170 resultados para Feline uveitis
Resumo:
A inflamação ocular é uma das principais causas de perda visual e cegueira. As uveítes constituem um grupo complexo e heterogêneo de doenças caracterizadas por inflamação dos tecidos intraoculares. O olho pode ser o único órgão envolvido ou a uveíte pode ser parte de uma doença sistêmica. A etiologia é desconhecida em um número significativo de casos, que são considerados idiopáticos. Modelos animais têm sido desenvolvidos para estudar a fisiopatogênese da uveíte autoimune devido às dificuldades na obtenção de tecidos de olhos humanos inflamados para experimentos. Na maioria desses modelos, que simulam as uveítes autoimunes em humanos, a uveíte é induzida com proteínas específicas de fotorreceptores (antígeno-S, proteína ligadora de retinoide do interfotoreceptor, rodopsina, recoverina e fosducina). Antígenos não retinianos, como proteínas associadas à melanina e proteína básica de mielina, são também bons indutores de uveíte em animais. Entender os mecanismos básicos e a patogênese dessas doenças oculares é essencial para o desenvolvimento de novas formas de tratamento das uveítes autoimunes e de novos agentes terapêuticos. Nesta revisão serão abordados os principais modelos experimentais utilizados para o estudo de doenças inflamatórias oculares autoimunes.
Resumo:
Não há critérios universalmente aceitos para a remissão clínica em artrite idiopática juvenil/artrite reumatóide juvenil (AIJ/ARJ). OBJETIVO: formar consenso sobre estes critérios. MÉTODOS: foi utilizado um inquérito pelo método Delphi para reunir os critérios vigentes e utilizados por especialistas em reumatologia pediátrica (RP) no mundo todo. A análise dos resultados constituiu a base para uma Consensus Conference utilizando a nominal group technique (NGT) para alcançar o consenso nas questões não resolvidas após a análise dos questionários deste inquérito. Cento e trinta RP de 34 países responderam ao inquérito e 20 RP de nove países elegeram os critérios durante dois dias, em processo de discussão estruturada, para formar consenso pela NGT. RESULTADOS: os critérios de doença inativa deveriam incluir: 1) nenhuma articulação com artrite em atividade; 2) ausência de febre, rash, serosite, esplenomegalia ou linfadenopatia generalizada atribuída à AIJ/ARJ; 3) ausência de uveíte em atividade; 4) VHS ou PCR negativas (se ambos forem testados, ambos devem ser normais); 5) a avaliação global pelo médico deve indicar o melhor escore possível, indicando doença inativa. CONCLUSÕES: de acordo com o voto de consenso, seis meses contínuos de doença inativa são necessários para se considerar um paciente em estado de remissão com medicação; 12 meses contínuos de doença inativa e sem medicação são necessários para considerar um paciente em estado de remissão sem medicação. O critério para remissão sem medicação deve prever com acurácia de 95% a probabilidade inferior a 20% de recaída em cinco anos.
Resumo:
Sixteen cats were used to compare the cardiovascular and anesthetic effects of remifentanil (REMT) or alfentanil (ALF) in propofol-anesthetized cats undergoing ovariohysterectomy. After premedication with acepromazine, anesthesia was induced and maintained with a constant rate infusion of propofol (0.3 mg/kg/min). REMT or ALF infusions were administered simultaneously with propofol. Heart rate (HR), systolic arterial pressure (SAP), pulse oximetry (SpO(2)), rectal temperature (RT), and response to surgical stimulation were recorded at predefined time points during anesthesia. Data [mean +/- standard deviation (SD)] were analyzed by analysis of variance (ANOVA) for repeated measures followed by a Dunnett's test and Student t-test (P < 0.05). SAP was significantly lower in ALF group than in REMI group. Extubation time was significantly shorter in REMI than in ALF group. Overall infusion rate of REMI and ALF was 0.24 +/- 0.05 mu g/kg/min and 0.97 +/- 0.22 mu g/kg/min, respectively. The combination of propofol and REM! or ALF provided satisfactory anesthesia in cats undergoing ovariohysterectomy. (C) 2011 ISFM and AAFP. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
The analgesic efficacy of tramadol and/or vedaprofen was evaluated in cats submitted for elective ovariohysterectomy, using a randomised double blind placebo controlled design. Forty adult female cats (3.0 +/- 0.32 kg; 1.8 +/- 0.7 years) were distributed into four groups. Vedaprofen PO (0.5 mg/kg), tramadol SC (2 mg/kg), both, or placebo was administered 1 h before surgery and every 24 and 8 h, respectively, for 72 h after surgery. Pain score evaluated by interactive visual analogue and composite pain score and hyperalgesia by the von Frey filament test were recorded at 1, 2, 4, 6, 8, 12, 24, 28, 32, 48, 52, 56, 72, 96 h and on the 7th day after surgery. Animals treated with combined vedaprofen and tramadol treatment did not need rescue analgesia, did not develop hyperalgesia, and their serum cortisol concentrations and pain scores were lower than placebo until 24 and 72 h after surgery, respectively. Combined vedaprofen and tramadol treatment provided more effective postoperative analgesia and prevented hyperalgesia than when used on their own. Multimodal technique is a superior method of treating pain after feline ovariohysterectomy. This work also provides evidence for the benefits of analgesia for up to 3 days following ovariohysterectomy. (C) 2008 ESFM and AAFP. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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The objective of this study was to assess the medical records of the patients whose mycological culture of the hair in Sabouraud Dextrose Agar supplemented with chloramphenicol and cycloheximide was positive for dermathophytes, and review the cases of dermatophytosis. One hundred and thirty six medical records of patients (114 dogs and 22 cats) with dermatophytosis attended in a period of 54 months in the Veterinary Hospital of the UNESP - Botucatu were evaluated. Results obtained in this analysis have shown that the majority of the cultures were positive for Mycrosporum canis. There was no statistical difference between genders, but the number of defined breed dogs presenting dermatophytosis was higher than mongrel dogs. Among feline cases, however, there were a higher number of mongrel cats. The majority of the people and animals in contact with the patients did not report skin lesions. 