185 resultados para Hemorrhage


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OBJETIVO: investigar a presença e resultados de malformações vasculares uterinas (MAVU) após doença trofoblástica gestacional (DTG). MÉTODOS: estudo retrospectivo com inclusão de casos diagnosticados entre 1987 e 2004; 2764 pacientes após DTG foram acompanhadas anualmente com ultra-sonografia transvaginal e Doppler colorido no Centro de Neoplasia Trofoblástica Gestacional da Santa Casa da Misericórdia (Rio de Janeiro, RJ, Brasil). Sete pacientes tiveram diagnóstico final de MAVU baseado em análise ultra-sonográfica - índice de pulsatilidade (IP), índice de resistência (IR) e velocidade sistólica máxima (VSM) - e achados de imagens de ressonância nuclear magnética (RNM). Dosagens negativas de beta-hCG foram decisivas para estabelecer o diagnóstico diferencial com DTG recidivante. RESULTADOS: a incidência de MAVU após DTG foi 0,2% (7/2764). Achados ultra-sonográficos de MAVU: IP médio de 0,44±0,058 (extremos: 0,38-0,52); IR médio de 0,36±0,072 (extremos: 0,29-0,50); VSM média de 64,6±23,99 cm/s (extremos: 37-96). A imagem de RNM revelou útero aumentado, miométrio heterogêneo, espaços vasculares tortuosos e vasos parametriais com ectasia. A apresentação clínica mais comum foi hemorragia transvaginal, presente em 52,7% (4/7) dos casos. Tratamento farmacológico com 150 mg de acetato de medroxiprogesterona foi empregado para controlar a hemorragia, após a estabilização hemodinâmica. Permanecem as pacientes em seguimento, assintomáticas até hoje. Duas pacientes engravidaram com MAVU, com gestações e partos exitosos. CONCLUSÃO: presente sangramento transvaginal em pacientes com beta-hCG negativo e história de DTG, deve-se considerar a possibilidade de MAVU e solicitar avaliação ultra-sonográfica com dopplervelocimetria. O tratamento conservador é a melhor opção na maioria dos casos de MAVU pós-DTG.

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Objetivo: definir os preditores clínicos e histopatológicos mais eficientes da evolução da mola hidatiforme completa (MHC) para tumor trofoblástico gestacional (TTG). Métodos: estudo prospectivo clínico e histopatológico de todas as portadoras de MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu -- UNESP. A avaliação clínica pré-esvaziamento molar classificou a gravidez molar em: MHC de alto risco e MHC de baixo risco. Foram analisados os preditores clínicos para TTG, estabelecidos por Goldstein et al.¹ e por outros autores2--10. A avaliação histopatológica incluiu a determinação do diagnóstico de MHC, segundo os critérios de Szulman e Surti11, e o reconhecimento dos fatores de risco para TTG, de Ayhan et al.8. Os preditores clínicos e histopatológicos foram correlacionados com o desenvolvimento de TTG pós-molar. Resultados: em 65 portadoras de MHC, cistos do ovário maiores que 6 cm e tamanho uterino maior que 16 cm foram os preditores clínicos mais eficientes de TTG. A proliferação trofoblástica, a atipia nuclear, a necrose/hemorragia, a maturação trofoblástica e a relação cito/sinciciotrofoblasto não foram preditores significativos para TTG. A correlação entre preditor clínico e histopatológico para o desenvolvimento de TTG não foi possível porque nenhum parâmetro histopatológico foi significativo. Conclusões: mais estudos são necessários para avaliar possíveis preditores de persistência (TTG) e sua aplicação no contexto clínico das MHC. Enquanto isso, a determinação seriada de hCG sérico permanece o único indicador prognóstico seguro para TTG pós-MHC.

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O caráter multifatorial das complicações e da mortalidade materna torna difícil e demorada a tarefa de seu controle a longo prazo. A atenção profissional à mulher gestante e/ou parturiente representa seguramente elemento chave para a obtenção de bons resultados, tanto maternos quanto perinatais. Partindo-se do pressuposto de que atenção médica profissional ao parto de maneira adequada tem a capacidade de diminuir a ocorrência de complicações associadas à morbidade e mortalidade materna, são apresentadas resumidamente as evidências sobre algumas intervenções incluídas nesta atenção. São enfocadas as evidências derivadas de estudos realizados com extremo rigor metodológico e científico, os ensaios controlados randomizados, sobre intervenções capazes de reduzir as complicações e a mortalidade materna. Estas principais intervenções referem-se basicamente a: atenção institucional ao parto, atendimento profissional capacitado, utilização de parteiras tradicionais em determinados contextos, uso de tecnologias apropriadas incluindo o partograma, local do parto, posição para o parto, uso de episiotomia, tipo de parto, uso de ocitócicos na fase ativa do parto, realização de esforços de puxo no período expulsivo, manejo da dequitação e profilaxia da hemorragia puerperal. Ainda que o efeito de prevenir mortes seja difícil de ser avaliado pela baixa freqüência, sua utilização de forma racional e padronizada, por meio de manuais e normatizações de condutas de serviços, tem um efeito positivo sobre a qualidade da atenção ao nascimento. Isso faz parte do contexto técnico e humano do direito que toda mulher tem ao melhor atendimento possível nesse momento tão especial de sua vida.

