130 resultados para intensive therapy unit


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Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) poses a threat for patients in burn units. Studies that mix epidemiological designs with molecular typing may contribute to the development of strategies for MRSA control. We conducted a study including: molecular characterization of Staphylococcal Chromosome Cassette mecA (SCCmec), strain typing with pulsed field gel electrophoresis (PFGE) and detection of virulence genes, altogether with a case-case-control study that assessed risk factors for MRSA and for methicillin-susceptible S. aureus (MSSA), using S. aureus negative patients as controls. Strains were collected from clinical and surveillance cultures from October 2006 through March 2009. MRSA was isolated from 96 patients. Most isolates (94.8%) harbored SCCmec type III. SCCmec type IV was identified in isolates from four patients. In only one case it could be epidemiologically characterized as community-associated. PFGE typing identified 36 coexisting MRSA clones. When compared to MSSA (38 isolates), MRSA isolates were more likely to harbor two virulence genes: tst and lukPV. Previous stay in other hospital and admission to Intensive Care Unit were independent risk factors for both MRSA and MSSA, while the number of burn wound excisions was significantly related with the former (OR = 6.80, 95%CI = 3.54-13.07). In conclusion, our study found polyclonal endemicity of MRSA in a burn unit, possibly related to importing of strains from other hospitals. Also, it pointed out to a role of surgical procedures in the dissemination of MRSA strains. © 2013 Elsevier Ltd and ISBI. All rights reserved.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Objetivo: Analisar os desfechos aumento/diminuição da pressão intracraniana e/ou queda da pressão de perfusão cerebral, proporcionados pela fisioterapia respiratória em pacientes graves assistidos em unidade de terapia intensiva. Métodos: Por meio de uma revisão sistemática da literatura, foram selecionados ensaios clínicos publicados entre 2002 e 2012. A busca envolveu as bases de dados LILACS, SciELO, MedLine e PEDro, usando os descritores physical therapy, physiotherapy, respiratory therapy e randomized controlled trials em cruzamento com o descritor intracranial pressure. Resultados: Foram incluídos 5 estudos, que somaram 164 pacientes, com média de idade entre 25 e 65 anos, e que indicaram que as manobras de fisioterapia respiratória aumentaram significativamente a pressão intracraniana, sem alterar a pressão de perfusão cerebral. Os artigos abordaram as técnicas de vibração, vibrocompressão, tapotagem, drenagem postural, além da manobra de aspiração intratraqueal. Todos os pacientes estavam sob ventilação mecânica invasiva. Conclusão: A fisioterapia respiratória promove aumento da pressão intracraniana. Os estudos sugerem que não há repercussões hemodinâmicas e respiratórias a curto prazo ou alteração da pressão de perfusão cerebral. Entretanto, não há estudos que avaliem desfechos clínicos e que assegurem a segurança das manobras.

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Intermittent hemodialysis (IHD) and continuous renal replacement therapies (CRRT) are used as Acute Kidney Injury (AKI) therapy and have certain advantages and disadvantages. Extended daily dialysis (EDD) has emerged as an alternative to CRRT in the management of hemodynamically unstable AKI patients, mainly in developed countries.Objectives: We hypothesized that EDD is a safe option for AKI treatment and aimed to describe metabolic and fluid control of AKI patients undergoing EDD and identify complications and risk factors associated with death.Study Selection: This is an observational and retrospective study describing introduction of EDD at our institution. A total of 231 hemodynamically unstable AKI patients (noradrenalin dose between 0.3 and 1.0 ucg/kg/min) were assigned to 1367 EDD session. EDD consisted of 6-8 h of HD 6 days a week, with blood flow of 200 ml/min, dialysate flows of 300 ml/min.Data Synthesis: Mean age was 60.6 +/- 15.8 years, 97.4% of patients were in the intensive care unit, and sepsis was the main etiology of AKI (76.2). BUN and creatinine levels stabilized after four sessions at around 38 and 2.4 mg/dl, respectively. Fluid balance decreased progressively and stabilized around zero after five sessions. Weekly delivered Kt/V was 5.94 +/- 0.7. Hypotension and filter clotting occurred in 47.5 and 12.4% of treatment session, respectively. Regarding AKI outcome, 22.5% of patients presented renal function recovery, 5.6% of patients remained on dialysis after 30 days, and 71.9% of patients died. Age and focus abdominal sepsis were identified as risk factors for death. Urine output and negative fluid balance were identified as protective factors.Conclusions: EDD is effective for AKI patients, allowing adequate metabolic and fluid control. Age, focus abdominal sepsis, and lower urine output as well as positive fluid balance after two EDD sessions were associated significantly with death.

