247 resultados para Armadilha de cola


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Complicações neurológicas da anestesia subaracnóidea, apesar de raras, podem determinar seqüelas importantes. O objetivo deste estudo é apresentar estas complicações com a finalidade de esclarecer os fatores desencadeantes, o que facilita o diagnóstico das lesões. CONTEÚDO: São apresentadas as seguintes complicações: lesão de nervo desencadeada pela agulha e cateter, cefaléia pós-punção, síndrome da artéria espinhal anterior, hematoma espinhal, meningite bacteriana, meningite asséptica, aracnoidite adesiva, síndrome da cauda eqüina e sintomas neurológicos transitórios. CONCLUSÕES: O conhecimento dos fatores desencadeantes de complicações neurológicas determinadas pela anestesia subaracnóidea pode prevenir as lesões, diagnosticar e tratar mais precocemente e, desse modo, mudar o prognóstico das mesmas.

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A anastomose arterial término-terminal é demorada, requer tempo prolongado de oclusão vascular e esta associada a necrose focal, infiltração leucocitária e, conseqüentemente, à fibrose e calcificação da parede arterial. A cola de fibrina é uma alternativa para a anastomose microvascular e pode evitar estas alterações com menor aderência aos tecidos vizinhos e melhor coaptação das bordas arteriais. OBJETIVO: Comparar o processo cicatricial de anastomoses convencionais com anastomoses feitas com cola de fibrina em artérias maiores. MÉTODOS: em 22 coelhos, ambas carótidas foram seccionadas transversalmente e reconstruídas por meio de anastomose término-terminal com 4 pontos simples de reparo e cola de fibrina de um lado (G1), e com 8 pontos separados do outro lado (G2). Após 3 e 15 dias, os animais foram destinados aleatoriamente para estudo de força tênsil concentração de hidroxiprolina (8 animais) e avaliação histológica das anastomoses (3 animais). As lâminas histológicas foram coradas pelo HE Masson e Picrossirius polarização (PSP). RESULTADOS: Após 3 e 15 dias a força tênsil aumenta em ambos os grupos, de 280,0± 32,6g para 432,2± 131,2g no Grupo 1 e de 221,4± 72,4g para 452,2± 132,0g no Grupo 2; sem diferença estatística entre os grupos em cada período. A concentração de hidroxiprolina expressa como razão hidroxiprolina/proteína, variou de 0,0816± 0,0651 para 0,0622± 0,0184 no Grupo 1 e de 0,0734± 0,0577 para 0,0460± 0,0271 no Grupo 2; sem diferença estatística entre os períodos e grupos. Os estudos histológicos mostraram discreto aumento das reações de inflamação e reparação no Grupo 2. A técnica PSP mostrou predomínio do colágeno tipo I em relação do colágeno tipo II nas anastomoses de ambos os grupos, sem diferença expressiva entre esses grupos. CONCLUSÃO: A anastomose com a cola de fibrina foi menos lesiva para a parede arterial do que a anastomose convencional. Mesmo usando menos pontos, as características de força tênsil e de cicatrização da anastomose com cola de fibrina foram similares em ambos os grupos. Os tempos de realização das anastomoses foram significativamente maiores do que na anastomose convencional.

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OBJETIVO: Apresentar um software que permita uma análise detalhada da dinâmica da deglutição. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram deste estudo dez indivíduos após acidente vascular encefálico, sendo seis do gênero masculino, com idade média de 57,6 anos. Foi realizada videofluoroscopia da deglutição e as imagens foram digitalizadas em microcomputador, com posterior análise do tempo do trânsito faríngeo da deglutição, por meio de um cronômetro e do software. RESULTADOS: O tempo médio do trânsito faríngeo da deglutição apresentou-se diferente quando comparados os métodos utilizados (cronômetro e software). CONCLUSÃO: Este software é um instrumento de análise dos parâmetros tempo e velocidade da deglutição, propiciando melhor compreensão da dinâmica da deglutição, com reflexos tanto na abordagem clínica dos pacientes com disfagia como para fins de pesquisa científica.

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A doença vascular encefálica (AVE) é a principal causa de morte no Brasil. As seqüelas em indivíduos pós-acidente vascular encefálico incluem distúrbios motores, distúrbios de fala ou de linguagem e distúrbios de deglutição. A disfagia orofaríngea ocorre em cerca de 50% dos pacientes com AVE. Este estudo teve por objetivo determinar a incidência da disfagia após AVE. Foram avaliados todos os pacientes que deram entrada em hospital universitário de referência no período de um ano, tão logo apresentassem condições para avaliação clínica, fonoaudiológica e neurológica (102 pacientes), com análise objetiva da deglutição (61 pacientes). Foi observada incidência de disfagia em 76,5% dos pacientes avaliados clinicamente, este percentual elevando-se a 91% com avaliação videofluoroscópica. A alta incidência de disfagia observada neste estudo que avaliou pacientes com amplo espectro de gravidade, em diferentes fases de recuperação, ressalta a importância de equipe multidisciplinar, incluindo fonoaudiólogos capacitados, para avaliar os distúrbios da deglutição nos diversos momentos de recuperação dos AVEs.

