263 resultados para meninos e meninas de rua


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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A dança, como um dos elementos da Cultural Corporal de Movimento, faz parte dos conteúdos a serem abordados nas aulas de Educação Física escolar. No entanto, isso não ocorre freqüentemente. O ensino da dança fica restrito apenas a dias de comemorações e em festas juninas que, geralmente, são organizados pelos professores dessa disciplina. Diante disso, esse estudo teve como objetivo elaborar, implementar e avaliar um programa de dança na perspectiva multicultural, que contribua com a formação do cidadão na escola. Mais especificamente, aplicar um programa de dança na escola e avaliar as suas possibilidades e dificuldades. A metodologia utilizada baseou-se no referencial da pesquisa do tipo etnográfico. Para a realização desse estudo foi elaborado um projeto de dança sob uma visão multicultural. Esse programa, a princípio, atenderia uma turma mista de Educação Física de, aproximadamente, 35 alunos do Ensino Fundamental ciclo II de uma escola pública da cidade de Rio Claro – SP. Porém, o professor de Educação Física responsável pela sala participante do projeto não disponibilizou os meninos, porque segundo ele, as meninas dançariam e os meninos ficariam na quadra jogando futebol. Assim, as aulas foram ministradas pela aluna-pesquisadora às meninas da sala que totalizaram, em torno de 20 garotas. O estudo teve duração de, aproximadamente, dois meses e meio. As alunas tiveram contato com diversos estilos de dança, tais como: danças circulares sagradas, danças de salão, jazz, dança de rua, entre outros. Na investigação foi utilizado um diário de campo para a análise descritiva de comportamentos e atitudes a partir da observação das relações interpessoais das alunas. Foi realizada também uma avaliação inicial, uma avaliação final e uma entrevista com 5 alunas. As relações de...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi analisar a eficiência de diferentes equações antropométricas para a identificação de excesso de gordura corporal entre crianças e adolescentes. MÉTODOS: A amostra foi composta por 1.498 indivíduos (678 meninos e 820 meninas), com idade entre 7 e 17 anos (M=13,7, DP=2,0), da cidade de Presidente Prudente (SP). A massa corporal e a estatura foram mensuradas para o cálculo do Índice de Massa Corporal. Também foi realizada a mensuração da circunferência de cintura e das dobras cutâneas subescapular, tricipital, abdominal e da panturrilha. O percentual de gordura corporal foi calculado por meio de quatro equações: Slaughter et al., Slaughter II et al., Dezenberg et al., e Deurenberg et al.. Para indicar a eficiência das diferentes equações antropométricas na indicação da obesidade, foi utilizada a análise da curva Receiver Operating Characteristic Curve. RESULTADOS: No grupo masculino, foram observados valores de sensibilidade elevados (82,4% a 100,0%) e valores oscilando de baixo a alto, para a especificidade (20,9% a 94,9%). Para o sexo feminino, os valores de sensibilidade variaram entre moderado e alto (72,2% a 99,4%); e os de especificidade apresentaram, também, grande oscilação entre baixo e alto (21,6% a 98,2%). CONCLSÃO: A equação proposta por Deurenberg et al., apresentou o melhor desempenho no diagnóstico tanto da presença como da ausência de obesidade na amostra investigada.

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Reconhecendo a exposição a riscos à saúde a que adolescentes obesos estão submetidos e a necessidade da produção de estudos, os quais relacionem excesso de peso corporal e capacidade física durante a puberdade, configura-se como objetivo da presente comunicação explorar as relações entre o sobrepeso e a aptidão física dos alunos de ensino fundamental e médio de escola particular paulista. Trata-se de estudo de coorte, considerando como variável independente o índice de massa corporal (IMC) e como dependentes a resistência muscular localizada (RML) abdominal, força de membros inferiores (MMII), flexibilidade e agilidade. Os dados de interesse foram colhidos em duas oportunidades (no início de dois anos letivos subseqüentes), segundo testes específicos. Foi realizada análise multivariada dos perfis médios, complementada com a construção dos intervalos de confiança simultâneos, ao nível de 5% de significância. Constatou-se prevalência de 21,42% de sobrepeso e associação deste com: i) em meninos, menores RML abdominal e força de MMII e não evolução nas médias de agilidade; ii) em meninas, menor RML abdominal e agilidade, no início do período considerado. Ao se compararem os resultados entre os dois momentos de avaliação, notou-se que: i) a agilidade, das meninas com peso corporal adequado diminuiu significantemente; ii) a RML abdominal, mesmo do grupo masculino com sobrepeso, aumentou; e iii) a agilidade, somente em meninos com IMC inferior, melhorou. Verificaram-se, também entre o sexo masculino, médias de RML abdominal, força de MMII e agilidade significantemente maiores que as do grupo feminino. Nesse sentido, revela-se que a prescrição da atividade física para adolescentes deve realmente ser específica segundo composição corporal e sexo.

