148 resultados para Hiperplasia de endométrio


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Um estudo da ontogênese das caneluras induzidas em ramos de laranjeiras doces suscetíveis por isolados severos do vírus da tristeza dos citros (Citrus tristeza vírus - CTV) foi feito usando-se como modelo pedúnculos florais e de frutos. O menor calibre destes órgãos permite um melhor acompanhamento do processo. As observações foram feitas em laranjeira cv. Pêra infetada pelo isolado severo Capão Bonito do CTV. Cinco fases do processo de formação de caneluras puderam ser deduzidas pelas análises anatômicas. As primeiras alterações são representadas pelo aparecimento de células adensadas, hipertrofia e hiperplasia no parênquima e câmbio do floema e uma desorganização generalizada desta área. Segue-se uma atividade intensa do câmbio do floema adjacente e sua expansão em direção ao xilema. Esta invasão do xilema resulta na ruptura do anel do xilema pela massa celular do floema constituída de células recém formadas de parede celular delgada. Esta invasão do floema em direção ao xilema inicia um processo de degeneração dos vasos e parênquima do xilema. Finalmente há um colapso completo da região do xilema invadida, que é substituída pela massa do floema, resultando na canelura, notada ao se remover a casca.

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Objetivos: os autores mostram a experiência preliminar com o uso do balão térmico para ablação do endométrio em pacientes com queixas de menorragia. Pacientes e Métodos: foram submetidas a este procedimento 20 pacientes. Após exame pélvico completo e ultra-sonografia endovaginal, todas as pacientes foram submetidas à histeroscopia diagnóstica com biópsia de endométrio para excluir causas de malignidade. Das 20 pacientes que se submeteram ao tratamento com balão térmico, 16 foram submetidas em regime ambulatorial com anestesia local. O procedimento teve duração de 8 minutos e 30 segundos. Resultados: duas das 20 pacientes mostraram-se insatisfeitas, mantendo o quadro hemorrágico inalterado, e 18 pacientes referiram melhora da sintomatologia. Não houve complicações do procedimento. Conclusões: o uso do balão térmico para ablação endometrial mostrou-se seguro e eficaz para o tratamento da menorragia de causa benigna.

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A aplicação do herbicida 2,4-D amina, para controlar plantas daninhas em cultura de cana-de-açúcar, produziu estruturas anormais e afetou a própria cultura da cana. Foram estuda das as alterações anatômicas e organográfícas dessas formas teratogénicas e comparadas com as estruturas normais. Foram observadas deformações no colmo que apresentou curvatur as e entrenós mais finos e curtos; o sistema radicular apresentou-se pouco desenvolvido. Na região do anel meristemático e saída das raízes adventícias, observou-se um intumescimento com tumoração e posterior necrose. Anatomicamente, na região do anel meristemático, a epiderme e o parênquima cortical apresentaram células hipertrofíadas e crescimento desordenado; houve malformação de feixes fibrovasculares. Na região das raízes adventícias foi observada tumoração com acentuada hiperplasia e necrose na periferia.