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OBJETIVO: apresentar uma proposta para o controle de eficácia terapêutica em disfagia orofaríngea neurogênica. MÉTODOS: o protocolo foi proposto em concordância com a literatura atual e aplicado em um indivíduo pós-acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico à direita, comprovado por tomografia computadorizada, com disfagia orofaríngea grave crônica, gênero masculino, 66 anos, apresentando aspiração laringotraqueal e em uso de sonda nasoentérica exclusiva pré-fonoterapia. Para controle da eficácia terapêutica do programa de reabilitação fonoaudiológica foi aplicado, pré e pós-fonoterapia, a classificação do grau de comprometimento da disfagia orofaríngea, Functional Oral Intake Scale (FOIS), a avaliação videofluoroscópica da deglutição com medida do tempo de trânsito faríngeo (TTF) da deglutição por meio de software e da percepção do indivíduo. RESULTADOS: na pré-fonoterapia verificou-se disfagia orofaríngea grave, FOIS nível 1, presença de aspiração laringotraqueal para mais de uma consistência e tempo de trânsito faríngeo de 13 segundos. Após fonoterapia verificou-se disfagia orofaríngea moderada, FOIS nível 5, ausência de aspiração laringotraqueal e TTF de 4 segundos. CONCLUSÃO: o protocolo proposto foi capaz de avaliar a eficácia da reabilitação na disfagia orofaríngea neurogênica neste indivíduo pós-acidente vascular encefálico, tanto para mensurar as mudanças ocorridas na fisiopatologia da deglutição quanto na ingestão oral e na percepção do indivíduo. Outros estudos com populações distintas são necessários, sendo que novas propostas devem ainda refletir a inclusão da condição nutricional e pulmonar do indivíduo no controle de eficácia em disfagia orofaríngea.

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The phenotype of partial trisomy 9p includes global developmental delay, microcephaly, bulbous nose, downturned oral commissures, malformed ears, hypotonia, and severe cognitive and language disorders. We present a case report and a comparative review of clinical findings on this condition, focusing on speech-language development, cognitive abilities and swallowing evaluation. We suggest that oropharyngeal dysphagia should be further investigated, considering that pulmonary and nutritional disorders affect the survival and quality of life of the patient. As far as we know, this is the first study of a patient with partial trisomy 9p described with oropharyngeal dysphagia.

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TEMA: reabilitação em disfagia orofaríngea neurogênica OBJETIVO: apresentar revisão de literatura sobre os controles neurofisiológicos da deglutição orofaríngea e a influência do sabor azedo e da temperatura fria no mecanismo da deglutição. CONCLUSÃO: quanto à questão do controle central da deglutição, ainda existem controvérsias em relação ao sabor azedo e a temperatura fria. Esses dois parâmetros provocam mudanças na dinâmica da deglutição, podendo trazer benefícios aos indivíduos acometidos por disfagia orofaríngea neurogênica. Porém, tais achados sugerem a necessidade de investigações futuras com populações randomizadas.

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This in situ/ex vivo study evaluated whether saliva stimulated by chewing gum could prevent or reduce the wear and the percent change in microhardness (%SMH) of bovine and human enamel submitted to erosion followed by brushing abrasion immediately or after 1 h. During 2 experimental 7-day crossover phases, 9 previously selected volunteers wore intraoral palatal devices, with 12 enamel specimens (6 human and 6 bovine). In the first phase, the volunteers immersed the device for 5 min in 150 ml of cola drink, 4 times per day (at 8, 12, 16 and 20 h). Immediately after the immersions, no treatment was performed in 4 specimens, 4 other specimens were immediately brushed (0 min) using a fluoride dentifrice, and the device was replaced into the mouth. After 60 min, the remaining 4 specimens were brushed. In the second phase, the procedures were repeated, but after the immersions, the volunteers stimulated the salivary flow rate by chewing a sugar-free gum for 30 min. Changes in wear and %SMH were measured. ANOVA and Tukey's test showed statistical differences (p < 0.05) for the following comparisons. The chewing gum promoted less wear and %SMH. A decreasing %SMH and an increasing enamel wear were observed in the following conditions: erosion only, 60 min and 0 min. The human enamel presented greater %SMH and less wear compared to bovine enamel. The data suggest that the salivary stimulation after an erosive or erosive/abrasive attack can reduce the dental wear and the %SMH.

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This in situ/ex vivo study assessed the effect of different concentrations of fluoride in dentifrices on dentin subjected to erosion or to erosion plus abrasion. Ten volunteers took part in this crossover and double-blind study performed in 3 phases (7 days). They wore acrylic palatal appliances containing 4 bovine dentin blocks divided in two rows: erosion and erosion plus abrasion. The blocks were subjected to erosion by immersion ex vivo in a cola drink (60 s, pH 2.6) 4 times daily. During this step, the volunteers brushed their teeth with one of three dentifrices D (5,000 ppm F, NaF, silica); C (1,100 ppm F, NaF, silica) and placebo (22 ppm F, silica). Then, the respective dentifrice slurry (1: 3) was dripped on dentin surfaces. While no further treatment was performed in one row, the other row was brushed using an electric toothbrush for 30 s ex vivo. The appliances were replaced in the mouth and the volunteers rinsed with water. Dentin loss was determined by profilometry and analyzed by 2-way ANOVA/Bonferroni test (alpha = 0.05). Dentin loss after erosive-abrasive wear was significantly greater than after erosion alone. Wear was significantly higher for the placebo than for the D and C dentifrices, which were not significantly different from each other. It can be concluded that the presence of fluoride concentrations around 1,100 ppm in dentifrices is important to reduce dentin wear by erosion and erosion + abrasion, but the protective effect does not increase with fluoride concentration. Copyright (C) 2008 S. Karger AG, Basel.

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