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OBJETIVO: Estudar as relações entre a excreção urinária de cálcio, sódio e potássio e a associação sódio/potássio urinários em crianças com hipercalciúria idiopática em dieta habitual, antes e depois da administração de citrato de potássio na dose de 1mEq/kg/dia. MÉTODOS: Foram estudadas prospectivamente 26 crianças: 19 (73%) meninos e sete (27%) meninas com idade entre dois e 13 anos, portadores de hipercalciúria idiopática recém-diagnosticada por dosagem de cálcio em urina de 24 horas >4mg/kg/dia. O citrato de potássio foi administrado na dose de 1mEq/kg/dia. Foram realizadas dosagens séricas e em urina de 24 horas de cálcio (Ca), potássio(K), sódio (Na) e creatinina (Cr), antes e 15 dias depois da administração diária do citrato de potássio. Para comparar os resultados de cálcio/creatinina (Ca/Cr), potássio/creatinina (K/Cr) e sódio/potássio (Na/K) urinários nos dois momentos, aplicou-se o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Para a análise das associações entre Ca/Cr e K/Cr e entre Ca/Cr e Na/Cr foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson. Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Após o uso de citrato de potássio, ocorreu significativa redução da calciúria e da relação Na/K urinários, bem como elevação na caliúria. Não houve modificação da excreção urinária de sódio. CONCLUSÕES: em dieta habitual, o citrato de potássio eleva a caliúria e diminui a calciúria em criança hipercalciúricas, sendo um eficaz recurso terapêutico.

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OBJETIVOS: verificar a freqüência de infecção urinária recorrente (ITU) e avaliar os fatores associados à recorrência da ITU em crianças. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 95 pacientes com seguimento de um ano (68 meninas e 27 meninos, mediana de idade três anos). As variáveis estudadas foram: sexo, idade, febre, constipação, tipo de bactéria, refluxo vésico-ureteral (RVU), anormalidades na cintilografia renal com ácido dimercaptosuccínico (DMSA). RESULTADOS: infecção urinária recorrente ocorreu em 49,5% crianças (19 com trato urinário normal, 19 com RVU e 9 com estenose da junção pielocalicial). Comparando o grupo com ITU recorrente com o grupo sem ITU recorrente não se encontrou diferença significativa entre sexos, presença de febre, constipação e anormalidades na cintilografia renal com DMSA. A ITU recorrente foi significativamente maior nas crianças com um ano ou menos, naquelas menores de dois anos com RVU, nas com bactéria diferente da Escherichia coli e sem profilaxia antibacteriana. Os fatores de risco significativos para a recorrência ITU foram idade < 2 anos (OR = 3,83) e refluxo vésico-ureteral (OR = 4,95). CONCLUSÕES: por causa da elevada freqüência de ITU recorrente é importante o seguimento regular de grupo de crianças com fatores de risco para ITU recorrente.