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Relatamos um caso de aneurisma da bifurcação da artéria carótida interna, cuja ruptura se deu para dentro de cisto de aracnóide da fissura silviana. em revisão da literatura apenas 3 casos foram descritos. Discutimos ainda os aspectos clínicos atípicos do caso, as características dos achados cirúrgicos e uma correlação etiopatogênica entre as duas patologias.

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Purpose: To determine the frequency of glaucoma and evaluate the behavior of 24-hour intraocular pressure in patients with the obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Methods: Eleven consecutive patients with OSAS, diagnosed by polysonography, were avaliated in a cross-sectional study. Demographic data were analyzed: age, sex, race/color, weight, height and associated diseases. The patients were submitted to complete ophthalmologic examination, including the visual field, as well as to 24-hour intra-ocular pressure (IOP) evaluation by an applanation tonometer at 9h, 12h, 15h, 18h, 24h and 6h in the lying and sitting positions. The diagnostic criterion for glaucoma was alteration of the visual field (VF) compatible with glaucoma and one or more of the following alterations: cup-disc ratio >= 0.7, hemorrhage, wedge-shaped defect, bayonet-shaped vessels, Hoyt's sign, asymmetry > than 0.2 between cup/disc ratio of the eyes. The angle should be opened without alterations. Results: 9 (82%) of 11 patients showed glaucoma or were suspected to have glaucoma, 9% of which exhibited normal tension glaucoma and 73% were suspected to have glaucoma for presenting alterations in the optic nerve or ocular hypertension. The mean for the IOP values of the 11 patients was observed to be the highest at 6 o'clock, when they were lying down. Variations of IOP >= 5 mmHg occurred in 7 (64%) of the patients, and variations of up to 14 mmHg and IOP peaks of up to 32 mmHg were observed. Conclusion: OSAS may be an important risk factor for the development of glaucoma, particularly that of normal tension glaucoma. Patients with OSAS must be referred to an ophthalmologist and those professionals must be attentive to the association of sleep disorders in patients with open-angle glaucoma.

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As espécies reativas do oxigênio (ERO) são moléculas instáveis e extremamente reativas capazes de transformar outras moléculas com as quais colidem. As ERO são geradas em grande quantidade durante o estresse oxidativo, condição em que são afetadas moléculas como proteínas, carboidratos, lipídeos e ácido nucleicos. Neste trabalho, são discutidos os principais conceitos sobre os radicais livres e as ERO: principais tipos, sua formação e a forma como atuam sobre as estruturas celulares, provocando lesão tecidual significativa. Os principais sistemas de defesa antioxidantes e a influência do aumento na produção dessas ERO no trato respiratório de grandes animais também são discutidos, dando ênfase ao envolvimento das ERO em doenças como a pneumonia em ruminantes e na obstrução recorrente das vias aéreas e a hemorragia pulmonar induzida por exercício em equinos.

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Snake venom metalloproteases (SVMPs) embody zinc-dependent multidomain enzymes responsible for a relevant pathophysiology in envenomation. including local and systemic hemorrhage. The molecular features responsible for hemorrhagic potency of SVMPs have been associated with their multidomains structures which can target these proteins them to several receptors of different tissues and cellular types. BjussuMP-I. a SVMP isolated from the Bothrops jararacussu venom, has been characterized as a P-III hemorrhagic metalloprotease. The complete cDNA sequence of BjussuMP-I with 1641bp encodes open reading frames of 547 amino acid residues, which conserve the common domains of P-III high molecular weight hemorrhagic metalloproteases: (i) pre-pro-peptide, (ii) metalloprotease, (iii) disintegrin-like and (iv) rich cysteine domain. BjussuMP-I induced lyses in fibrin clots and inhibited collagen- and ADP-induced platelet aggregation. We are reporting, for the first time, the primary structure of an RGD-P-III class snake venom metalloprotease. A phylogenetic analysis of the BjussuMP-1 metalloprotease/catalytic domain was performed to get new insights into the molecular evolution of the metalloproteases. A theoretical molecular model of this domain was built through folding recognition (threading) techniques and refined by molecular dynamics simulation. Then, the final BjussuMP-I catalytic domain model was compared to other SVMPs and Reprolysin family proteins in order to identify eventual structural differences, which could help to understand the biochemical activities of these enzymes. The presence of large hydrophobic areas and some conserved surface charge-positive residues were identified as important features of the SVMPs and other metalloproteases. (C) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.

