132 resultados para Cotton gins and ginning
Resumo:
Considerada importante praga do algodoeiro, a mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B pode através de sua alimentação, diminuir o vigor das plantas, trasmitir vírus e prejudicar a qualidade da fibra. Visando avaliar a resistência de genótipos de algodoeiro, Gossypium hirsutum (L.), à mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B, realizaram-se testes de atratividade e não-preferência para oviposição, com e sem chance de escolha, em telado, a temperatura ambiente. Verificou-se baixa atratividade das plantas dos genótipos Fabrika, CNPA Ita 90, Makina, Coodetec 407 e IAC 01-639 CPA 02-24 a adultos dessa mosca-branca, o que pode representar um componente de resistência destes materiais genéticos ao inseto. Os genótipos BRS Aroeira, Coodetec 406, Fabrika e Coodetec 401 apresentaram resistência do tipo não-preferência para oviposição, nos testes com e sem chance de escolha. Os números de tricomas e de glândulas de gossipol por cm² não foram adequados para se avaliar a não-preferência para oviposição de adultos da mosca-branca em genótipos de algodoeiro.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Nas maiores regiões algodoeiras no Brasil, chove mais de 1.500mm anuais, existindo risco de ocorrer lavagem de reguladores de crescimento aplicados às folhas do algodoeiro, antes que sejam absorvidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a lavagem dos reguladores de crescimento cloreto de mepiquat e cloreto de chlormequat de folhas de algodoeiro por chuva, ocorrendo em diferentes momentos após a aplicação. O trabalho foi realizado em casa de vegetação. Ambos os reguladores foram aplicados no aparecimento do primeiro botão floral, na dose de 15g ha-1 de i.a. com e sem adjuvante siliconado, e chuva simulada foi aplicada aos 0, 0,75; 1,5; 3,0; 6,0; 12,0 e 24 horas após a aplicação dos reguladores, mais um tratamento sem chuva. A adição de adjuvante siliconado melhorou a absorção dos produtos. A ocorrência de chuva até mesmo 24 horas após a aplicação dos reguladores pode lavar parte dos produtos das plantas de algodoeiro, com maior intensidade para o tratamento sem adjuvante. A redução da absorção do produto leva à necessidade de reaplicá-lo para que possa haver a sua ação, sem comprometer sua função.
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O boro (B) tem baixa mobilidade no floema das plantas e é reconhecidamente o micronutriente cuja deficiência é mais comum no algodoeiro. Neste trabalho foi estudada a absorção e mobilidade do B em cultivares de algodão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, e as plantas foram cultivadas em solução nutritiva. Os tratamentos foram constituídos de três cultivares de algodão (FMT 701, DP 604BG e FMX 993) e cinco doses de B (0,0; 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 µmol L-1). As avaliações foram feitas em quatro semanas consecutivas, a partir da primeira semana após emissão do primeiro botão floral. A época de aparecimento e a intensidade de sintomas de deficiência de boro entre cultivares de algodão são diferentes. A cultivar DP604BG é inicialmente menos exigente em B, porém há necessidade de maior disponibilidade desse micronutriente no meio nutritivo para evitar o aparecimento de deficiência. O crescimento do algodoeiro é prejudicado pela carência de B, independentemente das diferenças no aparecimento de sintomas, não havendo diferença entre as cultivares.
