139 resultados para Métrite postpartum
Resumo:
Durante três anos, vacas Gir leiteiro da Fazenda Experimental da EPAMIG, em Uberaba-MG, foram examinadas, pela palpação retal, para verificação da involução uterina. em 111 parições de 104 vacas, a involução dos cornos uterinos teve duração média de 29,7± 9,6 dias e, na maioria das vezes, a involução da porção cervical demorou mais do que 43 dias. O tempo de involução foi mais longo em vacas com maior número de partos. Na primeira semana, o útero permaneceu na cavidade abdominal (95,0%), na segunda teve início o retorno do órgão à pelve (8,2%), na terceira aconteceram os primeiros casos de involução completa dos cornos uterinos (20,6%) e na sexta semana, a maior parte das vacas apresentavam involução completa (82,9%). Foram constatados seis casos de permanência do útero em involução na cavidade abdominal e oito casos de localização pélvico/abdominal na quinta semana após o parto, detectados somente em vacas pluríparas. Observaram-se 19 casos de retrocesso na seqüência natural das fases de involução. O retrocesso do útero para a cavidade abdominal só ocorreu em vacas com problemas sanitários. em sete vacas com metrite, verificou-se prolongamento do tempo médio de involução dos cornos uterinos e aumento do diâmetro cervical em relação às demais vacas do rebanho.
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Utilizando-se 15 cadelas no pós-parto, são descritas as características da involução uterina e determinado o diâmetro do útero, por meio de exames seriados de ultra-som em modo B (tempo real), no período de zero a 28 dias pós-parto. O diâmetro uterino declina progressivamente, sem influência da ordem de parto ou tamanho da ninhada. As características ultra-sonográficas do útero são melhor visualizadas na primeira semana pós-parto e a qualidade da imagem diminui com o progresso da involução. Pela técnica usada são visualizadas apenas três camadas constituintes da parede uterina.
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O trabalho teve por objetivo estudar os efeitos da administração de vitamina E sobre a contagem de células somáticas e a infecção da glândula mamária de cabras primíparas desafiadas com a inoculação intramamária de Staphylococcus aureus ao 10º dia pós-parto. Vinte e oito animais foram divididos em quatro grupos, cada um composto por sete cabras primíparas da raça Saanen, como segue: grupo-controle, grupo de animais suplementados com vitamina E, grupo de animais desafiados com S.aureus inoculados na glândula mamária e grupo de animais suplementados com vitamina E e desafiados com S.aureus na glândula mamária. Na segunda e terceira semanas de lactação, a inoculação de S.aureus na glândula mamária permitiu a recuperação do microrganismo no leite e elevou a contagem de células somáticas (CCS). A liberação de S.aureus no leite ocorreu de maneira intermitente. em animais suplementados com vitamina E, o desafio com S.aureus resultou em CCS mais baixa e menor número de microrganismos no leite. Sugere-se que a CCS possa ser utilizada para a detecção da mastite caprina, devendo-se utilizar contagens superiores a 1,0x10(6)células/ml de leite como critério para a realização de exames microbiológicos.
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Objetivou-se compreender a experiência relativa à morbidade materna grave, a partir de um grupo de mulheres que vivenciou esse problema. Adotaram-se os preceitos metodológicos da pesquisa qualitativa, sendo o Discurso do Sujeito Coletivo o referencial metodológico. Foram entrevistadas 16 mulheres que vivenciaram a morbidade materna grave. Os resultados foram discutidos a partir de quatro temas: descrevendo o desejo e o planejamento para ter um filho, percebendo seu problema de saúde, sua influência na gestação e para o concepto, passando pelo choque inicial no pós-parto e experienciando a situação de risco: desejos, frustrações e superação. Espera-se que este trabalho possa contribuir para qualificar a assistência de enfermagem, especialmente para reconhecer a diversidade e amplitude de necessidades que mulheres apresentam em situações de morbidade grave, durante o ciclo gravídico puerperal.
