454 resultados para Séries de Tempo
Resumo:
Procurou-se, neste trabalho, pensar o tempo no contexto das ciências da saúde, no qual se entrelaçam aspectos físicos, biológicos, psicológicos e sociológicos. Enquanto em nossa percepção do mundo e de nós mesmos o tempo se apresenta sob muitas facetas, na física clássica, conforme o modelo newtoniano, assumia-se a existência de um tempo absoluto, unilinear, homogêneo e independente do observador. Com a teoria da relatividade e o estudo dos sistemas complexos, um novo conceito de tempo apresenta-se na física: o tempo fractal, o qual possibilita maior compatibilidade com as abordagens psicológicas e sociológicas. Nesta perspectiva, a experiência de vida de uma pessoa, e seus respectivos processos de construção da saúde, envolveria uma multiplicidade de tempos, que coexistem e se organizam segundo um padrão coerente de auto-similaridade. Uma quebra desse padrão estaria correlacionada com a ocorrência da doença. Sugere-se que uma abordagem mais adequada do adoecimento deveria levar em conta, como referência para o profissional de saúde, o conceito de tempo fractal, possibilitando maior sintonia do paciente com a complexidade da natureza e, por conseguinte, consigo mesmo.
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OBJETIVO: Verificar a influência de dois diferentes intervalos de recuperação (IR) entre as séries no exercício leg-press sobre o número e sustentabilidade das repetições e no volume total, em idosas não treinadas. MÉTODOS: Onze idosas (66,5 ± 5,0 anos; 59,2 ± 9,1kg; 146,4 ± 34,9cm) foram submetidas a duas sessões experimentais de exercícios com pesos com intensidade de 15 repetições máximas. Cada sessão experimental foi composta por três séries realizadas até a fadiga muscular utilizando IR de um (IR-1) ou três minutos (IR-3). As sessões experimentais foram separadas por, no mínimo, 48 horas. Todas as participantes realizaram ambos os protocolos e um delineamento cross-over balanceado foi utilizado para determinar a ordem das sessões experimentais. RESULTADOS: Para ambos os IR entre as séries, reduções significativas (P < 0,05) no número e na sustentabilidade das repetições foram observadas da primeira para a segunda e terceira séries e da segunda para a terceira séries. Diferenças significativas (P < 0,05) entre os IR foram observadas nas duas séries finais. O volume total da sessão realizada com IR-3 foi estatisticamente superior (20,4%; P < 0,05) quando comparada a sessão IR-1. CONCLUSÃO: O número e a sustentabilidade das repetições e o volume total de treino de idosas não treinadas são influenciados pelo IR empregado entre as séries. Maiores IR devem ser utilizados quando a finalidade for otimizar o volume de treino por meio da sustentabilidade das repetições. Em contrapartida, menores IR devem ser utilizados quando a meta for obter maiores níveis de fadiga muscular.
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O objetivo deste estudo foi investigar, em mulheres idosas, o efeito agudo do alongamento estático sobre a taxa de desenvolvimento de força pico (TDFP) e contração voluntária máxima (CVM). A amostra foi composta por 10 mulheres idosas (idade 68,5 ± 7,0 anos; peso 70,9 ± 8,1 kg; estatura 159,4 ± 6,0 cm; índice de massa corporal 28,0 ± 3,8 kg/m²). A TDFP e a CVM foram testadas no exercício Leg Press, antes e após as condições controle ou alongamento (três séries de 30 segundos de alongamento estático do quadríceps femoral), em dois dias diferentes (24 horas de intervalo). A TDFP foi determinada como a inclinação mais íngreme da curva, calculada dentro da janela regular de 20 ms (∆Força/∆Tempo), para os primeiros 200 ms após o início da força muscular. A CVM foi determinada como o maior ponto registrado na tentativa. em cada dia, apenas uma condição foi testada e a ordem de emprego para cada condição foi determinada aleatoriamente. A intensidade do alongamento foi determinada pelo limiar de dor muscular. Quatro avaliações pós-condições (pós-tratamento; 10; 20 e 30 minutos) foram realizadas para acompanhar o comportamento da força muscular. A ANCOVA 2x5, seguida do teste post-hoc de Scheffé, não mostrou interações, condição vs. momento, significativas (P > 0,05) para a TDFP e CVM. em conclusão, séries agudas de alongamento estático para o quadríceps femoral não afetam a capacidade de produzir força muscular rapidamente e máxima de mulheres idosas.
