253 resultados para Úlcera genital
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Descreve-se um caso de um animal da espécie canina, fêmea, sem raça definida, de três meses de idade, com histórico de apatia, contato prévio com produto alcalino (hidróxido de sódio) e relutância em abrir o olho direito. Ao exame oftálmico, foram observados blefarospasmo, fotofobia, epífora, quemose discreta, hiperemia conjuntival, e edema corneal difuso com comprometimento do limbo. Foram realizados o teste da fluoresceína positivo e o Teste Lacrimal de Schirmer 32mm min-1. Com base nos achados, firmou-se o diagnóstico de úlcera por álcali e realizou-se transplante autógeno do limbo. No pós-operatório, observou-se vascularização corneal a partir do terceiro dia e sua intensificação, em número e calibre, nos dias subseqüentes. Também foram observadas mínimas áreas de transparência corneal. Os resultados obtidos permitem admitir que o transplante autógeno de limbo é procedimento factível para o manejo da terapia de úlceras de córnea por álcali.
Resumo:
Foram colhidos e examinados 1085 estômagos de suínos, machos castrados ou fêmeas, todos com idade entre 140 e 150 dias. As lesões encontradas foram classificadas de acordo com a localização, tipo e severidade. A análise macroscópica revelou que 694 (64%) estômagos apresentavam algum tipo de lesão. A paraqueratose foi identificada como alteração patológica única em 213 (19,6%) estômagos. em outros 319 (29,4%) estômagos, ela estava associada apenas a processos erosivos ou associada a erosões e úlceras. Erosões isoladas ou associadas a ulcerações foram identificadas em 121 (11,2%) animais, enquanto que úlceras, foram verificadas em 41 (3,8%) animais. A avaliação por regiões, revelou que 62,8% apresentaram lesões na região gastresofágica e apenas 6,6% na região fúndica do órgão. Tais achados sugerem a existência de diferentes causas na etiopatogenia desses dois processos gástricos. A ulceração gastresofágica estava presente em 213 (19,6%) animais, dos quais 22,7% eram machos castrados e 16,5% eram fêmeas, fato que evidencia possível influência do sexo na freqüência dessa patologia em suínos. Os exames microscópicos, realizados em parte das amostras, apenas confirmaram as alterações, já identificadas pelo exame macroscópico. Apenas o exame macroscópico conduz a resultados confiáveis na avaliação de lesões gástricas em suínos.
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Tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia de células redondas que acomete a mucosa genital externa de cães, machos e fêmeas. A transmissão decorre da implantação de células tumorais durante o coito, brigas ou interações entre animais portadores e susceptíveis. Existem relatos referindo-se a localizações atípicas do TVT, mas metástases raramente ocorrem. O presente relato descreve um caso incomum de TVT, com acometimento intra-ocular e metástases nos linfonodos ingüinais, num cão Terrier Brasileiro, com seis anos de idade. O animal apresentava massas anormais de tecido no olho direito, extremidade do pênis e aumento de volume de linfonodos da região ingüinal. A histopatologia do globo ocular e as citologias da massa peniana e dos nódulos subcutâneos evidenciaram aspectos citológicos semelhantes, caracterizados por células redondas com núcleo grande e nucléolo proeminente localizado centralmente. O citoplasma apresentou-se pálido e com presença de vacúolos pequenos e arredondados. O diagnóstico de TVT com acometimento intra-ocular e metástases em linfonodos foi baseado nos achados clínicos, citológicos e histopatológicos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Avaliar as alterações histológicas e biomecânicas do diclofenaco de sódio na mucosa intestinal do rato e a associação com o uso de Imipenem. MÉTODOS: Foram estudados 240 ratos Wistar distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: GI: 60 ratos tratados com injeção IM de soro fisiológico 0,9%; GII: 60 ratos tratados com injeção IM de diclofenaco de sódio na dose de 6mg/kg de peso por 4 dias; GIII: 60 ratos tratados com injeção IM de Imipenem na dose de 30 mg/kg de peso por 4 dias; GIV: 60 ratos tratados com injeção IM de soro fisiológico e diclofenaco de sódio nas doses acima. em cada grupo os animais foram posteriormente divididos em 4 momentos de 15 animais em cada um para sacrifício, respectivamente, no 4º, 7º, 14º e 21º dias após o início do tratamento. As alterações da cavidade abdominal, assim como as características histológicas e de força de ruptura do intestino delgado foram analisadas em cada momento, em cada grupo. RESULTADOS: Não foram encontradas alterações histológicas e biomecânicas nos animais do Grupo I nesse estudo. Lesões ulceradas na mucosa do intestino delgado foram observadas nos animais tratados com diclofenaco de sódio, assim como diminuição da força de ruptura. As lesões ulceradas encontradas foram prevenidas pelo uso de Imipenem. CONCLUSÃO: O diclofenaco de sódio induz lesões ulceradas na mucosa intestinal do rato que podem ser prevenidas pelo uso de Imipenem.
