119 resultados para rain erosion
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A estrutura horizontal e vertical do componente arbóreo foi investigada em um trecho de Floresta Atlântica baixo-montana através de um levantamento fitossociológico em dois blocos amostrais de 0,99 ha cada no Parque Estadual Intervales. Todos os indivíduos com DAP > 5 cm foram registrados. Foram amostrados 3.078 indivíduos distribuídos em 172 espécies. O índice de diversidade de Shannon foi de H' = 3,85 nat.ind.-1. A família Myrtaceae se destacou tanto em número de espécies (38) quanto em número de indivíduos (745) no levantamento. Euterpe edulis Mart. teve o maior valor de importância (33,98%), abrangendo 21,8% do total de indivíduos registrados. O índice de similaridade quantitativo foi maior do que o qualitativo, mostrando pouca variação estrutural entre os blocos amostrais, mas a grande quantidade de espécies pouco abundantes, resultou em pronunciadas diferenças florísticas entre eles. Uma análise de correspondência retificada (DCA) gerou três estratos verticais arbitrários. O estrato A (> 26 m) teve a menor densidade e foi bem representado pelas espécies Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. e Virola bicuhyba (Schott. ex A.DC.) Warb. O estrato B (8 m < h < 26 m) mostrou a maior riqueza e diversidade florística, e o estrato C (< 8 m) a maior densidade. Euterpe edulis, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi e Eugenia mosenii (Kausel) Sobral foram bem representadas nos estratos B e C da floresta. A existência de estratos verticais em florestas tropicais é discutida, recomendando-se o uso da DCA para estudos da estratificação vertical em outras florestas tropicais.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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In the Atlantic Montane Rain Forest of south-eastern Brazil, a field study was carried out to describe the forest disturbance regime, analyse canopy gap composition and evaluate the influence of habitat parameters on gap tree species composition. We characterized canopy gaps considering the group of variables as follows: area, type and number of tree/branch falls, topographic position, soil coverage and surrounding canopy trees. Gap composition was assessed at species level by measuring all individuals inside gaps higher than one meter. Mean gap area of the 42 canopy gaps analysed was 71.9 +/- 9.0 m(2) (mean +/- SE). Out of the studied gaps, 35.7% were created by uprooted and by snapped trees, 16.7% by dead-standing trees and 11.9% by the fall of large branches. The disturbance regime was characterized by gap openings predominantly smaller than 150 m(2) and by spatial patterning related to topography. Ridges had smaller gaps and higher proportions of gaps created by branch falls; slopes had bigger gaps generally created by uprooting events. The more abundant and frequent species were shade tolerant and the more species-rich families found inside gaps did not differ from the forest as a whole. Pioneer species were rare and restricted to medium and large size classes. The Indicator Species Analysis and the Canonical Correspondence Analysis indicated gap area, topography and the percentage of soil cover by the genera Calathea and Ctenanthe were the predominant variables correlated with woody species distribution. So, topography emerged as an important issue not only to the gap disturbance regime, but also to gap colonization. In respect to the influence of gap processes on the Atlantic Montane Rain Forest regeneration, our results support the view that canopy gap events may not be working as promoters of community wide floristic shifts.
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Cr3C2-NiCr and WC-Ni coatings are widely used for wear applications at high and room temperature, respectively. Due to the high corrosion resistance of NiCr binder, Cr3C2-NiCr coatings are also used in corrosive environments. The application of WC-Ni coatings in corrosive media is 14 not recommended due to the poor corrosion resistance of the (pure Ni) metallic matrix. It is well known that the addition of Cr to the metallic binder improves the corrosion properties. Erosion-corrosion performance of thermal spray coatings is widely influenced by ceramic phase composition, the size of ceramic particles and also the composition of the metallic binder. In the present work, two types of HVOF thermal spray coatings (Cr3C2-NiCr and WC-Ni) obtained with different spray conditions were studied and compared with conventional micro-cracked hard chromium coatings. Both as-sprayed and polished samples were tested under two erosion-corrosion conditions with different erosivity. Tungsten carbide coatings showed better performance under the most erosive condition, while chromium carbide coatings were superior under less erosive conditions. Some of the tungsten carbide coatings and hard chromium showed similar erosion-corrosion behaviour under more and less erosive conditions. The erosion-corrosion and electrochemical results showed that surface polishing improved the erosion-corrosion properties of the thermally sprayed coatings. The corrosion behaviour of the different coatings has been compared using Electrochemical Impedance Spectroscopy (EIS) and polarization curves. Total material loss due to erosion-corrosion was determined by weight loss measurements. An estimation of the corrosion contribution to the total weight loss was also given. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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(Triagem de plantas nativas do Brasil para atividades antimicrobiana e de Danos no DNA I. Mata Atlântica . Estação Ecológica Juréia-Itatins). Oitenta e oito espécies nativas do estado de São Paulo foram coletadas numa região de Mata Atlântica e ensaiadas quanto a sua atividade antimicrobiana e capacidade de causar danos no DNA. Dos 114 extratos submetidos aos ensaios para atividade antibacteriana, apenas os extratos de folhas e galhos de Aspidosperma ramiflorum (Apocynaceae) apresentaram uma atividade fraca contra Escherichia coli. No ensaio antifúngico com Candida albicans, não foram observados extratos ativos. Por outro lado, no ensaio de bioautografia com Cladosporium sphaerospermum e C. cladosporioides 12% dos extratos apresentaram atividade. Contudo, nesse ensaio, somente o extrato dos ramos de Psychotria mapoureoides (Rubiaceae) inibiu fortemente o crescimento de ambas espécies do fungo. O ensaio para danos no DNA com cepas mutantes de Saccharomyces cerevisiae apresentou 17.5 % de extratos ativos. A maioria dos extratos ativos (55 %) apresentou resultados seletivos para danos dependentes da topoisomerase II como mecanismo de reparo do DNA e somente 20 % foram seletivos para o mecanismo da topoisomerase I.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Considerando o uso popular de Casearia sylvestris Sw., Salicaceae, para o tratamento de problemas gástricos e resultados pré-clínicos que mostraram potencial atividade anti-ulcerogênica, foi realizado um screening farmacológico para avaliar a atividade biológica de outras espécies de Salicaceae. Para isso, foi utilizado um ensaio de inibição de proteases como um modelo farmacológico molecular para screening de extratos com atividade anti-ulcerogênica. Os extratos etanólico e aquoso dos galhos e folhas de C. gossypiosperma, C. decandra e C. rupestris mostraram inibição da atividade da pepsina em aproximadamente 50% com a concentração de 1 μg/mL. Curiosamente, C. obliquoa e Flacourtia ramontchi não apresentaram atividade sobre a pepsina, mas seus extratos mais apolares mostraram atividade inibitória sobre a subtilisina. A fração enriquecida de diterpenos clerodânicos mostrou atividade inibitória (42,75%) sobre a pepsina com a concentração de 1 μg/mL, mas não sobre a subtilisina (23,76%). Os resultados obtidos com os extratos e folhas das espécies testadas mostraram um padrão de atividade diferente sobre os dois tipos de proteases, a pepsina e a subtilisina, as quais estão relacionadas com diferentes tipos de atividades biológicas. Ainda mais, os resultados com a fração enriquecida de diterpenos clerodânicos sugerem que estas substâncias podem estar relacionadas com a atividade do extrato bruto de C. sylvestris.
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Na Floresta Pluvial Atlântica Montana do Sudeste Brasileiro, foi realizado um estudo para descrever e avaliar a colonização de clareiras. A composição de clareiras foi levantada através da cobertura do solo para as espécies herbáceas enquanto que todos os indivíduos lenhosos maiores que um metro de altura foram mensurados e identificados. Também foram coletadas informações sobre a estrutura das clareiras (área da clareira, número e diâmetro das quedas), posição topográfica e vegetação circundante. Dois gêneros de Marantaceae apresentaram considerável freqüência e abundância nas clareiras. As espécies lenhosas mais freqüentes e abundantes pertenceram ao grupo não-pioneiro e as famílias mais ricas encontradas nas clareiras não diferiram quando comparado à floresta como um todo. Como para as variáveis do estrato herbáceo e da vegetação circundante, os resultados revelaram que efeitos diretos e indiretos da topografia são importantes na determinação da composição interna de clareiras por espécies lenhosas. Estes resultados sugerem que a colonização de clareiras é influenciada não apenas pelas variáveis de estrutura, mas também pela posição topográfica e pelos indivíduos pré-estabelecidos.
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Os modelos matemáticos preditivos da erosão do solo, como a Equação Universal de Perda de Solo (EUPS), são de muita valia no planejamento de uso agrícola da terra. Tal equação, desenvolvida para estimar as perdas médias anuais de solo esperadas em dado local, para determinado sistema de manejo, apresenta como variáveis os fatores erosividade da chuva (R), erodibilidade do solo (K), comprimento do declive (L), grau do declive (S), cobertura e manejo (C) e práticas conservacionistas de suporte (P). Com o objetivo de contribuir para o planejamento conservacionista de uso do solo local, foi estimado, de forma simplificada, o fator erosividade da chuva (R) da EUPS para o município de São Manuel (SP), para uma série pluviométrica contínua de 49 anos de dados de chuva diária. Além disso, foram também calculados o período de retorno, a freqüência de ocorrência dos índices de erosividade anuais e as