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Conduziu-se este estudo, com o objetivo de avaliar o retorno ao estro pós-parto de ovelhas submetidas a diferentes manejos de mamada. Foram utilizados 56 ovelhas Santa Inês e Bergamácia, 71 cordeiros e 3 rufiões. Os manejos de mamada (MM) foram: 1: contínua; 2: duas mamadas diárias; 3: mamada durante a noite. O período experimental foi dos 15 dias pós-parto até o desmame aos 60 dias. Até os 15, dias de idade os cordeiros permaneceram com suas mães em período integral. No MM 1, as ovelhas permaneceram com seus cordeiros em uma baia, em período integral. No MM 2, as ovelhas passaram a noite em uma baia e o dia em pastagem, momento em que não possuíam contato físico e visual com as crias. Seus cordeiros permaneceram em outra baia em período integral, para onde as ovelhas eram encaminhadas no momento da amamentação. No MM 3, as ovelhas passaram o dia em pastagem e a noite com seus cordeiros em uma baia, na qual os cordeiros permaneceram em período integral. Todas as ovelhas e todos os cordeiros receberam alimentação nas baias. Para identificação das ovelhas em estro foram utilizados rufiões, os quais permaneceram com elas em período integral. Os dados foram submetidos à análise de variância (PROC GLM, Sas®), e as médias comparadas por contrastes. O MM 2 possibilitou retorno ao estro pós-parto precoce quando comparado ao MM 3 e ao MM 1. Houve pouca ou nenhuma influência do anestro lactacional, pois 80% das ovelhas apresentaram estro durante a amamentação.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e composição do leite de vacas de corte das raças Charolês (C), Nelore (N), mestiças CN filhas de touros C e mestiças NC filhas de touros N, mantidas em pastagem nativa e submetidas a diferentes manejos no pré-desmame: suplementadas com farelo de arroz integral (0,7% do peso vivo) e que desmamaram aos 42 ou 63 dias pós-parto, ou não suplementadas e que desmamaram aos 63 dias. A idade das vacas variou de 3 a 12 anos, sendo agrupadas em quatro classes: primíparas, jovens, adultas e velhas. Os dados foram submetidos à análise de variância, cujo modelo estatístico incluiu os efeitos de manejo, grupo genético e idade da vaca, período e as interações entre esses fatores. Os teores de lactose e gordura não foram influenciados pelos fatores estudados. Houve interação significativa entre idade da vaca e período para a produção de leite e entre manejo e idade da vaca para o teor de proteína. Vacas suplementadas apresentaram maior produção de leite (3,85 contra 3,25 L/dia), teor de extrato seco total - EST (12,18 contra 11,83%) e teor de extrato seco desengordurado - ESD (8,75 contra 8,57%). A produção de leite decresceu com o avanço do período de lactação, sendo a queda mais acentuada nas vacas não suplementadas. Vacas CN produziram mais leite (4,17 L/dia) do que as puras, não diferindo das NC (3,76 L/dia). Vacas N apresentaram produção de leite similar (3,76 L/dia) às C (3,11 L/dia). No entanto, as primeiras apresentaram leite com melhor qualidade, incluindo proteína (3,16 contra 2,86%), EST (12,52 contra 11,46%) e ESD (8,87 contra 8,49%). Vacas adultas apresentaram maior teor de ESD, seguidas das vacas jovens, das primíparas e das velhas, com valores de 8,86; 8,62; 8,62; e 8,54%, respectivamente.
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Objective: the proposal was to study the presence of immunoglobulin A (IgA) in the chorioamniotic membrane of healthy postpartum women with premature rupture of the chorioamniotic membrane (FROM). Method: A single radial immunodiffusion technique was used to quantify the IgA in the chorioamniotic membrane tissues. Results: the level of IgA was approximately 10 times higher in patients whose membranes had been ruptured for > 10 h (24.58 mg/dl). These results were compared with those of a previously published study where the mean of amount of IgA was 2.52 mg/dl in membranes of patients with rupture < 10 h. Our results show that IgA began to rise after 10-15 h following rupture. Conclusion: Although more studies need to be performed our data indicate that the increasing IgA in our patients after 10 h of latency probably represents the beginning of an ascending colonization of bacteria which could be the source of future infection.
