110 resultados para Oropharyngeal Dysphagia
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Study Objectives: To study endotracheal tube (ETT) cuff pressures during nitrous oxide (N2O) anesthesia when the cuffs are inflated with air to achieve sealing pressure, and to evaluate the frequency of postoperative laryngotracheal complaints.Design: Prospective, randomized, blind study.Setting: Metropolitan teaching hospital.Patients: 50 ASA physical status I and II patients scheduled for elective abdominal surgery.Interventions: Patients received standard general anesthesia with 66% N2O in oxygen. In 25 patients, the ETT cuff was inflated with air to achieve a sealing pressure (P-seal group). In 25 patients, the ETT cuff was inflated with air to achieve a pressure of 25 cm H2O (P-25 group).Measurements and Main Results: ETT intracuff pressures were recorded before (control) and at 30, 60, 90, 120, and 150 minutes during N2O administration. We investigated the frequency and intensity of sore throat, hoarseness, and dysphagia in patients in the Post-Anesthesia Care Unit (PACU) and 24 hours following tracheal extubation. The cuff pressures in the P-seal group were significantly lower than in the P-25 group at all time points studied (p < 0.001), with a significant increase with time in both groups (p < 0.001). The cuff pressures exceeded the critical pressure of 30 cm H2O only after 90 minutes in the P-seal group and already by 30 minutes in the P-25 group. The frequency and intensity of sore throat, hoarseness, and dysphagia were similar in both groups in the PACU and 24 hours after tracheal extubation (p > 0.05).Conclusions: Minimum ETT sealing cuff pressure during N2O anesthesia did not prevent, but instead attenuated, the increase in cuff pressure and did not decrease postoperative laryngotracheal complaints. (C) 2004 by Elsevier B.V.
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OBJETIVO: Avaliar a evolução pós-operatória de pacientes com divertículo faringoesofagiano submetidos aos tratamentos cirúrgico e endoscópico. MÉTODOS: Foram analisados de maneira retrospectiva 36 pacientes com divertículo faringo-esofagiano atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos, na dependência do tratamento: grupo 1 (n=24) - diverticulectomia associada á miotomia do cricofaríngeo, através de cervicotomia esquerda; grupo 2 (n=12) - diverticulostomia endoscópica usando grampeador linear. RESULTADOS: A mortalidade operatória foi nula em ambos os grupos. Complicações precoces: grupo 1 - dois pacientes desenvolveram fistula cervical e outros dois, rouquidão; grupo 2 - sem complicações. Complicações tardias: grupo 1 - sem complicações: grupo 2: recidiva da disfagia em quatro pacientes (p=0,01). O seguimento médio foi 33 meses para o grupo 1 e 28 meses para o grupo 2. CONCLUSÃO: Os dois procedimentos foram eficazes na remissão da disfagia. O tratamento cirúrgico apresentou superioridade em relação ao endoscópico, com resolução da disfagia com um único procedimento. O tratamento endoscópico deve ser reservado para os mais idosos e portadores de comorbidades.
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RACIONAL: O carcinoma de pequenas células primário do esôfago é tumor raro, agressivo, morfologicamente indistinguível de seu correspondente no pulmão. OBJETIVO: Apresentar os aspectos clínico-patológicos de dois pacientes com carcinoma de pequenas células do esôfago. RELATO DE CASOS: Paciente 1: masculino, 56 anos com disfagia progressiva há seis meses e emagrecimento, com antecedentes de tabagismo e etilismo. A endoscopia mostrou lesão vegetante dos 30 aos 40 cm da arcada dentária superior e o exame anatomopatológico, diagnosticou neoplasia maligna indiferenciada de pequenas células com marcadores imunoistoquímicos positivos para cromogranina e sinaptofisina, caracterizando a linhagem neuroendócrina da neoplasia. Após dois ciclos de quimioterapia (cisplatina e etoposide) associada à radioterapia ele apresentou remissão da disfagia. Paciente 2: masculino, 55 anos, com queixas de pirose, disfagia, rouquidão há seis meses, com emagrecimento de 10 kg no período. A endoscopia mostrou lesão vegetante à 30 cm da arcada dentária superior, obstrutiva. O exame anatomopatológico revelou carcinoma de pequenas células, com os mesmos marcadores imunoistoquímicos positivos para linhagem neuroendócrina. Tomografia computadorizada mostrou metástases hepáticas. Frente ao estadio avançado da doença optou-se pela indicação de gastrostomia. O paciente desenvolveu pneumonia e faleceu dois meses após o diagnóstico. CONCLUSÃO: A evolução dos portadores de carcinoma de pequenas células do esôfago depende do estadiamento da doença e apesar da alta agressividade biológica, este tumor apresenta boa resposta à quimioterapia associada à radioterapia.