quantidades máximas diárias das chuvas necessárias para o dimensionamento mais adequado de canais de terraços agrícolas em nível. O valor calculado do fator R foi de 7.487 MJ mm ha-1 h-1 ano-1, esperado ocorrer no local, pelo menos, uma vez a cada 2,33 anos, com uma probabilidade de 42,92 %. Observou-se uma concentração de 81,48 % do valor total deste fator no semestre de outubro a março, indicando que, potencialmente, as maiores perdas anuais de solo por erosão são esperadas neste período. Os valores anuais do índice EI30, esperados para os períodos de retorno de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 anos, foram de 7.216, 8.675, 9.641, 10.568, 11.768 e 12.667 MJ mm ha-1 h-1 ano-1, respectivamente. Com relação às quantidades máximas de chuva diária, para os mesmos períodos de retorno, os valores foram de 73, 98, 115, 131, 151 e 167 mm, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de solo e água por erosão hídrica, em parcelas-padrão sob chuva natural, no período pós-plantio, em diferentes sistemas de manejo de florestas de eucalipto. O experimento foi instalado em Latossolo Vermelho-Amarelo, muito argiloso, relevo ondulado. As coletas de dados foram realizadas no período de outubro de 2002 a fevereiro de 2004, em eventos de chuva considerada erosiva. Os sistemas estudados foram: mata nativa; pastagem plantada; eucalipto plantado em nível; eucalipto plantado na direção do declive; eucalipto plantado na direção do declive com queima de restos culturais; e solo descoberto. Entre os sistemas florestais, o eucalipto em nível é o que mais se aproxima da mata nativa, em perdas de solo, indicando assim maior sustentabilidade desse sistema. Os maiores valores de perda de água são encontrados no sistema eucalipto plantado na direção do declive com queima de restos culturais, sugerindo que o fogo aumenta a repelência à água e diminui a taxa de infiltração de água no solo. Todos os sistemas de manejo do eucalipto estudados apresentaram perdas de solo inferiores ao limite de tolerância.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar o controle em pré-emergência de Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit pelo herbicida sulfentrazone em função do intervalo de tempo entre a aplicação e a ocorrência de chuva e da manutenção ou não de palha de cana-de-açúcar na superfície do solo. Três experimentos foram desenvolvidos: dois em casa de vegetação e um em campo. Nos experimentos em casa de vegetação, foram estudadas três doses de sulfentrazone (0, 0,6 e 0,9 kg ha-1) pulverizado em duas quantidades de palha na superfície do solo (0 e 10 t ha-1) e cinco intervalos de tempo entre a sua aplicação e a simulação de chuva (0, 20, 40, 60 e 90 dias). No experimento em campo, foram avaliados cinco tratamentos de herbicida (sulfentrazone a 0,6 e 0,9 kg ha-1; sulfentrazone + hexazinone a 0,6 + 0,25 kg ha-1; amicarbazone a 1,4 kg ha-1; e imazapic a 0,147 kg ha-1) e duas testemunhas sem aplicação. A manutenção ou não da palha de cana sobre o solo também foi estudada. em casa de vegetação, a aplicação de 0,6 kg ha-1 de sulfentrazone foi suficiente para o controle adequado de I. hederifolia e I. quamoclit num ambiente seco com até 90 dias sem chuva após a aplicação. Os 20 mm de chuva simulados após a aplicação do herbicida foram suficientes para remover o sulfentrazone da palha para o solo, pois o efeito biológico de controle de I. hederifolia e I. quamoclit não foi alterado. em campo, sem ou com a permanência de palha de cana sobre o solo, o sulfentrazone isolado (0,6 e 0,9 kg ha-1) ou em mistura com hexazinone (0,6 + 0,25 kg ha-1) foi eficaz para I. hederifolia e I. quamoclit, com resposta similar ou melhor que a do amicarbazone (1,4 kg ha-1) e imazapic (0,147 kg ha-1).
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objectives: This in vitro study assessed the effect of an experimental 4%TiF4 varnish on enamel erosion.Methods: Sixty bovine enamel blocks were randomly allocated to each type of varnish:Duraphat((R)) -D (NaF, 2.26%F), Duofluorid((R))-F(NaF, 2.71% F), TiF4-T(2.45%F) and no-fluoride-P. After application of the varnishes, the blocks were subjected to six sequential pH cycles (cola drink for 10 min and artificial saliva for 50 min, each) per day, during 4 days. After the pH cycles, the blocks were maintained in artificial saliva for 18 h. Enamel alterations were determined in the 2nd and 4th days, using profilometry (wear) and microhardness (%SMHC) tests. Data were tested using ANOVA and Tukey's tests (p < 0.05).Results: the mean %SMHC (+/- S.D.) at the 2nd and 4th day was, respectively, D (-77.26 +/- 5.04(a) and -88.59 +/- 5.11(A)), F (-76.79 +/- 7.82(a) and -88.78 +/- 6.10(A)), T(-88.28 +/- 3.19(b) and -92.04 +/- 2.54(A,B)) and P (-87.96 +/- 2.23(b) and -94.15 +/- 1.14(B)). The mean wear (mu m +/- S.D.) at the 2nd and 4th day was, respectively, D (3.16 +/- 0.32(a) and 7.56 +/- 0.90(A)), F(3.35 +/- 0.78(a,b) and 7.92 +/- 0.98(A)), T (3.81 +/- 0.43(b) and 7.69 +/- 0.76(A)) and P (3.43 +/- 1.13(a,b) and 7.31 +/- 0.53(A)).Conclusions: the NaF varnishes reduced the softening, but had no effect on the reduction of the wear. The TiF4 varnish was not able to reduce the softening and wear. (C) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.