131 resultados para Teoria Social


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Discute-se neste trabalho a questão dos limites do objeto de estudo da lingüística e da identificação de sua natureza. Mediante um esboço da evolução de sua historia recente, observa-se que a interação verbal no contexto social tem sido relegada a um plano secundário. Conclui-se que o paradigma funcional representa urna das alternativas relevantes para superar esse problema metodológico.

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The law that justifies the inclusion of people with disability in schools and companies has been in force since the end of the 1980thies. In view of its coercion, people with disabilities have been enrolled at schools and been employed in companies. This research attempts to analyze the inclusion process according to Axel Honneth's Social Recognition Theory. Backed by his three dimension recognition process, we show firstly that inclusion signifies a process of individuation and social inclusion. Then, we study the law in force, its goals and strategies of achievement. We show that recognition's approach allows interpreting the law of inclusion more generously - in a less positivistic way. Finally, we approach the conditions for schools and companies to accomplish the law of inclusion so conceived.

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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O artigo em questão é fruto de pesquisa sobre a educação jornalística e teve como objeto as matrizes curriculares de todos os cursos de Comunicação Social com habilitação em jornalismo do Brasil. O objetivo foi o de fazer um diagnóstico das estruturas curriculares do referido curso em todas as regiões do país e depois consolidar um desenho da estrutura nacional. Utilizamos como metodologia a pesquisa quantitativa e qualitativa. Nossas principais constatações foram em primeiro lugar a de que o espaço destinado aos conteúdos de Síntese/Comunicação na estrutura curricular de todas as regiões é mínimo, o que dificulta a inter-relação entre a teoria e a prática. em segundo lugar pudemos verificar que, apesar das premissas previstas nas DCN para o curso de Comunicação Social, as realidades regionais não estão contempladas nas matrizes curriculares dos cursos.

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As obras de Sade procuram retratar as práticas corruptas e libertinas presentes no regime despótico de Luís XV, apontando invariavelmente a alcova como lugar privilegiado de transformação do corpo e da mente e, ao mesmo tempo, de produção filosófica. A atualidade do pensamento de Sade revela-se no fato de colocar como tendencia da modernidade, a constituição narcísica da subjetividade que, em sua variante político-social, aparece sob a forma do conformismo político. Este artigo pretende apresentar o pensamento de Sade como urna crítica aos liames sociais, o que conduz à ruptura da idéia de pacto social formulada por Rousseau. A doutrina sem compaixão de Sade torna-se filosofia negativa na medida em que fornece os fundamentos da crítica à razão instrumental. Sendo pessimista quanto aos rumos do existente, a teoria sadiana aponta a animalidade humana como possibilidade de transcendencia da artificialidade dos laços sociais.

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Cet article a comme objectif présenter la contribution de la Psychologie Historique-Culturelle pour l'analyse critique de l'évaluation psychoéducationnel traditionnel et postuler les fondements pour la nouvelle modalité évaluative. Cette proposition se justifie à cause de l'actuelle révitalisation de l'usage des testes padronisés pour la mensuration des fonctions psychologiques, dues à la vulgarisation de la neuropsychologie. Historiquement les testes padronisés servent comme instrument pour attester cientifiquement l'idéologie de l'égalité entre les hommes dans la societé capitaliste que se maintient à travers de l'expropriation et de l'exclusion. En outre, il existe une forte tendence à attendre que les résultats expliquent l'intelligence comme inée ou considèrent les prédispositions héréditaires pour apprendre, ce qu'on oppose à la comprehénsion que les fonctions mentales sont formées dans le proccès de développement historique-social à travers l'appropriation de la culture humaine. Il est nécessaire donc une évaluation qui considère les médiations sociales (des instruments et des signes) comme constituants des fonctions psychologiques encourageant le développement de tous les individus et la non légitimation de l'exclusion sociale.

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A pesquisa apresentada analisou 27 teses de doutorado e dissertações de mestrado de programas brasileiros de Pós-Graduação em Educação que usam a teoria de representações sociais para estudar representações de ou sobre professor. Para a realização dessa análise foram investigados, principalmente, aspectos metodológicos relacionados ao uso da TRS, tais como: modo de descrição dos sujeitos da pesquisa e variáveis selecionadas nessa caracterização; descrição do objeto de estudo, sua contextualização e justificação como objeto de representação social; procedimentos de coleta de dados, sua adequação e justificação; tratamento dos dados; procedimentos de análise; síntese dos resultados e sua contribuição para a educação, para a formação de professores e para a TRS. Concluiu-se que a TRS é pouco explorada nos trabalhos, embora, de modo geral, eles contribuam para aclarar as representações que professores têm a respeito de vários campos que compõem sua vida profissional.

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Com o objetivo de participar num debate em torno da forma ensaio em sua relação com a filosofia, discutimos essa opção formal da Escola de Frankfurt a partir do texto de Adorno O ensaio como forma. Uma vez encontrada sua proposição de que o objeto do ensaio é um conflito detido, tentamos sugerir algumas das razões sociais que induzem essa escolha.

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Este trabalho pretende apontar algumas aproximações entre a psicologia de Leontiev e a teoria da vida cotidiana de Agnes Heller, mais precisamente aquilo que a filósofa húngara denomina como formas de pensamento, sentimento e ação típicas da cotidianidade. Nossa hipótese é a de que esse estudo pode trazer contribuições para a psicologia sócio-histórica, especialmente no que se refere à compreensão das características do psiquismo humano numa sociedade marcada por processos de alienação, isto é, quando a estrutura da vida cotidiana cerceia o desenvolvimento intelectual, afetivo e moral dos indivíduos. Pretendemos, assim, contribuir para o entendimento daquilo que denominamos de psiquismo cotidiano.

