148 resultados para OXYGEN CONSUMPTION


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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Informações experimentais e clínicas têm sugerido que os b-bloqueadores apresentam efeitos hemodinâmicos importantes e protetores durante o ato anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho é revisar as informações farmacológicas e clínicas dos b-bloqueadores para sua utilização adequada na medicina per-operatória. CONTEÚDO: Os b-bloqueadores seletivos inibem preferencialmente os b1-receptores reduzindo a freqüência e inotropismo cardíacos e determinando redução no consumo de oxigênio do miocárdio. Os b-bloqueadores não seletivos inibem também os b2-receptores, aumentando a resistência bronquiolar e vascular periférica. Alguns b-bloqueadores são, também, vasodilatadores. O tratamento prolongado com os b-bloqueadores aumenta a densidade dos b-receptores na membrana celular, o que pode explicar a hiperatividade simpática que pode ocorrer durante a parada do tratamento desses medicamentos. em cirurgia não cardíaca, os efeitos benéficos do b-bloqueadores em pacientes hipertensos ou nos que apresentam doença coronariana têm sido demonstrados, com redução da incidência de isquemia miocárdica no pós-operatório e da mortalidade durante o período de dois anos que se segue à operação. CONCLUSÕES: O tratamento com b-bloqueadores deve ser mantido até o período da manhã da operação, exceto nos pacientes com sinais de intolerância à droga, como hipotensão ou bradicardia importante. Os b-bloqueadores exercem efeito benéfico na recuperação pós-operatória de pacientes com doenças cardiovasculares ou nos que apresentam fatores de risco. Por isso, o emprego desses medicamentos é importante na medicina per-operatória e deve ser ampliado.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diversos modelos experimentais têm sido utilizados para ilustrar as alterações hemodinâmicas e metabólicas que ocorrem durante o choque hemorrágico. O objetivo da pesquisa é o de observar os comportamentos hemodinâmicos e metabólicos que acontecem em um modelo seqüencial e progressivo de choque hemorrágico no cão, verificando quais índices alteram-se mais precocemente. MÉTODO: O estudo foi realizado em 13 cães sob anestesia venosa total com pentobarbital sódico, em normoventilação e previamente esplenectomizados. Os animais não foram hidratados e a velocidade do sangramento foi ditada pela pressão arterial em que o animal se encontrava. Os atributos estudados foram divididos em hemodinâmicos (freqüência cardíaca - FC, pressão arterial média - PAM, índice de resistência vascular sistêmica - IRVS, índice sistólico - IS, índice cardíaco - IC, índice de choque - I.choque, índice de trabalho sistólico do ventrículo esquerdo - ITSVE, pressão capilar pulmonar - PCP, pressão venosa central - PVC) e metabólicos (saturação venosa mista - SvO2, pressão venosa de oxigênio - PvO2, transporte de oxigênio - DO2, consumo de oxigênio - VO2, extração de oxigênio - TEO2, lactato sérico). A coleta de dados e os atributos foram estudados em 6 momentos distintos, sendo M1, o momento controle e os outros momentos correspondentes a decréscimos gradativos de 10% da volemia calculada para cada animal. RESULTADOS: A hemorragia determinou diminuição significativa da FC somente em M6; queda da PAM, IC, IS e ITSVE a cada momento estudado; discreta alteração da PVC e PCP em cada momento; diminuição da PvO2 e da SvO2 nos momentos estudados; redução do DO2, estabilização do VO2 e elevação da TEO2 nos momentos; o índice de choque apresentou elevação até M3, diminuição em M4 e nova elevação até M6; o IRVS elevou-se até M6, ficou inalterado em M5 e apresentou diminuição significativa em M6; o lactato apresentou elevações a partir de M5 e M6. CONCLUSÕES: Considerou-se que a pressão arterial média, freqüência cardíaca, pressão venosa central e pressão capilar pulmonar não refletem o real estado volêmico dos cães no nosso modelo experimental e que o transporte, consumo e a taxa de extração de oxigênio são parâmetros úteis na determinação da reversibilidade e prognóstico do choque hemorrágico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: estudar os efeitos maternos (composição corporal e capacidade cardiovascular) e perinatais (peso e prematuridade) da prática da hidroterapia na gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo, coorte, aleatorizado, com 41 gestantes de baixo risco e gestação única, praticantes (grupo estudo, n=22) e não-praticantes (grupo controle, n=19) de hidroterapia. Avaliações antropométricas definiram-se os índices de peso corporal, massa magra e gordura absoluta e relativa. Por teste ergométrico, definiu-se os índices de consumo máximo de oxigênio(VO2máx), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Como resultado perinatal observaram-se ocorrência de prematuridade e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Compararam-se os índices iniciais e finais entre e dentro de cada grupo. As variáveis maternas foram avaliadas pelo teste t para amostras dependentes e independentes e empregou-se o chi ² para estudo das proporções. RESULTADOS: a comparação entre os grupos não evidenciou diferença significativa nas variáveis maternas no início e no final da hidroterapia. A comparação dentro de cada grupo confirmou efeito benéfico da hidroterapia: no grupo estudo os índices de gordura relativa foram mantidos (29,0%) e no grupo controle aumentaram de 28,8 para 30,7%; o grupo estudo manteve os índices de VO2máx (35,0%) e aumentou VS (106,6 para 121,5) e DC de (13,5 para 15,1); no grupo controle observaram-se queda nos índices de VO2máx e manutenção de VS e de DC. A hidroterapia não interferiu nos resultados perinatais, relacionados à prematuridade e baixo peso ao nascimento. CONCLUSÕES: a hidroterapia favoreceu adequada adaptação metabólica e cardiovascular materna à gestação e não determinou prematuridade e baixo peso nos recém-nascidos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The present study cross-sectionally investigated the influence of training status, route difficulty and upper body aerobic and anaerobic performance of climbers on the energetics of indoor rock climbing. Six elite climbers (EC) and seven recreational climbers ( RC) were submitted to the following laboratory tests: ( a) anthropometry, (b) upper body aerobic power, and ( c) upper body Wingate test. on another occasion, EC subjects climbed an easy, a moderate, and a difficult route, whereas RC subjects climbed only the easy route. The fractions of the aerobic (WAER), anaerobic alactic (W-PCR) and anaerobic lactic (W-[La(])-) systems were calculated based on oxygen uptake, the fast component of excess post-exercise oxygen uptake, and changes in net blood lactate, respectively. on the easy route, the metabolic cost was significantly lower in EC [ 40.3 ( 6.5) kJ] than in RC [60.1 ( 8.8) kJ] ( P < 0.05). The respective contributions of the WAER, WPCR, and W-[La(])- systems in EC were: easy route = 41.5 (8.1), 41.1 (11.4) and 17.4% (5.4), moderate route = 45.8 (8.4), 34.6 (7.1) and 21.9% (6.3), and difficult route = 41.9 (7.4), 35.8 (6.7) and 22.3% (7.2). The contributions of the WAER, WPCR, and W-[La(])- systems in RC subjects climbing an easy route were 39.7 (5.0), 34.0 (5.8), and 26.3% (3.8), respectively. These results indicate that the main energy systems required during indoor rock climbing are the aerobic and anaerobic alactic systems. In addition, climbing economy seems to be more important for the performance of these athletes than improved energy metabolism.

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OBJETIVO: Determinar os efeitos do estado e especificidade de treinamento aeróbio na relação entre o percentual do consumo máximo de oxigênio (%VO2max) e o percentual da frequência cardíaca máxima (%FCmax) durante o exercício incremental realizado no cicloergômetro. MÉTODOS: Sete corredores, 9 ciclistas, 11 triatletas e 12 sedentários, todos do sexo masculino e aparentemente saudáveis, foram submetidos a um teste incremental até a exaustão no cicloergômetro. Regressões lineares entre %VO2max e %FCmax foram determinadas para cada indivíduo. Com base nessas regressões, foram calculados %FCmax correspondentes a determinados %VO2max (50, 60, 70, 80 e 90%) de cada participante. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significantes entre todos os grupos nos %FCmax para cada um dos %VO2max avaliados. Analisando-se os voluntários como um único grupo, as médias dos %FCmax correspondentes a 50, 60, 70, 80 e 90% %VO2max foram 67, 73, 80, 87, e 93%, respectivamente. CONCLUSÃO: Nos grupos analisados, a relação entre o %VO2max e %FCmax durante o exercício incremental no ciclismo não é dependente do estado e especificidade do treinamento aeróbio.

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The objective of this study was to propose an alternative method (MAOD(ALT)) to estimate the maximal accumulated oxygen deficit (MAOD) using only one supramaximal exhaustive test. Nine participants performed the following tests: (a) a maximal incremental exercise test, (b) six submaximal constant workload tests, and (c) a supramaximal constant workload test. Traditional MAOD was determined by calculating the difference between predicted O(2) demand and accumulated O(2) uptake during the supramaximal test. MAOD(ALT) was established by summing the fast component of excess post-exercise oxygen consumption and the O(2) equivalent for energy provided by blood lactate accumulation, both of which were measured during the supramaximal test. There was no significant difference between MAOD (2.82 +/- 0.45 L) and MAOD(ALT) (2.77 +/- 0.37 L) (p = 0.60). The correlation between MAOD and MAOD(ALT) was also high (r = 0.78; p = 0.014). These data indicate that the MAOD(ALT) can be used to estimate the MAOD.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The increased metabolic rate during digestion is associated with changes in arterial acid-base parameters that are caused by gastric acid secretion (the 'alkaline tide'). Net transfer of HCl to the stomach lumen causes an increase in plasma HCO3- levels, but arterial pH does not change because of a ventilatory compensation that counters the metabolic alkalosis. It seems, therefore, that ventilation is controlled to preserve pH and not P-CO2, during the postprandial period. To investigate this possibility, we determined arterial acid-base parameters and the metabolic response to digestion in the snake Boa constrictor, where gastric acid secretion was inhibited pharmacologically by oral administration of omeprazole. The increase in oxygen consumption of omeprazole-treated snakes after ingestion of 30% of their own body mass was quantitatively similar to the response in untreated snakes, although the peak of the metabolic response occurred later (36 h versus 24 h). Untreated control animals exhibited a large increase in arterial plasma HCO3- concentration of approximately 12 mmol 1(-1), but arterial pH only increased by 0.12 pH units because of a simultaneous increase in arterial P-CO2 by about 10 mmHg. Omeprazole virtually abolished the changes in arterial pH and plasma HCO3- concentration during digestion and there was no increase in arterial P-CO2. The increased arterial P-CO2 during digestion is not caused, therefore, by the increased metabolism during digestion or a lower ventilatory responsiveness to ventilatory stimuli during a presumably relaxed state in digestion. Furthermore, the constant arterial P-CO2, in the absence of an alkaline tide, of omeprazole-treated snakes strongly suggests that pH rather than P-CO2 normally affects chemoreceptor activity and ventilatory drive.

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We studied the effect of meal size on specific dynamic action (SDA) in the South American rattlesnake Crotalus durissus, by measuring oxygen consumption rates (VO2) prior to and after the ingestion of meals ranging from 10-50% of snake's body mass. Regardless of meal size, variation in VO2 with time during digestion demonstrated the same general pattern. Oxygen consumption rates peaked between 15 and 33 h post-feeding, at values 3.7-7.3 times those prior to feeding. Snakes, while digesting meals of 30% and 50% of their body mass, experienced VO2 that exceeded rates measured during forced activity. Following peaks in VO2, rates returned to prefeeding values within 62-170 h post-feeding. Post-prandial peak in VO2 and the duration of the metabolic response to feeding increased with meal size. Digestion is an energetically demanding activity for C. durissus, with an estimated cost equaling 12-18% of the ingested assimilated energy.

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The tegus increase in body mass after hatching until early autumn, when the energy intake becomes gradually reduced. Resting rates of oxygen consumption in winter drop to 20% of the values in the active season (Vo(2)=0.0636 ml g(-1) h(-1)) and are nearly temperature insensitive over the range of 17-25degreesC (Q(10)=1.55). During dormancy, plasma glucose levels are 60% lower than those in active animals, while total protein, total lipids and beta-hydroxybutyrate are elevated by 24%, 43% and 113%, respectively. In addition, a significant depletion of liver carbohydrate (50%) and of fat deposited in the visceral fat bodies (24%) and in the tail (25%) and a slight loss of skeletal muscle protein (14%) were measured halfway through the inactive period. Otherwise, glycogen content is increased 4-fold in the brain and 2.3-fold in the heart of dormant lizards, declining by the onset of arousal. During early arousal, the young tegus are still anorexic, although Vo(2) is significantly greater than winter rates. The fat deposits analysed are further reduced (62% and 45%, respectively) and there is a large decrease in tail muscle protein (50%) together with a significant increase in glycogen (2-3-fold) and an increase in plasma glucose (40%), which suggests a role for gluconeogenesis as a supplementary energy source in arousing animals. No change is detectable in citrate synthase activity, but beta-hydroxyacyl CoA dehydrogenase activities are strongly affected by season, reaching a Mold and 5-fold increase in the liver tissue of winter and arousing animals, respectively, and becoming reduced by half in skeletal muscle and heart of winter animals compared with late fall or spring active individuals. From hatching to late autumn, the increase of the fat body mass relatively to body mass is disproportionate (b=1.44), and the mass exponent changes significantly to close to 1.0 during the fasting period. The concomitant shift in the Vo(2) mass exponent in early autumn (b=0.75) to values significantly greater than 1.0 in late autumn and during winter dormancy indicates an allometric effect on the degree of metabolic depression related to the size of the fat stores and suggests greater energy conservation in the smaller young.

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Tupinambis merianae increased minute ventilation by increasing both tidal volume and breathing frequency during sustained locomotion at 0.17 m s(-1). Animals in which the post-hepatic septum (PHS) had been surgically removed were not able to increase tidal volume during locomotion. Tegus without PHS compensated, in part, by increasing breathing frequency above the levels observed for tegus with intact PHS, but minute ventilation remained less than in the control animals. The rate of oxygen consumption and the air convection requirement, however, were not significantly different between animals with and without PHS, nor at the tested speeds was endurance affected by the removal of the PHS. These data suggest that the PHS facilitates ventilation by acting as a mechanical barrier, preventing the viscera from moving cranially during physical exertion.