376 resultados para Rochas ornamentais


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Os solos derivados de rochas serpentinizadas ou serpentinitos constituem um grupo especial de solos em toda superfície terrestre. de caráter ultramáfico, ou seja, rochas com mais de 70 % de minerais máficos (ferromagnesianos), os serpentinitos apresentam uma mineralogia pobre em sílica e escassa em Al, sendo, no entanto, muito enriquecida em Mg. São poucos os estudos sobre a morfologia, mineralogia, gênese e classificação dos solos desenvolvidos de tais rochas. em ambiente tropical úmido no sudoeste de Minas Gerais, na zona do greenstone belt do Morro de Ferro, em superfícies geomórficas jovens, três perfis de solos representativos dessa paisagem sobre rochas serpentinizadas foram caracterizados por meio de descrições macro e micromorfológicas, análises granulométricas, químicas e por mineralogia de raios X das frações argila e silte. Complementarmente, para acompanhamento da alteração geoquímica dos horizontes do solo, foram feitas microanálises das seções delgadas por EDRX. Os solos foram classificados como Chernossolo Háplico Férrico típico, Cambissolo Háplico eutroférrico léptico e Neossolo Regolítico eutrófico típico e, embora situados num clima que favorece o rápido intemperismo, do ponto de vista morfológico e mineralógico, mostraram-se similares aos solos derivados de rochas serpentinizadas das regiões subtropicais e temperada. No processo de formação de solo, a evolução da trama segue a seguinte seqüência: alteração da rocha ® trama frâgmica ® trama porfírica com cavidades ® trama porfírica aberta por coalescência de cavidades. O processo de argiluviação é evidente e se dá em dois estádios distintos: argiluviação primária, que ocorre nas fendas e cavidades que se formam por alteração de rocha, e argiluviação secundária, verificada na porosidade mais aberta e evoluída da coalescência das cavidades. Os solos apresentam mineralogia pouco comum para solos tropicais, com presença de minerais primários de fácil decomposição até mesmo na fração argila, com destaque para o talco, clorita trioctaedral e ocorrência limitada de tremolita, sendo esta última abundante na fração silte. Óxidos de Fe, caulinita e os interestratificados de clorita-esmectita e de clorita-vermiculita completam a assembléia mineralógica. A tendência de evolução é para B textural ou para B nítico com mineralogia 1:1 e alto conteúdo de óxidos de Fe. Nas fases iniciais de alteração, os alteromorfos já apresentam composição química similar aos agregados do solo, com forte perda de Mg, Ca e Si e acúmulo relativo de Al e Fe. Nas três situações estudadas, ocorreu um rejuvenescimento superficial por erosão diferencial, que acumulou material grosseiro e removeu os finos, contribuindo para o incremento da relação textural.

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Estudou-se a evolução geoquímica e mineralógica em três perfis distintos de alteração de rochas serpentinizadas que ocorrem nas imediações dos municípios de Alpinópolis e Fortaleza de Minas, no sudoeste do Estado de Minas Gerais, sob regimes de umidade e de temperatura údico e térmico, respectivamente. Nas condições atuais, o grau de evolução química e mineralógica é moderado em relação ao desenvolvido sobre outros tipos de rochas básicas e ultrabásicas da mesma área, caracterizando-se por uma importante perda de Na e Mg e, em menor proporção, de Ca e Si. O Al (localmente também o Fe) é o elemento menos móvel dos sistemas. O K é escasso no material de origem e nas zonas de alteração, e ocorre enriquecimento desse elemento nos horizontes superficiais por aporte externo. Os minerais primários mais facilmente intemperizáveis, como o talco, a tremolita e a clorita trioctaédrica, são abundantes ainda na fração argila desses solos tropicais com composição mineralógica pouco comum, mas são todos termodinamicamente instáveis. do ponto de vista geoquímico, o processo de alteração atual pode ser definido como uma bissialitização, que pode coincidir com ferruginização, com formação de minerais trioctaédricos secundários por transformação direta de estrutura e também por neoformação, todos coexistindo com os minerais primários residuais. No entanto, as fases de maior evolução, em volumes com drenagem mais eficiente, tendem à monossialitização, com formação de caulinitas de diferentes graus de cristalinidade. A assembléia mineralógica existente evidencia a metaestabilidade e o caráter incipiente do sistema pedogenético.

