219 resultados para Passiflora elegans
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo a identificação e caracterização de um potyvírus isolado de Zinnia elegans, na Região Noroeste do Estado de São Paulo. O potyvírus foi transmitido por inoculação mecânica e apresentou uma gama restrita de hospedeiras sendo que as espécies mais afetadas pertencem à família Asteraceae. em SDS-PAGE, a massa molecular da proteína capsidial (CP) foi estimada em 33 kDa e, em Western-blot, reagiu com anti-soro para o Bidens mosaic virus (BiMV). Um fragmento de aproximadamente 820 pb foi amplificado por RT/PCR, clonado e seqüenciado. O fragmento, que inclui o gene da proteína capsidial, mostrou similaridade de aminoácidos do core da CP variando de 55% (Tobacco vein mottling virus, TVMV) a 95% (Sunflower chlorotic mottle virus, SuCMoV) e da CP completa de 55% (TVMV) a 91% (SuCMoV). Na região N-terminal, o potyvírus de Zinnia tem uma deleção de quatro aminoácidos (posições 9 a 12 após o sítio de clivagem entre a proteína NIb e a CP) quando comparada com a seqüência do SuCMoV. A análise filogenética agrupou o potyvírus de Zinnia e o SuCMoV em um mesmo ramo em 100% das réplicas, mostrando uma relação de parentesco muito próxima entre esses dois vírus. Os resultados obtidos no presente trabalho demonstraram que o potyvírus de Zinnia e o SuCMoV são estirpes do mesmo vírus. Sugere-se o nome Sunflower chlorotic mottle virus, isolado Zinnia (SuCMoV-Zi), ao potyvírus encontrado em Z. elegans no Brasil.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O principal fator limitante à produção de mudas enxertadas de maracujazeiro é o elevado tempo para a sua formação. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de reguladores vegetais no desenvolvimento de mudas de Passiflora alata Curtis, a serem empregadas como porta-enxerto, visando a reduzir o tempo para atingir o ponto de enxertia. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualisado, em esquema fatorial 4x5 (4 reguladores vegetais x 5 concentrações), com 4 repetições de 25 plantas por parcela. Os tratamentos foram constituídos por 0,0 mg L-1 (testemunha); 25 mg L-1; 50 mg L-1; 75 mg L-1, e 100 mg L-1 de Benziladenina (BA), GA4+7 + Fenilmetil-aminopurina (GA4+7+CK), Ácido giberélico (GA3) e Cloreto de chlormequat (CCC). Avaliaram-se o comprimento e o diâmetro do caule, o número de folhas, o comprimento e a fitomassa seca de raíz, do caule, das folhas e total. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial, sendo realizado desdobramento quando houve efeito significativo da interação.Os reguladores não promoveram respostas significativas para o comprimento e a massa seca de raiz, do caule, de folhas e total. Porém, GA4+7+Fenilmetil-aminopurina foi o regulador que incrementou o comprimento do caule, o diâmetro e o número de folhas, promovendo maior desenvolvimento às mudas e reduzindo o tempo para a formação do porta-enxerto, de três a oito meses, para dois meses (63 dias).
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este trabalho teve como finalidade estimar a divergência genética entre acessos de maracujazeiro (Passiflora cincinnata Mast.) conservados na coleção de trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Semi-Árido, em Petrolina-PE. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. A avaliação foi realizada em 32 acessos, com base em 23 caracteres: dois relativos à planta, três às folhas, seis às flores, quatro aos frutos, quatro às sementes, dois às características químicas dos frutos e dois à produção. O comportamento dos acessos foi pesquisado pelas análises univariada e multivariada, com estimativas das dissimilaridades obtidas pela distância generalizada de Mahalanobis (D²) e formação do agrupamento pelo método de Tocher. Os acessos apresentaram variabilidade genética para todos os descritores utilizados na avaliação. As distâncias genéticas entre pares de acessos variaram de 17 a 598, com média 152. O acesso 18-D0542 foi indicado como o mais divergente e o mais produtivo, devendo compor programas de intercruzamentos e ser recomendado para cultivos experimentais por produtores. As características de maior importância para a divergência genética foram: a massa total dos frutos (42,29%), a viabilidade de pólen (8,62%) e a área foliar (7,16%). O agrupamento dos acessos não se correlaciona às Unidades Geoambientais originais de coleta.