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Background. Primary non-gestational choriocarcinoma of the female genital tract has been described in the ovaries and is very unusual in other genital sites.Case. Primary non-gestational uterine cervical choriocarcinoma was diagnosed in a patient, 32, single, without previous sexual contact nor antecedent pregnancy, admitted to the hospital with irregular vaginal hemorrhaging. Pelvic examination realized under anesthetic revealed a tumor mass occupying the uterine cervix. Metastases investigation was realized and the patient was accepted as FIGO IV: risk factor of 13. She was submitted to intensive chemotherapy and hysterectomy, showing general recovery, but died from drug-resistant disease 12 months later. Histological, immunohistochemical, and molecular genetics studies confirmed non-gestational choriocarcinoma.Conclusion. Primary non-gestational uterine cervical choriocarcinoma may arise from germ cell tumor or epithelial tissue. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.
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FUNDAMENTOS: Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de alta prevalência no Brasil. As lesões orocutâneas são de importância para o diagnóstico e acompanhamento clínico. OBJETIVO: Quantificar e qualificar a presença de lesões cutâneas em pacientes com paracoccidioidomicose e correlacionar com forma clínica e gravidade dos casos. MÉTODOS: Realizou-se estudo clínico observacional de série de casos, classificados segundo a forma clínica, localização topográfica e morfologia da lesão quando presente. RESULTADOS: Foram estudados 152 pacientes classificados como forma crônica do adulto (87,5%) ou como forma aguda-subaguda, tipo juvenil (12,5%). Lesão cutânea foi identificada em 61,2% dos pacientes. Não houve correlação estatística entre presença de lesão e forma clínica (p=1,000) ou entre presença de lesão e gravidade clínica (p= 0,5607). Houve correlação entre presença de lesão mucosa e a forma clínica crônica do adulto (p<0,001). As lesões localizaram-se no segmento cefálico (47,6%), tronco (14,9%), membro superior (14,9%), membro inferior (21,7%) e região genital (0,7%). As lesões ulceradas (42,8%) e as de padrão infiltrativo (26,6% dos casos), foram predominantes. CONCLUS ÃO: A freqüência de lesões cutâneas e padrão morfológico são úteis ao diagnóstico da paracoccidioidomicose. É incomum a presença de lesão da mucosa oral na forma aguda-subaguda, tipo juvenil.
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A pitiose é causada por microorganismo aquático, fungo-símile, o Pythium insidiosum, patógeno de homens e animais. Observou-se um paciente com úlcera fagedênica no membro inferior, com exame anatomopatológico sugestivo de zigomicose, pouco sensível à terapêutica antifúngica, obtendo-se cura por meio de ampla exérese. A comprovação etiológica resultou de métodos moleculares, com amplificação e seqüenciamento de DNA de organismo isolado em ágar Sabouraud, observando-se 100% de analogia com seqüências de P. insidiosum depositadas no GenBank.
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BACKGROUND: Paracoccidioidomycosis is a systemic mycosis of dermatological interest due to the frequency of cutaneous and mucosal lesions. The involvement of the external genitalia is extremely rare and few cases have been reported.OBJECTIVE: To study the prevalence of external genitalia lesions in paracoccidioidomycosis patients, identify clinical characteristics and compare with what is observed in the specific literature.METHODS: This is a cross-sectional, descriptive study, with focus on paracoccidioiodomycosis patients with external genitalia lesions. The demographic and clinical aspects of cases were compared with what has been reported so far on LILACS, SciELO e MEDLINE data bases.RESULTS: Data of 483 cases of paracoccidioidomycosis were studied in a 42-year period. Six (1.2%) patients showed specific lesions on external genitalia. Five patients were male with mean age of 47.2 years and all of them presented with the chronic multifocal clinical form. Only one, a 15-year-old female patient was observed who showed a subacute clinical form, juvenile type.CONCLUSIONS: Compromise of the genitourinary tract among paracoccidioidomycosis patients is rare and even rarer when only the external genitalia are considered. As observed in the classical picture of paracoccidioidomycosis patients, the male gender and the chronic multifocal clinical form prevailed in the present study.
