104 resultados para Poda de lnflorescência
Resumo:
Na região de Jales (SP), a produção de uva 'Niagara Rosada' obtida de videiras podadas em períodos de ocorrência de baixas temperaturas é, em geral, insatisfatória, apresentando pequena produtividade e cachos com qualidade inadequada à comercialização. Essa qualidade da produção está intimamente relacionada à efetiva brotação. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar a aplicação do ethephon em diferentes doses antes da poda, visando a melhorar a brotação e a qualidade dos cachos, em seis experimentos, durante os anos de 2001 e 2002. Foram testadas as doses de 0; 3; 6 e 9 L.ha-1 de ethephon aplicado via foliar. Concluiu-se que o uso de ethephon, na dose de 9 L.ha-1, proporcionou cachos e bagas maiores e com maiores pesos, comprimento e largura, melhorando o aspecto dos mesmos. A aplicação de ethephon não afetou os teores de sólidos solúveis totais e a acidez total titulável, não alterando o sabor da uva 'Niagara Rosada'.
Resumo:
A produção da videira 'Niagara Rosada' em regiões tropicais e subtropicais do Brasil tem sido freqüentemente prejudicada, principalmente devido à dificuldade de emissão e desenvolvimento das brotações após a poda de produção, realizada nos meses de ocorrência de temperaturas mais baixas, o que tem causado redução nas produções e desestímulo aos viticultores. Para solucionar esse problema, foram conduzidos três experimentos, em pomares comerciais localizados na região Noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de estudar o efeito do Ethephon, aplicado antes da poda de produção, na emissão e desenvolvimento das novas brotações e na duração do período da poda até a floração. Foram testadas quatro doses de ethephon (0 mg.L-1; 720 mg.L-1; 1.440 mg.L-1; 2.160 mg.L-1) aplicadas via foliar antes da poda de produção, nos meses de junho e julho de 2002. Observou-se que a aplicação de Ethephon proporcionou maior número de gemas brotadas, maior comprimento e diâmetro do ramo e não alterou o período da poda à floração. Especialmente quando da ocorrência de condições climáticas desfavoráveis e quando as plantas apresentaram satisfatório grau de enfolhamento, a aplicação de ethephon, na dose de 2.160 mg.L-1, foi a mais efetiva.
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Foram determinadas para figueiras podadas em julho, agosto, setembro e outubro, as temperaturas mínima e máxima basais, a soma térmica expressa em graus-dia e a influência da temperatura na duração do período compreendido entre a poda e o início da colheita, em Botucatu-SP, nos anos de 2002 a 2006. Os valores de temperaturas mínima e máxima basal estimados foram de 8ºC e 36 ºC, respectivamente. As épocas de poda que apresentaram melhores resultados em sazonalidade e produtividade foram, respectivamente, agosto e julho, necessitando de uma soma térmica média de 1.955 e 2.200 graus-dia.
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O trabalho objetivou avaliar a propagação da figueira com estacas semilenhosas, empregando-se concentrações de ácido indolbutírico, em diferentes épocas de coleta. O material propagativo utilizado foi proveniente de figueiras da cv. Roxo de Valinhos, com 5 anos de idade. As estacas foram retiradas por ocasião da poda hibernal, no final dos meses de agosto, setembro e outubro, as quais foram tratadas com AIB preparado em pó, nas seguintes concentrações: 0 (testemunha); 2.500; 5.000; 7.500 e 10.000 mg kg-1. Posteriormente, foram colocadas para enraizar em bandejas de polipropileno, tendo como substrato vermiculita e mantidas sob nebulização intermitente por 70 dias. Decorrido esse período, avaliaram-se a porcentagem de estacas enraizadas (%), o comprimento da maior raiz (cm) e a massa seca das raízes (g). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5. Observou-se que estacas provenientes do tratamento-testemunha e da poda de agosto apresentaram baixa porcentagem de enraizamento (20%), menor comprimento e massa seca de raiz, necessitando de tratamento com AIB na concentração de 2.500 mg kg-1, que aumentou significativamente esta porcentagem (90%). Estacas oriundas da poda de setembro e outubro não necessitaram de tratamento com AIB para conseguirem um elevado enraizamento. O mês de setembro foi o mais viável para a coleta de estacas de figueira, pois houve maior porcentagem de enraizamento das estacas (95-100%). As estacas tratadas com 7.500 e 10.000 mg kg-1 de AIB apresentaram as mais baixas porcentagens de enraizamento nos meses de agosto e outubro.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em clima tropical semi-árido, o uso de reguladores vegetais em fruteiras permite o manejo do crescimento vegetativo, tão necessário ao escalonamento da produção e ao aumento da fertilidade das gemas. Estas substâncias influenciam vários fenômenos fisiológicos relacionados com a absorção mineral, como a condutância de membrana e utilização metabólica de íons. