146 resultados para Intrauterine contraceptives
Resumo:
OBJETIVO: Apresentar revisão de literatura sobre dentes natais e neonatais, abordando características clínicas, fatores etiológicos, medidas terapêuticas e a importância do conhecimento desta anomalia, por odontopediatras e pediatras. FONTES DE DADOS: Foram selecionados os artigos mais relevantes sobre o tema, desde 1950 até 2006, pesquisados no Medline e na Bibliografia Brasileira em Odontologia (BBO), além de livros de pertinentes. SÍNTESE DOS DADOS: Os dentes natais e neonatais consistem em uma anomalia de erupção, sendo caracterizados por seu irrompimento na cavidade oral durante o período intra-uterino ou no primeiro mês de vida respectivamente, podendo fazer parte da dentição decídua normal ou supranumerária. Esses dentes, em geral, apresentam bordos cortantes e podem estar relacionados ao aparecimento de ulcerações na base da língua do bebê e/ou no seio materno, comprometendo a amamentação. A fraca implantação óssea desses dentes favorece sua grande mobilidade, tornando-se, assim, um fator de risco à sua aspiração ou deglutição pela criança. A abordagem terapêutica depende da dentição à qual pertence o dente e dos possíveis problemas que este pode causar à saúde da criança ou da mãe. CONCLUSÕES: O conhecimento sobre as características clínicas e os possíveis distúrbios aos quais os dentes natais e neonatais estão relacionados por odontopediatras e pediatras possibilita a interação necessária para o diagnóstico precoce e a abordagem integral da criança.
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The temporomandibular joint (TMJ) is a highly specialized articulation that differs from all the other synovial articulations for many reasons. In children, different from what we observe in adults, these articulations have rarely been studied under the morphofunctional aspect, mainly in the embryonary and fetal stages. In this study 10 fetuses with ages varying from 16 to 39 weeks of intrauterine life were used, and it could be observed that the fibers and thickness of the articular disc, as well as the articular capsule and the condylar process, suffer modifications according to age. It was also observed that the superior head of the lateral pterygoid muscle inserts itself in the articular disc and capsule in all the ages studied. Also, the maturation of the articular tissues, especially of the articular disc, as well as, the associated muscles, suggests that the TMJ was able to carry out mandibular movements since the 24(th) week of intrauterine life.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O fator de Leiden é uma mutação genética que predispõe seus portadores ao tromboembolismo venoso. O objetivo do estudo foi investigar a distribuição dos alelos em 21 membros da família de três pacientes portadores de trombose com a presença da mutação do fator V de Leiden. A detecção da mutação no gene do fator V foi realizada entre portadores da mutação no estado heterozigoto. Este estudo foi realizado no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - Hemoce. Observou-se a presença da mutação no estado heterozigoto na família 1 (83,3%), na família 2 (40%) e na família 3 (50%). No total de 24 membros (pacientes e familiares) analisados, 50% (12/24) apresentaram a mutação, todos no estado heterozigoto, 66,7% (8/12) não apresentaram trombose. A detecção do fator V de Leiden em pacientes portadores de eventos trombóticos é recomendado para esclarecimento das causas e para efetuar o rastreamento em membros de sua família, ainda sem o aparecimento de eventos trombóticos, de forma a avaliar os riscos associados e assim determinar um acompanhamento médico preventivo.
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OBJETIVO: caracterizar fenotipicamente leveduras isoladas do conteúdo vaginal de 223 mulheres adultas, sintomáticas (S) e assintomáticas (A) para vulvovaginite, e determinar os indicadores clínicos que possivelmente levam ao surgimento de sinais e sintomas relacionados ao acometimento da mucosa por essa patologia. MÉTODOS: inicialmente foi aplicado um questionário, com questões abertas e fechadas, sobre dados clínicos epidemiológicos. Logo, ocorreu o diagnóstico micológico com semeadura em meio Chrom Agar Candida, identificação micromorfológica e bioquímica. Métodos específicos para detecção de fatores de virulência, proteinase e fosfolipase foram empregados. A análise estatística das variáveis foi estabelecida utilizando os testes χ2 e χ2 de Pearson. RESULTADOS: Candida albicans foi a espécie mais prevalente (87%, S e 67%, A), seguida de Candida glabrata (4%, S e 17%, A). O número de mulheres que referiram adoção de anticoncepcionais foi mais alto entre as sintomáticas, 77%. Nos dois grupos estudados, em torno de 87% apresentaram ciclos menstruais regulares, 57% das mulheres eram casadas com idade entre 30 a 40 anos. em relação a práticas sexuais, houve para parte das pacientes, concomitância entre os hábitos, anal, oral e vaginal. em relação à fosfolipase, apenas Candida albicans produziu este fator de virulência em 37,5%. A proteinase foi detectada em Candida albicans, Candida glabrata e Candida parapsilosis. Esse último fator de virulência esteve associado, principalmente, a isolados de pacientes sintomáticas. CONCLUSÕES: a colonização e infecção da mucosa vaginal por levedura é real com diversas espécies de Candida presentes. No entanto, Candida albicans se destaca como espécie prevalente em mucosa vaginal de mulheres adultas. Fica evidente a emergência de espécies de Candida não albicans, algumas com resistência intrínseca aos azólicos, tais como Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida tropicalis, e Candida guillermondii, o que pode ser explicado pelo uso inadequado de medicamentos e tratamento empírico.