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OBJETIVO: verificar a incidência de cicatrizes renais em crianças com refluxo vesicoureteral primário, comparando com sexo, idade no diagnóstico, infecção febril, grau do refluxo e tipo de bactéria. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 58 crianças, com idade entre dois meses a 11 anos, apresentando refluxo vesicoureteral primário, detectado pela uretrocistografia miccional, após episódio documentado de infecção urinária. Diagnóstico de cicatriz renal foi obtido pela cintilografia com DMSA cinco meses, no mínimo, após o tratamento da infecção urinária; em 40 crianças, o exame foi repetido após período de seis meses a seis anos. RESULTADOS: 45 crianças (77,6%) eram meninas e 13 (22,4%) eram meninos, 51,7% com idade menor ou igual a 2 anos. A incidência de cicatriz renal foi de 55,2%. Houve maior proporção significativa de cicatrizes renais no sexo feminino, na presença do sintoma febre e no refluxo dilatado (III, IV e V). Presença de febre e sexo feminino foram fatores de risco significativos na ocorrência de cicatriz renal (febre - OR= 6,19, e sexo feminino - OR= 4,12). Houve tendência da presença de cicatriz renal em maiores de 2 anos. O intervalo entre início dos sintomas e a primeira consulta foi maior nas crianças com cicatrizes renais. Novas cicatrizes renais foram observadas em 12,5%. CONCLUSÃO: a presença de febre e sexo feminino foram fatores de risco para presença de cicatrizes renais, principalmente no refluxo vesicoureteral dilatado. A alta incidência de cicatrizes renais neste estudo pode estar relacionada ao retardo do diagnóstico do refluxo vesicoureteral.

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OBJETIVO: o presente estudo cefalométrico longitudinal investigou as alterações espontâneas ocorridas em crianças com má oclusão Classe II, divisão 1, Padrão II. MÉTODOS: foram selecionadas 40 crianças, 20 meninos e 20 meninas, distribuídas na faixa etária compreendida entre 6 e 14 anos de idade. Para avaliar o comportamento das bases apicais, dos incisivos e do tecido mole, as seguintes grandezas cefalométricas foram mensuradas: SN.Ba, SNA, SNB, SND, SN.Pog, ANB, NAP, SN.PP, SN.GoGn, SN.Gn, Ar.Go.Gn, 1.PP, 1.NA, 1.SN, IMPA e ANL. As seguintes grandezas alcançaram significância estatística com o crescimento: SNB, SND,SN.Pog,ANB,NAP,SN.GoGn,SN.Gn,Ar.Go.Gn e IMPA. RESULTADOS: os resultados demonstraram que as principais alterações quantitativas registradas estavam relacionadas com o crescimento mandibular,independentemente do gênero. A mandíbula deslocou-se para frente, com tendência de rotação no sentido anti-horário e com conseqüente redução nos ângulos de convexidade facial. No entanto, as oscilações quantitativas nas grandezas cefalométricas não foram suficientes para mudar a morfologia dentofacial ao longo do período de acompanhamento. CONCLUSÃO: conclui-se, portanto, que a morfologia facial é definida precocemente e é mantida, configurando o determinismo genético na determinação do arcabouço esquelético.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste estudo foi comparar a velocidade crítica (VC) determinada através de diferentes distâncias com o limiar anaeróbio (LAn) e as velocidades máximas mantidas em testes de 20 (V20) e 30 (V30) minutos na natação, verificando se a idade cronológica em jovens nadadores interfere nessas relações. Participaram do estudo 31 nadadores (17 meninas e 14 meninos) divididos segundo a idade cronológica em dois grupos: 10 a 12 anos e 13 a 15 anos. O LAn foi determinado como sendo a velocidade correspondente a 4mM de lactato sanguíneo. A VC1 (25/50/100m), VC2 (100/200/400m) e a VC3 (50/100/200m) foram calculadas através do coeficiente angular da reta de regressão linear entre as distâncias e seus respectivos tempos. As V20 e V30 foram determinadas através de três a seis repetições, com coletas de sangue no 10º minuto e ao final do tiro. Para o grupo de 10 a 12 anos, a VC1 (m/s) (0,98 ± 0,17) e o LAn (0,97 ± 0,12) não foram diferentes entre si, sendo maiores do que a VC2 (0,92 ± 0,16), VC3 (0,89 ± 0,18), V20 (0,92 ± 0,11) e V30 (0,90 ± 0,11). Para o grupo de 13 a 15 anos, a VC1 (m/s)(1,11 ± 0,11) foi maior do que o LAn (1,02 ± 0,07), V20 (0,99 ± 0,09), V30 (0,97 ± 0,09), VC2 (0,98 ± 0,11) e VC3 (1,00 ± 0,11). Pode-se concluir que a distância utilizada na determinação da VC interfere no valor obtido, independente da idade cronológica. A VC determinada com distâncias entre 50 e 400m pode ser utilizada na avaliação da capacidade aeróbia de crianças e adolescentes, substituindo os testes contínuos máximos com durações próximas a 20 ou 30 minutos.

