131 resultados para Oxygen Uptake
Resumo:
O objetivo deste estudo foi determinar a influência da idade cronológica e da maturação biológica sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e a velocidade de corrida correspondente ao VO2max em crianças e adolescentes brasileiros, do sexo masculino, com idade entre 10 e 15 anos, não praticantes de atividade física sistemática. Participaram do estudo 40 voluntários, divididos em dois grupos, segundo a idade cronológica (GC1 - n = 20; 11,4 ± 0,6 anos; 38,8 ± 8,6kg; 143,6 ± 8,2cm e GC2 - n = 20; 14,1 ± 0,6 anos; 55,9 ± 14,2kg; 163,3 ± 10,2cm) e maturação biológica (GB1 - n = 20; estágios 1, 2 e 3; e GB2 - n = 20; estágios 4 e 5). O VO2max foi mensurado em um teste progressivo e intermitente de corrida em esteira rolante, com estágios de três minutos e pausa de 20 segundos, incrementos de 1km/h a começar com 9km/h, até a exaustão voluntária. A velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max) foi considerada como a menor velocidade em que se observou o maior valor de VO2. A máxima velocidade aeróbia (Va max) foi calculada pela fórmula proposta por di Prampero (1986). Houve diferença significante para os valores de VO2max(l/min), Va max(km/h)e vVO2max(km/h) entre os grupos GC1 e GC2 (1,84 ± 0,41 / 2,81 ± 0,61; 11,8 ± 1,2 / 12,6 ± 1,2; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1, respectivamente), GB1 e GB2 (1,80 ± 0,37 / 2,87 ± 0,56; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1; 11,8 ± 1,2 / 12,5 ± 1,1, respectivamente), mas não para os valores de VO2max em ml.kg-1.min-1 para todos os grupos (GC1 e GC2: 47,9 ± 6,8 / 50,4 ± 5,5; GB1 e GB2: 47,9 ± 6,8 / 50,3 ± 5,5, respectivamente). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o VO2max (l/min), aVa max e a vVO2max têm seus valores aumentados como um provável efeito do crescimento e desenvolvimento, podendo, ainda, expressar melhora da economia de movimento, mesmo em indivíduos não praticantes de atividade física sistemática.
Resumo:
The objectives of this study were: a) to determine, in a cross-sectional manner, the effect of aerobic training on the peak oxygen uptake, the intensity at O2peak and the anaerobic threshold (AnT) during running and cycling; and b) to verify if the transference of the training effects are dependent on the analized type of exercise or physiological index. Eleven untrained males (UN), nine endurance cyclists (EC), seven endurance runners (ER), and nine triathletes (TR) were submitted, on separate days, to incremental tests until voluntary exhaustion on a mechanical braked cycle ergometer and on a treadmill. The values of O2peak (ml.kg-1.min-1) obtained in running and cycle ergometer (ER = 68.8 ± 6.3 and 62.0 ± 5.0; EC = 60.5 ± 8.0 and 67.6 ± 7.6; TR = 64.5 ± 4.8 and 61.0 ± 4.1; UN = 43.5 ± 7.0 and 36.7 ± 5.6; respectively) were higher in the group that presented specific training in the modality. The UN group presented the lower values of O2peak, regardless of the type of exercise. This same behavior was observed for the AnT (ml.kg-1.min-1) determined in running and cycle ergometer (ER = 56.8 ± 6.9 and 44.8 ± 5.7; EC = 51.2 ± 5.2 and 57.6 ± 7.1; TR = 56.5 ± 5.1 and 49.0 ± 4.8; UN = 33.2 ± 4.2 and 22.6 ± 3.7; respectively). It can be concluded that the transference of the training effects seems to be only partial, independently of the index (O2peak, IO2peak or AnT) or exercise type (running or cycling). In relation to the indices, the specificity of training seems to be less present in the O2peak than in the IO2peak and the AnT.