653 resultados para Quimioterapia veterinária
Resumo:
Os estudos das secreções traqueobrônquicas são amplamente utilizados nas pesquisas de doenças pulmonares nas diversas espécies animais, inclusive no homem. Os objetivos desta pesquisa foram a viabilização da técnica de colheita de lavado traqueobrônquico na espécie ovina e o estudo da relação clínico-citológica do lavado de ovinos portadores de broncopneumonia e sadios. Foram utilizados 33 ovinos, 18 sadios e 15 portadores de enfermidade respiratória com sinais clínicos de envolvimento das vias aéreas, divididos nos respectivos grupos, GS e GD. Após o exame físico foi realizado o lavado traqueobrônquico por via nasotraqueal. A colheita do lavado foi feita com a inoculação e aspiração de solução fisiológica estéril. As amostras foram processadas citologicamente através de citocentrifugação e coradas pelos métodos Wright-Giemsa e Shorr. Tanto a contagem total de células epiteliais quanto o número de hemácias por mililitro foi maior no grupo de animais com broncopneumonia. Nos animais sadios notou-se predomínio de macrófagos, seguido por células epiteliais cilíndricas, neutrófilos e linfócitos. No grupo de animais doentes havia menor número de macrófagos, e predomínio da população de neutrófilos. Por ser de fácil realização, pouco dispendiosa e pela obtenção representativa de material, a técnica estudada mostrou-se eficaz na obtenção de fluidos traqueobrônquicos e, portanto um bom método de colheita de células para uso nas pesquisas de vias aéreas.
Resumo:
Analisou-se a piometra de 31 cadelas, de raças e idades variadas, sendo 25 cadelas com piometra de cérvice aberta e seis de cérvice fechada. Após ovariossalpingo-histerectomia, foram coletados fragmentos da cérvice e do útero para a avaliação imunoistoquímica. Foram analisados os receptores de estrógenos α e β, progesterona e colágenos I e III. Foram realizadas imunomarcações em diferentes regiões da cérvice, como o epitélio glandular, o epitélio luminal e o estroma glandular, assim como em diferentes regiões do útero, como o epitélio glandular e o estroma glandular. As imunomarcações de colágenos I e III foram realizadas nas regiões glandular e muscular da cérvice e do útero. Concentrações de receptores de progesterona foram maiores em cadelas com piometra fechada.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O presente trabalho avaliou a influência da suplementação com cromo em algumas variáveis sanguíneas em 11 equinos machos, adultos, usados em atividade de policiamento. Cada animal recebeu 11mg de cromo/400kg de peso corpóreo, via oral, durante 30 dias. Nos dias 0 (antes) e 30 (após), os animais foram avaliados e amostras de sangue foram obtidas antes e após o exercício. Glicose e lactato plasmáticos e cortisol e insulina séricas foram determinados. No dia 0, as concentrações de glicose plasmática foram 68,4±5,6mg/dL e 78,7±6,5mg/dL; de lactato plasmático, 6,2±0,6mg/dL e 13,1±7,6mg/dL; de cortisol sérico, 48,5±7,9ng/mL e 42,6±19,7ng/mL; e de insulina sérica, 3,0±6,4µUI/m L e 1,9±1,7µUI/mL, respectivamente, antes e após o exercício. No dia 30, as concentrações de glicose plasmática foram 73,3±5,7mg/dL e 78,4±6,7mg/dL; de lactato plasmático, 7,3±0,9mg/dL e 7,6±1,2mg/dL; de cortisol sérico, 62,9±21,8ng/mL e 40,3±17,0ng/mL; e de insulina sérica, 1,4±1,3µUI/mL e 1,7±1,4µUI/mL, respectivamente, antes e após o exercício. Como efeito do exercício, foi demonstrado redução na concentração sérica de insulina e aumento no lactato e glicose plasmáticas. A suplementação com cromo resulto u em redução dos valores de lactato após a atividade física, possivelmente indicando que o cromo contribuiu para a melhor utilização da glicose plasmática e melhor adaptação ao exercício físico realizado.