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Neste artigo, a partir da definição do conceito de zona muda das representações sociais, descrevemos as técnicas de substituição e de descontextualização normativa desenvolvidas pela Escola de Aix-en-Provence para revelar as representações escondidas ou mascaradas em função de sua inadequação às normas sociais vigentes no grupo de referência dos respondentes de questionários. A seguir, relatamos os primeiros estudos realizados com a intenção de revelar elementos representacionais da zona muda de representações e os estudos atuais sobre esse conceito e descrevemos e discutimos três possíveis explicações para a mudança de representações em situações de substituição ou de descontextualização normativa: a projeção de representações condenáveis pelas normas sociais a outros grupos de representação quando os sujeitos falam por outros grupos e não por si mesmo; o efeito da transparência de representações quando são descritas as representações de grupos conhecidos; o efeito da influência social de normas ou de representações proeminentes no grupo de pertença.

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Um dos postulados da linguística do início do século XX é o de que o objeto da linguística deveria identificar-se com a parte homogênea dos fenômenos observáveis. Na segunda metade desse século, a sociolinguística representou uma ruptura significativa com o formalismo teórico mediante a introdução do conceito de variável linguística, mas, ao mesmo tempo, dele se aproximou ao adotar o conceito de regra variável. Este trabalho pretende discutir criticamente essa posição encarecendo a necessidade de repropor mais plenamente o falante enquanto agente condutor de seu próprio discurso e, consequentemente, a noção de variável linguística como o espaço privilegiado da construção do significado social da linguagem.

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Este artigo apresenta parte de uma pesquisa sobre a construção do conhecimento social fundamentada na teoria piagetiana. Os dados analisados referem-se às ideias de crianças entre 7 e 8 anos a respeito da escola. Os sujeitos foram alunos de duas classes de primeira série: uma considerada ambiente tradicional e a outra considerada ambiente sócio-moral construtivista. Os dados obtidos sofreram análise qualitativa e quantitativa e as respostas dos sujeitos foram comparadas, com a finalidade de descobrir possíveis diferenças naquilo que as crianças pensam em função do ambiente escolar do qual participam. Os resultados demonstraram que as crianças não possuem compreensão real da função da escola e que houve diferença significativa em função do ambiente escolar pesquisado, especificamente em relação à compreensão que os sujeitos apresentam das razões para a existência de uma escola e das caracterizações de uma escola boa e uma escola ruim. Dessa forma, as crianças inseridas no ambiente tradicional consideram que para a existência de uma escola é necessário somente aspectos materiais; já aquelas inseridas no ambiente sócio-moral construtivista consideram a necessidade de outros elementos, tais como as pessoas. As crianças inseridas no ambiente considerado construtivista também apontam aspectos subjetivos e referentes a comportamentos considerados adequados para a caracterização de uma boa escola, o que não ocorre com os alunos do ambiente tradicional.

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No presente artigo, conforme o entendimento de que modelos te- óricos subsidiam a compreensão de fenômenos investigativos, objetivou-se elucidar os conceitos da teoria sociológica de Norbert Elias, considerando-se que esta é uma excelente fonte de análise para se compreender o universo do ser professor, apesar de o autor não abordar diretamente questões relacionadas ao campo da educação. A partir do conceito de configuração, é possível dizer que a constituição do ser professor resulta das diferentes configurações nas quais ele está imerso, pois, de acordo com Elias, as pessoas (professores, pais, gestores, ministros, alunos etc.) modelam suas ideias a partir de todas as suas experiências e, essencialmente, das experiências vividas no interior do próprio grupo. É observável que as configurações, formadas por grupos interdependentes de pessoas, e não por indivíduos singulares, apresentam-se cada vez mais ampliadas nos contextos escolares, com funções especializadas e específicas (professores, alunos, diretores, coordenadores, supervisores, secretários etc.), em grupos que se tornam cada vez mais funcionalmente dependentes. As cadeias de interdependência estão mais diferenciadas e, consequentemente, mais opacas e dificilmente controláveis por parte de quaisquer grupos ou indiví- duos. Portanto, uma melhor compreensão será possível quando se estudar empiricamente as configurações que estão em jogo na educação brasileira. Daí se justifica a análise das configurações e das teias de interdependência em que os professores estão envolvidos. Enfim, a aplicação dos modelos de competição abordados por Elias possibilita evidenciar as problemáticas sociológicas do ser professor, tornando-as mais evidentes e facilitando o entendimento do jogo para reorganizá-lo em termos de equilíbrio na teia social.

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The search for a dialogical interpretation on the concept theory is the purpose of this paper. It uses the concept of dialogism, proposed by Bakhtin, which refers to the interaction occurring among the social actors in the process of (re)construction of language. Starting from the analysis of texts on concept theory authored by Dahlberg, Hjorland, Tennis and Tennis and Sutton, the convergent, divergent and complementary aspects related to the concepts advocated by the authors are discussed. The analysis revealed that, although these concepts have been built individually, they are reflections of distinct currents of thought and of the historical moments that have influenced each author's ideas. It can be argued, therefore, that the studied concepts were developed on dialogue with other authors and among themselves.