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BjussuMP-II is an acidic low molecular weight metalloprotease (Mr similar to 24,000 and pI similar to 6.5), isolated from Bothrops jararacussu snake venom. The chromatographic profile in RP-HPLC and its N-terminal sequence confirmed its high purity level. Its complete cDNA was obtained by RT-PCR and the 615 bp codified for a mature protein of 205 amino acid residues. The multiple alignment of its deduced amino acid sequence and those of other snake venom metalloproteases showed a high structural similarity, mainly among class P-I proteases. The molecular modeling analysis of BjussuMP-II showed also conserved structural features with other SVMPs. BjussuMP-II did not induce hemorrhage, myotoxicity and lethality, but displayed dose-dependent proteolytic activity on fibrinogen, collagen, fibrin, casein and gelatin, keeping stable at different pHs, temperatures and presence of several divalent ions. BjussuMP-II did not show any clotting or anticoagulant activity on human citrated plasma, in contrast to its inhibitory effects on platelet aggregation. The aspects broached, in this work, provide data on the relationship between structure and function, in order to better understand the effects elicited by snake venom metalloproteases. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Jararhagin is a metalloproteinase from Bothrops jararaca responsible for hemorrhage, inflammation, necrosis and edema. Effects of low doses of the toxin were analyzed on the energy metabolism of mice as well as its physiological implications. Measures of O-2 consumption (VO2) were quantified after 4 and 24 h of the jarathagin administration during four weeks. Hematocrit and histology of the lungs were also analyzed after the end of the treatment. Results showed that animals that received subcutaneous doses of jararhagin had significant increase in VO2 from second (120 ng) and third weeks (60 ng) after 4 and 24 h, comparing to control, as well as in the number of erythrocytes after four weeks. Histology of the lungs showed interstitial edema within the alveolar septum. Results suggest that the jararhagin toxin caused an increase in VO2 and edema of intra-alveolar septum. The increase of the erythrocytes could be a physiological response to adjust the higher necessity of oxygen, due to diffusional abnormalities caused by the edema. Thus, low doses of jararhagin promote endothelial edema which lead to changes in several physiological conditions. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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BaP1 is a 22.7-kD P-I-type zinc-dependent metalloproteinase isolated from the venom of the snake Bothrops asper, a medically relevant species in Central America. This enzyme exerts multiple tissue-damaging activities, including hemorrhage, myonecrosis, dermonecrosis, blistering, and edema. BaP1 is a single chain of 202 amino acids that shows highest sequence identity with metalloproteinases isolated front the venoms of snakes of the subfamily Crotalinae. It has six Cys residues involved in three disulfide bridges (Cys 117-Cys 197, Cys 159-Cys 181, Cys 157-Cys 164). It has the consensus sequence H(142)E(143)XXH(146)XXGXXH(152), as well as the sequence C164I165M166, which characterize the metzincin superfamily of metalloproteinases. The active-site cleft separates a major subdomain (residues 1-152), comprising four a-helices and a five-stranded beta-sheet, from the minor subdomain, which is formed by a single a-helix and several loops. The catalytic zinc ion is coordinated by the N-epsilon2 nitrogen atoms of His 142, His 146, and His 152, in addition to a solvent water molecule, which in turn is bound to Glu 143. Several conserved residues contribute to the formation of the hydrophobic pocket, and Met 166 serves as a hydrophobic base for the active-site groups. Sequence and structural comparisons of hemorrhagic and nonhemorrhagic P-I metalloproteinases from snake venoms revealed differences in several regions. In particular, the loop comprising residues 153 to 176 has marked structural differences between metalloproteinases with very different hemorrhagic activities. Because this region lies in close proximity to the active-site microenvironment, it may influence the interaction of these enzymes with physiologically relevant substrates in the extracellular matrix.

