizadas 14 cabras gestantes da raça Saanen, com idades entre 8 e 12 meses e com cultura bacteriológica do leite negativa. Sete cabras receberam 2000UI de vitamina E, via intramuscular, no dia do parto e no sétimo dia pós-parto. As outras sete não foram medicadas. No 10º dia pós-parto, os dois grupos foram inoculados com 300 unidades formadoras de colônias de Staphylococcus aureus, cepa ATCC 25923, diluÃdas em 10ml de solução fisiológica, na glândula mamária esquerda. A função de neutrófilos sangüÃneos foi medida pelo teste nitroazul tetrazólio (NBT), antes da inoculação, no momento da infecção e 12, 24, 48 e 72 horas pós-infecção, quando foi instituÃdo o tratamento intramamário com antimicrobiano, por três dias consecutivos. A colheita final de sangue foi realizada 48 horas após a última aplicação do medicamento. Amostras de sangue para determinação da vitamina E foram colhidas no dia do parto, no momento da infecção, 48 horas pós-infecção e 48 horas pós-tratamento e analisadas por cromatografia lÃquida de alta performance. Na prova não estimulada do NBT não foram verificadas diferenças entre grupos e entre momentos. Na prova estimulada do NBT (NBT-E) houve diferença entre tratamentos à s 12 e 72 horas pós-infecção, com valores mais elevados de NBT-E nos animais sem suplementação. Conclui-se que a suplementação com vitamina E reduz o percentual de neutrófilos NBT-E positivos.
Resumo:
Foram submetidas a PCR-Ribotipagem e aos testes de sensibilidade in vitro frente a 12 antimicrobianos 77 estirpes de Staphylococcus aureus isoladas em amostras de leite procedentes de 40 vacas da raça holandesa que apresentaram mastite subclÃnica, em uma propriedade rural localizada no Estado de São Paulo, Brasil. Os resultados obtidos revelaram quatro diferentes padrões de resistência a antimicrobianos, sendo observada a predominância de resistência à lincomicina entre 19 (24,7%) estirpes de S.aureus. As 58 (75,3%) estirpes restantes foram sensÃveis aos 12 antimicrobianos testados. A PCR-ribotipagem revelou a ocorrência de nove padrões genotÃpicos distintos, além de apresentar uma capacidade discriminatória maior (D = 0,82) que a obtida nos antibiogramas (D = 0,42). Entre as 19 estirpes resistentes aos antimicrobianos, 14 (73,7%) foram agrupadas em três padrões de ribotipagem e, destas, 13 (92,9%) apresentaram resistência à eritromicina e à lincomicina, isoladamente ou em associação. O grande número de ribotipos e de padrões de resistência a antimicrobianos observados nesta propriedade demonstrou que há grande heterogeneidade genética em populações naturais de S. aureus, fato este que deve ser levado em consideração em programas de controle da mastite bovina.
Resumo:
Foram colhidas amostras de mãos e fossas nasais de 48 manipuladores de alimentos das principais casas comerciais da cidade de Araraquara, Estado de São Paulo (Brasil), e de 20 estudantes universitários. Dentre os indivÃduos foram encontrados 44,1% e 34,8% que portavam Staphylococcus aureus em fossas nasais e mãos, respectivamente. Observou-se predomÃnio de fagotipos dos grupos I e III. Dos 12 portadores do microrganismo, concomitantemente em mãos e fossas nasais, 75,0% apresentaram cepas com vÃnculo epidemiológico. Os achados mostram o risco potencial representado pelas mãos nas intoxicações alimentares.
Resumo:
A colonização de nasofaringe por Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (Methicillin-resistant S.aureus - MRSA), é comum em pacientes criticamente doentes, mas seu significado prognóstico não é inteiramente conhecido. Realizou-se estudo de coorte retrospectivo com 122 pacientes de uma unidade de terapia intensiva que realizaram triagem semanal para colonização por MRSA. Os desfechos de interesse foram: mortalidade geral e mortalidade por infecção. Diversas variáveis de exposição (gravidade, procedimentos, intercorrências e colonização nasofarÃngea por MRSA) foram analisadas em modelos univariados e multivariados. Fatores significativamente associados à mortalidade geral ou por infecção foram: APACHE II e doença pulmonar. A colonização por MRSA não foi preditora de mortalidade geral (OR=1,02; IC95%=0,35-3; p=0,97) ou por infecção (OR=0,96; IC95%=0,33-2,89; p=0,96). Os resultados sugerem que, na ausência de fatores de gravidade, a colonização por MRSA não caracteriza pior prognóstico.
Resumo:
Nasopharyngeal colonization with methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) often precedes the development of nosocomial infections. In order to identify risk factors for MRSA colonization, we conducted a case-case-control study, enrolling 122 patients admitted to a medical-surgical intensive care unit (ICU). All patients had been screened for nasopharyngeal colonization with S. aureus upon admission and weekly thereafter. Two case-control studies were performed, using as cases patients who acquired colonization with MRSA and methicillin-susceptible S. aureus (MSSA), respectively. For both studies, patients in whom colonization was not detected during ICU stay were selected as control subjects. Several potential risk factors were assessed in univariate and multivariable (logistic regression) analysis. MRSA and MSSA were recovered from nasopharyngeal samples from 27 and 10 patients, respectively. Independent risk factors for MRSA colonization were: length-of-stay in the ICU (Odds Ratio [OR]=1.12, 95%Confidence Interval[CI]=1.06-1.19, p<0.001) and use of ciprofloxacin (OR=5.05, 95%CI=1.38-21.90, p=0.015). The use of levofloxacin had a protective effect (OR=0.08, 95%CI=0.01-0.55, p=0.01). Colonization with MSSA was positively associated with central nervous system disease (OR=7.45, 95%CI=1.33-41.74, p=0.02) and negatively associated with age (OR=0.94, 95%CI=0.90-0.99, p=0.01). In conclusion, our study suggests a role for both cross-transmission and selective pressure of antimicrobials in the spread of MRSA.