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O trabalho foi realizado na Área de Propagação de Fruteiras do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal-SP, e em área de produtor, no município de Araguari-MG, com o objetivo de verificar o potencial de crescimento vegetativo (diâmetro do caule, altura de plantas e número de folhas) de plantas de maracujá-doce (Passiflora alata Dryander), obtidas por estaquia e por semente, comparando o desenvolvimento inicial de plantas no campo. O experimento foi conduzido no período de janeiro de 2002 a fevereiro de 2003. A formação de mudas por semente foi realizada em casa de vegetação e, por estaca, em câmara de nebulização intermitente, sob condições de telado. As estacas e sementes foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP. Para as estacas, utilizou-se a parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo. As sementes, para a obtenção das plântulas, foram semeadas em bandejas plásticas. Efetuou-se o transplantio de estacas e de plântulas, para sacos de polietileno, mantido sob telado e irrigado diariamente por aspersão, para aclimatação e plantio no campo, após 60 dias. O diâmetro do caule, a altura e o número de folhas de plantas obtidas por estaca foram maiores do que nas obtidas por semente, em Jaboticabal-SP. Já em Araguari-MG, o diâmetro do caule foi maior naquelas oriundas de semente, enquanto a altura e o número de folhas foram maiores nas plantas propagadas por estacas.
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Muitas espécies de Passiflora apresentam comportamento florífero diferente durante o ano e, consequentemente, com variações nas produções e períodos de colheitas, como observado para o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis sims). Estudo com espécies silvestre constitui-se numa importante alternativa para usos de novos genótipos no melhoramento das espécies cultivadas comercialmente, em especial, a Passiflora setacea, devido ao grande potencial de mercado; contudo, essa espécie é pouco estudada, principalmente em relação à propagação, germinação, floração e condições de armazenamento. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o florescimento e a frutificação do maracujazeiro silvestre Passiflora setacea cultivado em Jaboticabal-SP. A floração e a frutificação foram avaliadas pelo percentual de frutificação através da polinização natural e artificial das flores, realizado no período de agosto a outubro. As características físicas dos frutos foram avaliadas através dos seguintes parâmetros: a) massa do fruto (g); b) diâmetro longitudinal do fruto (cm); c) diâmetro transversal do fruto (cm); d) espessura da casca (cm); e) rendimento de polpa (%). A característica química foi determinada por meio do teor de sólidos solúveis (SS). Verificou-se que a Passiflora setacea apresentou precocidade de floração em relação ao maracujazeiro-amarelo, com florescimento durante o ano todo, nas condições de Jaboticabal-SP. Observou-se que essa espécie possui bom nível de tolerância às doenças foliares, resistência à morte precoce e apresenta diferentes níveis de compatibilidade entre as plantas, possibilitando a essas características serem utilizadas em programas de melhoramento genético. Constatou-se ainda que as características físicas encontradas nos frutos atendem às exigências da indústria.
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As espécies S. elegans (Bong.) Ruhl. e S. niveus (Kunth.) Ruhl. (Eriocaulaceae) são conhecidas como sempre-vivas e ocorrem nos campos rupestres da Serra do Cipó - MG. Devido a sua utilização como ornamental, ressalta-se a importância dos dados sobre sua germinação e desenvolvimento pós-seminal. As sementes foram colocadas para germinar em câmara de germinação, em condições controladas, e no ambiente de laboratório no claro e no escuro. Para cada tratamento foram utilizadas 4 repetições com 25 sementes em placas de Petri com papel de filtro umedecido. Os resultados mostraram que as sementes de S. elegans e S. niveus são fotoblásticas positivas. As etapas do desenvolvimento pós-seminal são semelhantes para ambas espécies e, na germinação, observa-se a protrusão do eixo embrionário, de onde se desenvolvem primeiramente as folhas e posteriormente as raízes adventícias. O opérculo da semente fica aderido à testa e a raiz primária se degenera ainda no eixo embrionário.
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We present evidences that ultrastructural electron microscope findings are valuable ways to understand the in vitro regeneration process, in particular in the yellow passion fruit. Shoot-regeneration was induced in hypocotyl and leaf-derived explants using 4.44 mu M BAP, and the entire organogenic process was analyzed using conventional histology, scanning and transmission electronic microscopy. Both direct and indirect regeneration modes were observed in hypocotyl explants, but only direct regeneration occurred in leaf-derived cultures. In the direct pathway from both explant types, meristemoids developed into globular structures, here called protuberances. The peripheral meristematic layers of the protuberances displayed ultrastructural characteristics indicative of a high metabolic activity, and only these cells originated shoots and leaf primordia, the latter being frequent when leaf explants were used. Moreover, the peripheral cells of the protuberances derived from leaf explants lost adhesion during the culture, diminishing the regeneration rates. We recommend the use of hypocotyls as a source of explant to obtain shoots as well as a genetic transformation system for the yellow passion fruit. However, the direct pathway is preferred because a type of amitosis occurred in the peripheral cells of hypocotyl-derived calli, which has the potential to result in genetic instability of the regenerating plants/tissue.
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S. elegans (Eriocaulaceae) is known in Brazil as star flower and is used economically for ornamental purposes. The fact that there is no control over its collection, brings about great damage to its population. Thus the importance of phenologic data for the conservation of the species. This paper reports the marking of 60 individuals in three different phases of development and the collection of monthly data about their phenology. S. elegans is a perennial plant with a rhizomatous stem that characterizes its vegetative growth. The pubescent leaves present in plants can prevent heat loss and their pigments can raise the ultra-violet radiation absorption. The young leaves present in plants during the begining of the dry season use rhizome reserves. Hydric scarcity may be the main reason for the mortality of the species. Vegetative growth and sexual reproduction are very important for the population's survival.,The blooming period in S. elegans occurs from om February to July and the dispersal of seeds occurs from August to December.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Dry extract of the genus Passiflora has been shown to help control glycemia and lipid levels. The objective of this study was to evaluate the effects of passion fruit (P. edulis) on the biochemical profile of offspring from diabetic rats. Diabetes was induced by streptozotocin. The diabetes group consisted of 10 rats with glucose levels greater than 200 mg/dL; the nondiabetic (control) group consisted of 10 rats with glucose levels less than 120 mg/dL. After the diagnosis of diabetes, the mating phase was started. By day 21 of pregnancy, the offspring were born; the dams were kept in individual cages with their offspring until the weaning period. The offspring were then divided into 4 groups (n = 15 each): G1 were offspring from control dams, G2 were offspring from treated nondiabetic dams, G3 were offspring from diabetic dams, and G4 were offspring from treated diabetic dams. For 30 consecutive days, G1 and G3 offspring were treated with vehicle (oral gavage) and G2 and G4 offspring were treated with passion fruit juice (oral gavage). After 30-day treatment, the animals were anesthetized and killed, and blood was drawn immediately for analysis of the biochemical profile (total cholesterol, high-density lipoprotein cholesterol, low-density lipoprotein cholesterol, triglycerides, and glucose). The G2 and G4 rats showed significantly reduced total cholesterol, triglyceride, and low-density lipoprotein cholesterol levels and an increased high-density lipoprotein cholesterol level. The use of passion fruit juice improved lipid profiles, suggesting that this plant may have beneficial effects in the prevention and treatment of dyslipidemias and hyperglycemia.
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Breeding of Hyla elegans was monitored from August 1991 to July 1992 at a temporary pond in Ubatuba, State of Sao Paulo, southeastern Brazil. Males began to call as they entered the chorus, and defended their calling sites from other males, at times with physical interactions. Females, however, were not aggressive toward either males or other females. We found a positive correlation between the numbers of females and males in the chorus, but no significant correlation between OSR (number of reproducing females/number of reproducing males) and the number of males present. OSR was highly male-biased; on average, there were 10 males for each female; this low OSR may explain low average mating success of males. Females chose males as mates freely, and males did not attempt to intercept females approaching other males. Males in amplexus were larger and heavier than unmated, calling males. In addition, snoutvent lengths of males and females in amplexus were positively correlated, and males were, on average, 0.81 the length of females. Experimentally paired males and females with smaller or larger ratios of SVLs had a lower percent of fertilization than pairs near the population average.
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Aiming to describe seedlings' morphology and cotyledons and eophylls anatomy of Gomphrena elegans Mart., 100 seeds were put into plastic bags, with sand and fertilized soil (1:3), kept in the greenhouse under room conditions, with 50% shady and watered daily. Cotyledonous petiole and limb and seedlings eophylls were sectioned in median and border. They were then analyzed in transversal and paradermic sections. Seedlings initial morphology is epigeal-foliar, the root is axial, and hypocotyls and epicotyl are reddish. Venation is of pinnate type, camptodrome and brochidrodome in cotyledons and eophylls. Petiole and leaf show uniseriated epidermis with cells of varied sizes and anomocytic stomata. Druses of calcium oxalate occurred in leaves and petiole. Dorsiventral mesophyll shows one palisade parenchyma layer and several lacunary ones.