213 resultados para braço labial
Resumo:
CONTEXTO E OBJETIVO: Portadores de insuficiência renal crônica em diálise apresentam alta prevalência de desnutrição proteico-energética. Não existe ainda um método uniforme para avaliar o estado nutricional desses pacientes. Recomenda-se a aplicação de um conjunto de métodos subjetivos e objetivos para se chegar aos diagnósticos nutricionais adequados. O objetivo deste estudo é traçar o perfil nutricional de pacientes submetidos a hemodiálise. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal descritivo realizado na Unidade de Tratamento Dialítico de Araraquara, São Paulo, Brasil, em 2008. MÉTODOS: 48 pacientes tiveram seus indicadores antropométricos e bioquímicos caracterizados, sendo também submetidos ao questionário Avaliação Global Subjetiva modificada (SGAm), verificando-se possíveis correlações entre esses indicadores. RESULTADOS: A frequência de desnutrição moderada e grave variou de 22% a 54%, de acordo com o parâmetro utilizado. Com relação à adequação do peso ideal, 29% da amostra estavam com porcentagem de adequação abaixo do percentil 75, classificados como portadores de desnutrição moderada e grave. As correlações mais significativas foram observadas entre índice de massa corporal (IMC) e adequações de prega triciptal (PCT), circunferência do braço (CB) e circunferência muscular do braço (CMB); e entre o SGAm e adequações de CB e CMB. CONCLUSÃO: A desnutrição apresentou grande variabilidade de frequência entre os pacientes de acordo com o critério escolhido para avaliação. O acompanhamento nutricional de rotina e a validação de métodos que avaliem a composição corporal desses pacientes são de extrema importância para diagnosticar precocemente a desnutrição e assim prevenir complicações e reduzir as taxas de morbimortalidade nesta população.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Neste estudo foi avaliado o zinco plasmático associado ao estado nutricional de 80 indivíduos idosos saudáveis, atendidos no Centro de Reabilitação da Prefeitura Municipal de Araraquara, SP, entre 1998 e 1999. MÉTODOS: Os participantes foram entrevistados para obtenção dos dados de ingestão de alimentos e, a partir desses dados, foram estimados o consumo de macronutrientes e de zinco dietético. A concentração do zinco plasmático foi dosada por Espectroscopia de Emissão Atômica com Plasma de Argônio Induzido. Para a avaliação nutricional foram tomadas as medidas do peso corporal, altura, circunferência do braço e prega cutânea triciptal. RESULTADOS: A alimentação das mulheres foi adequada em proteínas e lipídios, mas insuficiente em carboidratos e energia. Os homens apresentaram ingestão suficiente de energia, mas com excesso de lípides associado à insuficiência de carboidratos. A ingestão média de zinco, pelas mulheres (10,8±4,1mg/d) e pelos homens (19,7±7,2mg/d), estava de acordo com a recomendação. As concentrações plasmáticas de zinco nas mulheres (7,2±3,5µmol/L) e nos homens (6,5±3,8µmol/L) estavam abaixo das referências para a idade, e não foram correlacionadas com o zinco alimentar. Foi detectada correlação significante e positiva entre o zinco plasmático e a ingestão de proteína; entretanto, essa correlação se apresentou negativa com a idade. CONCLUSÕES: A redução da biodisponibilidade do zinco dietético pode ter sido devida ao consumo elevado de leguminosas e ao consumo reduzido de carnes que, associados à ingestão energética insuficiente das mulheres, tiveram repercussões nas concentrações plasmáticas daquele nutriente. É necessária a atenção nutricional voltada aos idosos, visando melhorar a biodisponibilidade do zinco alimentar, e para prevenir ou corrigir sua deficiência por meio de suplementação.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de aprendizagem motora de uma habilidade complexa da Ginástica Artística a partir da observação de demonstrações de modelos de pontos de luz e vídeo. Dezesseis participantes divididas em grupos dos respectivos modelos executaram um pré-teste, seguido de 100 tentativas de uma parada de mãos, igualmente distribuídas em blocos de 10 tentativas em dois dias, alternando períodos de demonstração e prática, com um teste de retenção após um dia. Cinemática de braço, tronco e perna das participantes possibilitaram análise da semelhança entre a coordenação de cada participante e do modelo e do tempo de movimento; a performance das participantes também foi avaliada por duas especialistas em Ginástica Artística. Ambas as análises indicaram que os grupos não diferiram. Os resultados são discutidos em termos da hipótese de suficiência de informação nos modelos de movimento biológico particularmente aplicada ao processo de aprendizagem de habilidades motoras complexas.