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo, produção de matéria seca dos ramos, concentração e quantidade acumulada de N, P, K, Ca e Mg nos ramos e nos pecíolos e produção de panículas florais em resposta ao uso de reguladores vegetais, em plantas de videira da cultivar Itália. No experimento foram avaliados três ciclos vegetativos e cinco tratamentos (controle, chlormequat - 1500 mg L-1; daminozide - 3000 mg L-1; uniconazole - 30 mg L-1 e cloreto de mepiquat - 300 mg L-1), aplicados nas plantas em pulverizações aos 35 e 70 dias após a poda. Com o chlormequat e o uniconazole ocorreu efeito cumulativo nas plantas, quando aplicados em ciclos sucessivos da cultura, favorecendo o acúmulo de nutrientes e a diferenciação de gemas férteis em comparação com as plantas controle das videiras 'Itália'. Embora o daminozide tenha inibido significativamente o crescimento das plantas, não resultou em maior acúmulo de nutrientes e emissão de panículas florais nas plantas tratadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a temperatura basal, a soma térmica acumulada em diferentes fases fenológicas, a duração das fenofases, a produtividade e a sazonalidade do ciclo de uma cultivar de nectarina e de 14 cultivares de pêssego, entre 2006 e 2009. As fases fenológicas consideradas foram: poda-brotação; brotação-florescimento, da gema inchada até a flor aberta; florescimento-frutificação, da queda das pétalas até o fruto médio; e maturação. As temperaturas basais mínimas obtidas foram: poda-brotação, 8°C, independentemente das cultivares avaliadas; brotação-florescimento, 10°C, com exceção de 'Cascata 968', que necessitou de Tb de 8°C; florescimento-frutificação, 12°C, exceto 'Oro Azteca', que necessitou de Tb de 14°C; maturação, 14°C, com exceção de 'Sunblaze', 'Diamante Mejorado' e 'Precocinho', com Tb de 12°C. Para a maioria das cultivares, as temperaturas basais máximas foram de 30, 34, 34 e 28ºC, nas fases poda-brotação, brotação-florescimento, florescimento-frutificação e maturação, respectivamente. 'Turmalina', 'Marli' e 'Tropic Beauty' apresentaram produtividade média de 3.945,0, 3.969,3 e 3.954,0 kg ha-1, em 2009, respectivamente, enquanto a nectarineira 'Sunblaze' produziu em torno de 3.900 kg ha-1 em 2008 e 2009. As cultivares diferiram quanto ao ciclo total e quanto às somas térmicas acumuladas que variaram, respectivamente, de 245 dias e 1.881,4 graus-dia em 'Oro Azteca', a 144 dias e 1.455,7 graus-dia em 'Precocinho'.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A seca de ponteiros é uma doença que vem acarretando danos severos em plantas de eucalipto, causando cancros ao longo do ramo principal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de fungicidas e extratos vegetais no controle de Botryosphaeria ribis. O teste in vitro dos fungicidas foi inteiramente casualizado com oito tratamentos: carbendazim, clorotalonil, difenoconazole, picoxystrobin + ciproconazole, ciproconazole, azoxystrobin, picoxystrobin e testemunha, quatro doses: 1 µg/mL, 10 µg/mL, 100 µg/mL e 1000 µg/mL; com cinco repetições. Após homogeneização do meio foram vertidas para as placas, repicado um disco de meio de cultura contendo o patógeno para estas placas e mantidas em BOD a 25°C por cinco dias. A avaliação foi feita através de medição diária do crescimento radial do micélio em centímetros. O delineamento experimental do controle químico a campo foi em fatorial 5x3, com cinco fungicidas e três métodos de aplicação (poda, pincelado e pulverizado), com quatro repetições. Foram feitas quatro aplicações, com intervalo de quinze dias. Os tratamentos foram: 1. azoxystrobin, 2. carbendazim, 3. clorotalonil + tiofanato-metílico, 4. difenoconazole e 5. testemunha. Simultaneamente foram feitas avaliações seguindo uma escala de notas de 1 a 6. O delineamento experimental do teste in vitro dos extratos vegetais foi em fatorial 5x4, com três repetições. Os tratamentos avaliados foram os extratos de: mil folhas, melão de são caetano, eucalipto , álcool e testemunha, nas concentrações de 5, 10, 15 e 20%. Os extratos e o álcool foram misturados ao meio de cultura previamente autoclavado, sendo estes colocados em placas de Petri. A avaliação foi feita através de medição diária do crescimento radial do micélio em centímetros. No teste com mudas o delineamento experimental foi em fatorial 2 x 2 x 4, sendo utilizado no experimento de duas procedências, dois modos de tratamento (preventivo e convencional) e quatro produtos para o controle (extrato de melão de são caetano, extrato de Corymbia citriodora, álcool e água). A inoculação do patógeno foi feita no caule das mudas. Foram feitas aplicações dos produtos e avaliações semanais. A avaliação foi feita através da contagem de plantas doentes. O ingrediente ativo carbendazin foi o que mostrou os melhores resultados in vitro diferindo estatísticamente dos outros tratamentos pelo teste Tukey a 1% de probabilidade; seguido pelo clorotalonil e difenoconazole. Todos os ingredientes ativos avaliados mostraram-se superiores a testemunha. A campo, azoxystrobin foi superior aos demais tratamentos e não houve diferença significativa entre os métodos de aplicação. In vitro, os extratos de mil folhas, melão e eucalipto não diferiram entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O álcool proporcionou a maior inibição do crescimento micelial e diferiu estatisticamente dos outros tratamentos utilizados. As concentrações de 10, 15 e 20% dos extratos não diferiram entre si, mas foram superiores a concentração de 5%. No teste em mudas, a aplicação preventiva mostrou-se superior a aplicação curativa, sendo que o álcool e o extrato de C. citriodora não diferiram entre si, mas foram superiores ao extrato de melão-de-são-caetano. Todos os produtos foram superiores a testemunha.