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar a validade do consumo máximo de oxigênio (VO2max), da velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max), do tempo de exaustão na vVO2max (Tlim), da economia de corrida (EC) e do limiar anaeróbio (LAn) para a predição da performance de atletas de endurance. Quatorze corredores de endurance (33,4 ± 4,4 anos; 62,7 ± 4,3kg; 166,1 ± 5,0cm; VO2max = 60,4 ± 5,9ml.kg-1.min-1) realizaram os seguintes testes: a) competição simulada nas distâncias de 1.500 e 5.000m. e; b) testes de laboratório para a determinação do VO2max, vVO2max, EC, LAn e Tlim na intensidades de 100% vVO2max. As velocidades (km/h) da vVO2max (18,7 ± 0,8), LAn (17,3 ± 1,1) v1.500m (19,9 ± 0,8) e v5.000m (17,9 ± 0,9) foram significantemente diferentes. A regressão múltipla stepwise revelou que o LAn foi o único preditor da performance da v5.000m, explicando 50% da variação desta performance. Para a v1.500m, o Tlim e a vVO2max explicaram 88% da variação da performance. Com base em nossos resultados, pode-se concluir que a validade dos índices fisiológicos (VO2max, vVO2max, Tlim, EC e LAn), para a predição da performance aeróbia de atletas de endurance, é dependente da distância da prova (1.500 x 5.000m) analisada.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo principal deste estudo foi verificar se diferentes formas de indução à acidose interferem na determinação da intensidade do lactato mínimo (LACmin) em corredores de longa distância. Desse modo, 14 corredores de provas fundas do atletismo participaram do estudo. Os atletas realizaram três protocolos: 1) teste incremental em esteira rolante, com incrementos de 1km.h-1 a cada três minutos até a exaustão, para a determinação das intensidades de limiar anaeróbio (OBLA), de limiar aeróbio (Laer), consumo máximo de oxigênio (VO2max) e intensidade de consumo máximo de oxigênio (vVO2max); 2) teste de lactato mínimo em pista de atletismo (LACminp), que consistiu de dois esforços máximos de 233m na pista de atletismo com intervalo de um minuto entre cada repetição, com oito minutos de recuperação passiva, seguido de um teste incremental semelhante ao do protocolo 1; e 3) teste de lactato mínimo em esteira rolante (LACmine), constituído de dois esforços máximos de um minuto e 45 segundos com intervalo de um minuto, na intensidade de 120% da vVO2max, seguido dos mesmos procedimentos do protocolo 2. Foram coletadas amostras de sangue do lóbulo da orelha ao final de cada estágio em todos os protocolos e no 7º minuto de recuperação passiva dos testes de LACmine e LACminp. A análise de variância (ANOVA) mostrou que ocorreram diferenças significativas entre as intensidades de LACmine (13,23 ± 1,78km.h-1) e OBLA (14,67 ± 1,44km.h-1). Dessa maneira, a partir dos resultados obtidos no presente estudo, é possível concluir que a determinação da intensidade correspondente ao lactato mínimo é dependente do protocolo utilizado para a indução à acidose. Além disso, o LACmine subestimou a intensidade correspondente ao OBLA, não podendo ser utilizado para a mensuração da capacidade aeróbia de corredores fundistas.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi analisar a validade do consumo máximo de oxigênio (VO2max), velocidade associada ao VO2max (vVO2max), tempo de exaustão na vVO2max (Tlim), limiar anaeróbio (LAn), economia de corrida (EC) e força explosiva (FE) para predizer a performance aeróbia de corredores de endurance nas distâncias de 1.500m, 5.000m e 10.000m. Participaram deste estudo 11 corredores de endurance moderadamente treinados (28,36 ± 6,47 anos) que realizaram os seguintes testes: provas simuladas em uma pista de 400m em diferentes dias, nas distâncias de 10.000m, 5.000m e 1.500m; teste incremental máximo para determinar os índices VO2max, vVO2max, e LAn; um teste submáximo de carga constante para determinar a EC, seguido por um teste máximo também de carga constante a 100% da vVO2max para determinar o Tlim; e um teste de salto vertical para determinar a FE. de acordo