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O algodoeiro (Gossypium hirsutum ) apresenta alta exigência de K e é muito sensível a baixo pH do solo. A maior parte do K chega às raízes das plantas por difusão no solo. Por existir interação do K com Ca e Mg, a calagem pode interferir no movimento do K no solo, afetando a nutrição da planta. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de calcário dolomítico e de 0, 15, 30, 45 e 60 g kg-1 de K no suprimento de potássio às raízes do algodoeiro. As plantas foram cultivadas por 40 dias em vasos de 5 L contendo um Latossolo Vermelho-Escuro (68% de areia e 16% de argila). Houve um acréscimo na produção de matéria seca e na acumulação de K em função da adubação potássica. A intercepção radicular do K do solo foi também aumentada pela aplicação de K, mas não foi afetada pela calagem. O fluxo de massa e a difusão foram aumentadas linearmente com a aplicação de K até 60 mg kg-1, nos vasos com calagem. em vasos sem calagem a quantidade de K atingindo as raízes por difusão aumentou até 45 mg kg-1, decrescendo com a dose máxima de potássio. do mesmo modo, mais K entrou em contato com as raízes por fluxo de massa com a maior dose do nutriente. Isto aconteceu porque havia mais raízes finas nos vasos sem calagem e com a dose máxima de potássio. Com a diminuição da distância média entre as raízes, houve maior competição entre elas, culminando com a diminuição do K difundido até as raízes do algodoeiro.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Em parte das regiões onde se encontram as maiores áreas de algodão no Brasil atualmente, o índice pluviométrico está ao redor de 2.000 mm anuais, existindo risco de ocorrer lavagem do Cloreto de Mepiquat (CM) das folhas do algodoeiro antes de ser absorvido pelas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a lavagem do CM aplicado no algodoeiro por diferentes laminas de chuva simulada. Os tratamentos constaram de três doses do regulador à base de cloreto de mepiquat: 0, 15.0 e 30.0 g ha-1 e quatro lâminas de chuva simulada: 5, 10, 20 e 40 mm, mais um tratamento sem chuva. Foram utilizados vasos de 12 litros de capacidade e a cultivar Delta Opal. Os parâmetros avaliados foram: altura de plantas, número de ramos reprodutivos, massa de matéria seca, retenção de estruturas reprodutivas e área foliar. Quanto maior a intensidade de chuva ocorrida após a aplicação do regulador maior foi o comprometimento da ação do produto, que repercutiu em interferência no crescimento das plantas. Chuvas de 5.0 mm, ocorridas 90 minutos após a aplicação do cloreto de mepiquat, já causaram prejuízo na ação do produto no crescimento do algodoeiro, sendo o efeito maior com o aumento da quantidade de chuva simulada.
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Cotton (Gossypium hirsutum var. Latifolium) was grown in nutrient media, at two K levels: 58.5 mg/K and 11.7 mg/K. Potassium deficiency (11.7 mg K/g of K) was imposed upon cotton plants at different stages of plant development. A sequence of increasing sensitivity to K deficiency among cotton plant parts was observed: leaves < bolls < roots < stems. When K deficiency symptoms are clearly visible in the leaves, all the other plant parts are already affected. Bolls are a very important component in K partitioning within the cotton plant, but K is required most by the bur itself and is not translocated to seeds or fibers. Cotton could overcome a 30 day deficiency late in the season without significant losses in lint and seed cotton yields.
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Soil columns were produced by filling PVC tubes with a Dark Red Latosol (Acrortox, 22% of clay). A compacted layer was established at the depth of 15 cm in the columns. In the compacted layer, soil was packed to 1.13, 1.32, 1.48, and 1.82 Mg kg(-1), resulting in cone resistances of 0.18, 0.43, 1.20, and 2.50 MPa. Cotton was cropped for 30 days. Lime was applied to raise base saturation to 40, 52, and 67%. The highest base saturation caused a decrease in phosphorus (P) and zinc (Zn) concentrations in the plants. A decrease in root dry matter, length and surface area was also observed. This could be a consequence of lime induced Zn deficiency. Root growth was decreased in the compacted layer, and complete inhibition was noticed at 2.50 MPa. Once the roots got through the compacted layer, there was a growth recovery in the bottom layer of the pots. The increase in base saturation up 52% was effective in preventing a decrease in cotton root length at soil resistances to 1.20 MPa. Where the roots were shorter, there was an increase in nutrient uptake per unit of root surface area, which kept the plants well nourished, except for P.
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This experiment was developed in order to evaluation the efficiency of pheromone to control the pink bollworm and the total time of its release in cotton field. The experiment was installed in field conditions, in Chapadao do Sul/SP/Brazil, from January to April, 1998. The treatments consisted of 2 areas, being one of 30ha, where it was applied the pheromone and another of 10ha that was chosen as control area and did not receive pheromone. In the treated area, the laboratory synthesized sex pheromone (PB-Rope) was used thought of dispensers that allowed the slow and gradual release of the active substance. A total of 250 dispenser per hectare were evenly hand distributed in the area. The dispensers were wrapped around the plants. Both areas (treated area and untreated area) were monitored by delta trap. For evaluation of the boll damage, the treatment area was divided into 4 sub-areas. Twenty five green bolls were collected at random from each sub-area at 48 and 65 days after pheromone treatment. Bolls were cracked open by hand, and number of the bolls with symptoms of pink bollworm attacks was recorded. For evaluation of the productivity four areas were demarcated in each treatment, where all fibers and seeds harvested were weighted. Release rate of pheromone from dispenser was evaluated through of the weigh of the dispensers. Were marked and weighed in analytic scale, 20 dispensers contend the pheromone, being placed 10 dispensers under the cotton plants in treated area and other 10 dispensers in an open area. To every 15 days the dispensers were retired and weighed in analytic scale and soon after put back in the field in the same places. The results showed that only one application of mating disrupt pheromone, used in a dosage of 250 dispenser/ha, reached 80% of control for pink bollworm. the release period of pheromone from dispenser, after the application, was 120 days.
