80 resultados para fire mosaic
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em lavouras de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) da cultivar Carioca Comum, no município de Londrina, Estado do Paraná, foram encontradas plantas com sintomas de necrose da haste, mosaico clorótico leve e porte reduzido, semelhantes aos sintomas causados por infecção viral. Exames de microscopia eletrônica revelaram a presença de partículas isométricas. em testes de imunodifusão dupla em gel de ágar os extratos foliares de plantas infetadas reagiram positivamente com anti-soro específico para o Southern bean mosaic virus (SBMV). O vírus foi purificado e a massa molecular de sua proteína capsidial foi estimada em 30 kDa, valor esperado para proteínas do capsídeo de vírus do gênero Sobemovirus. A gama de hospedeiras do SBMV isolado no Paraná foi restrita ao feijoeiro e a algumas cultivares de soja (Glycine max). A separação de dois vírus isométricos comuns em infecções mistas no feijoeiro foi possível através da reação de imunidade ao SBMV apresentada por Crotalaria sp, Chenopodium quinoa e Mucuna deeringiana, e da reação de susceptibilidade dessas mesmas hospedeiras ao Bean rugose mosaic virus (BRMV).
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Um isolado do Southern bean mosaic virus (SBMV), gênero Sobemovirus, encontrado em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) no Estado de São Paulo, foi purificado e algumas de suas propriedades moleculares determinadas. As partículas virais apresentam diâmetro de 28-30 nm e proteína capsidial com massa molecular estimada em 30 kDa. Das partículas virais foi extraído RNA de vários tamanhos (4,2 Kb, 3,1 Kb, 2,65 Kb, 2,15 Kb, 1,64 Kb, 1,36 Kb e 1,0 Kb) sendo aquele de 4,2 Kb o RNA genômico e o de 1,0 Kb supostamente um subgenômico que codifica para a proteína capsidial. Ácidos ribonucleicos de mesmo tamanho foram também detectados in vivo, indicando estar associados à replicação viral. Na análise do RNA de fita dupla (dsRNA), somente duas espécies foram detectadas (4,2 Kpb e 1,0 Kpb) correspondendo às formas replicativas do RNA genômico e do subgenômico para proteína capsidial. Os resultados indicam que somente estes dois RNA são replicados por meio de formas replicativas (RFs), enquanto os demais devem ser formados talvez por iniciação interna da fita negativa do RNA genômico. O SBMV-B SP apresentou propriedades moleculares análogas àquelas do SBMV descrito na América do Norte.
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A dieta de uma população de jaguarundi (Puma yagouaroundi) (Geoffroy, 1803) (Carnivora, Felidae) foi estudada entre novembro de 2000 e novembro de 2001, em 24,9 km² de mosaico de Mata Atlântica secundária e reflorestamento de eucalipto na Serra de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil. A análise das 26 amostras fecais e regurgitadas, obtidas em 570.1 km de percurso, indicou o consumo de 19 itens alimentares em um total de 74 ocorrências de presas. Pequenos mamíferos foram os itens mais frequentemente encontrados na dieta (42,5%), seguidos por aves (21%), répteis (14%) e mamíferos de tamanho médio (3%). A porcentagem de ocorrência (PO) sugere que a dieta concentra-se, principalmente, em pequenos roedores (30%) e aves (21%). Foi também registrada a predação sobre serpentes da família Viperidae. A amplitude de nicho alimentar padronizada (Bsta = 0,76) mostra uma dieta generalista, entretanto, os dados sugerem que o jaguarundi consome principalmente pequenos vertebrados (mamíferos, aves ou répteis), sobretudo, espécies terrestres.
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Levantamentos realizados no estado de São Paulo indicaram a ocorrência isolada e em infecções mistas do Lettuce mosaic virus (LMV) e do Lettuce mottle virus (LeMoV) em plantas de alface (Lactuca sativa). O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da infecção isolada e mista entre o LMV (patótipos II e IV) e o LeMoV, em cultivares de alface suscetível (White Boston) e tolerante (Elisa - gene mol¹) ao LMV patótipo II. As plantas foram inoculadas via extrato vegetal tamponado com isolados de LMV-II, LMV-IV e LeMoV separadamente e em diferentes combinações, com intervalo de 24 h ou simultaneamente com os dois vírus. As plantas infetadas foram analisadas utilizando-se hospedeiras diferenciais para o LMV e o LeMoV, e no caso do LMV pelo teste sorológico de PTA-ELISA. Nas avaliações de peso fresco e seco, área foliar e teor de clorofila, observou-se que a cultivar White Boston foi a mais afetada por ambos os vírus. As infecções mistas e isoladas na cultivar Elisa causaram efeitos semelhantes, provavelmente devido a presença do gene mo1¹ de tolerância ao LMV-II. O isolado LMV-IV foi considerado o mais agressivo nestas cultivares quando comparado ao LMV-II e o LeMoV.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Plantas de Capsicum annuum cv. Magali R, resistentes ao Pepper yellow mosaic virus (PepYMV), exibindo sintomas severos de mosaico amarelo, malformação foliar e subdesenvolvimento foram encontradas em plantios na região de Lins, SP, Brasil, em 2003/04. Partículas semelhantes àquelas do gênero Potyvirus foram observadas em extrato foliar de planta infectada examinado em microscópio eletrônico de transmissão. O extrato foliar também reagiu com anti-soro contra o PepYMV em PTA-ELISA. Além de C. annuum cv. Magali R, esse potyvirus também infectou sistemicamente C. annuum cv. Rubia R, que é resistente ao PepYMV. A seqüência de nucleotídeos de parte do gene da proteína capsidial (CP) desse potyvirus apresentou 96-98% de identidade com a de outros isolados do PepYMV. A seqüência parcial de nucleotídeos da região 3' não traduzida (3' NTR) apresentou 94-96% de identidade com a do PepYMV. Esses resultados são indicativos de que o potyvirus que quebrou a resistência em pimentão é um isolado do PepYMV.