com a análise de regressão múltipla, a vVO2max utilizada de forma isolada explicou 57% da variação de performance na prova de 1.500m. No entanto, quando o Tlim, a FE e a vVO2max foram analisados em conjunto, a explicação para a performance nessa prova foi de 88%. Nos 5.000m, o Tlim, a vVO2max e o LAn responderam por 88% da variação de performance (p < 0,05). Diferentemente, na prova de 10.000m, o LAn foi a única variável que apresentou capacidade de predição de performance. em conclusão, a predição da performance aeróbia de corredores moderadamente treinados por meio de variáveis fisiológicas e neuromusculares é dependente da distância da prova (1.500m, 5.000m e 10.000m)
Resumo:
A prática do karatê pode promover adaptações benéficas sobre os componentes da aptidão física relacionada com a saúde. Dentre esses componentes, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) é um importante indicador de aptidão cardiorrespiratória, como também forte preditor de risco de morte por doença cardiovascular. Estudos anteriores avaliaram as respostas da Frequência Cardíaca na modalidade de karatê durante protocolos elaborados pelos pesquisadores que simularam o treinamento. No entanto, esses resultados devem ser interpretados com cautela, uma vez que protocolos podem comprometer a validade ecológica do comportamento da FC. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi, através do monitoramento da FC, investigar a distribuição da intensidade durante uma sessão de treinamento de karatê (ST) com a validade ecológica preservada. Nove atletas (M (DP) = 22 (5,2) anos; 60,3 (12,9) kg; 170,0 (0,10) cm; 11,6 (5,7) % gordura) realizaram teste incremental máximo (T I) e uma ST, com monitoramento contínuo da FC, distribuída posteriormente conforme método proposto por Edwards. O tempo médio de duração da ST foi de 91,3 (11,9) minutos (IC95% = 82,0 - 100,5). Os valores de FC média e máxima da ST foram equivalentes a 72% (IC95% = 66-78%) e 94% (IC95% = 89-99%) da FC máxima alcançada durante T I (FCmax), respectivamente. Durante 79,9% (IC95% = 65,7-94,1%) do tempo total da ST, os karatecas permaneceram em uma intensidade superior a 60% da FCmax. Deste modo, conclui-se que a intensidade da ST de karatê atende às recomendações do ACSM com relação à intensidade, duração e frequência semanal, apresentando-se como uma interessante alternativa de exercícios físicos para promoção da aptidão cardiorrespiratória.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi verificar a influência das diferentes dimensões corporais de meninos de 11 a 13 anos de idade, nas respostas cardiorrespiratórias, ao longo dos estágios de um teste incremental de esforço máximo em cicloergômetro. Vinte meninos realizaram um teste incremental máximo em cicloergômetro com carga inicial de 30 W e incrementos subsequentes de 30 W a cada três minutos. As variáveis respiratórias foram medidas respiração-a-respiracão através de um analisador metabólico de gases. A frequência cardíaca foi constantemente monitorada durante o teste. Os grupos foram divididos a posteriori em função da carga máxima atingida no teste incremental (90 ou 120 W) e em função da massa corporal (maior ou menor que 45 kg). As seguintes variáveis foram mensuradas continuamente: frequência respiratória, volume corrente, ventilação, consumo de oxigênio absoluto e relativo, produção absoluta de gás carbônico, frequência cardíaca e equivalente ventilatório de oxigênio. Foi concluído que as variáveis antropométricas, especialmente estatura e massa corporal, mostram-se estreitamente relacionadas às respostas cardiorrespiratórias, apresentando-se como fatores determinantes e limitantes do desempenho, devendo ambas ser consideradas para a prescrição e prática de exercícios físicos desta população pediátrica.