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Objective: This study aimed evaluating histologically and histomorphometrically the response of the conjunctive tissue face to the implant of chlorhexidine chips in the subcutaneous tissues of rats. Study Design: In this research 35 male rats Wistar were used to analyze the biocompatibility and the degradation process of chlorhexidine chip. In each animal, it was made 2 incisions for subcutaneous implantation of chlorhexidine chip (test group) and a polytetrafluorethylene membrane (control group). The morphological changes in subcutaneous implantations were assessed after 1, 3, 5, 7, 10, 14, 21 days. The data were submitted to Friedman nonparametric test to analyze the comparisons among observation periods and to allow the comparison among groups. Results: Differences were found in the analysis of the inflammatory response when comparing the tested materials (p values <= 0.05). In test group was observed hemorrhage, edema and intense inflammatory infiltrate predominantly neutrophilic around material. From 3-day and subsequent periods was verified granulation tissue externally at this infiltrate. From 10-day on was observed crescent area of degradation of chlorhexidine chip, associated with neutrophilic and macrophagic infiltrate, that maintained until 21-day. In the control group, moderate inflammatory infiltrate was observed initially, predominantly polymorphonuclear, edema and granulation tissue 3-day period. The inflammatory infiltrate was gradually replaced for granulation tissue, culminating in a fibrous capsule. Giant multinucleate cells situated at contact interface with the coating was examined since 3-day and persisted until 21-day. Conclusion: The chlorhexidine chip induces an intense acute inflammatory response at subcutaneous tissue of rats. Therefore, at conditions of this study was not biocompatible.

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OBJETIVO: Avaliar a sobrevida e complicações associadas à prematuridade em recém-nascidos com menos de 32 semanas. MÉTODOS: Estudo prospectivo do tipo coorte. Foram incluídos os nascidos vivos, com idade gestacional entre 25 semanas e 31 semanas e 6 dias, sem anomalias congênitas admitidos em UTI Neonatal, entre 1º de agosto de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os recém-nascidos foram estratificados em três grupos: G25, 25 a 27 semanas e 6 dias; G28, 28 a 29 semanas e 6 dias; G30, 30 a 31 semanas e 6 dias, e acompanhados até 28 dias. Foram avaliadas a sobrevida aos 28 dias e a morbidade associadas à prematuridade. Para análise dos resultados, utilizou-se o teste do c², análise de variância, teste de Kruskal-Wallis, razão de risco com intervalo de confiança (IC) e regressão logística múltipla, com significância em 5%. RESULTADOS: A coorte compreendeu 198 prematuros, sendo G25=59, G28=43 e G30=96. O risco de óbito foi significativamente maior em G25 e G28, em relação ao G30 (RR=4,1; IC95% 2,2-7,6 e RR=2,8; IC95% 1,4-5,7). A sobrevida encontrada foi, respectivamente, 52,5, 67,4 e 88,5%. A partir da 26ª semana e peso >700 g, a sobrevida foi superior a 50%. A morbidade foi inversamente proporcional à idade gestacional, exceto para enterocolite necrosante e leucomalácia, que não diferiram entre os grupos. A análise de regressão logística mostrou que a hemorragia pulmonar (OR=3,3; IC95% 1,4-7,9) e a síndrome do desconforto respiratório (OR=2,5; IC95% 1,1-6,1) foram fatores independentes de risco para óbito. Houve predomínio das lesões cerebrais hemorrágicas graves em G25. CONCLUSÕES: Sobrevivência superior a 50% ocorreu a partir da 26ª semana de gravidez e peso >700 g. A hemorragia pulmonar e a síndrome do desconforto respiratório foram preditores independentes de óbito. Há necessidade de identificar e instituir práticas para melhorar a sobrevida de prematuros extremos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Sob anestesia geral, com constante controle sobre a pressão arterial e a saturação de oxigênio da hemoglobina arterial, realizou-se celiotomia em 12 eqüinos. No cólon menor exposto foram demarcados três segmentos de 25cm, separados entre si por igual distância. Dois desses segmentos foram submetidos à isquemia arteriovenosa completa por 90 (grupo A) ou 180 minutos (grupo B). O terceiro segmento foi o grupo-controle. Amostras para histopatologia foram colhidas ao final dos períodos de isquemia e após 90 e 180 minutos de reperfusão no grupo A e após 90 minutos de reperfusão no grupo B. No controle, colheram-se amostras no início e final do procedimento. Avaliaram-se as lesões produzidas na mucosa e na submucosa pelos métodos semiquantitativos-escores para desprendimento de epitélio, edema, hemorragia e infiltrado de neutrófilos, e pelos quantitativos-porcentagem de perda de mucosa (PM) e razão cripta:interstício (C:I). As lesões isquêmicas foram mais intensas no grupo B do que no A para PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de mucosa. As amostras obtidas após a reperfusão revelaram que houve agravamento na PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de submucosa em ambos os grupos. Concluiu-se que a reperfusão agravou as lesões isquêmicas no cólon menor e que o modelo proposto é viável para produção dessas lesões.