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a aptidão aeróbia em testes de caminhada com carga externa aplicada por meio da inclinação da esteira, a partir da relação não linear entre inclinação da esteira e tempo até a exaustão em velocidade fixa. Doze indivíduos do gênero masculino com 23,2 ± 2,7 anos de idade, 74,0 ± 7,9kg de massa corporal e 23,7 ± 2,5kg·(m²)-1 de IMC, realizaram duas etapas de testes de caminhada em esteira ergométrica com velocidade fixa de 5,5km·h-1 em todos os testes e sobrecarga de intensidade aplicada por meio de inclinação da esteira (%). A etapa 1 consistiu de três testes retangulares até a exaustão voluntária, nas intensidades de 18%, 20% e 22% de inclinação, para determinação dos parâmetros do modelo de potência crítica por dois modelos lineares e um hiperbólico. A etapa 2 consistiu na determinação da intensidade correspondente ao máximo estado estável de lactato sanguíneo (MEEL). ANOVA demonstrou que o modelo hiperbólico (15,4 ± 1,1%) resultou em estimativa significativamente menor que os outros dois modelos lineares inclinação-tempo-1 (16,0 ± 1,0%) e hiperbólico linearizado tempo-1-inclinação (15,9 ± 1,0%), porém, houve alta correlação entre os modelos. Os dois modelos lineares superestimaram a intensidade do MEEL (14,1 ± 1,4%), e o modelo hiperbólico, mesmo sem diferença estatística, apresentou fraca correlação, com baixa concordância em relação ao MEEL. Conclui-se que a relação inclinação-tempo até a exaustão, em testes de caminhada, não permitem a estimativa de intensidade de exercício suportável por longo período de tempo.
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The objective of this study was to review the acute responses to maximal and supramaximal intermittent exercise (intensities near or above maximal oxygen uptake - iVO(2)max), and also at submaximal intermittent exercise, with intensities near maximal lactate steady state (MLSS). At the conditions of interval training above 100% iVO(2)max with short repetitions (<60 s), the passive recovery between the repetitions allows higher intensity during sets. For longer repetitions, the active recovery can be more efficient, since promotes greater blood lactate removal and longer time near VO(2)max. At the conditions of submaximal interval training, the relationship between intensity and duration of the repetitions are still maintained, i.e., the longer durations (>300 s) allow lower intensities and the shorter (150-300 s) allow higher intensities, with similar metabolic conditions (i.e., MLSS). However, both recovery types can be utilized, since they proportionate similar intensities at these conditions.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Técnicas de otimização numérica são úteis na solução de problemas de determinação da melhor entrada para sistemas descritos por modelos matemáticos e cujos objetivos podem ser expressos de uma maneira quantitativa. Este trabalho aborda o problema de otimizar as dosagens dos medicamentos no tratamento da AIDS em termos de um balanço entre a resposta terapêutica e os efeitos colaterais. Um modelo matemático para descrever a dinâmica do vírus HIV e células CD4 é utilizado para calcular a dosagem ótima do medicamento no tratamento a curto prazo de pacientes com AIDS por um método de otimização direta utilizando uma função custo do tipo Bolza. Os parâmetros do modelo foram ajustados com dados reais obtidos da literatura. Com o objetivo de simplificar os procedimentos numéricos, a lei de controle foi expressa em termos de uma expansão em séries que, após truncamento, permite obter controles sub-ótimos. Quando os pacientes atingem um estado clínico satisfatório, a técnica do Regulador Linear Quadrático (RLQ) é utilizada para determinar a dosagem permanente de longo período para os medicamentos. As dosagens calculadas utilizando a técnica RLQ , tendem a ser menores do que a equivalente terapia de dose constante em termos do expressivo aumento na contagem das células T+ CD4 e da redução da densidade de vírus livre durante um intervalo fixo de tempo.