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We investigated the combined effect of meal size and temperature on the aerobic metabolism and energetics of digestion in Boa constrictor amarali. Oxygen uptake rates ((V) over dot o(2)) and the. duration of the digestion were determined in snakes fed with meals equaling to 5%, 10%, 20%, and 40% of the snake's body mass at 25degrees and 30 degreesC. The maximum (V) over dot o(2) values attained during digestion were greater at 30 degreesC than at 25 degreesC. Both maximal (V) over dot (o2) values and the duration of the specific dynamic action. (SDA) were attained sooner at 30 degreesC than at 25 degreesC. Therefore, the temperature effect on digestion in Boa is characterized by the shortening of the SDA duration at the expense of increased. Energy allocated to SDA was not affected by meal size but. was greater at 25 degreesC compared to 30 degreesC. This indicates that a postprandial thermophilic response can be advantageous not only by decreasing the duration of digestion but also by improving digestive efficiency. Maximal (V) over dot o(2) and SDA duration. increased with meal size at both temperatures.
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The objective of this study was to determine the critical speed (CS) for track cycling and to assess whether a lactate steady state occurs at this speed. Fourteen competitive cyclists performed the following tests on an official cycling track (333.3 m): 1) incremental test for determination of the intensity corresponding to 4 mM of blood lactate (onset of blood lactate accumulation, OBLA) and maximal oxygen uptake (VO(2)max); 2) CS: 3 maximal bouts for distances of 2, 4 and 6 km executed in random order and with a period of recovery of 40 to 50 min between bouts. CS was determined for each subject from the linear regression between the distance and the time taking to cycle it; 3) Endurance test in which subjects were instructed to pedal at 100% of their individually determined CS for 30 min. At the 10(th) and 30(th) min (or upon exhaustion), 25 mul of blood were collected from ear lobe for later analysis of blood lactate [Lac]b. An increase less than or equal to1 mM between 10 and 30 min of exercise was considered as the criterion for the occurrence of the lactate steady state. CS (49.6 +/- 8.6 ml.kg(-1).min(-1); 36.9 +/- 2.7 km.h(-1)) was significantly higher than OBLA (43.7 8.0 ml.kg(-1).min(-1); 35.24 +/- 2.6 km.h(-1)) although the two parameters were highly correlated (r=0.97). During the endurance test, only 8 of the 14 subjects completed the 30 min period at CS. of these 8 subjects, only 2 presented a lactate steady state. Time to exhaustion at CS was 20.3 +/- 1.6 min for the remaining 6 subjects. The 12 subjects who did not reach a lactate steady state presented mean [Lac]b values of 7.4 +/- 1.3 mM at 10 min and of 9.4 +/- 1.9 mM at the end of the test (exhaustion), characterizing an exercise intensity of high lactacidemia. on the basis of the present results, we can conclude that CS determined by a track cycling test seems to overestimate the intensity of the maximal lactate steady state for most subjects.
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The purposes of this study were: a) to verify the effect of chronological age and sexual maturation on the time to exhaustion at VO(2)max (t(lim)) and; b) to examine the reproducibility of t(lim) in boys aged 10-15 years. Forty boys, divided into 4 groups, in accordance to the chronological age (G10-12 and G13-15) and sexual maturation (P1-P3 and P4-P5 levels for pubic hair), performed the following tests: 1) incremental test for determination of VO(2)max and; 2) all-out exercise bout performed at VO(2)max to determine the t(lim). There was no difference of t(lim) (sec) between G10-12 and G13-15 (181.5 +/- 96.3 vs. 199 105.5). While the two measures of t(lim) were moderately related (r = 0.78), t(lim) from the second test (226.6 +/- 96.1 s) was higher than that of the first (191.3 +/- 79.2 s). We can conclude that the t(lim) is not influenced by chronological age and sexual maturation. Besides, t(lim) presents a lower reproducibility in children and adolescents.
