91 resultados para Vegetation mosaic
Resumo:
O presente trabalho caracteriza a região 3'-terminal do genoma de um isolado do Southern bean mosaic virus encontrado no Estado de São Paulo (SBMV-SP). O RNA foi extraído de partículas virais purificadas e submetido a RT-PCR usando oligonucleotídeos desenhados para amplificar 972 nt da região 3'-terminal do RNA viral. Foi obtido fragmento de tamanho esperado que inclui o gene da proteína capsidial e a região 3'-terminal não codificadora. O gene da proteína capsidial (ORF4) contém 801 nucleotídeos, incluindo-se o códon de terminação UGA, com seqüência deduzida de 266 aminoácidos e massa molecular estimada de 28.800 Da. Sessenta e um aminoácidos terminais da ORF2 estão sobrepostos na ORF4. O sinal de localização nuclear, encontrado dentro do Domínio R na região 5'-terminal da ORF4 de alguns sobemovírus, não foi identificado no SBMV-SP. Esse dado pode explicar a ausência de partículas virais do SBMV-SP no núcleo celular. A seqüência do SBMV-SP apresentou identidade de nucleotídeos e aminoácidos de, respectivamente, 91% e 93% com o isolado Arkansas (SBMV-ARK) descrito nos EUA. Os resultados obtidos indicam que o SBMV-SP e o SBMV-ARK são isolados muito proximamente relacionados.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Em lavouras de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) da cultivar Carioca Comum, no município de Londrina, Estado do Paraná, foram encontradas plantas com sintomas de necrose da haste, mosaico clorótico leve e porte reduzido, semelhantes aos sintomas causados por infecção viral. Exames de microscopia eletrônica revelaram a presença de partículas isométricas. em testes de imunodifusão dupla em gel de ágar os extratos foliares de plantas infetadas reagiram positivamente com anti-soro específico para o Southern bean mosaic virus (SBMV). O vírus foi purificado e a massa molecular de sua proteína capsidial foi estimada em 30 kDa, valor esperado para proteínas do capsídeo de vírus do gênero Sobemovirus. A gama de hospedeiras do SBMV isolado no Paraná foi restrita ao feijoeiro e a algumas cultivares de soja (Glycine max). A separação de dois vírus isométricos comuns em infecções mistas no feijoeiro foi possível através da reação de imunidade ao SBMV apresentada por Crotalaria sp, Chenopodium quinoa e Mucuna deeringiana, e da reação de susceptibilidade dessas mesmas hospedeiras ao Bean rugose mosaic virus (BRMV).
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Um isolado do Southern bean mosaic virus (SBMV), gênero Sobemovirus, encontrado em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) no Estado de São Paulo, foi purificado e algumas de suas propriedades moleculares determinadas. As partículas virais apresentam diâmetro de 28-30 nm e proteína capsidial com massa molecular estimada em 30 kDa. Das partículas virais foi extraído RNA de vários tamanhos (4,2 Kb, 3,1 Kb, 2,65 Kb, 2,15 Kb, 1,64 Kb, 1,36 Kb e 1,0 Kb) sendo aquele de 4,2 Kb o RNA genômico e o de 1,0 Kb supostamente um subgenômico que codifica para a proteína capsidial. Ácidos ribonucleicos de mesmo tamanho foram também detectados in vivo, indicando estar associados à replicação viral. Na análise do RNA de fita dupla (dsRNA), somente duas espécies foram detectadas (4,2 Kpb e 1,0 Kpb) correspondendo às formas replicativas do RNA genômico e do subgenômico para proteína capsidial. Os resultados indicam que somente estes dois RNA são replicados por meio de formas replicativas (RFs), enquanto os demais devem ser formados talvez por iniciação interna da fita negativa do RNA genômico. O SBMV-B SP apresentou propriedades moleculares análogas àquelas do SBMV descrito na América do Norte.
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Este trabalho teve o objetivo de examinar se existem associações entre as espécies de peixes e o estado de conservação das matas ciliares na bacia do rio Corumbataí. Foram escolhidos 4 rios principais com 3 pontos de coleta em cada um. Foram realizadas coletas nos períodos de março a junho e de setembro a dezembro de 2001. Técnicas multivariadas foram aplicadas para determinar a correlação entre a riqueza de espécies e a ordem dos rios, estado de preservação da mata ciliar, sombreamento, presença ou ausência de Eucalyptus, cana-de-açúcar e pastagens, e nível de estabilidade do barranco ao redor dos pontos de coleta. A riqueza de espécies foi maior em locais com maior cobertura vegetal e mata ciliar preservada.
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A dieta de uma população de jaguarundi (Puma yagouaroundi) (Geoffroy, 1803) (Carnivora, Felidae) foi estudada entre novembro de 2000 e novembro de 2001, em 24,9 km² de mosaico de Mata Atlântica secundária e reflorestamento de eucalipto na Serra de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil. A análise das 26 amostras fecais e regurgitadas, obtidas em 570.1 km de percurso, indicou o consumo de 19 itens alimentares em um total de 74 ocorrências de presas. Pequenos mamíferos foram os itens mais frequentemente encontrados na dieta (42,5%), seguidos por aves (21%), répteis (14%) e mamíferos de tamanho médio (3%). A porcentagem de ocorrência (PO) sugere que a dieta concentra-se, principalmente, em pequenos roedores (30%) e aves (21%). Foi também registrada a predação sobre serpentes da família Viperidae. A amplitude de nicho alimentar padronizada (Bsta = 0,76) mostra uma dieta generalista, entretanto, os dados sugerem que o jaguarundi consome principalmente pequenos vertebrados (mamíferos, aves ou répteis), sobretudo, espécies terrestres.