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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The aim of this study was to relate the presence of a temporal acoustic window (TAW) to the variables sex, age and race. This observational study was conducted in patients under etiologic investigation after stroke, sickle-cell anemia and hospitalization in an intensive therapy neurologic unit. TAW presence was confirmed by bilateral assessment by two neurologists via transcranial Doppler (TCD). Multiple logistic regression was performed to explain the presence of the window as a function of sex, age and race. In 20% of the 262 patients evaluated, a TAW was not present. The incidence of TAW presence was greater in men (odds ratio [OR] = 5.4, 95% confidence interval [CI] = 2.5-11.7, p < 0.01); lower with increased age (OR = 0.9, 95% CI = 0.92-0.97, p < 0.01); and lower among those of African and Asian descent (OR = 0.32, 95% CI = 0.14-0.70, p = 0.005). On the basis of the results, more men than women had TAWs, and the decrease in TAWs was associated with increased age and African or Asian descent.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A separação de gêmeos unidos causa grande interesse devido à complexidade da anestesia e cirurgia, à raridade da patologia e às poucas chances de sobrevida. O objetivo desta descrição é o de contribuir para a literatura existente, relatando os desafios encontrados por nossa equipe no atendimento à cirurgia-anestesia de separação de gêmeos isquiópagos. RELATO do CASO: Pacientes gêmeos, nascidos a termo, de parto cesariano, pesando juntos 5.100 g, classificados como isquiópagus tetrapus. Duas equipes anestésico-cirúrgicas estavam presentes, sendo o procedimento anestésico esquematizado com aparelho de anestesia, cardioscópio, capnógrafo, oxímetro de pulso, termômetro elétrico, estetoscópio esofágico, todos em dobro. Realizou-se indução anestésica com halotano e fentanil, com os gêmeos em posição lateral e com rotação da cabeça em 45º para facilitar a intubação traqueal. Os recém-nascidos foram mantidos em ventilação controlada manualmente, utilizando o sistema de Rees-Baraka. A anestesia foi mantida com halotano, oxigênio e fentanil. Durante o per-operatório, foram encontrados órgãos abdominais duplos, com exceção do cólon, que era único. As bexigas e os ísquios estavam ligados. Ao final da cirurgia as duas crianças apresentavam-se com sinais vitais estáveis. Os gêmeos permaneceram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal por quatro semanas e receberam alta em bom estado geral. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância do entrosamento da equipe, do estudo retrospectivo multidisciplinar, da monitorização adequada e acurada observação clínica; todos esses fatores contribuíram para a boa evolução e alta dos gêmeos.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O número de artroplastia total de quadril (ATQ) bilateral tem aumentado a cada ano. Analgesia pós-operatória pela infusão contínua perineural com anestésico local tem se mostrado favorável quando comparada com analgesia sistêmica. O uso de bombas elastoméricas tem aumentado a satisfação do paciente quando em comparação com os modelos eletrônicos. O objetivo deste relato foi descrever um caso de analgesia contínua bilateral do plexo lombar via posterior, com infusão contínua através de bomba elastomérica, em paciente submetido à uma artroplastia bilateral de quadril. RELATO do CASO: Paciente feminina, 46 anos, 65 kg, 162 cm, com artrite reumatoide e hipertensão arterial, estado físico ASA II, escalada para ser submetida a ATQ bilateral em um único estágio. Uso de corticosteroide por 13 anos. Hemoglobina = 10,1 g.dL-1, hematócrito = 32,7%. Monitoração de rotina. Raquianestesia com 15 mg de bupivacaína 0,5% isobárica. Anestesia geral com propofol (PFS) e remifentanil e intubação sem bloqueadores neuromusculares. ATQ direita e no final, bloqueio plexo lombar com estimulador e conjunto agulha 150 mm e injeção de 20 mL bupivacaína 0,2% e passagem de cateter. ATQ esquerda e, no final, mesmo procedimento. Estudado dispersão do anestésico e contraste. Instalado bomba elastomérica com bupivacaína 0,1% (400 mL) em velocidade de 14 mL.h-1. Transferida para Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Vinte e quatro horas após, nova bomba com a mesma solução. Nenhum bolus durante 50 horas. Após remoção de cateter, dor controlada por via oral com cetoprofeno e dipirona. CONCLUSÕES: O bloqueio bilateral contínuo periférico com infusão de bupivacaína a 0,1% com bombas elastoméricas é um procedimento seguro e efetivo em adultos.