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OBJETIVO: Avaliar as características antropométricas, a morbidade e mortalidade de recém-nascidos (RN) prematuros nascidos vivos de mães hipertensas em função da presença ou não de diástole zero (DZ) ou reversa (DR) na doplervelocimetria arterial umbilical. MÉTODOS: Estudo prospectivo, envolvendo RN prematuros nascidos vivos de gestantes hipertensas, com idade gestacional entre 25 e 33 semanas, submetidas à doplervelocimetria da artéria umbilical nos 5 dias que antecederam o parto, realizado no Hospital do Distrito Federal, entre 1º de novembro de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os RN foram estratificados em dois grupos, conforme o resultado da doplervelocimetria da artéria umbilical: Gdz/dr=presença de diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) e Gn=doplervelocimetria normal. Medidas antropométricas ao nascimento, morbidades e mortalidade neonatal foram comparadas entre os dois grupos. RESULTADOS: Foram incluídos 92 RN, assim distribuídos: Gdz/dr=52 RN e Gn=40 RN. No Gdz/dr a incidência de RN pequenos para idade gestacional foi significativamente maior, com risco relativo de 2,5 (IC95% 1,7‒3,7). No grupo Gdz/dr os RN permaneceram mais tempo em ventilação mecânica mediana 2 (0‒28) e no Gn mediana 0,5 (0‒25), p=0,03. A necessidade de oxigênio aos 28 dias de vida foi maior no Gdz/dr do que no Gn (33 versus10%; p=0,01). A mortalidade neonatal foi maior em Gdz/dr do que em Gn (36 versus 10%; p=0,03; com risco relativo de 1,6; IC95% 1,2 - 2,2). Nessa amostra a regressão logística mostrou que a cada 100 gramas a menos de peso ao nascer no Gdz/dr a chance de óbito aumentou 6,7 vezes (IC95% 2,0 - 11,3; p<0,01). CONCLUSÃO: em RN prematuros de mães hipertensas com alteração na doplervelocimetria da artéria umbilical a restrição do crescimento intrauterino é frequente e o prognóstico neonatal pior, sendo elevado o risco de óbito relacionado ao peso ao nascimento.
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This study investigated the consequences of intrauterine protein restriction on the gastrointestinal tract and particularly on the gene expression and activity of intestinal disaccharidases in the adult offspring. Wistar rat dams were fed isocaloric diets containing 6% protein (restricted, n = 8) or 17% protein (control, n = 8) throughout gestation. Male offspring (n = 5-8 in each group) were evaluated at 3 or 16 weeks of age. Maternal protein restriction during pregnancy produced offspring with growth restriction from birth (5.7 ± 0.1 vs 6.3 ± 0.1 g; mean ± SE) to weaning (42.4 ± 1.3 vs 49.1 ± 1.6 g), although at 16 weeks of age their body weight was similar to control (421.7 ± 8.9 and 428.5 ± 8.5 g). Maternal protein restriction also increased lactase activity in the proximal (0.23 ± 0.02 vs 0.15 ± 0.02), medial (0.30 ± 0.06 vs 0.14 ± 0.01) and distal (0.43 ± 0.07 vs 0.07 ± 0.02 U·g-1·min-1) small intestine, and mRNA lactase abundance in the proximal intestine (7.96 ± 1.11 vs 2.38 ± 0.47 relative units) of 3-week-old offspring rats. In addition, maternal protein restriction increased sucrase activity (1.20 ± 0.02 vs 0.91 ± 0.02 U·g-1·min-1) and sucrase mRNA abundance (4.48 ± 0.51 vs 1.95 ± 0.17 relative units) in the duodenum of 16-week-old rats. In conclusion, the present study shows for the first time that intrauterine protein restriction affects gene expression of intestinal enzymes in offspring.
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Realizou-se um estudo retrospectivo das indicações de ovariossalpingo-histerectomia - eletiva e terapêutica - no período de um ano. Foram analisados 193 prontuários de cadelas e gatas atendidas em Hospital Veterinário Escola, entre março de 2010 e março de 2011, levando em consideração a espécie, a idade e o uso ou não de anticoncepcional. Constatou-se que a demanda de OSH com caráter terapêutico (78,8%) é consideravelmente mais alta que a eletiva (21,2%). Observou-se que as anormalidades reprodutivas detectadas com maior frequência foram piometra (53,36%) e complicações obstétricas (25,38%) e que o uso de anticoncepcional foi o fator relevante para o delineamento desses quadros.