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The objectives of the present study were to evaluate factors associated with estrous synchronization responses and pregnancy per insemination (P/AI) in Bos indicus beef cows submitted to progesterone-based fixed-time artificial insemination (FTAI) protocols. A total of 2388 cows (1869 Nellore and 519 crossbred Nellore x Angus) from 10 commercial farms were evaluated to determine the relationships among breed, body condition score (BCS) on the first day of the FTAI protocol, the occurrence of estrus between progesterone device removal and FTAI and diameter of largest ovarian follicle (LF) at FTAI on estrous synchronization responses and P/AI. Cows (n=412 primiparous; 1976 multiparous) received an intravaginal device containing progesterone or an ear implant containing norgestomet (a progestin), and an injection of estradiol at the beginning of the estrous synchronization protocol. Body condition was scored using a 1-5 scale on the first day of the FTAI protocol and at 30-60 days postpartum. Females received 300IU of equine chorionic gonadotropin (eCG) and PGF(2 alpha) on the day the progesterone device/implant was removed and were inseminated 48-60h later. At insemination, cows (n=2388) were submitted to an ultrasonographic exam to determine the diameter of the LF. Follicles were classified into four categories based on mean and standard deviation (SD) of the LF (LF1 = two SD below the mean; LF2 = mean minus one SD; LF3 = mean plus one SD; LF4 = two SD above the mean). Ovulation rate was determined in a subset of cows (n=813) by three consecutive ultrasonographic exams: (1) at time of progesterone device/implant removal, (2) at time of FTAI and (3) 48 h after FTAI. Ovulation was defined as the disappearance of a large follicle (>= 8.0 mm) that was previously recorded. Estrus was determined in a subset of the cows (n = 445) by the activation of a detection of estrous patch placed on the tail head on the day of progesterone device/implant removal. Pregnancy was diagnosed 30 days after FTAI. Pregnancy was influenced (P = 0.001) by follicle diameter [LF1 = 27.5% (81/295), LF2 = 46.6% (328/705), LF3 = 57.9% (647/1118), LF4 = 63.3% (171/270)] and the occurrence of estrus [estrus = 67.7% (174/257) and no estrus = 36.2% (68/188)]. Follicle diameter at FTAI influenced ovulation rate [LF1 = 42.5% (34/80), LF2 = 73.9% (161/218), LF3 = 95.8% (407/425), LF4 = 97.8% (88/90)], the occurrence of estrus [LF1 = 54.8% (51/93), LF2 = 33.6% (43/128), LF3 = 68.9% (126/183), LF4 = 90.2% (37/41)] and P/AI among cows that had ovulations [LF1 =32.4% (11/34), LF2 = 50.3% (81/161), LF3 = 60.0% (244/407), LF4 = 68.2% (60/88)]. Improving estrous responses between progesterone device withdrawal and FTAI and increasing the diameter of the LF at FTAI may be important aspects to achieve improved estrous synchronization responses and P/AI following progesterone/progestin and estradiol based FTAI protocols in suckled Bos indicus cows. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The present study aims to compare the effects of lower doses of cloprostenol intramuscular (IM) or into vulvar submucosa (IVS) on estrus induction and pregnancy rate in Nelore cows. A total of 100 cycling Nelore cows with body condition score (BCS 3.5) 1 to 5 scale (Radostitis; Blood, 1986) and 170 +/- 11 days postpartum. Females were randomly divided in 5 groups (N=20) G1 to G5 and treated with cloprostenol (Ciosin (R)) on day 0 (D0) and on day 11 (D11) if not detected in estrus. Cows were injected with 500 mu g IM (G1), 250 mu g IM (G2), 125 mu g IM (G3), 250 mu g IVS (G4) and 125 mu g IVS (G5). Estrus was observed twice a day and the females artificially inseminated 12 hours after heat detection. There was no statistical difference (P>0.80) between groups in the estrus induction (first injection to estrus interval): 16/20-96.00 hours (G1), 13/20-90.42 hours (G2), 10/20-84.45 hours (G3), 15/20-87.86 hours (G4), 12/20-81.25 hours (G5) and second injection (P>0.10): 4/20-67.50 hours (G1), 7/20-85.50 hours (G2), 10/20-57.00 hours (G3), 5/20-70.60 hours (G4), 8/20-60.00 hours (G5). There was no statistical difference (0.65(ns)) between groups in the pregnancy rates: 40% (G1), 45% (G2), 50% (G3), 40% (G4), 40% (G5). The results demonstrate that the treatments with lower doses of cloprostenol intramuscular or into vulvar submucosa may be used to induce heat with similar pregnancy rates in cycling Nelore cows with good body condition.