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Soil compaction reduces root growth, affecting the yield, especially in the Southern Coastal Plain of the USA. Simulations of the root restricting layers in greenhouses are necessary to develop mechanisms which alleviate soil compaction problems. The selection of three distinct bulk densities based on the Standard Proctor Test is also an important factor to determine which bulk density restricts root penetration. This experiment was conducted to evaluate cotton (Gossypium hirsutum L.) root volume and root dry matter as a function of soil bulk density and water stress. Three levels of soil density (1.2, 1.4, and 1.6 g cm-3), and two levels of water content (70 and 90% of field capacity) were used. A completely randomized design with four replicates in a 3×2 factorial pattern was used. The results showed that mechanical impedance affected root volume positively with soil bulk density of 1.2 and 1.6 g cm-3, enhancing root growth (P>0.0064). Soil water content reduced root growth as root and shoot growth was higher at 70% field capacity than that at 90% field capacity. Shoot growth was not affected by the increase in soil bulk density and this result suggests that soil bulk density is not a good indicator for measuring mechanical impedance in some soils.
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Recent studies have shown that ingestion by the army worm Spodoptera frugiperda of Cry1Ac toxin from Bt cotton promotes histochemical and ultrastructural changes in the digestive cells of the predatory pentatomid bug Podisus nigrispinus. Therefore, mindful of the changes in the midgut of the predator, which represents the first line of defence in this insect, our aim was to test the hypothesis that the consumption of Bt cotton-fed S. frugiperda by P. nigrispinus might lead to alterations in components of the immune system of P. nigrispinus. The Cry1Ac toxin level in the leaves of Bt cotton, nitric oxide, phenoloxidase activity, and total proteins were quantified by ELISA. Total and differential hemocyte counts were evaluated, and hemocyte ultrastructure analysis was undertaken. We found that ingestion of the prey fed daily with approximately 23 ± 0.70 ng g-1 Cry1Ac by wet weight of leaves, and expressed by the Bt cotton, induces small ultrastructural changes in the predator's granulocytes and plasmatocytes. However, these changes did not affect the total number and differential and humoral variables analyzed for the bug's hemocytes. © 2013 Copyright Taylor and Francis Group, LLC.
Thermophysical properties of cotton, canola, sunflower and soybean oils as a function of temperature
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Vegetable oils are used in the industry of processed food, including deep-fat frying. This work determined data on the thermophysical properties of cotton, canola, sunflower, corn, and soybean oils. Thermal conductivity, heat capacity, density, and viscosity were measured within the temperature range of 299.15-433.15 K. The data showed that the temperature influenced the thermophysical properties of the oils studied. The developed correlations could be used to predict these properties within the range of temperatures studied. © 2013 Copyright Taylor and Francis Group, LLC.
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O trabalho teve por objetivo determinar, em casa-de-vegetação, a densidade adequada de adultos, a idade ideal das plantas e a distribuição vertical de ovos nas diferentes partes da planta, visando à realização de estudos de resistência e à melhoria das práticas de manejo de Spodoptera frugiperda em algodoeiro. Os experimentos de oviposição de S. frugiperda em relação à densidade de adultos, relação entre plantas de algodoeiro e oviposição de S. frugiperda e não preferência para oviposição de S. frugiperda em variedades de algodoeiro foram realizados com plantas da variedade de algodoeiro BRS Ita 90. A não preferência (antixenose) para oviposição foi acompanhada nas variedades FiberMax 966, FiberMax 977, DeltaOpal, DeltaPenta, Acala 90, Coodetec 408, Coodetec 409, Coodetec 410, BRS Cedro, BRS Ipê, BRS Aroeira, IPR 96, IPR 20, BRS Araçá, IAC 24 e BRS Ita 90. Concluiu-se que S. frugiperda prefere ovipositar em plantas com cerca de 60 dias de idade, na superfície inferior das folhas situadas no terço superior dos testes de plantas sob condições de estufa. Uma densidade de, pelo menos, três pares de adultos S. frugiperda por planta foi suficiente para realizar testes de não preferência para oviposição em casa de vegetação. As variedades Coodetec 408, BRS Aroeira, BRS Araçá, BRS Ita 90 e DeltaPenta apresentaram resistência do tipo não preferência para oviposição de S. frugiperda. Em regiões com altas infestações de S. frugiperda, seria prudente para o cultivo utilizar a variedade de algodão BRS Ita 90.