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Piauçus (Leporinus macrocephalus) criados em viveiro de 300 m² (densidade de 10 peixes/m²) apresentavam sinais de asfixia e mortalidade diária de 27 peixes. Exemplares com 8 cm em média foram examinados quanto à presença de lesões e seus possíveis agentes. Muco da superfície corporal e fragmentos de órgãos foram colhidos e examinados à microscopia de luz, em esfregaços a fresco ou corados ou em cortes histológicos. O exame dos esfregaços mostrou a presença de inúmeros esporos entre as lamelas secundárias dos filamentos branquiais, identificados como Henneguya leporinicola n.sp (Myxozoa: Myxobolidae). À histopatologia verificou-se marcada hiperplasia epitelial com preenchimento dos espaços entre as lamelas secundárias, congestão e teleangiectasia sinusoidal. Observou-se ainda hiperplasia de células caliciformes e inúmeros cistos do parasito, com até 70,3 mim de diâmetro, localizados entre as lamelas secundárias, recobertos ou não pelo epitélio hiperplásico. Estabelecido o diagnóstico foram realizadas três aplicações de formalina na dose de 10 ml/m³ de água. Após 15 dias da última dose do tratamento, os peixes foram novamente examinados, constatando-se a eficácia das medidas adotadas para interromper a mortalidade, a enfermidade e combater o parasitismo. As únicas alterações teciduais presentes nas brânquias nesse último exame foram moderada congestão sinusoidal e discreta hiperplasia epitelial na base das lamelas secundárias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: demonstrar se ocorre crescimento pulmonar compensatório (CPC) representado pelos conteúdos de proteínas, DNA e RNA no rato adulto jovem, subnutrido, submetido à trilobectomia pulmonar. MÉTODOS: Utilizamos 137 ratos Wistar, machos, distribuídos por sorteio, em 9 grupos, submetidos a três tratamentos (controle, toracotomia, trilobectomia), sacrificados em três momentos (7, 30 e 90 dias). Na trilobectomia foram extirpados os lobos médio, acessório e caudal direitos. Variáveis estudadas: conteúdos pulmonares de proteínas, DNA e RNA. RESULTADOS: No lobo cranial e pulmão esquerdo o conteúdo protéico foi maior nos trilobectomizados. Ocorreu CPC insuficiente para suprir a perda desta variável, sendo menor nos pulmões dos trilobectomizados. O incremento nos conteúdos de DNA do lobo cranial e pulmão esquerdo dos trilobectomizados foram suficientes para compensar a perda desta variável, resultando num conteúdo de DNA dos pulmões semelhante aos controle. O conteúdo de RNA, nos trilobectomizados, foi maior no lobo cranial e pulmão esquerdo, com maior eficiência no primeiro, insuficiente para que se aproximassem aos obtidos nos demais grupos, ficando menores. CONCLUSÃO: Nos trilobectomizados ocorreu CPC, provavelmente com hiperplasia celular e pouca hipertrofia, devido a grande compensação do DNA e pequena do RNA. Esta foi a grande diferença quando comparamos este resultado ao obtido com animais nutridos, que apresentavam hipertrofia pronunciada.

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Com o objetivo de avaliar a evolução da condição endometrial após as cirurgias de Caslick e Pouret, empregou-se cada uma destas técnicas em um grupo de sete éguas, com histórico de subfertilidade e portadoras de pneumovagina, que justificassem, por sua conformação vulvar, a aplicação destas cirurgias. A avaliação da condição endometrial foi feita através dos exames de biópsia do endométrio, realizados imediatamente antes da cirurgia e aos 15 e 60 dias de pós-operatório e ainda pela verificação das taxas de fertilidade em ambos os grupos, durante a estação reprodutiva do ano subseqüente. A comparação dos resultados dos exames do período pós em relação ao pré-operatório evidenciou modificações histopatológicas suficientemente sutis para não levar a mudanças na classificação endometrial durante o período de observação, porém a melhora obtida nas taxas de fertilidade nos grupos experimentais permitiram concluir que as cirurgias corretivas de Caslick e Pouret proporcionaram melhora do desempenho reprodutivo de éguas portadoras de pneumovagina.

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Nesta pesquisa obtivemos dados histológicos comparativos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas 30 amostras dos órgãos para cada grupo de animais, que foram fixados em formol tamponado a 10%, processados e incluídos rotineiramente em parafina. Os cortes histológicos de 6 mm foram corados com hematoxilina e eosina, com tricrômio de Mallory (para evidenciar fibras colágenas), Weigert (para evidenciar fibras elásticas) e com sais de Prata (para evidenciar as fibras reticulares). Os resultados mostraram que existem diferenças na histologia da parede uterina entre vacas e novilhas, sendo mais evidentes nas vacas. A freqüência das variações histológicas é maior para os dois cornos uterinos nas vacas. Não há diferença significativa entre as variações histológicas nos lados direito e esquerdo. As variações mais características estão presentes no endométrio e miométrio, sendo as mais conspícuas, encontradas no miométrio. Não há diferenças marcantes das variações histológicas das tubas uterinas entre vacas e novilhas e entre os lados direito e esquerdo e elas não apresentam nenhuma relação com as variações uterinas.