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O objetivo deste estudo foi determinar a influência da idade cronológica e da maturação biológica sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2max) e a velocidade de corrida correspondente ao VO2max em crianças e adolescentes brasileiros, do sexo masculino, com idade entre 10 e 15 anos, não praticantes de atividade física sistemática. Participaram do estudo 40 voluntários, divididos em dois grupos, segundo a idade cronológica (GC1 - n = 20; 11,4 ± 0,6 anos; 38,8 ± 8,6kg; 143,6 ± 8,2cm e GC2 - n = 20; 14,1 ± 0,6 anos; 55,9 ± 14,2kg; 163,3 ± 10,2cm) e maturação biológica (GB1 - n = 20; estágios 1, 2 e 3; e GB2 - n = 20; estágios 4 e 5). O VO2max foi mensurado em um teste progressivo e intermitente de corrida em esteira rolante, com estágios de três minutos e pausa de 20 segundos, incrementos de 1km/h a começar com 9km/h, até a exaustão voluntária. A velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max) foi considerada como a menor velocidade em que se observou o maior valor de VO2. A máxima velocidade aeróbia (Va max) foi calculada pela fórmula proposta por di Prampero (1986). Houve diferença significante para os valores de VO2max(l/min), Va max(km/h)e vVO2max(km/h) entre os grupos GC1 e GC2 (1,84 ± 0,41 / 2,81 ± 0,61; 11,8 ± 1,2 / 12,6 ± 1,2; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1, respectivamente), GB1 e GB2 (1,80 ± 0,37 / 2,87 ± 0,56; 12,1 ± 1,2 / 12,9 ± 1,1; 11,8 ± 1,2 / 12,5 ± 1,1, respectivamente), mas não para os valores de VO2max em ml.kg-1.min-1 para todos os grupos (GC1 e GC2: 47,9 ± 6,8 / 50,4 ± 5,5; GB1 e GB2: 47,9 ± 6,8 / 50,3 ± 5,5, respectivamente). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o VO2max (l/min), aVa max e a vVO2max têm seus valores aumentados como um provável efeito do crescimento e desenvolvimento, podendo, ainda, expressar melhora da economia de movimento, mesmo em indivíduos não praticantes de atividade física sistemática.

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A hiperbilirrubinemia é tóxica às vias auditivas e ao sistema nervoso central, deixando sequelas como surdez e encefalopatia. OBJETIVOS: avaliar a audição de neonatos portadores de hiperbilirrubinemia, utilizando-se a pesquisa das emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAET) e dos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE). Estudo prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Constituíram-se dois grupos: GI (n-25), neonatos com hiperbilirrubinemia; GII (n-22), neonatos sem hiperbilirrubinemia e sem fatores de risco para surdez. Todos os neonatos tinham até 60 dias de vida e foram submetidos à EOAET e ao PEATE. RESULTADOS: 12 neonatos de GI e 10 de GII eram meninas e 13 de GI e 12 de GII eram meninos. As EOAET estavam presentes em todas as crianças, porém com amplitudes menores em GI, especialmente nas frequências de 2 e 3KHz (p < 0,05). No PEATE, observou-se discreto prolongamento de PV e de LI-V em GI. As alterações observadas nesses testes não se correlacionaram aos níveis séricos da bilirrubinemia. CONCLUSÕES: em neonatos portadores de hiperbilirrubinemia, menores amplitudes das EOAET e discreto prolongamento de PV e de LI-V foram constatados indicando comprometimento coclear e retrococlear das vias auditivas, salientando-se a importância da utilização e da interpretação minuciosa de ambos os testes nessas avaliações.