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OBJETIVO: Rever os fatores predisponentes e a evolução em série de casos de trombose venosa profunda dos membros superiores de nossa instituição. MÉTODOS: Cinqüenta e dois pacientes consecutivos, com trombose venosa profunda dos membros superiores (29 homens e 23 mulheres), idade média de 52,3 anos, documentados por mapeamento dúplex (71,1%), flebografia (11,1%) ou clinicamente (15,6%), foram incluídos no presente estudo. RESULTADOS: As manifestações clínicas foram: dor no antebraço (24 casos - 46,1%), dor no braço (27 casos - 51,9%), edema do membro superior (45 casos - 86,5%), dor à compressão do membro superior (36 casos - 70,2%) e dor à movimentação do mesmo (32 casos - 61,7%). Os principais fatores de risco foram: punção ou acesso venoso (20 casos - 39,1%) e câncer (16 casos - 32,6%). As veias envolvidas foram: umeral (n = 18), axilar (n = 27), subclávia (n = 15) e jugular (n = 11). A embolia pulmonar estava inicialmente presente em quatro casos (7,6%). O tratamento inicial foi feito com heparina não-fracionada intravenosa (64,3%), subcutânea (16,7%), ou heparina de baixo peso molecular (17,1%), seguido de varfarina. Doze pacientes morreram antes da alta, em função de causas não relacionadas à embolia pulmonar. Foram acompanhados os 40 pacientes restantes por período de 3 meses a 10 anos, sendo que dois morreram de causas não relacionadas à embolia pulmonar, um paciente desenvolveu seqüelas pós-trombóticas, como edema residual e limitações aos movimentos, e seis ficaram com discretos sintomas residuais (edema e dor). CONCLUSÕES: A trombose venosa profunda dos membros superiores foi mais freqüente em pacientes submetidos a acessos venosos e com neoplasia em atividade. Comparando com dados da literatura, a evolução dos pacientes sob tratamento exclusivo com anticoagulantes foi, no mínimo, similar a outros tratamentos propostos.
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A avaliação nutricional foi realizada em dezesseis doentes portadores de pênfigo foliáceo endêmico, sendo dez portadores da forma localizada da doença (Grupo G1) e seis portadores da forma disseminada da mesma (Grupo G2). Foram realizadas avaliações antropométricas (peso, altura, índice de Quetelét, prega cutânea tricipital, prega cutânea subescapular, circunferência braquial, circunferência muscular do braço, área do braço, área muscular do braço, área adiposa do braço) e laboratorial (eletroforese de proteínas séricas). Quanto aos parâmetros antropométricos, observaram-se as seguintes alterações: a circunferência do braço, área do braço, e área muscular do braço mostraram valores mais baixos nos doentes do grupo G2 que nos do grupo G1. O peso e a circunferência muscular do braço, por sua vez, mostraram tendência a valores mais baixos nos doentes do grupo G2 que nos do grupo G1. A eletroforese de proteínas revelou valores de albumina diminuídos em ambos os grupos, e menores nos doentes do grupo G2. Quanto às demais frações, com exceção das beta globulinas, não foram evidenciadas alterações. A análise global dos resultados permite concluir que os doentes com pênfigo foliáceo endêmico apresentam um quadro de desnutrição proteica, mas não calórica. Esta desnutrição mostrou-se mais acentuada no pênfigo foliáceo disseminado.
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Foram estudados parâmetros relacionados ao estado nutricional de 151 adultos sadios, pertencentes à classe média e residindo em Botucatu, SP, Brasil. Valores antropométricos foram maiores nos homens, com exceção da prega tricipital e da área adiposa do braço. O aumento da idade associou-se a aumento dos valores da massa muscular (homens e mulheres) e do peso do corpo, da prega tricipital e da área adiposa do braço (mulheres). Os resultados antropométricos aproximaram-se dos valores referenciais internacionais, mas não foram inteiramente concordantes com eles, sendo inferiores para o peso corpóreo e circunferência e área musculares do braço. Nos indivíduos de menos de 50 anos, os valores da ingestão energética foram ligeiramente inferiores aos níveis recomendados. A ingestão protéica foi adequada. Os valores médios das proteínas e lípides do soro foram similares aos valores de referência. Testes de hipersensibilidade cutânea são apresentados como uma prova funcional para avaliação do estado nutricional.
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A avaliação nutricional é ferramenta indispensável para a monitoração e acompanhamento clínico do paciente com lesão renal aguda (LRA). A perda aguda da função renal interfere no metabolismo de todos os macronutrientes, propiciando situações pró-inflamatórias, pró-oxidativas e de hipercatabolismo. As principais alterações nutricionais no paciente com LRA são hipercatabolismo, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, que, somadas às contribuições da doença de base, complicações e necessidade de terapia renal substitutiva, podem interferir na depleção nutricional do paciente. A desnutrição em pacientes com LRA está associada a maior incidência de complicações, maior tempo de internação e maior mortalidade. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando o estado nutricional de pacientes com LRA. Parâmetros antropométricos como índice de massa corporal, circunferência do braço e pregas cutâneas são de difícil interpretação, devido à alteração no estado de hidratação desses pacientes. Os parâmetros bioquímicos geralmente utilizados na rotina clínica também sofrem influência de fatores não nutricionais, como prejuízo da função hepática e estado inflamatório. Embora não existam dados prospectivos sobre o comportamento dos marcadores nutricionais, alguns autores conseguiram demonstrar associações de alguns parâmetros com desfecho clínico. A utilização de marcadores como albumina, colesterol, pré-albumina, IGF-1, aplicação da avaliação subjetiva global e cálculo do balanço nitrogenado parecem ser úteis como parâmetros de triagem para pior prognóstico e maior mortalidade em pacientes com LRA. em pacientes com LRA em terapia renal substitutiva, uma oferta calórica em torno de 25 a 30 kcal/kg e oferta mínima de 1,5 g/kg/dia de proteínas é recomendada a fim de minimizar o catabolismo proteico e prevenir complicações metabólicas.
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Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.
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ObjectiveExplore the presentation, diagnostic criteria and exocrine gland histopathology of paediatric primary Sjogren's syndrome (PPSjS).MethodsA case series of 8 children is reported and American-European Consensus Group (AECG-2002) criteria were examined, as well as minor labial salivary and lachrymal gland biopsies, which were scored by a pathologist blinded to outcome. For all cases, connective tissue diseases and parotid-related infectious disease were excluded.ResultsAge at onset varied from 5-13 years old; 6 were females, all followed from diagnosis up to the last visit (1-10 years). The main features at presentation were recurrent tender parotid swelling and sialectasis imaging, with decreased salivary function assessed by Tc-99 scintigraphy. Mild sicca symptoms were observed in 4/8 cases. Systemic features, including fatigue, myalgia, arthritis, tenosynovitis, joint contractures, transient Raynaud's and high ESR, were recorded at onset. Autoantibody profile was unremarkable for diagnosis, while lymphocytic infiltration of labial salivary glands and sialectasis were observed in all biopsies (8/8). In lachrymal glands, massive lymphocytic infiltration and lymphocytic gastritis were observed during complementary assessment. Flares were treated with low dose steroids and long-term use of hydroxychloroquine (5/8), although only 318 fulfilled AECG-2002 diagnostic criteria, throughout the disease course.ConclusionPPSjS is rare, slowly progressive and its early presentation is variable. Standardised diagnostic algorithms should include recurrent parotid swelling and early diagnosis should rely mostly on salivary and lachrymal gland histopathology in this age group.
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This case report describes a technique that uses a palatal mucosal graft and an acrylic resin postoperative stent in an attempt to increase the layer of keratinized tissue around osseointegrated implants in an atrophic mandible. During second-stage surgery a split-thickness labial flap is reflected and apically repositioned by being sutured onto the periosteum and connective tissue. A palatal mucosal graft is then sutured onto the recipient site. The stent is worn for at least 4 weeks following surgery. This procedure helps to eliminate mobility of the mucosa in the area, deepen the vestibule, and prevent muscle reinsertion. (Int J Periodontics Restorative Dent 2008;28:617-623.)
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Background. Severely resorbed mandibles often present a short band of keratinized tissue associated with a shallow vestibule. As a result, prominent muscle insertions are present, especially in the mental region of the mandible. This case report describes the deepening of the vestibular sulcus in an atrophic mandible by combining free gingival grafts harvested from the palate and a postoperative acrylic resin stent screwed on osseointegrated implants placed at the anterior region of the mandible.Study design. During the second-stage surgery, a split-thickness labial flap was reflected and apically sutured onto the periosteum. Two free gingival grafts were obtained and then sutured at this recipient site. A previously custom-made acrylic stent was then screwed onto the most distally positioned implants. To document the procedure's stability over time, a metal ball was placed in the most apical part of the vestibule and standardized cephalometric radiographs were taken before and 6 months after the procedure. Linear measurements of vestibular depths over the observation time were realized using specific software for radiographic analysis.Results. The proposed technique augmented the band of attached masticatory mucosa, deepened the vestibule and prevented the muscle reinsertion. The difference between the 2 measurements of vestibular depths was 9.39 mm (initial 20.88 mm, final 11.49 mm) after a 6-month postoperative period.Conclusion. The technique, in combination with palatal mucosal graft and use of a postoperative stent, decreased the pull of mentalis muscle and provided a peri-implantally stable soft tissue around implants. (Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2008; 106: e7-e14)
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The study aimed to quantify the color regression of enamel (E), dentine (D), and combined enamel-dentine (ED) of differently bleached ED specimens over a period of 12 months in vitro. Two ED samples were obtained from the labial surfaces of bovine teeth and prepared to a standardized thickness with the enamel and dentine layer each 1 mm. The ED samples were distributed on four groups (each n=80), in which the different bleaching products were applied on enamel (1, Whitestrips; 2, Illumine 15%; 3, Opalescence Xtra Boost) or dentine surfaces (4, mixture of sodium perborate/distilled water). Eighty ED samples were not bleached (control). Color (L*a*b*) of ED was assessed at baseline, subsequently after bleaching and at 3, 6, and 12 months of storage after bleaching (each 20 samples/group). E and D samples were prepared by removing the dentine or enamel layer of ED samples to allow for separate color analysis. Bleaching resulted in a significant color change (Delta E) of ED specimens. Within the observation period, Delta L but not Delta b declined to baseline. L* values of E and D samples also declined and were not significantly different from control samples after 12 months, while b* values did not decrease to baseline. Generally, no differences between the bleaching agents could be observed. Color change of enamel, dentine, and combined ED of in vitro bleached tooth samples is not stable over time with regard to lightness. However, yellowness did not return to baseline within 1 year.
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This study sought to evaluate changes in the soft tissue contour after chin bone graft harvesting. Thirty selected patients underwent chin bone graft harvesting and evaluations were made using lateral cephalograms preoperatively and postoperatively at 30 and 180 days. Fixed points and lines were established on cephalometric tracings and used to measure the selected vertical and sagittal parameters. Results showed statistically significant alterations to the vertical position values of the vermilion (V-VPV) which increased from 9.70 to 11.01 and the exposure of lower incisors (V-ELI) which increased from 1.85 to 3.5, showing an increase in their distance from the plane of reference and a lowering of their position, the clinical equivalent of a labial ptosis condition. None of the sagittal parameters analysed showed any statistically significant variation in the final evaluation. The study concluded that the alterations to patients' soft tissue contours resulted mainly from failure to ensure precise reattachment of the mentalis muscles and identified the need for further investigation of that aspect.