Resumo:
A distribuição intraparenquimal das veias porta-hepáticas foi estudada em 30 gansos domésticos. Latex Neoprene corado foi injetado pela veia isquiática e os animais forma fixados por imersão e injeção intramuscular com formol a 10% e dissecados. O fígado esteve composto por um grande lobo hepático direito e por um lobo hepático esquerdo menor, os quais estiveram conectados por uma ponte de parênquima. O lobo direito do fígado teve exclusivamente vasos do sistema porta-hepático formados pela distribuição intraparenquimal da veia porta-hepática direita, enquanto que no lobo esquerdo estes originaram-se da veia porta-hepática direita e de pequenas veias porta-hepáticas esquerdas. A veia porta-hepática direita emitiu o ramo caudal direito, que emitiu um pequeno ramo caudolateral direito e um grande ramo caudomedial direito. Cranialmente esta veia emitiu os ramos craniais direito e ramos lateral direito. A porção transversa da veia porta-hepática direita cruzou para o lobo hepático esquerdo, emitindo de 1 a 6 pequenos ramos craniais e caudais para a região média do fígado. No lobo esquerdo, o ramo esquerdo da veia porta-hepática direita emitiu o ramo cranial esquerdo, o ramo lateral esquerdo e o ramo medial. de 1 a 6 veias porta-hepáticas esquerdas foram identificadas desembocando ou no ramo esquerdo da veia porta-hepática direita ou em sua porção transversa, oriundos do ventrículo gástrico e do pró-ventrículo. em 40% dos gansos uma veia porta-hepática própria oriunda da confluência de vasos venosos da face esquerda do ventrículo distribuiu-se na extremidade caudal do lobo esquerdo isoladamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Por ser de grande importância o conhecimento de valores séricos referenciais do mineralograma e do proteinograma, a sua utilização na medicina veterinária, e a escassez de trabalhos brasileiros relacionados à espécie caprina, este estudo objetivou determinar e comparar os níveis séricos de cálcio, fósforo, sódio, potássio e proteínas (proteína total, albumina, globulina e a relação albumina/globulina) em caprinos fêmeas da raça Parda Alpina, em três idades diferentes. Foram utilizadas 30 fêmeas caprinas da raça Parda Alpina criadas em regime intensivo, sendo separadas em três grupos: Grupo 1 - 10 fêmeas jovens com idade de quatro meses; Grupo 2 - 10 fêmeas adultas jovens com idade de 18 meses; Grupo 3 - 10 fêmeas adultas lactantes com idade de 24 a 60 meses. Os animais foram avaliados por meio de exames clínico e coproparasitológico. Foram encontrados os seguintes valores médios de cálcio, fósforo, sódio e potássio no grupo G1: 10,10± 1,70, 10,13± 2,04, 151± 3,30 e 5,16± 0,41; no grupo G2: 10,36± 0,94, 7,49± 1,34, 145,9± 3,35 e 4,56± 0,48; e para o grupo G3: 9,47± 1,45, 5,90± 1,21, 153,3± 5,17 e 4,20± 0,55. Para as variáveis proteína total sérica, albumina, globulina e relação albumina/globulina foram encontrados os seguintes valores médios, para o grupo G1: 6,29± 0,94, 3,5± 10,41, 2,78± 0,95 e 1,40± 0,48; para o grupo G2: 7,27± 0,73, 4,92± 1,06, 3,06± 0,56, 1,43± 0,44; e para o grupo G3: 7,14± 0,84, 3,70± 0,20, 3,44± 0,79 e 1,14± 0,30. A análise estatística dos dados demonstra que existe influência da faixa etária nas variáveis fósforo, sódio, potássio, proteína total e albumina.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Realizou-se estudo retrospectivo (1987-2002) dos aspectos clínicos das fraturas vertebrais em eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos e suínos atendidos no hospital veterinário da FMVZ-Unesp de Botucatu. Todos os casos tiveram confirmação radiográfica ou post-mortem. Segundo a espécie, a ordem de acometimento foi: bovina, eqüina, ovina, caprina e suína. As lesões ocorreram desde os 12 dias de idade até os 10 anos, com maior freqüência até os 12 meses. O segmento torácico foi o mais comprometido seguido dos segmentos lombar, cervical e sacral. As fraturas vertebrais devem fazer parte da lista de diagnósticos diferenciais de animais em decúbito, independente da espécie, sexo ou idade.
Resumo:
Estudaram-se as características anatomoclínicas dos linfomas em cães da região de Botucatu, São Paulo. O material utilizado foi colhido de 34 cães portadores de linfoma maligno, dos quais nove eram da raça Pastor-Alemão, nove sem raça definida, cinco da raça Boxer, três animais da raça Dobermann e oito outros cada um de uma raça, 68% deles machos. A idade variou de 1 a 13 anos, com média de 6,2 anos. O estabelecimento do estádio dos linfomas foi baseado nos critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde. No momento do diagnóstico, 32 animais apresentavam-se nos estádios clínicos III, IV ou V. Apenas dois foram enquadrados no estádio II. A forma anatômica mais freqüente foi a multicêntrica, diagnosticada em 31 animais. A forma tímica, diagnosticada em dois animais, e a digestiva, em um animal, foram as outras formas anatômicas encontradas.
Resumo:
Foram avaliadas as técnicas radiográficas dentárias intra (TIB) e extrabucal (TEB) em 50 cães com doença periodontal, no intuito de padronizar os procedimentos de diagnóstico dessa síndrome. A TIB revelou que 16 animais não apresentaram lesões ósseas visíveis, enquanto a TEB apontou que 39 pacientes foram negativos para as mesmas lesões. em resumo, a TIB foi mais eficaz na detecção de sinais radiográficos, especialmente as chamadas lesões finas, que a TEB, sendo a técnica de escolha na síndrome periodontal.