32,5% of the dogs presented middle intensity itchiness, while in cats itchiness was absent in 77,3% of cases. 69,3% of the animals did not present clinical signs other than dermatological. Mean ages were 4 years in dogs and 3 years in cats. There was no statistical effect of season in the occurrence of dermatophytosis. Among animals submitted to Wood lamp evaluation, 40,9% of the dogs and 33,3% of the cats were positive for dermatophytes. Most dogs had generalized lesions, while the majority of cats presented focal lesions. The most common lesions observed were: alopecia, crusts and erythema.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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The objectives of this study were to do a survey of the autoimmune skin diseases and update the records regarding the occurrence of discoid lupus erythematosus in canine and feline populations attended at the Dermatology Service of the College of Veterinary Medicine and Animal Science of UNESP - Botucatu, including species, gender, breed, age, location and characteristic of the lesions. Results have shown that the order of occurrence, regarding the number of cases of autoimmune skin diseases in the animals attended by the Dermatology Service in the period from 1988 to 2007 was: discoid lupus erythematosus, pemphigus folliaceus, uveo-dermatologic syndrome, pemphigus vulgaris, systemic lupus erythematosus, necrolytic migratory erythema, multiforme erythema and plasmacytic pododermatitis. All the animals with discoid lupus erythematosus were dogs and most of them were mongrel females. More frequently breeds affected by discoid lupus erythematosus were german shepherd and akita and the mean age was 56 months. Most lesions were located in nasal planum, narines and periocular area and were characterized by crusting, depigmentation and erythema.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii que infecta os vertebrados de sangue quente. Este estudo objetiva estabelecer a prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii e o estudo de associação em uma população de gatos domésticos atendidos em uma clínica veterinária exclusiva de gatos localizada em Curitiba, estado do Paraná, Brasil. As amostras de soro foram obtidas e processadas pela reação de imunofluorescência indireta IgG. Títulos de anticorpos foram encontrados em 46/282 (16,3%) das amostras analisadas, com título de 16 em oito gatos, 64 em 23, 256 em 14 e 1024 em um gato. Diferenças estatísticas não foram encontradas no estudo de associação entre idade, gênero e região da cidade (p > 0,05). Nenhuma diferença significativa foi encontrada para qualquer variável, quando comparando a soropositividade com a ocorrência do possível fator de risco. A soroprevalência foi relativamente menor quando comparada a outras regiões brasileiras, provavelmente por serem gatos de proprietários, que tinham hábito domiciliado e alimentação restrita baseada em alimentos industrializados, com acesso restrito a rua e sem acesso a caça. em conclusão, a baixa soroprevalência de toxoplasmose felina pode estar relacionada a gatos com proprietários devido aos cuidados alimentares e acesso restrito à rua, e também pode estar associada à baixa exposição ambiental local
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo comparar a ocorrência de Leishmania spp. em gatos por dois métodos (citológico e sorológico), bem como associar a ocorrência deste protozoário com as variáveis sexo, idade e raça. Amostras séricas de 283 felinos domésticos foram testadas pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), e o exame parasitológico direto de linfonodos também foi realizado para a verificação da positividade para Leishmania spp. Ocorrência de 0,7% (2/283) foi observada nos felinos examinados, por meio de imprint de linfonodos e nenhum animal apresentou títulos de anticorpos para Leishmania spp. As duas fêmeas positivas eram sem raça definida, sendo uma jovem e outra adulta. Por meio dos resultados obtidos, não foi constatada diferença estatisticamente significante em relação às variáveis sexo, raça e idade nos gatos desta pesquisa (p > 0,05). Ocorrência de Leishmania spp. nos gatos deste estudo foi baixa. Devido a esta baixa incidência sugere-se que estes não assumem importância epidemiológica na área do estudo.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveíte anterior em cães, por meio de avaliação clínica e pela dosagem de proteínas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveíte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clínica das uveítes e na redução significativa da concentração de proteínas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colírio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O Vírus da leucemia felina (FeLV) pertence à família Retroviridae, gênero Gammaretrovirus. Diferentemente de outras retroviroses, uma parcela dos gatos jovens e adultos exposta ao FeLV não apresenta antigenemia/viremia, de acordo com as técnicas convencionais de detecção viral, como isolamento em cultivo celular, imunofluorescência direta e ELISA. O emprego de técnicas de maior sensibilidade para detecção e quantificação viral, como o PCR quantitativo, permitiu a identificação de animais positivos para a presença de DNA proviral e RNA na ausência de antigenemia/viremia e, com isso, um refinamento da análise das diferentes evoluções da infecção. Assim, reclassificou-se a patogenia do FeLV em 4 categorias: infecção abortiva, regressiva, latente e progressiva. Foi possível também detectar DNA proviral e RNA em animais considerados imunes ao FeLV após vacinação. Diante disso, os objetivos desta revisão de literatura foram demonstrar as implicações da utilização de técnicas sensíveis de detecção viral na interpretação e classificação da infecção do FeLV e rever as técnicas de detecção do vírus para fins de diagnóstico. Além disso, apresentar os resultados referentes à eficácia da vacinação contra o FeLV com a utilização dessas técnicas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)