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O megaesôfago, afecção caracterizada por aperistalse do corpo esofágico e relaxamento deficiente do esfíncter inferior do esôfago, apresenta a disfagia como o sintoma mais frequente. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional de pacientes com megaesôfago não-avançado nos períodos pré e pós-operatórios de cardiomiotomia videolaparoscópica. Dez pacientes foram avaliados em cinco momentos (pré-operatório e aos 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia). Os parâmetros antropométricos, hematimétricos e bioquímicos foram estudados nos cinco momentos. CONCLUSÕES: 1) a maioria dos pacientes com megaesôfago não-avançado é eutrófica; 2) o tratamento cirúrgico acarreta melhora do estado nutricional e aumento dos valores do HDL colesterol.
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RACIONAL: As doenças difusas do tecido conjuntivo afetam vários sistemas orgânicos, inclusive o digestório. Neste, as lesões variam em intensidade e freqüência na dependência da doença envolvida. A descrição das diferentes manifestações digestivas tem sido pouco freqüente, pouco detalhada e, não raro, baseada em experiências individuais e levantamentos retrospectivos. Tais formas de registro de dados produzem resultados muitas vezes conflitantes entre as diferentes casuísticas. OBJETIVO: Estabelecer de forma mais consistente, por intermédio de entrevista e questionário predefinido de sintomas, o conjunto e freqüência dos sintomas digestivos observados na esclerose sistêmica progressiva, artrite reumatóide, polimiosite/dermatomiosite, doença mista do tecido conjuntivo e lúpus eritematoso sistêmico. PACIENTES E MÉTODO: Estudaram-se 99 pacientes, 90% mulheres, com idade média de 45 anos. do total, 35 tinham artrite reumatóide, 26 esclerose sistêmica progressiva, 21 lúpus eritematoso sistêmico, 12 dermatomiosite/polimiosite e 5 doença mista do tecido conjuntivo. Todos foram submetidos, por investigador treinado, a entrevista e preenchimento de um questionário de sintomas digestivos, composto de 17 itens, previamente definidos. RESULTADOS: O estudo revelou elevada prevalência de sintomas gastrointestinais nas cinco doenças investigadas, muitas vezes afetando mais de 50% dos casos. Chamou a atenção a presença significativa de sintomas negligenciados pela literatura como a incontinência fecal. Discordante de trabalhos anteriores, os pacientes desta série com artrite reumatóide apresentaram variadas queixas digestivas, surpreendendo o achado de disfagia em 1/3 deles. CONCLUSÕES: As doenças difusas do tecido conjuntivo são causas de freqüentes e numerosos sintomas digestivos. O uso de questionários predefinidos mostrou-se instrumento válido na identificação de substancial número de sintomas, alguns deles ainda não referidos pela literatura. Por fim, foi constatada escassez de trabalhos passados e atuais relativos às manifestações gastrointestinais das doenças difusas do tecido conjuntivo, o que prejudicou análises comparativas mais amplas.
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Leprosy affects the larynx, damaging its mucosa and sensory nerves and loss of sensation may result in aspiration of food and secretions. The laryngeal lesion may be insidious. Post-mortem studies showed bronchopneumonia that could have originated from aspiration. In patients with laryngeal symptoms, dysphagia or aspiration pneumonia loss of laryngeal sensation should be looked for.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The purpose of this study was to evaluate the anatomical changes and stability of the oropharyngeal airway and head Posture following TMJ reconstruction and mandibular advancement with TMJ Concepts custom-made total joint prostheses and maxillary osteotomies with counter-clockwise rotation of the maxillo-mandibular complex. All patients were operated at Baylor University Medical Center, Dallas TX, USA, by one surgeon (Wolford). The lateral cephalograms of 47 patients were analyzed to determine surgical and post-surgical changes of the oropharyngeal airway, hyoid bone and head posture. Surgery increased the narrowest retroglossal airway space 4.9 mm. Head Posture showed flexure immediately after surgery (-5.6 +/- 6.7 degrees) and extension long-term post surgery (1.8 +/- 6.7 degrees); cervical curvature showed no significant change. Surgery increased the distances between the third cervical vertebrae and the menton 11.7 +/- 9.1 mm and the third cervical vertebrae and hyoid 3.2 +/- 3.9 mm, and remained stable. The distance from the hyoid to the mandibular plane decreased during surgery (-3.8 +/- 5.8 mm) and after surgery (-2.5 +/- 5.2 mm), Maxillo-mandibular advancement with counter-clockwise rotation and TMJ reconstruction with total joint prostheses produced immediate increase in oropharyngeal airway dimension, which was influenced by long-term changes in head posture but remained stable over the follow-up period.