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BACKGROUND: Vascular cells express different phenotypes in adult and fetal vessels, and the extracellular matrix they synthesize should reflect these differences. Alterations of vascular proteoglycan/glycosaminoglycan is verified in disorders such as hypertension and diabetes, and when occurring during pregnancy, they bring about structural changes to fetal vessels that often lead to impaired fetus growth. Yet there is little data about the extracellular matrix of an important human fetal vessel, the umbilical artery.EXPERIMENTAL DESIGN: This study involved the biochemical characterization of the extracellular matrix of normal umbilical arteries, umbilical arteries from complicated pregnancies (maternal hypertension and diabetes and intrauterine growth retardation syndrome), and, for purpose of comparison, normal adult arteries (aorta and iliac and pulmonary arteries). Although the collagen types I:III ratio was determined in some cases, emphasis was placed on analysis of glycosaminoglycans.RESULTS: Normal umbilical arteries differ from normal adult arteries in that they contain greater concentrations of hyaluronic acid and lesser concentrations of heparan sulfate and chondroitin 4-and 6-sulfate. The umbilical artery also differs from adult arteries in the disaccharide composition of its chondroitin and heparan sulfates and in the molecular weight of this latter glycosaminoglycan. The glycosaminoglycan distribution in umbilical arteries derived from complicated pregnancies is roughly similar to that of controls. However, total glycosaminoglycan and collagen were significantly reduced, and the collagen I:III ratio was increased in the umbilical arteries from hypertension-complicated pregnancies.CONCLUSIONS: the glycosaminoglycan composition of the normal umbilical artery, a fully differentiated tissue, differs in many aspects from that of normal adult arteries. of the cases of complicated pregnancies studied, the extracellular matrix of umbilical arteries was altered only in maternal hypertension. The changes, notably a mild fibrosis, were not very pronounced and should not impair hemodynamic properties of the vessel.
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Intrauterine growth of Norfolk rabbits was studied from the 20th day of gestation until the parturition (31st day). A theoretical equation was adjusted for fetuses body weight. The exponential model was tested by stepwise regression technique after linearization. Both stage of gestation (t) and number of fetuses (n) had significant effects on the growth rate. The following equation was proposed to describe the weight of the pups: W = exp. (-12,9772).n.exp. {(0,991263-0,014007.5-0,00039.n)t} (with R2 = 0,9932). The biological coherence and the interpretation of the coefficients permitted us to conclude that similar models could be used for other multiparous species. This model can also be used with or without the presence of different factors related to fetal growth.
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The D allozyme of placental alkaline phosphatase (PLAP) displays enzymatic properties at variance with those of the common PLAP allozymes. We have deduced the amino acid sequence of the PLAP D allele by PCR cloning of its gene, ALPP Two coding substitutions were found in comparison With the cDNA of the common PLAP F allele, i.e., 692C>G and 1352A>G, which translate into a P209R and E429G substitution. A single nucleotide primer extension (SNuPE) assay was developed using PCR primers that enable the amplification of a 1.9 kb PLAP fragment. Extension primers were then used on this PCR fragment to detect the 692C>G and 1352A>G substitution. The SNuPE assay on these two nucleotide substitutions enabled us to distinguish the PLAP F and D alleles from the PLAP S/I alleles. Functional studies on the D allozyme were made possible by constructing and expressing a PLAP D cDNA, i.e., [Arg209, Gly429] PLAP, into wildtype Chinese hamster ovary cells. We determined the k(cat) and K-m, of the PLAP S, F. and D allozymes using the non,physiological substrate p-nitrophenylphosphate at an optimal pH (9.8) as well as two physiological substrates, i.e., pyridoxal-5'-phosphate and inorganic pyrophosphate at physiological pH (7.5). We found that the biochemical properties of the D allozyme of PLAP are significantly different from those of the common PLAP allozymes. These biochemical findings suggest that a suboptimal enzymatic function by the PLAP D allozyme may be the basis for the apparent negative selective pressure of the PLAP D allele. The development of the SNuPE assay will enable us to test the hypothesis that the PLAP D allele is subjected to intrauterine selection by examining genomic DNA from statistically informative population samples. Hum Mutat 19:258-267, 2002. (C) 2002 Wiley-Liss, Inc.
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The aim of the present study was to investigate the effects of perinatal estrogen exposure in the fertility of rats. Thus, rats were treated with estrogen on the 21st or 22nd day of intra-uterine life or treated with estrogen immediately after birth. It was observed that the testicular descent of males and beginning of puberty of females were advanced in all estrogen-treated groups. The females from estrogen-treated groups showed reduced frequency of estrous in 15 consecutive days of study, and there was an increase in estrous duration. Their fertility also were impaired and a reduction in the number of alive fetuses, as well as enhancement of pre- and postimplantation loss, mainly in the group treated with estrogen on the 21st day of intra-uterine life. However, the alterations observed in the fertility of estrogen-treated male rats were slighter and only females mated with male rats from the group treated with estrogen immediately after birth showed enhanced preimplantation loss. We suggest that the reproductive function is impaired by exposure to estrogen in the perinatal life of rats, and that the mechanisms involved in this effect are distinct for males and females. (C) 1997 Elsevier B.V.