387 resultados para Metabolismo Doenças
Resumo:
OBJETIVO: Apontar as possveis alteraes orofaciais decorrentes do sintoma obstruo nasal em pacientes portadores de doenças alrgicas de vias areas superiores, por meio de reviso de literatura. FONTES DE DADOS: Levantamento bibliogrfico utilizando bancos de dados eletrnicos, como Medline, Ovid, SciELO e Lilacs, com as palavras-chave asthma, rhinitis e mouth breathing, abrangendo os 30 ltimos anos. Foram includos artigos de reviso, estudos observacionais e ensaios clnicos. SNTESE DOS DADOS: A obstruo nasal encontrada freqentemente em doenças alrgicas de vias areas, como rinite e asma. A respirao bucal decorrente da obstruo nasal pode interferir de maneira direta no desenvolvimento infantil, com alteraes no crescimento do crnio e orofacial, na fala, na alimentao, na postura corporal, na qualidade do sono e no desempenho escolar. CONCLUSES: Devido variedade de alteraes orofaciais encontradas na criana respiradora bucal decorrente de obstruo nasal por doenças alrgicas de vias areas, necessrio realizar diagnstico e tratamento precoces por uma equipe multidisciplinar, composta por mdico, ortodontista e fonoaudilogo, contemplando a viso de uma via respiratria nica, que traz conseqncias ao crescimento e desenvolvimento do sistema motor oral.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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OBJETIVOS: Estabelecer a freqncia de erros inatos do metabolismo (EIMs) em uma amostra de pacientes com hiptese diagnstica de EIM proveniente do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e analisar a metodologia empregada nessa investigao. AMOSTRA E MTODOS: Foram triadas para EIM, por testes qumicos e tcnicas cromatogrficas, 1.233 amostras de urina de 905 pacientes. RESULTADOS: O diagnstico de EIM foi estabelecido em 18 (1,98%) pacientes; 12 deles apresentaram triagem (testes qumicos e cromatografias) alterada para EIM. Todos os pacientes foram diagnosticados por anlises enzimticas. CONCLUSO: A freqncia de EIMs diagnosticados neste estudo (1,98%), quando comparada com a literatura, foi satisfatria, uma vez que este grupo de pacientes foi proveniente de um nico hospital. A metodologia provou ser eficaz, indicando 12 casos de EIM entre os 18 diagnosticados. O estudo mostra a importncia de laboratrios especializados na deteco deste tipo de patologia.
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Foram estudados os conhecimentos e opinies dos profissionais de sade do Municpio de Botucatu, SP (Brasil), acerca da freqncia e gravidade de treze sintomas e sinais de doenças, visando comparao com as opinies emitidas pela populao urbana do Municpio. Foram entrevistados 435 profissionais de sade ativos (mdicos, enfermeiros, auxiliares e atendentes de enfermagem e outros), a maioria do sexo feminino, com idade de 25 a 44 anos. A categoria de atendentes foi a mais numerosa. de modo geral, os cinco ltimos sintomas da relao constante do formulrio - sangue no escarro, sangramento vaginal, caroo no seio, acessos e sangue na urina, foram considerados menos freqentes e mais graves, comparativamente aos oito primeiros: falta de ar, febre, fraqueza, dor nas costas, dor no peito, dor de cabea, tosse e diarria. Dentre as categorias, os mdicos diferenciaram-se atribuindo, com menor freqncia, escores altos para a freqncia e gravidade. Os clnicos valorizaram mais do que os cirurgies, esses dois fatores, para quase todos os sintomas. O cotejo com a opinio dos leigos entrevistados revelou semelhanas nas tendncias, embora tenha havido, por parte destes, maior valorizao da freqncia e gravidade.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Os inquritos de sade de base populacional constituem o principal instrumento utilizado para conhecer a prevalncia de doenças crnicas, de restries de atividades e de uso de servios de sade. Com base nos dados da PNAD-2003, foram estimadas as prevalncias das 12 doenças crnicas pesquisadas, segundo sexo, idade, cor, escolaridade, macrorregio de residncia e situao urbana ou rural do domiclio. Foram analisados a presena de limitaes e o uso de servios de sade segundo a presena de doena crnica. Utilizando regresso de Poisson, foram estimadas as razes de prevalncias ajustadas por idade, sexo, macrorregio de residncia e tipo de respondente. A prevalncia de pelo menos uma doena crnica aumentou com a idade, foi maior entre mulheres, indgenas, pessoas com menor escolaridade, cidados detentores de plano de sade, migrantes de outros estados, residentes em reas urbanas e moradores da regio Sul. A presena de doena crnica provocou aumento de limitao de atividades e da demanda por servios de sade. As condies mais prevalentes foram: doena de coluna, hipertenso, artrite e depresso. Foi detectada significativa desigualdade social no padro das doenças crnicas, segundo gnero, cor/raa, nvel de escolaridade, regio de residncia e situao do domiclio.
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A atividade fsica pode ser efetivar tanto na ateno primria quanto secundria e terciria da sade. Os objetivos do artigo so analisar a associao entre atividade fsica e preveno ou tratamento das doenças crnicas no-transmissveis e incapacidade funcional e rever os principais mecanismos biolgicos responsveis por essa associao e as recomendaes atuais para a prtica de exerccios nessas situaes. Diversos estudos epidemiolgicos mostram associao entre aumento dos nveis de atividade fsica e reduo da mortalidade geral e por doenças cardiovasculares em indivduos adultos e idosos. Embora ainda no estejam totalmente compreendidos, os mecanismos que ligam a atividade fsica preveno e ao tratamento de doenças e incapacidade funcional envolvem principalmente a reduo da adiposidade corporal, a queda da presso arterial, a melhora do perfil lipdico e da sensibilidade insulina, o aumento do gasto energtico, da massa e fora muscular, da capacidade cardiorrespiratria, da flexibilidade e do equilbrio. No entanto, a quantidade e qualidade dos exerccios necessrios para a preveno de agravos sade podem ser diferentes daquelas para melhorar o condicionamento fsico. de forma geral, os consensos para a prtica de exerccios preventivos ou teraputicos contemplam atividades aerbias e resistidas, preferencialmente somadas s atividades fsicas do cotidiano. Particularmente para os idosos ou adultos, com co-morbidades ou limitaes que afetem a capacidade de realizar atividades fsicas, os consensos preconizam, alm dessas atividades, a incluso de exerccios para o desenvolvimento da flexibilidade e do equilbrio.
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O ferro participa de vrias funes vitais do organismo, como o transporte de oxignio e de eltrons e a sntese do DNA. Desequilbrios do metabolismo do ferro podem estar relacionados a sua deficincia ou sobrecarga, porm a deficincia rara em equinos adultos. Apesar disso, criadores e veterinrios de cavalos de esporte utilizam frequentemente suplementos contendo ferro com o objetivo de melhorar o desempenho atltico. At o momento, nenhum estudo comprovou que o exerccio induz deficincia de ferro nessa espcie ou que a suplementao de ferro melhora o seu desempenho. O diagnstico de deficincia ou sobrecarga de ferro depende de uma avaliao laboratorial criteriosa. A suplementao em equinos no deficientes pode induzir o acmulo excessivo de ferro, com graves consequncias para o animal. Este trabalho revisa as alteraes do metabolismo do ferro em equinos submetidos ao exerccio, os mtodos laboratoriais de avaliao dos estoques de ferro e as consequncias da suplementao indevida.
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As espcies reativas do oxignio (ERO) so molculas instveis e extremamente reativas capazes de transformar outras molculas com as quais colidem. As ERO so geradas em grande quantidade durante o estresse oxidativo, condio em que so afetadas molculas como protenas, carboidratos, lipdeos e cido nucleicos. Neste trabalho, so discutidos os principais conceitos sobre os radicais livres e as ERO: principais tipos, sua formao e a forma como atuam sobre as estruturas celulares, provocando leso tecidual significativa. Os principais sistemas de defesa antioxidantes e a influncia do aumento na produo dessas ERO no trato respiratrio de grandes animais tambm so discutidos, dando nfase ao envolvimento das ERO em doenças como a pneumonia em ruminantes e na obstruo recorrente das vias areas e a hemorragia pulmonar induzida por exerccio em equinos.
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A carnitina, uma amina quaternria (3-hidroxi-4-N-trimetilamino-butirato), sintetizada no organismo (fgado, rins e crebro) a partir de dois aminocidos essenciais: lisina e metionina, exigindo para sua sntese a presena de ferro, cido ascrbico, niacina e vitamina B6. Tem funo fundamental na gerao de energia pela clula, pois age nas reaes transferidoras de cidos graxos livres do citosol para mitocndrias, facilitando sua oxidao e gerao de adenosina Trifosfato. A concentrao orgnica de carnitina resultado de processos metablicos - como ingesto, biossntese, transporte dentro e fora dos tecidos e excreo - que, quando alterados em funo de diversas doenças, levam a um estado carencial de carnitina com prejuzos relacionados ao metabolismo de lipdeos. A suplementao de L-carnitina pode aumentar o fluxo sangneo aos msculos devido tambm ao seu efeito vasodilatador e antioxidante, reduzindo algumas complicaes de doenças isqumicas, como a doena arterial coronariana, e as conseqncias da neuropatia diabtica. Por esse motivo, o objetivo do presente trabalho foi descrever possveis benefcios da suplementao de carnitina nos indivduos com necessidades especiais e susceptveis a carncias de carnitina, como os portadores de doenças renais, neuropatia diabtica, sndrome da imunodefecincia adquirida e doenças cardiovasculares.
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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O fumo considerado importante fator predisponente para muitas doenças, incluindo-se as periodontopatias. Desde que as doenças periodontais representam a inter-relao entre os fatores de virulncia da microbiota subgengival sobre um hospedeiro susceptvel, foi objetivo avaliar a freqncia de isolamento de trs periodontopatgenos em indivduos sadios e pacientes com doena periodontal, fumantes ou no, com nveis variados de higiene bucal; verificar a relao entre o nmero de microrganismos produtores de sulfeto de hidrognio na placa subgengival de fumantes e no fumantes e sua condio clnica. Foram examinados 189 pacientes e indivduos sadios, dos quais 60 foram selecionados para anlise microbiolgica. O ndice de placa foi registrado de acordo com o ndice de O'Leary e os espcimes de placa subgengival coletados e processados de acordo com SLOTS35 (1982). A identificao dos isolados foi obtida pelas suas caractersticas morfocelulares, morfocoloniais e bioqumico-fisiolgicas. Verificou-se que a freqncia de isolamento dos bastonetes anaerbios produtores de pigmento negro, Fusobacterium nucleatum e bactrias produtoras de sulfeto de hidrognio foi similar entre fumantes e no fumantes, sendo mais elevada nos pacientes com doena periodontal. J Actinobacillus actinomycetemcomitans foi isolado mais freqentemente em sadios fumantes do que sadios no fumantes.
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O interesse por medicamentos alternativos, principalmente daqueles provenientes de extratos naturais, tem aumentado nas ltimas dcadas. A Melaleuca alternifolia um arbusto pertencente ao gnero Melaleuca, popularmente conhecida como rvore de ch, cujo principal produto o leo essencial (TTO - tea tree oil), de grande importncia medicinal por possuir comprovada ao bactericida e antifngica contra diversos patgenos humanos. em virtude da atividade teraputica em diversas especialidades mdicas, o TTO passou a ser empregado na rea odontolgica. Esta reviso de literatura foi realizada com o objetivo de discutir os ensaios j realizados com o TTO contra microrganismos relacionados doena crie, doena periodontal e problemas pulpares. O leo de Melaleuca tem demonstrado boa ao antibacteriana in vitro contra microrganismos bucais, porm, pesquisas envolvendo o estudo do mecanismo de ao sobre as clulas microbianas ou estudos in vivo ainda so escassos e precisam ser realizados, j que esse produto pode ser til na odontologia, seja na manuteno qumica da higiene ou preveno de doenças bucais.