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Oncogenic human papillomavirus (HPV), a causative agent of uterine cervical cancer, has also been detected in head and neck squamous cell cancers, especially in squamous cell carcinomas of the tonsils. However, the true HPV prevalence in normal and neoplasic oropharyngeal mucosa remains uncertain. To determine the prevalence of HPV DNA in normal oropharyngeal mucosa of cancer-free individuals, a study was carried out on 50 Brazilian subjects. PCR was performed to identify HPV DNA in samples from four sites in the oropharynx (tonsils, soft palate, base of the tongue, and back wall of the pharynx). For amplification of the HPV DNA, MY09/11 consensus primerswere used, and specific genotypes were identified by dot-blot hybridization or cloning and sequencing. HPV DNA was present in 14.0% of the individuals, and the identified genotypes were 16, 18, 52, and 61. All these types are considered high-risk (HR) HPV. The tonsils and the soft palate were the sites with the highest HPV prevalence. This study shows the prevalence of HR HPV in the oropharynx of normal individuals. However, the prevalence of HPV is still unclear, and if HPV infection in a healthy it is not known individual predisposes to HPV-associated disease such as oropharyngeal cancer. Thus, it is important to assess the prevalence of HPV in cancer-free individuals, in order to compare it with the HPV prevalence in oropharyngeal carcinomas and to attempt to determine the true role of HPV in the development of head and neck squamous cell cancers. (c) 2006 Wiley-Liss, Inc.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Oropharyngeal candidiasis is the most common fungal infection among HIV-positive patients. This condition can be treated with either systemic or topical antifungal agents; treatments are usually indicated empirically on the basis of clinical data. The knowledge of in vitro antifungal susceptibility is important to determine correct therapeutic guides for the treatment of fungal infections. Therefore, the objective of this study was to determine the antifungal susceptibility profile of oral Candida isolates from HIV-positive patients and control individuals. Amphotericin B, fluconazole, flucytosine, nystatin and ketoconazole were tested according to the methodology of microdilution proposed by the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI); results were recorded in values of minimal inhibitory concentration (MIC). A total of 71 Candida isolates from HIV-positive patients were examined with the following species represented: C. albicans (59), C. tropicalis (9), C. glabrata (1), C. guilliermondii (1) and C. krusei (1). A total of 15 Candida isolates were evaluated from control individuals comprised of 11 C. albicans and 4 C. tropicalis samples. Our results demonstrated that the tested antifungal agents showed good activity for most isolates from both groups; however, variability in MIC values among isolates was observed.
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INTRODUÇÃO: A Síndrome de Rubinstein-Taybi foi descrita pela primeira vez em 1963, após a observação dos traços físicos semelhantes apresentados por sete crianças com retardo mental, baixa estatura, polegares grandes e largos e anomalias faciais. Mais tarde, novas publicações definiram outras características dessa síndrome, a qual incide em 1 a cada 300.000 nascidos e apresenta etiologia incerta. Sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos são freqüentes, daí a importância de melhor conhecimento dessa síndrome por esses especialistas. RELATO DE CASO: Apresentamos as principais manifestações clínicas, traços físicos e as avaliações auditivas de cinco crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, em atendimento na Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP). Para as avaliações auditivas foram realizados exames de audiometria tonal, imitanciometria e potenciais evocados do tronco encefálico (BERA). As principais características observadas foram: retardo mental, baixa estatura, polegares largos, pirâmide nasal alta, palato ogival, má oclusão dentária, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e de linguagem. DISCUSSÃO: Os traços físicos característicos dos portadores dessa síndrome facilitam o diagnóstico, e muitos deles são responsáveis por sintomas otorrinolaringológicos e fonoaudiológicos, como infeções de vias aéreas superiores, obstrução nasal, otites médias, hipertrofia adenoamigdaliana, surdez condutiva, hipotonia perioral e disfagia. O importante comprometimento cognitivo é responsável pelo atraso no desenvolvimento da linguagem e pelo baixo rendimento escolar. CONCLUSÕES: Frente às várias manifestações otorrinolaringológicas e fonoaudiológicas apresentadas pelas crianças portadoras da Síndrome de Rubinstein-Taybi, torna-se necessário que esses especialistas conheçam melhor essa síndrome para que possam fazer o diagnóstico precoce e orientar o tratamento dessas crianças.