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Solenopsis saevissima has a midgut composed of columnar, regenerative, and goblet cells. The midgut epithelium was covered by a basal lamina. Outside the basal lamina, layers of inner oblique, circular, and outer longitudinal muscles were present. Columnar cells showed a basal plasma membrane containing numerous folds, mitochondria, and the nucleus. Rough endoplasmic reticulum, Golgi bodies, membrane bounded vacuoles, and spherocrystals were found in this region. The apical plasma membrane was constituted by microvilli, which were above a region rich in mitochondria. Regenerative cells were found in groups lying by the basal lamina. Goblet cells were associated with an ion-transporting mechanism between the haemolymph and the midgut epithelium. These cells were lying by the midgut lumen and large microvilli were evident, but the cytoplasmic features were similar to the columnar cells.
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After exposure of Solenopsis saevissima colonies maintained in plastic trays to phorid attack in the field, and subsequent transfer of colonies to covered plastic buckets, we confirmed that P. wasmanni and P. litoralis are indeed parasitoids of fire ant workers. The period from attack to emergence of phorid adults ranged from 35 to 46 days. Adult phorids were maintained live in glass vials with sugar water as a food source for 5 days. These results indicate that Pseudaceton can be reared for biological control release programs with minimal difficulty. Furthermore, parasitized workers could be easily transferred from South America to quarantine laboratories within the egg to adult emergence time period.
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We tested the host specificity of several parasitic Pseudacteon scuttle flies in South America with 23 species of ants in 13 genera. None of these ant species attracted Pseudacteon parasites except Solenopsis saevissima (F. Smith) and to a lesser extent Solenopsis geminata (Fab.). This result is encouraging because it indicates that the Pseudacteon flies tested in this study would not pose an ecological danger to other ant genera if these flies were introduced into the United States as classical biological control agents of imported fire ants. This prediction of host specificity will, of course, need to be validated with potential hosts in the United States before these flies can be released.
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We studied the responses of Solenopsis fire ants to Pseudacteon phorid fly attacks in southeastern Brazil. The presence of these phorid parasites triggered a suite of phorid-specific defense responses including reduced foraging, bait guarding, a curled defensive posture, and general colony immobility. The existence of these phorid-specific defenses indicates that Pseudacteon phorids exert substantial evolutionary pressure on South American fire ant populations.
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Mapping and collection of ants in cocoa trees in a 1 ha plot in the south of Bahia, Brazil, revealed three dominant species of the ant mosaic: Wasmannia auropunctata, Ectatomma tuberculatum and Azteca chartifex spiriti. A. chartifex demonstrated a larger influence in the cocoa plantation due to its spatial and temporal (1 y) stability in the same cocoa trees, and its capacity for territorial expansion. The management of A. chartifex for controlling insect pests of cocoa is strongly recommended. Considerations of temporal permanence of mosaic dominant ants should be a necessary criteria for ant management in tropical tree crops.
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To compare fire ant populations (Solenopsis) in North and South America, we surveyed 102 preselected roadside sites, half in the southeastern United States and half in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Fire ants were considerably more abundant in the United States. They occurred at more sites (100 versus 70%), in higher densities (170 versus 30 mounds/ha), in larger mounds (27.0 versus 13.8 liters), and they constituted a larger fraction of the local ant community (97 versus 13% of occupied baits). These data are consistent with the hypothesis that North American populations of S. invicta have escaped natural biological control; however, cultural and climatic factors are also likely explanations.
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The Malpighian tubules of workers of the fire ant Solenopsis saevissima (Myrmicinae) were analyzed by scanning and transmission electron microscopy in order to determine their functional organization and association with the hindgut epithelium. The ants showed six Malpighian tubules with three segments morphologically and structurally different. The proximal segment was long and its cells showed abundant smooth endoplasmic reticulum and lipid droplets, which suggest their role in lipid secretion. The mid segment was long and undulated and it was composed by the cells that showed the typical features of ion transporting epithelia. The distal segment, short and flattened, adheres to the rectum wall. The cells of this segment showed the basal lamina fused to that of the rectum, it is probable that this part of the tubule may play a role in ion and water uptake from the feces. (C) 2002 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.