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O músculo estriado esquelético é formado pela associação de fibras musculares com a matriz extracelular. Esse tecido possui alta plasticidade e o conhecimento das características morfológicas, da miogênese, e da dinâmica do crescimento é importante para o entendimento da morfofisiologia bem como para a seleção de animais visando a melhoria na produção de carne. A maioria dos músculos estriados originam-se de células precursoras do mesoderma a partir dos somitos do embrião e o controle da diferenciação ocorre pela ação de fatores indutores ou inibidores. Um grupo de fatores transcricionais, pertencentes à família MyoD tem um papel central na diferenciação muscular. Coletivamente chamados de Fatores de Regulação Miogênica (MRFs), são conhecidos quatro tipos: MyoD, myf-5, miogenina e MRF4. Esses fatores ligam-se à seqüências de DNA conhecidas como Ebox (CANNTG) na região promotora de vários genes músculo-específicos, levando à expressão dos mesmos. As células embrionárias com potencial para diferenciação em células musculares (células precursoras miogênicas) expressam MyoD e Myf-5 e são denominadas de mioblastos. Essas células proliferam, saem do ciclo celular, expressam miogenina e MRF4, que regulam a fusão e a diferenciação da fibra muscular. Uma população de mioblastos que se diferencia mais tardiamente, as células miossatélites, são responsáveis pelo crescimento muscular no período pós natal, que pode ocorrer por hiperplasia e hipertrofia das fibras. As células satélites quiescentes não expressam os MRFs, porém, sob a ação de estímulos como fatores de crescimento ou citocinas, ocorre a ativação desse tipo celular que prolifera e expressa os MRFs de maneira similar ao que ocorre com as células precursoras miogênicas durante a miogênese. Os mecanismos de crescimento muscular são regulados pela expressão temporal dos (MRFs), que controlam a expressão dos genes relacionados com o crescimento muscular.

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This paper reports on a rare case of fetal papyraceous mummification after asymptomatic uterine rupture in an elderly female dog with pyometra. The patient had a history of mating six months before the examination but no apparent signs of gestation or parturition. Exploratory laparotomy was used to identify a rupture of the left uterine horn and the presence of cystic endometrial hyperplasia and pyometra. Two mummified papyraceous fetuses were observed in the abdominal cavity and had adhered to the spleen, pancreas, intestine and omentum. Ovariehysterectomy and corrective surgery were performed. The patient had remained healthy after uterine rupture until a new estrous cycle and the development of pyometra. Bitches that are 10 years old or more are predisposed to implantation failure, pregnancy or parturition problems and they should not be breed to avoid complications.

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To stimulate the bone callus development process from distal third of radius, 24 adult mongrel dogs used were from both sexes. These dogs were separated in two experimental groups of 12 animals each, named control and treated, divided in 4 moments (M1=15 days; M2=30 days; M3=45 days; M4=60 days), who underwent were performed surgical fractures. In treated group, it was performed bone perforations on proximal and distal edges, craniolateral and mediolateral to the fracture site. At the end of each moment, control and treated animals were evaluated by radiography, histology, and bone mineral densitometry (BMD) was determined on fracture site. According to the radiographic data of treated dogs, it was verified on days 15 and 30 more intense bone regeneration than control group. During M3 and M4, it wasn't detected any difference in bone reparation process betweencontrol and treated groups. In densitometric study, BMD values were greater in treated animals than in control dogs. Histological studies revealed at 15 and 30 days chondrocyte hyperplasia and initial endochondral ossification on drilled limbs; control group showed sustainment connective tissue and initial chondrocyte hiperplasia. At M3 and M4 of the treated group, were verified development and remodeling of periosteal callus in more advanced phases when comparing with limbs from control group. It can be concluded that using perforations enhances blood flow supply and activation of osteogenic cells on fracture site, stimulating the beginning of fracture consolidation process.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA