145 resultados para Plâncton de água doce


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Por meio de observações sub e supra-aquáticas foram registradas associações alimentares do tipo nuclear-seguidor entre três espécies de peixes characiformes - Chalceus epakros, Hemiodus semitaeniatus e Hemiodus unimaculatus - e uma espécie de raia de água doce - Potamotrygon orbignyi - nas bacias dos rios Teles Pires e Xingu, no Centro-Oeste do Brasil. Os peixes teleósteos foram observados seguindo as raias quando estas revolviam o substrato à procura de invertebrados, formando discretas nuvens de sedimento. Essas situações atraíram os peixes que se aproximaram das raias para se alimentar de pequenas presas e outros tipos de alimentos expostos desta forma. Esse é um típico exemplo de relação comensal onde um participante é beneficiado enquanto o outro não é prejudicado e representa o segundo registro na literatura de associação alimentar do tipo nuclear-seguidor entre raias potamotrigonídeas e peixes teleósteos, demonstrando o potencial de estudos naturalísticos para a descoberta de novas interações envolvendo espécies de peixes de água doce.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Flavobacterium columnare é o agente etiológico da columnariose em peixes de água doce, ocasionando enfermidade na pele e nas brânquias, provocando freqüentemente um grande número de mortalidade. O objetivo deste estudo foi o isolamento e a caracterização de Flavobacterium columnare em peixes tropicais no Brasil. Piracanjuba (Brycon orbignyanus), pacu (Piaractus mesopotamicus), tambaqui (Colossoma macropomum) e cascudo (Hypostomus plecostomus) foram examinados externamente com relação a sinais característicos de columnariose, como manchas acinzentadas na cabeça, região dorsal e pedúnculo caudal dos peixes. A amostragem compreendeu a coleta de 50 exemplares de peixes, representando as quatro diferentes espécies escolhidas para este estudo. Amostras para o isolamento foram obtidas através de raspado com swab estéril das lesões e do rim dos peixes clinicamente diagnosticados como acometidos por columnarios e imediatamente semeados em meios de culturas artificiais (líquido e sólido) próprios para o estudo de Flavobacterium segundo Carlson e Pacha (1968). No meio líquido, houve o desenvolvimento de microrganismos que observados em gota pendente apresentaram a forma de bacilos finos, longos, móveis por deslizamento. Através da coloração de Gram, apresentaram morfologia de bacilos finos, Gram negativos, agrupados em colunas. em meio sólido, as colônias eram pequenas, cinza-amareladas, com borda em forma de raiz. No total, foram obtidos quatro isolamentos: 01 cepa de Brycon orbignyanus; 01 cepa de Piaractus mesopotamicus; 01 cepa de Colossoma macropomum; e 01 cepa de Hypostomus plecostomus. A caracterização bioquímica das amostras, como absorção do vermelho Congo, produção de flexirrubina, produção de H2S e redução do nitrato, sugere que os isolamentos poderiam ser classificados como Flavobacterium columnare.

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Usando como base de informações a monografia sobre o grupo publicada pelo projeto Flora Ficológica do Estado de São Paulo (Programa BIOTA), o acervo depositado no Herbário Científico do Estado de São Paulo Maria Eneyda P. Kauffmann Fidalgo (SP), a Lista de Espécies da Flora do Brasil e artigos científicos, dissertações e teses (com descrições e ilustrações) temos: nove gêneros e 39 espécies de criptoficeas, sendo 16 espécies exclusivas para o Estado de São Paulo, todas registradas em ambientes de água doce. A carência de especialistas no Estado de São Paulo e no Brasil, além de problemas de estratégia amostral, necessidade de uso da microscopia eletrônica e ausência de estudos de biologia molecular, são fatores que devem ter subestimado o conhecimento taxonômico de Cryptophyceae no Estado.

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O presente trabalho teve por objetivo o estudo da helmintofauna da corvina de água doce Plagioscion squamosissimus, do reservatório de Volta Grande, MG, Brasil. Foram colhidos 68 peixes com comprimento médio de 25,2 cm e peso médio de 180,9 g, com rede de espera, bimestralmente no período de dezembro de 1995 a dezembro de 1996. Os parasitos foram cuidadosamente retirados de seus cistos que estavam aderidos ao mesentério intestinal. Os espécimes foram fixados em AFA a 65°C e conservados em álcool 70°GL contendo 5% de glicerina. Após diafanização com ácido acético ou lactofenol de Amann, 21 nematóides foram desenhados em câmara clara. As larvas foram identificadas como Thynnascaris sp. (Nematoda: Anisakidae). Das 68 corvinas examinadas, 30 estavam infectadas por esses parasitos com uma prevalência de 44,1%. O número médio de parasitos por hospedeiro foi de 0 a 13,8 e a intensidade média, de 0 a 16. A análise estatística, de acordo com o Teste Exato de Fisher, mostrou que a sazonalidade foi dependente da pluviosidade e temperatura do ar.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O matrinxã, Brycon cephalus, espécie nativa oriunda da Bacia Amazônica, apresenta características adequadas para a piscicultura. Entretanto, trata-se de peixe reofílico, sendo necessário manejo adequado para induzir à reprodução. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil da triiodotironina (T3) plasmática no matrinxã, durante 16 meses (outubro/97 a janeiro/99), relacionando-o com a maturação sexual, além de testar a ação do T3 associado ao extrato pituitário de carpa na reprodução induzida da espécie. O experimento foi conduzido no Centro Nacional de Pesquisa de Peixes Tropicais - CEPTA, Pirassununga, SP, e no Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal - UNESP. Foram amostrados, mensalmente, 8 a 12 peixes, de ambos os sexos, totalizando 173 animais, de onde retirou-se sangue para dosagem do T3 plasmático. As gônadas foram removidas para análise histológica com identificação do sexo e determinação do estádio de maturação. Analisaram-se testículos e ovários de 161 peixes em corte transversal, tendo predominado machos (63,35%) e o estádio sexual imaturo entre ambos. A concentração plasmática de T3 foi maior de dezembro a janeiro, para machos e fêmeas, coincidindo com o período de maior atividade reprodutiva da espécie e maiores temperaturas da água. em janeiro/99, reprodutores de matrinxã foram induzidos com extrato de pituitária de carpa (EPC) associado à administração de T3 (20 mg/kg em 0,1 mL de suspensão oleosa). Os resultados sugeriram que o T3 atuou sinergicamente à gonadotropina do extrato hipofisário e que o tratamento agudo de triiodotironina com o EPC pode estimular o eixo hipotálamo-hipófise-ovário. O tempo de eclosão das larvas provenientes das fêmeas tratadas com o T3 foi menor e o crescimento inicial e a sobrevivência dessas larvas, maiores.

