117 resultados para Pomares caseiros


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O maracujazeiro é uma cultura típica de países tropicais, sendo estes responsáveis por cerca de 90% da produção mundial. A propagação vegetativa do maracujazeiro permite a obtenção de pomares uniformes, bem como de porta-enxertos altamente produtivos ou resistentes a doenças. O experimento teve como objetivo verificar a viabilidade da enxertia de mesa do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) sobre o maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis), conduzido em telado com 50% de sombreamento, dotado de sistema de nebulização intermitente. Foi conduzido de agosto de 2001 a maio de 2002, na Fazenda de Ensino e Pesquisa da UNESP - Câmpus de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria - MS. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, esquema de parcelas subdivididas no tempo, totalizando quatro tratamentos (T1 - enxertia tipo fenda cheia, com o garfo do ponteiro dos ramos; T2 - enxertia tipo inglês simples, com o garfo do ponteiro dos ramos; T3 - enxertia tipo fenda cheia, com o garfo da parte mediana dos ramos; T4 - enxertia tipo inglês simples, com o garfo da parte mediana dos ramos), cinco repetições e 25 estacas enxertadas por parcela. Foram avaliados: a) porcentagem de sobrevivência das estacas enxertadas; b) porcentagem de estacas enxertadas enraizadas; c) número de brotos emitidos por estaca enxertada; d) número de folhas emitidas por estaca enxertada; e) massa da matéria seca da raiz, caule, folha e planta. Com base nos resultados, pode-se concluir que: a técnica de enxertia de mesa, quando aplicada ao maracujazeiro, mostrou-se viável, com excelente porcentagem de sobrevivência e enraizamento.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de colonização do Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em espécies de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasoras mais freqüentes em pomares cítricos. O ensaio foi conduzido em laboratório e casa-de-vegetação, utilizando-se 11 espécies vegetais (tratamentos): Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia e Ageratum conyzoides e Citrus sinensis. Adotou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com cinco repetições. Para cada unidade experimental, constituída de uma planta envasada, foram transferidas 100 fêmeas de B. phoenicis provenientes de uma criação estoque. Decorridos 45 dias após a transferência dos ácaros para as plantas invasoras e 60 dias para as cercas-vivas e os quebra-ventos, estas tiveram suas folhas destacadas e seus ramos repicados para avaliação dos totais de estágios de desenvolvimento. Os dados relativos às contagens foram transformados em ln(x+5) e analisados pelo teste F. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05). As cercas-vivas e quebra-ventos mais favoráveis ao ácaro, em ordem decrescente, foram: M. mollis (6.342 ácaros), Hibiscus sp. (2.546), B. orellana (2.097), G. robusta (1.485) e M. caesalpiniaefolia (776). Nenhum ácaro foi encontrado em E. splendens. Com relação às plantas invasoras, foram: B. pilosa (2.238), C. benghalensis (920), S. cordifolia (738) e A. conyzoides (684). em C. sinensis foram contados 3.116 ácaros. Com exceção de E. splendens, todas as plantas mostraram-se favoráveis ao crescimento populacional de B. phoenicis. A presença destes nos pomares cítricos pode representar uma ameaça à cultura.

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A produção das plantas está relacionada com o florescimento e frutificação, podendo variar em função de fatores genéticos, ambientais e de manejo dos pomares. Informações dessa natureza, tal como índice de pegamento de frutos, são importantes na caracterização biológica, estudos comparativos de cultivares e predição de safra. O objetivo deste estudo foi determinar o índice de pegamento de frutos em goiabeiras adultas das cultivares Pedro Sato, Paluma e Rica, em pomares comerciais de elevada produtividade, localizados no município de Taquaritinga-SP. No auge do florescimento de cada cultivar ('Pedro Sato': final de fevereiro; 'Paluma' e 'Rica': final de outubro), foram marcados ramos em volta das plantas, à altura do terço médio da copa e contados o número de botões, flores e frutinhos presentes. A operação repetiu-se cerca de 30 dias depois. A contagem final de frutos foi feita quando estes apresentavam diâmetro ³ 3 cm nas plantas de 'Pedro Sato' e uma semana antes da colheita nas plantas de 'Paluma' e 'Rica'. A partir do número total de botões florais emitidos (NB) e do número de frutos fixados (NF), calculou-se o índice de pegamento de frutos [IP=(NF/NB)100]. A cultivar Pedro Sato apresentou IP=32,3%. As cultivares Paluma e Rica apresentaram IP de 18,7% e 12,2%, respectivamente.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O mamey (Pouteria sapota) é originário do México e América Central, sendo comum em Cuba, Norte da América do Sul e nas Índias Ocidentais. Porém somente após sua introdução na Flórida passou a ser mais conhecido e procurado, principalmente pelos latino-americanos. Para diversas fruteiras, a distinção entre variedades pode ser realizada com base em características dos frutos, permitindo a diferenciação dessas plantas. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, verificando a possibilidade da distinção de plantas de mamey pertencentes à coleção do Banco Ativo de Germoplama, da FCAV, Câmpus de Jaboticabal-SP, através de características físicas e químicas dos frutos. Foram avaliadas: massa (g), comprimento (cm), diâmetro (cm), rendimento de polpa (%), acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico (AA), pH e relação sólidos solúveis/acidez titulável de frutos de treze plantas de mamey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que existem diferenças significativas para todas as variáveis avaliadas entre as diferentes plantas de mamey, possibilitando a seleção de matrizes promissoras, para implantação de pomares comerciais.