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Objetivou-se com este experimento avaliar o estado nutricional de figueira (Ficus carica L., cv. Roxo de Valinhos) conduzida durante o estágio de formação (dois anos agrícolas), submetida a níveis crescentes de potássio. O experimento foi conduzido em área do Pomar da Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas, Campus de Botucatu. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com quatro repetições e seis tratamentos, dispostos em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Os tratamentos constituíram-se de seis níveis de adubação potássica (0, 30, 60, 90, 120 e 150 g. planta-1 de K2O) aplicados em cobertura. Foram realizadas avaliações do estado nutricional das plantas mediante amostragens de folhas e pecíolos cinco meses após a poda de inverno. Os teores nutricionais obtidos no segundo ano agrícola revelaram a manifestação de interação competitiva entre potássio e magnésio nas dosagens acima de 50 g. planta-1 de K2O. Os teores de nitrogênio e enxofre não foram afetados pelas doses crescentes de potássio e os de fósforo tiveram aumentos lineares.
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O presente trabalho teve por objetivo verificar o efeito do número de ramos produtivos sobre o desenvolvimento e a produção de figos verdes 'Roxo de Valinhos'. O experimento foi conduzido com plantas de quatro anos de idade, em sistema de produção orgânica, espaçamento 2 x 3 m, de julho de 2007 a fevereiro de 2008, em Quatro Pontes-PR. Os tratamentos consistiram em plantas conduzidas com 6; 9; 12; 15; 18 e 21 ramos produtivos. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro blocos e três plantas úteis por parcela. No sistema de produção orgânica, as maiores estimativas de produção e produtividade de figos verdes foram obtidas em plantas conduzidas com 21 ramos.
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O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do sistema desponte sobre o desenvolvimento e a produção de figos verdes 'Roxo de Valinhos'. O experimento utilizando plantas de quatro anos de idade, com espaçamento 3 x 2m, foi conduzido de julho de 2007 a março de 2008, em Quatro Pontes, Paraná (PR). O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro blocos, e os tratamentos foram arranjados em fatorial 2 x 5, tomando por fatores o número de ramos produtivos (plantas conduzidas com seis ou 12 ramos) e o número de despontes (um, dois, três ou quatro, além do controle sem desponte). No sistema desponte, após a emissão da 16a folha, o ramo foi despontado (gema apical removida), selecionando-se duas brotações por ramo produtivo. Novos despontes foram realizados posteriormente, sempre após a emissão da sexta folha. em cada parcela, constituída de três plantas úteis, foram coletados dados no ciclo de produção 2007/08. A maior produção (2.208,87g planta-1) e produtividade estimada (3.681,19kg ha-1) observada de figos verdes foram obtidas quando as plantas foram conduzidas com 12 ramos produtivos, efetuando-se três despontes.
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O experimento foi conduzido na área agrícola da Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica, no Município de Botucatu, SP. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho da cultura do milho (Zea mays L.), variedade AL 30, em sucessão com aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), em um sistema agroflorestal em aleias com Leucaena diversifolia (Schlecht.) Bentham e em um sistema agrícola tradicional, seguindo-se um delineamento estatístico de blocos casualizados. Os tratamentos utilizados, em ambos os sistemas, foram: T - Testemunha; F - Fertilizante; B - Biomassa da poda das aleias de L. diversifolia; e B+F - Biomassa da poda de L. diversifolia + Fertilizante. Os parâmetros avaliados foram os rendimentos de matéria seca de aveiapreta, produtividade média de grãos de milho, massa de 100 grãos de milho, altura da planta de milho e altura de inserção da espiga. Os resultados foram semelhantes aos relatados por outros autores. Concluiu-se que ambos os sistemas apresentaram viabilidade do ponto de vista produtivo e que o uso de biomassa pode substituir parcial ou totalmente a fertilização química.
Resumo:
O experimento foi conduzido em vinhedo comercial da cv. Rubi, localizado na região Noroeste do Estado de São Paulo. Teve, como objetivo, verificar o efeito do ethephon, aplicado antes da poda de produção, na porcentagem de desfolhamento, tempo de realização da poda, brotação dos ramos, produção da videira, tentando reduzir os custos, melhorando a produtividade e a qualidade. Concluiu-se que a aplicação de 7500ppm de ethephon, 20 dias antes da poda, foi o tratamento que proporcionou maior porcentagem de desfolhamento, menor tempo de realização da poda, maior porcentagem de gemas brotadas e maior produção.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)