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OBJETIVO: Avaliar o desempenho da análise de imagem digital na estimativa da área acometida pelas úlceras crônicas dos membros inferiores. MÉTODOS: Estudo prospectivo em que foram mensuradas úlceras empregando o método planimétrico clássico, utilizando desenho dos seus contornos em filme plástico transparente, medida sua área posteriormente por folha milimetrada. Esses valores foram utilizados como padrão para a comparação com a estimativa de área pelas fotografias digitais padronizadas das úlceras e dos desenhos das mesmas em filme plástico. Para criar um referencial de conversão dos pixels em milímetros, foi empregado um adesivo com tamanho conhecido, adjacente à úlcera. RESULTADOS: foram avaliadas 42 lesões em 20 pacientes portadores de úlceras crônicas de membros inferiores. As áreas das úlceras variaram de 0,24 a 101,65cm². Observou-se forte correlação entre as medidas planimétricas e as fotos das úlceras (R²=0,86 p<0,01), porém a correlação das medidas planimétricas com as fotos digitais dos desenhos das úlceras foi ainda maior (R²=0,99 p<0,01). CONCLUSÃO: A fotografia digital padronizada revelou-se método rápido, preciso e não-invasivo capaz de estimar a área afetada por úlceras. A avaliação das medidas fotográficas dos contornos das úlceras deve ser preferida em relação à análise de sua fotografia direta.
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Objectives: To evaluate the possible association between microorganisms present in the cervical secretions and amniotic fluid of pregnant women with preterm premature rupture of membranes (PPROM), and histologic chorioamnionitis. Methods: Thirty-seven pregnant women with PPROM and 21 healthy pregnant women were studied. Secretions from the cervical canal and amniotic fluid were collected to isolate microorganisms present in the genital tract. Cervical smears were Gram stained and evaluated microscopically. At delivery, chorioamniotic membranes were collected for histopathologic analysis. Results: Microscopic examination of the cervical secretion smears obtained from the PPROM group showed a low rate of Lactobacillus species, large numbers of leukocytes, and a wide diversity of microorganisms compared with the control group. The PPROM group presented an 80% rate of chorioamnionitis. Staphylococcus aureus isolation in cervical secretion was associated with intense inflammatory infiltrate in the membranes and might play a role in the pathogenesis of PPROM. Conclusions: the low colonization of cervical flora by Lactobacillus species associated with an intense leukocyte infiltrate detected in Gram-stained cervical smears can be considered a rapid method of detecting chorioamnionitis in pregnant women with PPROM. (C) 2003 International Federation of Gynecology and Obstetrics. Published by Elsevier B.V. Ireland Ltd. All rights reserved.
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O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.
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Objective: The objective was to analyze the effect of raloxifene oil the vaginal epithelium of postmenopausal women.Study design: In this non-randomized clinical trial, 80 women (mean age = 60.6 years) were prospectively studied. Forty patients received 60 mg/day of raloxifene (RG), and 40 women constituted it non-treated control group (CG), paired by age and time since menopause. The treated group consisted of patients with osteoporosis of the lumbar spine. Those with a diagnosis of infection ill the lower genital tract and using hormone therapy (HT) up to 6 months prior to the study were excluded. Vaginal smears were collected at baseline and after 6 months of intervention. The vaginal maturation value (VMV) was determined, and counts of superficial, intermediate and parabasal cells were performed. Smears were analyzed by only one cytopathologist who was blinded to patient data. The t-test, Wilcoxon test, and Chi-Squared test were used in the statistical analysis.Results: The study groups were homogeneous regarding age, time since menopause, parity, HT use, smoking, and body mass index. No statistically significant differences were observed in VMV median values (RG, 39.7 and 35.7; CG, 50.0 and 50.0, respectively) or in the percentage of superficial, intermediate and parabasal cells between the groups at baseline and after 6 months (p > 0.05). There was no significant correlation between VMV and age, time since menopause, previous HT use, or body mass index, in either of the groups.Conclusion: Treatment with raloxifene for 6 months has no effect on the maturation of the vaginal epithelium ill postmenopausal women with osteoporosis. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.