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O trabalho foi realizado na Área de Propagação de Fruteiras do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), em Jaboticabal-SP, com o objetivo de verificar a possibilidade de obtenção de mudas por estaquia de maracujá (Passiflora spp.), nas espécies comerciais P. edulis Sims f. flavicarpa Degener e P. alata Dryander, e nos porta-enxertos P. giberti N.E.Brown, P. nitida H.B.K. e P. setacea D.C. O experimento foi realizado no período de junho de 2000 a junho de 2001, em câmara de nebulização intermitente, em condições de telado (50% de sombreamento). As estacas foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP e de pomares comerciais, no caso a espécie P. edulis f. flavicarpa, coletando-se a parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo, preparando-se estacas herbáceas com, aproximadamente, 15cm de comprimento, três nós e duas folhas reduzidas ao meio, coletadas em junho e outubro de 2000, e abril de 2001. As estacas foram tratadas com ácido indolbutírico (IBA) nas concentrações de 500; 1.000 e 2.000mg.L-1, por cinco segundos, e sem tratamento (testemunha), e plantadas em bandejas plásticas (40x30x10cm), com vermiculita de textura média, por 60 dias. A percentagem de enraizamento foi maior na espécie P. edulis f. flavicarpa (76,7%), na primavera. A P. giberti e a P. nitida enraizaram na primavera e no inverno, e a P. alata em todas as épocas estudadas. A P. setacea não enraizou. A sobrevivência, o número e o comprimento de raízes foram maiores na primavera.

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Os principais aspectos que marcaram a evolução técnica das culturas do abacaxizeiro, mamoeiro e maracujazeiro no Brasil foram discutidos. em abacaxizeiro, tem-se constatado uma inovação no sistema de comercialização da cv. Smooth Cayenne, que consiste no uso de caixas de papelão ondulado para o mercado interno, cujo objetivo é propiciar uma garantia de sabor inserida em uma marca. O recente lançamento de cultivares resistentes à fusariose, pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) (Imperial e Vitória) e IAC (Fantástico), traz novas perspectivas de produtividade. em maracujazeiro, a maior contribuição aos pomares foi dada pelo melhoramento genético, inicialmente voltado apenas para ampliação da produtividade da cultura. No início dos anos 2000, o lançamento das primeiras cultivares de maracujá - mais produtivas e com qualidade de fruta diferenciada para os dois segmentos de mercado (frutas frescas e agroindústria), transformou o cenário produtivo brasileiro. Com a criação de um sistema organizado de produção e comercialização de sementes e mudas selecionadas, ampliou-se significativamente a qualidade dos pomares. Atualmente, a disponibilidade de novas cultivares tolerantes à virose (VEFM) e cultivares regionais passou a representar um diferencial para a cultura. em mamoeiro, destaca-se a ocorrência do Mosaico do Mamoeiro (Monte Alto-SP, 1967), que determinou a migração da cultura pelo Estado e sua expulsão para outros estados, até sua fixação na Bahia e no Espírito Santo, os maiores produtores nacionais. Comparam-se as técnicas utilizadas nos diferentes períodos de produção, antes e depois do surgimento do mosaico, que permitiram ao Brasil lançar-se no mercado externo, tornando-se o maior exportador mundial de mamão, com lavouras produtivas e frutos de ótima qualidade. Nesta evolução, soma-se a contribuição do melhoramento genético, que disponibilizou sementes de alta qualidade, com reflexos nas práticas culturais e de propagação. São apresentadas de colheita e de pós-colheita diferenciadas que resultaram em melhorias no padrão de qualidade das frutas exportadas para o mercado europeu e norte-americano.

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Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira - dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro - a produção brasileira de caqui (IBGE - 2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Figueira - a produção brasileira de figos vem mantendo-se com pequenas variações nos anos de 2000, atingindo 24.146 t em 2009 (IBGE - IBRAF), sendo os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, os maiores produtores . No Estado de São Paulo, o cultivo concentra-se quase que exclusivamente na região de Campinas, sendo a produção de 9.469 t em 2010 (IEA). Os frutos colhidos graças à tecnologia desenvolvida é, em parte, exportada como figo de mesa (1.645 t em 2008). Fonte DECEX (MICT) IBRAF - 2010. Goiabeira - o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE - IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A mangicultura no semiárido brasileiro destaca-se pelos altos rendimentos, pela qualidade do fruto produzido e pela possibilidade de produção durante todo o ano, devido a condições climáticas e tecnologias para o manejo do crescimento vegetativo e da floração, com uso da irrigação, podas e retardantes vegetais. O paclobutrazol aplicado ao solo é utilizado no manejo da produção da mangueira na maioria dos pomares. Entretanto, há a necessidade de identificar retardantes vegetais que possam ser aplicados via foliar, de forma a minimizar os resíduos no solo e evitar o uso de quantidades inadequadas ao longo dos anos. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar retardantes vegetais aplicados via foliar na inibição do crescimento vegetativo de mudas de mangueira 'Tommy Atkins'. Prohexadione-Ca, etil-trinexapac e cloreto de chlormequat, aplicados via foliar, na dose de 1g i.a. planta-1, regulam o crescimento de ramos vegetativos, mas apresentam tempo diferenciado de atividade nas mudas, sendo 20 dias para prohexadione-Ca, 30 dias para cloreto de chlormequat e 45 dias para etil-trinexapac, nas condições em que o experimento foi conduzido.

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A espécie Pentilia egena Mulsant é importante predadora de cochonilas de carapaças que ocorrem em pomares citrícolas no Brasil. Para intensificar ainda mais este controle biológico, há necessidade de conhecimento dos aspectos bioecológicos deste predador para o aperfeiçoamento de sua criação massal. Este trabalho teve como objetivo estudar a influência da temperatura (19ºC, 24ºC e 29ºC) na oviposição de P. egena e na intensidade de predação de cochonilhas Aspidiotus nerii Bouché. A 29ºC observaram-se maiores médias de cochonilhas predadas e de ovos colocados, respectivamente, 5,1 ± 0,59 e 11,3 ± 0,19, que nas duas outras temperaturas. Entretanto, a viabilidade dos ovos foi inferior (52,86%), quando comparada àquela obtidas a 19ºC e 24ºC (78,10% e 74,07%, respectivamente). A temperatura não afetou o comportamento de oviposição deste coccinelídeo, sendo os ovos, preferencialmente, colocados sob a carapaça das cochonilhas já predadas.

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Estudou-se a seletividade de acaricidas a insetos e ácaros predadores em pomares citrícolas localizados em Monte Alto e Vista Alegre do Alto, SP, em 1993 e 1994. Os acaricidas nas dosagens testadas (em g.i.a/1001) foram: em 1993, pyridaben 20 CE, 20 PM e 75 PM (10 e 15), óxido fenbutatin (40) e testemunha; em 1994, pyridaben 20 CE e pyridaben 75 PM (10 e 20), óxido fenbutatin (40), cyhexatin (25) e testemunha. Larvas e adultos de Pentilia egena Muls. e Coccidophilus citricola Bréthes, adultos de Cycloneda sanguinea L., Azya sp. e Calloeneis sp. e larvas de crisopídeos foram observados nas plantas, previamente e a 1, 3, 7, 10, 14 e 21 dias após a aplicação. Para contagem de Euseius sp. e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 10 folhas do interior da planta foram coletadas e observadas. Os produtos foram classificados em: seletivo (até 25% de mortalidade); levemente tóxico (25 a 50%; moderadamente tóxico (51 a 75%) e tóxico (> 75% de mortalidade). Os resultados indicaram que todos os produtos foram seletivos a adultos de P. egena, porém, pyridaben causou de 25 a 50% e cyhexatin de 51 a 75% de mortalidade de larvas. Pyridaben 20 CE e 75 PM reduziram em 25 a 50% e 51 a 75% respectivamente o número de adultos de C. citricola; já cyhexatin foi tóxico e fenbutatin seletivo a adultos desta espécie. em relação a larvas de C. citricola mortalidade de 51 a 75% foi causada por pyridaben 20 CE e 75 PM, maior que 75% por cyhexatin e entre 25 e 50% no caso de fenbutatin. Todos os acaricidas foram tóxicos aos ácaros predadores por mais de 21 dias, no entanto, fenbutatin apresentou efeito residual menor (14 dias).

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Estudou-se o efeito das pulverizações de azocyclotin por turboatomizadores Jacto Arbus 2000/Export e Arbus 2000/850, sob diferentes condições operacionais, no controle do ácaro purpúreo, Panonychus citri (McGregor), e da leprose, Brevipalpus phoenicis (Geijskes); e de Arbus 2000/Export contra o ácaro da falsa ferrugem, Phyllocoptruta oleivora (Ashmead). Foram instalados três experimentos em pomares de citros (var. Valência) no período de 1994/95. O acaricida azocyclotin na dose 25 g i.a. / 100 litros d'água foi eficiente por 52 dias no controle de B. phoenicis e por 28 dias contra P. oleivora. Variações nas condições operacionais dos turboatomizadores não influenciaram no controle dos ácaros pragas. O produto azocyclotin pulverizado a 75% da dosagem comercial com 35 bicos do tipo JA-2 (Jacto), a 3,6 km/h e na pressão de 2070 kPa proporcionaram níveis de controle equivalentes aos obtidos com 100% da dosagem comercialmente recomendada desse acaricida, até 16 dias, quando aplicado com o turboatomizador Jacto Arbus 2000/Export no controle de P. citri.