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Levantamentos realizados no estado de São Paulo indicaram a ocorrência isolada e em infecções mistas do Lettuce mosaic virus (LMV) e do Lettuce mottle virus (LeMoV) em plantas de alface (Lactuca sativa). O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da infecção isolada e mista entre o LMV (patótipos II e IV) e o LeMoV, em cultivares de alface suscetível (White Boston) e tolerante (Elisa - gene mol¹) ao LMV patótipo II. As plantas foram inoculadas via extrato vegetal tamponado com isolados de LMV-II, LMV-IV e LeMoV separadamente e em diferentes combinações, com intervalo de 24 h ou simultaneamente com os dois vírus. As plantas infetadas foram analisadas utilizando-se hospedeiras diferenciais para o LMV e o LeMoV, e no caso do LMV pelo teste sorológico de PTA-ELISA. Nas avaliações de peso fresco e seco, área foliar e teor de clorofila, observou-se que a cultivar White Boston foi a mais afetada por ambos os vírus. As infecções mistas e isoladas na cultivar Elisa causaram efeitos semelhantes, provavelmente devido a presença do gene mo1¹ de tolerância ao LMV-II. O isolado LMV-IV foi considerado o mais agressivo nestas cultivares quando comparado ao LMV-II e o LeMoV.
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Plantas de Capsicum annuum cv. Magali R, resistentes ao Pepper yellow mosaic virus (PepYMV), exibindo sintomas severos de mosaico amarelo, malformação foliar e subdesenvolvimento foram encontradas em plantios na região de Lins, SP, Brasil, em 2003/04. Partículas semelhantes àquelas do gênero Potyvirus foram observadas em extrato foliar de planta infectada examinado em microscópio eletrônico de transmissão. O extrato foliar também reagiu com anti-soro contra o PepYMV em PTA-ELISA. Além de C. annuum cv. Magali R, esse potyvirus também infectou sistemicamente C. annuum cv. Rubia R, que é resistente ao PepYMV. A seqüência de nucleotídeos de parte do gene da proteína capsidial (CP) desse potyvirus apresentou 96-98% de identidade com a de outros isolados do PepYMV. A seqüência parcial de nucleotídeos da região 3' não traduzida (3' NTR) apresentou 94-96% de identidade com a do PepYMV. Esses resultados são indicativos de que o potyvirus que quebrou a resistência em pimentão é um isolado do PepYMV.
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In the Cerrado savannas from Brazil fire events are common and strongly influence the vegetation structure and, consequently, the associated small mammals. In this paper, we investigate changes in the structure of small mammal communities related to sites of different post-fire ages. Mammals were captured in similar Cerrado sites that differed in time since the last burn ( 1 to 26 yr). We sampled six sites in the wet season of 1997 ( phase 1) and, three years later, six sites in the wet and dry seasons ( phase 2). Six rodent species and four marsupials were captured. Community composition changed drastically as a function of time since fire. The diversity and abundance of small mammals reached maximum values in the early successional stages. The rodent Calomys tener was present only in early seral stages. The rodent Bolomys lasiurus was more frequent in mid-successional stages and decreased in later seral stages, and the rodent Oryzomys subflavus occupied all successional stages. The marsupial Gracilinanus agilis was dominant in the area that did not burn for at least 23 yr. Changes in composition of the community of small mammals were more accelerated in early successional stages, when there are more drastic vegetational changes. The ability of small mammals to cope with Cerrado fires and the great dissimilarity among post-burning seral stages suggest that a mosaic of areas representing different post-fire seral stages could increase the regional diversity of this group.
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Mapping and collection of ants in cocoa trees in a 1 ha plot in the south of Bahia, Brazil, revealed three dominant species of the ant mosaic: Wasmannia auropunctata, Ectatomma tuberculatum and Azteca chartifex spiriti. A. chartifex demonstrated a larger influence in the cocoa plantation due to its spatial and temporal (1 y) stability in the same cocoa trees, and its capacity for territorial expansion. The management of A. chartifex for controlling insect pests of cocoa is strongly recommended. Considerations of temporal permanence of mosaic dominant ants should be a necessary criteria for ant management in tropical tree crops.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The present paper reports the assessment of the vegetation occupancy rate of the roadside, through analysis of aerial photographs. Using such value the potential of these areas to be employed as carbon (C) sinks was also assessed. Moreover, for the areas suitable for afforestation, the potential for carbon sequestration was estimated considering different species of vegetation, both native (scenario 1) and exotic (formed by Pinus sp. and Eucalyptus sp. - scenario 2). The study was carried out through GIS techniques and two regions were considered. A set of equations was used to estimate the rate of occupancy over the study areas, as well as amounts of fixed C under the above scenarios. The average occupancy rate was 0.06%. The simulation showed a higher potential for C sequestration in scenario 2, being the estimated amounts of CO(2) sequestered from the atmosphere per km of roadside: 131 tons of CO(2) km(-1) of highway to native species and 655 tons of CO(2) km(-1) of highway for exotic species (over period of 10 years for both estimates). If we consider the whole road network of the São Paulo State (approximately 190 000 km) and that a considerable part of this road work is suitable to receive this kind of service, it is possible to predict the very high potential for C sequestration if managers and planners consider roadside as area for afforestation.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Surveys were carried out in terra firme' forest, successional forest, buritirana' (palm vegetation) and shrub canga' (savanna). Extrafloral nectaries (EFNs) were present in 30 plant species belonging to 22 genera and 14 families. Nectary species represented 17.6-53.3% of the species samples in different areas, with local abundances varying from 19.1-50.0%. The percentage of species with EFNs was greater in the flora of the shrub canga than in the terra firme and successional forests. Nectary plants were more abundant in the shrub canga and successional forest. The high abundance of EFNs may be the result of intense foraging activity by ants on plants, leading to the formation of facultative mutualism. -from Authors