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The objective was to compare pharmacological strategies aiming to inhibit prostaglandin F2 alpha (PGF(2 alpha)) synthesis (flunixin meglumine; FM), stimulate growth of the conceptus (recombinant bovine somatotropin; bST) and progesterone (P(4)) synthesis (human chorionic gonadotropin; hCG), as well as their combinations, regarding their ability to improve pregnancy rates in beef cattle. Lactating Nelore cows (N = 975), 35 to 70 days postpartum, were synchronized and inseminated by timed artificial insemination (TAT) on Day 0. on Day 7, cattle were allocated into eight groups and received one of the following treatments: saline (S) on Days 7 and 16 (Group Control); S on Day 7 and FM on Day 16 (Group FM); bST on Day 7 and S on Day 16 (Group bST); bST on Day 7 and FM on Day 16 (Group bST + FM); hCG on Day 7 and S on Day 16 (Group hCG); hCG on Day 7 and FM on Day 16 (Group hCG + FM); bST and hCG on Day 7 and S on Day 16 (Group bST + hCG), or bST and hCG on Day 7 and FM on Day 16 (Group bST + hCG + FM). The aforementioned treatments were administered at the following doses: 2.2 mg/kg FM (Banamine (R); Intervet Schering-Plough, Cotia, SP, Brazil), 500 mg bST (Boostin (R); Intervet Schering-Plough), and 2500 IU hCG (Chorulon (R); Intervet Schering-Plough). Pregnancy diagnosis was performed 40 days after TAI by transrectal ultrasonography. Pregnancy rates were not significantly different among treatments. However, there was a main effect of hCG treatment to increase pregnancy rates (63.0 vs. 55.4%; P = 0.001). Concentrations of P(4) did not differ significantly among groups on Day 7 or on Day 16. However, consistent with the higher pregnancy rates, hCG increased P(4) concentrations on Day 16 (10.6 vs. 9.6 ng/mL, respectively; P = 0.05). We concluded that hCG treatment 7 days after TAI improved pregnancy rates of lactating Nelore cows, possibly via a mechanism leading to induction of higher P(4) concentrations, or by reducing the luteolytic stimulus during maternal recognition of pregnancy. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Infection due to the gastrointestinal nematodes can negatively interact with the productive performance of dairy goats, and in some cases can induce mortality in the flocks. The objective was to study the influence of season, parturition order, postpartum, lactation and breed standard on the population of helminths in dairy goats. 31 goats were used, with 15 Saanen and 16 F1 (1/2 Boer + 1/2 Saanen). of these, 13 were from the 1st lactation and 18 from the 2nd or more lactations. The highest fecal egg counts occurred during the summer and spring, with FEC in Saanen higher (p < 0.01) than in F1 animals (1/2 Boer + 1/2 Saanen). The animals with 1st lactation showed higher FEC (p < 0.004) than the animals in 2nd or more lactation. During the peripartum the largest FEC for both breeds standards were in the week of the birth (p < 0.05), followed by post-partum and pre-partum. In peripartum the Saanen goats showed higher FEC (p < 0.02) than the F1 and primiparous (p < 0.008) in relation to pluriparous. F1 animals are resistant to helminthes when compared to Saanen animals, demonstrating that crossing of resistant breeds with high production breeds is a viable alternative to increase productivity without compromising the parasitary stability of the herd. The peripartum period is a risk factor associated to the occurrence of gastrointestinal helminths, especially in Saanen goats from first lactation.