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Um sistema de previsão numérica de tempo e de ondas oceânicas (SPTO) que possa ser operacionalizado no Atlântico Sul é proposto. O SPTO é composto por um modelo atmosférico de área limitada (MAL) e um modelo de ondas de superfície do oceano geradas pelo vento, aplicado em duas versões: uma de malha grossa (MPOMG) e outra de malha fina (MPOMF). O MPOMG abrange uma área de 10(6) km², e tem como finalidade gerar e propagar ondas em regiões remotas à costa brasileira. O MPOMF é aplicado em um domínio 10(4) km² com alta resolução, incorporando irregularidades batimétricas e com as condições iniciais e de fronteiras fomecidas pelo MPOMG. Os modelos utilizam dados de vento à 10 m acima da superfície do oceano. Os arquivos de vento, contendo a evolução espacial e temporais são gerados pelo MAL. Um exemplo de um evento real ocorrido no período de 9 a 11 de agosto de 1988 é apresentado utilizando o acoplamento proposto.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Elaborar uma bateria de provas que se propõe a avaliar o processamento de habilidades necessárias para a aquisição do sistema de escrita alfabético do Português do Brasil, e caracterizar e comparar o desempenho dos escolares de 1ª a 4ª série do ensino fundamental nas provas desta bateria. MÉTODOS: Foram elaboradas provas específicas para este fim, seguindo os princípios fonológicos da língua portuguesa do Brasil. Foram avaliados 120 escolares de 1ª a 4ª séries, sendo 30 de cada série escolar divididos em quatro grupos, respectivamente GI, GII, GIII e GIV. As provas elaboradas e aplicadas foram: prova de habilidades metafonológicas (identificação e manipulação de sílabas e fonemas, além de repetição de não-palavras); prova de leitura (leitura de palavras reais e de pseudopalavras). RESULTADOS: Houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos nas habilidades metafonológicas com as médias diminuindo da 1ª à 4ª série sucessivamente. Também houve diferenças quanto ao tempo de leitura de palavras reais e de pseudopalavras, com as médias diminuindo da 1ª à 3ª série, mantendo-se igual ou próximo entre esta e a 4ª série. CONCLUSÃO: Os desempenhos foram se tornando superiores da 1ª à 4ª série, sendo que os escolares obtiveram desempenhos superiores nas provas de identificação em relação às provas de manipulação, assim como os desempenhos nas provas silábicas foram superiores aos das provas fonêmicas. Há uma prevalência da rota fonológica nas séries iniciais (1ª e 2ª) com as outras séries, especialmente a 4ª, usando mais a rota lexical.
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No período de 1978 a 1983 efetuou-se um experimento comparando-se extratores de fósforo quando amostras foram coletadas em diferentes períodos após a aplicação de superfosfato triplo, termofosfato-Mg e fosfato de Araxá. Os fertilizantes foram aplicados a lanço no solo nas doses de 0 - 145 - 290 - 435 - 580 kg/ha de P2O5 total e incorporados com grade pesada. A cada 120 dias, num período de 48 meses, de cada parcela foi retirada uma amostra composta, constituída de 15 amostras simples, as quais foram submetidas a extração de fósforo pelos métodos: IAC (H2SO4 0,05N), Bray-l e Olsen. Os resultados evidenciam que na incorporação do superfosfato triplo e termofosfato-Mg os três extratores foram eficientes em recuperar o fósforo. Na incorporação do fosfato de Araxá, o método Bray-l foi o que apresentou melhor comportamento na extração de fósforo. 0 método de Olsen foi o mais estável na recuperação do P do solo, em função do tempo de incorporação para as fontes superfosfato triplo e termofosfato-Mg. Para a fonte fosfato de Araxá os métodos Bray-l e de Olsen foram os mais estáveis. A partir da amostragem 960dias após a incorporação do fosfato de Araxá os três métodos tenderam a se igualar na extração de fósforo.