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Respirometric experiments demonstrated that the oxygen uptake by Thiobacillus ferrooxidans strain LR was not inhibited in the presence of 200 mM copper. Copper-treated and untreated cells from this T. ferrooxidans strain were used in growth experiments in the presence of cadmium, copper, nickel and zinc. Growth in the presence of copper was improved by the copper-treated cells. However, no growth was observed for these cells, within 190 h of culture, when cadmium, nickel and zinc were added to the media. Changes in the total protein synthesis pattern were detected by two-dimensional polyacrylamide gel electrophoresis for T. ferrooxidans LR cells grown in the presence of different heavy metals. Specific proteins were induced by copper (16, 28 and 42 kDa) and cadmium (66 kDa), whereas proteins that had their synthesis repressed were observed for all the heavy metals tested. Protein induction was also observed in the cytosolic and membrane fractions from T. ferrooxidans LR cells grown in the presence of copper. The level of protein phosphorylation was increased in the presence of this metal.
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Aim. The aim of the present study was to investigate the validity of the Lactate Minimum Test (LMT) for the determination of peak VO2 on a cycle ergometer and to determine the submaximal oxygen uptake (VO2) and pulmonary ventilation (VE) responses in an incremental exercise test when it is preceded by high intensity exercise (i.e., during a LMT).Methods. Ten trained male athletes (triathletes and cyclists) performed 2 exercise tests in random order on an electromagnetic cycle ergometer: 1) Control Test (CT): an incremental test with an initial work rate of 100 W, and with 25 W increments at 3-min intervals, until voluntary exhaustion; 2) LMT: an incremental test identical to the CT, except that it was preceded by 2 supramaximal bouts of 30-sec (similar to120% VO(2)peak) with a 30-sec rest to induce lactic acidosis. This test started 8 min after the induction of acidosis.Results. There was no significant difference in peak VO2 (65.6+/-7.4 ml.kg(-1).min(-1); 63.8+/-7.5 ml.kg(-1).min(-1) to CT and LMT, respectively). However, the maximal power output (POmax) reached was significantly higher in CT (300.6+/-15.7 W) than in the LMT (283.2+/-16.0 W).VO2 and VE were significantly increased at initial power outputs in LMT.Conclusion. Although the LMT alters the submaximal physiological responses during the incremental phase (greater initial metabolic cost), this protocol is valid to evaluate peak VO2, although the POmax reached is also reduced.
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The objective of this study was to analyze the effect of two different high-intensity interval training (HIT) programs on selected aerobic physiological indices and 1500 and 5000 m running performance in well-trained runners. The following tests were completed (n = 17): (i) incremental treadmill test to determine maximal oxygen uptake (VO2max), running velocity associated with VO2 max (VVO2max), and the velocity corresponding to 3.5 mmol/L of blood lactate concentration (vOBLA); (ii) submaximal constant-intensity test to determine running economy (RE); and (iii) 1500 and 5000 m time trials on a 400 m track. Runners were then randomized into 95% vVO(2max) or 100% vVO(2max) groups, and undertook a 4 week training program consisting of 2 HIT sessions (performed at 95% or 100% vVO(2max), respectively) and 4 submaximal run sessions per week. Runners were retested on all parameters at the completion of the training program. The VO2 max values were not different after training for both groups. There was a significant increase in post-training vVO(2 max), RE, and 1500 in running performance in the 100% vVO(2 max) group. The vOBLA and 5000 m running performance were significantly higher after the training period for both groups. We conclude that vOBLA and 5000 m running performance can be significantly improved in well-trained runners using a 4 week training program consisting of 2 HIT sessions (performed at 95% or 100% vVO(2max)) and 4 submaximal run sessions per week. However, the improvement in vVO(2 max), RE, and 1500 in running performance seems to be dependent on the HIT program at 100% vVO(2 max).