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OBJETIVO: Comparar características clínicas e evolução de pacientes com e sem injúria renal aguda adquirida em unidade de terapia intensiva geral de um hospital universitário terciário e identificar fatores de risco associados ao desenvolvimento de injúria renal aguda e à mortalidade. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional com 564 pacientes acompanhados diariamente durante a internação em unidade de terapia intensiva geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu por 2 anos consecutivos (de maio de 2008 a maio de 2010), divididos em 2 grupos: com injúria renal aguda adquirida (G1) e sem injúria renal aguda adquirida (G2). RESULTADOS: A incidência de injúria renal aguda foi 25,5%. Os grupos diferiram quanto à etiologia da admissão em unidade de terapia intensiva (sepse: G1:41,6% x G2:24,1%, p<0,0001 e pós operatório neurológico 13,8% x 38,1%, p<0,0001), idade (56,8±15,9 x 49,8± 17,8 anos, p< 0,0001), APACHE II (21,9±6,9 x 14,1±4,6, p<0,0001), ventilação mecânica (89,2 x 69,1%, p<0,0001) e uso de drogas vasoativas (78,3 x 56,1%, p<0,0001). Com relação aos fatores de risco e às comorbidades, os grupos foram diferentes quanto à presença de diabetes mellitus, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal crônica e uso de anti-inflamatórios não hormonais (28,2 x 19,7%, p=0,03; 23,6 x 11,6%, p=0,0002, 21,5 x 11,5%, p< 0,0001 e 23,5 x 7,1%, p<0,0001, respectivamente). O tempo de internação e a mortalidade foram superiores nos pacientes que adquiriram injúria renal aguda (6,6 ± 2,7 x 12,9± 5,6 dias p<0,0001 e 62,5 x 16,4%, p<0,0001). À análise multivariada foram identificados como fatores de risco para injúria renal aguda, idade>55 anos, APACHE II>16, creatinina (cr) basal>1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais (OR=1,36 IC:1,22-1,85, OR=1,2 IC:1,11-1,33, OR=5,2 IC:2,3-11,6 e OR=2,15 IC:1,1-4,2, respectivamente) e a injúria renal aguda esteve independentemente associada ao maior tempo de internação e à mortalidade (OR=1,18 IC:1,05-1,26 e OR=1,24 IC:1,09-1,99 respectivamente). À análise da curva de sobrevida, após 30 dias de internação, a mortalidade foi de 83,3% no G1 e 45,2% no G2 (p<0,0001). CONCLUSÃO: A incidência de injúria renal aguda é elevada em unidade de terapia intensiva, os fatores de riscos independentes para adquirir injúria renal aguda são idade >55 anos, APACHE II>16, Cr basal >1,2 e uso de anti-inflamatórios não hormonais e a injúria renal aguda é fator de risco independente para o maior tempo de permanência em unidade de terapia intensiva e mortalidade.

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Background and objectives Peritoneal dialysis is still used for AKI in developing countries despite concerns about its limitations. The objective of this study was to explore the role of high-volume peritoneal dialysis in AM patients in relation to metabolic and fluid control, outcome, and risk factors associated with death.Design, setting, participants, & measurements A prospective study was performed on 204 AKI patients who were assigned to high-volume peritoneal dialysis (prescribed Kt/V=0.60/session) by flexible catheter and cycler; 150 patients (80.2%) were included in the final analysis.Results Mean age was 63.8 +/- 15.8 years, 70% of patients were in the intensive care unit, and sepsis was the main etiology of AKI (54.7%). BUN and creatinine levels stabilized after four sessions at around 50 and 4 mg/dl, respectively. Fluid removal and nitrogen balance increased progressively and stabilized around 1200 ml and -1 g/d after four sessions, respectively. Weekly delivered Kt/V was 3.5 +/- 0.68. Regarding AKI outcome, 23% of patients presented renal function recovery, 6.6% of patients remained on dialysis after 30 days, and 57.3% of patients died. Age and sepsis were identified as risk factors for death. In urine output, increase of 1 g in nitrogen balance and increase of 500 ml in ultrafiltration after three sessions were identified as protective factors.Conclusions High-volume peritoneal dialysis is effective for a selected AKI patient group, allowing adequate metabolic and fluid control. Age, sepsis, and urine output as well as nitrogen balance and ultrafiltration after three high-volume peritoneal dialysis sessions were associated significantly with death. Clin J Am Soc Nephrol 7: 887-894, 2012. doi: 10.2215/CJN.11131111

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Background. Patients who develop acute kidney injury (AKI) in the intensive care unit (ICU) have extremely high rates of mortality and morbidity. The objectives of this study were to compare clinical and laboratory characteristics of AKI patients evaluated and not evaluated by nephrologists in ICU and generate the hypothesis of the relationship between timing of nephrology consultation and outcome.Methods. We explored associations among presence and timing of nephrology consultation with ICU stay and in-ICU mortality in 148 ICU patients with AKI at a Brazilian teaching hospital from July 2008 to May 2010. Multivariable logistic regression was used to adjust confounding and selection bias.Results. AKI incidence was 30% and 52% of these AKI patients were evaluated by nephrologists. At multivariable analysis, AKI patients evaluated by nephrologists showed higher Acute Tubular Necrosis-Index Specific Score and creatinine level, more dialysis indications, lower urine output and longer ICU stay. The mortality rate was similar to AKI patients who were not evaluated. Nephrology consultation was delayed (>= 48 h) in 62.3% (median time to consultation, 4.7 days). Lower serum creatinine levels (P - 0.009) and higher urine output (P = 0.002) were associated with delayed consultation. Delayed consultation was associated with increased ICU mortality (65.4 versus 88.2%, P < 0.001).Conclusions. In AKI, patients evaluated by nephrologists seem to be more seriously ill than those not evaluated and present similar mortality rate. The delayed nephrology consultation can be associated with increased ICU mortality.