Resumo:
Linfoma multicêntrico foi diagnosticado em um cão com dois anos de idade que apresentava insuficiência respiratória, aumento de volume abdominal (ascite) e linfoadenopatia generalizada. O exame imunoistoquímico revelou origem de células T com expressão CD3+ e CD79-. Após cinco semanas, o cão apresentou déficits neurológicos progressivos, sendo identificada a presença de linfócitos neoplásicos no líquor. O exame histopatológico demonstrou invasão de células neoplásicas no baço, linfonodos, cérebro e cerebelo.
Resumo:
Pintos de corte com um dia de idade foram tratados com microbiota cecal cultivada em condição de aerobiose, nos tempos de congelamento de 90, 200, 290 e 360 dias, e associada aos crioprotetores sacarose, trealose, dimetilsulfóxido (DMSO) e glicerol. Posteriormente as aves foram desafiadas com Salmonella Enteritidis, visando determinar a eficácia dos tratamentos em relação à quantidade de bactérias viáveis da microbiota que foi maior aos 90 dias (10,58 Log10 UFC/ml), quando as aves foram tratadas com sacarose, e menor aos 290 dias, quando tratadas com glicerol (7,73 Log10 UFC/ml). No tempo zero, todas as aves apresentaram Salmonella (100%) quando tratadas com DMSO e glicerol, com colonização cecal de 4,9 e 5,2 Log10 UFC/g do conteúdo cecal, respectivamente; aos 360 dias nenhuma ave foi infectada, independente do tratamento. A microbiota cecal, independente de tratamento, sempre determinou menor quantidade de S. Enteritidis em qualquer um dos parâmetros pesquisados, quando comparada com a das aves não tratadas. O congelamento em nitrogênio líquido foi eficaz na manutenção da viabilidade da microbiota cecal até 360 dias.
Resumo:
Estudaram-se os efeitos do tratamento de frangos de corte com microbiota cecal anaeróbia liofilizada (MCL) e congelada (MCC) sobre a infecção do trato digestivo das aves por Salmonella enterica sorovar Enteritidis. Foi usada microbiota intestinal sem prévia identificação bacteriana. A infecção foi persistente, em ordem, no ceco, inglúvio e duodeno. A infecção também foi autolimitante nos grupos tratados e no controle. Não ocorreu diferença entre o grupo-controle positivo e os tratados com MCL ou MCC. Houve redução da colonização do ceco no período de 12 dias após o desafio nos grupos tratados com MCL e MCC, o que não ocorreu no grupo-controle positivo. Não houve variação entre os tratamentos com MCL e MCC quanto às características pesquisadas. A S. Enteritidis reduziu o ganho de peso médio nas aves inoculadas. Os tratamentos com MCL e MCC minimizaram a redução de peso nos grupos infectados.
Resumo:
Avaliou-se o efeito da vacina contra coccidiose sobre a habilidade da microbiota cecal anaeróbia (MCA), administrada por diferentes vias (aves tratadas), em proteger pintos de corte da colonização por Salmonella enteritidis (Se). Utilizaram-se 120 aves assim divididas: grupo A, pulverização de MCA em aves vacinadas contra coccidiose e desafiadas com Se, grupo B, inoculação endoesofágica de MCA em aves vacinadas e desafiadas, grupo C, MCA na água de bebida de aves vacinadas e desafiadas, grupo D, aves não tratadas, vacinadas e desafiadas, grupo E, aves não tratadas, não vacinadas e desafiadas e, grupo F, aves não tratadas, não vacinadas e não desafiadas (controle negativo). Utilizaram-se como parâmetros a colonização do trato digestivo por Se e sua presença nas fezes, bem como o peso corporal das aves, avaliados aos dois, sete e 12 dias após o desafio. Nas aves tratadas com MCA, especialmente por meio de pulverização e inoculação endoesofágica, a colonização do ceco por Se e sua presença nas fezes foram menores, mostrando que a ação da MCA contra a colonização de ceco e excreção fecal não foi afetada pelo uso da vacina contra coccidiose em pintos de corte e que a associação MCA/vacina contra coccidiose pode ser utilizada sem que haja comprometimento na eficácia da MCA. Nos grupos que não receberam MCA, vacinados ou não contra coccidiose, houve aumento da colonização cecal, bem como excreção fecal da amostra desafio. O ceco foi o local de maior presença e persistência da Se. O resultado de administração de MCA pela água de bebida não foi tão eficiente, mas somente este tratamento resultou em peso corporal das aves significativamente superior ao das aves do grupo não tratado, não vacinado e desafiado, indicando que a presença de salmonelas paratifóides não interfere na produtividade de frangos de corte. Não se observou diferença no peso das aves dos grupos D (vacinados contra coccidiose) e E (não vacinadas) desafiadas com Se, demonstrando que a vacina não influenciou negativamente o ganho de peso das aves desafiadas com Salmonela enteriditis.