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Realizou-se análise histológica de brânquias de 15 espécimes de Piaractus mesopotamicus e 19 Prochilodus lineatus coletados de abril a novembro de 2004, no Rio Aquidauana, MS, com intuito de contribuir com achados anatomopatológicos em brânquias dessas espécies de peixes de água doce. Amostras de brânquias foram fixadas em formalina 10%, tamponadas e processadas conforme rotina histológica. em P. mesopotamicus observou-se presença de monogênea e cistos de mixosporídio da espécie Henneguya piaractus, com localização intralamelar em vários estágios de desenvolvimento, localizados em todas as regiões (basal, mediana ou distal) das lamelas. Cistos intraepiteliais causaram dilatação e deformação das lamelas vizinhas. em brânquias de P. lineatus, observou-se presença de monogênea. Nas duas espécies de hospedeiro foram registradas hiperplasia do epitélio branquial e desorganização estrutural das lamelas em extensas regiões, alterações que causaram a fusão lamelar. em poucos casos registrou-se presença de células inflamatórias mononucleares e focos hemorrágicos na região distal das lamelas.

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INTRODUÇÃO: Os acidentes causados por peixes são comuns em comunidades de pescadores fluviais no Brasil, sendo acidentes ocupacionais na maioria das vezes. Estas populações não têm informações dos mecanismos de trauma e envenenamento. MÉTODOS: Através de um questionário aplicado aos pescadores, foram obtidos dados clínicos e epidemiológicos sobre acidentes em Rosana, Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo, Brasil. Estes dados foram analisados e convertidos em um programa de prevenção e tratamento de acidentes através de um folheto de fácil assimilação RESULTADOS: Trinta e nove pescadores responderam o questionário. Todos os pacientes apresentaram ferimentos causados por algum peixe. Dos peixes mencionados, mandijubas (Pimelodus maculatus) foram os mais associados aos ferimentos, mas outros também causaram traumas. em relação às arraias, seis pescadores tinham sido envenenados. Dor intensa e úlceras foram os principais sintomas. Aproximadamente metade dos acidentados usou apenas medidas de tratamentos populares. CONCLUSÕES: Os pescadores apresentaram acidentes múltiplos por mandis, que são peçonhentos e causam dor intensa, assim como traumas por outros peixes, como surubins, traíras, corvinas de água doce e piranhas. Cerca de 16% dos entrevistados apresentaram envenenamento por arraias. Nossos dados e experiência prévia permitiram a criação de um folheto de fácil assimilação pelas populações locais que pode ajudar os pescadores de forma efetiva, em uma área extremamente carente de serviços de saúde e prevenção de doenças. Esta iniciativa é aplicável a toda a bacia do Rio da Prata, área extensa e de fauna similar.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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OBJETIVO: A biologia populacional do camarão de água doce Macrobrachium jelskii foi investigada, com ênfase na distribuição de frequência em classes de tamanho, razão sexual, período reprodutivo e recrutamento juvenil. Além disso, a abundância dos indivíduos foi correlacionada com os fatores abióticos. MÉTODOS: Amostras foram coletadas mensalmente de julho de 2005 a junho de 2007, às margens do Rio Grande, região de Planura, estado de Minas Gerais, Brasil (20º 09' S e 48º 40' W), usando uma rede de arrasto (1.0 mm tamanho da malha e 2.0 × 0.5 m de largura). O equipamento foi arrastado por duas pessoas às margens da vegetação do rio por 100 metros de distância, percorridos por uma hora. em laboratório, os espécimes foram identificados, mensurados e sexados. RESULTADOS: Um total de 2,789 espécimes foi analisado, no qual correspondem a 1,126 machos (549 jovens e 577 adultos) e 1,663 fêmeas (1,093 jovens, 423 adultos não ovígeras e 147 ovígeras). A razão sexual diferiu significativamente a favor de fêmeas de M. jelskii (1:1.48; χ² = 103.95; p < 0.0001). A média de tamanho do comprimento da carapaça (CL) das fêmeas (6.32 ± 1.84 mm CL) foi estatisticamente maior do que dos machos (5.50 ± 1.07 mm CL) (p < 0.001). A distribuição de freqüência em classes de tamanho dos espécimes revela um padrão de distribuição unimodal e não normal para machos e fêmeas (W = 0.945; p < 0.01). Não foi observada relação entre a abundância de M. jelskii e as variáveis ambientais (p = 0.799). CONCLUSÃO: A presença de fêmeas ovígeras e jovens na população sugere um padrão de reprodução e recrutamento contínuos para M. jelskii na região de Planura.

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