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This work defines the main volcanic types of Central-Southern Parana State (Serra Geral Formation), their stratigraphic relations, and which petrological process are able to explain the observed volcanic associations. -from English summary

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The purpose of this paper is to present preliminary aspects of the petrography and chemistry of intrusive rocks (sills and dykes) from the eastern portion of the Parana Basin in the State of Säo Paulo. Data from 80 samples of the region show a subaphyric and subophitic nature and have plagioclase (25-50%), augite (3-39%), pigeonite (0-10%) and magnetite (4-20%) as an essential minerals. Apatite and quartz are present as accessory minerals. The geochemical data of intrusive rocks show a basic to intermediate composition (48% < SiO 2 < 56%) and a high Ti nature (TiO 2 > 2%). Based on the minor and trace composition of the intrusive rocks, two different magma types were recognized, named Paranapanema and Pitanga. The spatial distribution of these magma types is not alleatory in the studied region. The intrusive rocks of Pitanga magma type are displayed in the Campinas-Paulinia region, while the Paranapanema magma type cover a large region above that one, between Rio Claro and Cajuru. Furthermore, the chemical composition of the lava flows of the Serra Geral Formation, sampled in this work, reveals a magma of Urubici type. So, the intrusive rocks of the eastern portion of the of State Säo Paulo are not the extension of the lava flows, or they aren't a portions which don't reach the surface.

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The Brasilia Fold Thrust Belt at Tapira area (SW of Minas Gerais State, Brazil) has four different litho-tectonic domains imbricated by thrust faults with vergency to the São Francisco Craton. Sm/Nd isotopic studies were undertaken and the results show different model and metamorphic ages for the thrust sheets. Rocks from the lower thrust sheet yield a metamorphic age of 543 Ma while the upper thrust sheet has a metamorphic age of 581 Ma. The TDM model ages are similar for both thrust sheets, between 1.7 and 2.2 Ga. Because of their lithologic characteristics, the thrust sheets are interpreted as having been deposited in a distal continental platform environment, their main source being Paleoproterozoic rocks of the São Francisco Craton. The upper thrust sheet rocks presents a metamorphism age of 612 Ma and a bimodal distribution of TDM model ages between 1.3 and 1.9 - 2.0 Ga, respectively. The lithologic and isotopic characteristics of this thrust sheet the rocks are interpreted as a result of deposition on a continental slope or oceanic floor environment, with mixed contributions from Paleo - and Mesoproterozoic rocks of the São Francisco Craton. In spite of the small number of analyzed samples and the uncertainties inherent to the Sm/Nd method the metamorphisms are not considered to be synchronous in the different thrust sheets. This is to be expected in a thrust belt system, in which the more metamorphosed thrust sheets are juxtaposed to less metamorphosed ones.

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At the Pontalina region, the Magmatic Arc of Goiás is constituted by orthogneisses, metasediments, metaultramafics and metamafic/metabasics, geochemically related to island arcs. Mineral assemblages related to metamorphic peak observed in the study area are typically of the amphibolite facies and were generated before or during the initial stage of the development of the main foliation (S n). Thermobarometric data show the P and T conditions for the amphibole + plagioclase and plagioclase + garnet + amphibole assemblages in the metamafic/metabasic rocks correspond to amphibolite facies (medium to upper grade), and plot in the kyanite stability field. The results indicate that the metamorphic peak (M1) in the amphibolite facies (medium up to upper grade) reached temperatures slightly higher than 700°C, not exceeding 775°C, under conditions of medium pressure (∼10 kbar). Thermobarometric and petrographic data, related to the metamorphism, indicate a clockwise P-T path for the surrounding rocks.

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In the Morrinhos region, Goiás state, Brazil, the rocks of the Araxá Group have mineral assemblages related to the metamorphic peak which occurred in this region and is typical of the amphibolite facies (kyanite zone). These rocks are associated with the initial stage of the main ductile deformation that occurred in this area. Thermobarometric calculations, including the associations, garnet + plagioclase + biotite + muscovite; garnet + plagioclase +biotite + muscovite + kyanite; garnet + plagioclase + biotite + muscovite + amphibole, with quartz in excess, indicate that the metamorphic peak occurred at temperatures of approximately 610°C and pressures in the order of 10 kbar. The P-T path is probably clockwise and is in agreement with the tectonic conditions observed in collisional settings.

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Pós-graduação em Aquicultura - FCAV

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE