77 resultados para MENTAL DISORDERS


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Parte-se do interesse dispensado contemporaneamente às articulações entre saúde mental e atenção básica. Após uma breve síntese histórica e conceitual neste campo, discutem-se aspectos operativos da desinstitucionalização dos cuidados a pessoas com transtornos mentais na atenção básica. Com a análise de alguns estudos e experiências são destacados, a seguir, componentes fundamentais para avançar neste sentido: (1) desenvolver processos de comunicação que visem ampliar a legibilidade profissional, (2) superar a centralização em ações restritas aos enquadres tradicionais, (3) manter questionamento permanente com relação ao risco de psiquiatrização do cuidado em saúde mental, (4) superar concepções culpabilizantes do grupo familiar, e (5) investir na formação das equipes de atenção básica para as múltiplas dimensões do cuidado em saúde mental. Apontam-se, desta forma, alguns caminhos e direções possíveis para o desenho de ações de saúde mental na atenção básica que tenham, no horizonte, a perspectiva antimanicomial.

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Obsessive-compulsive disorder (OCD) has clinical features that overlap in various degrees with many other mental disorders. As a result, the differential diagnosis sometimes can be difficult. This review briefly summarizes the phenomenologic similarities and differences between OCD and the following disorders: depression, phobias, hypochondriasis and body dysmorphic disorder, Tourette syndrome and tic disorder, obsessive-compulsive personality disorder, impulse control and eating disorders, generalized anxiety, panic and post-traumatic stress disorders, and delusional and schizophrenic disorders. The accurate diagnosis is essential for adequate treatment planning and management.

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Drogas neurolépticas são utilizadas em diversas doenças mentais e suspeita-se que causem disfagia orofaríngea, principalmente em usuários idosos. OBJETIVO: Observar o efeito dos neurolépticos sobre a deglutição de idosos institucionalizados. Forma de Estudo: Descritivo transversal de série de casos. MATERIAL E MÉTODOS: A deglutição de 47 idosos moradores de casa de repouso, usuários e não usuários de drogas neurolépticas foi avaliada por meio do teste clínico funcional da deglutição usando quatro consistências de alimentos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os dois grupos. Os usuários de neurolépticos mostraram porcentagem maior de deglutições múltiplas, enquanto os não usuários apresentaram porcentagem maior de escape oral. CONCLUSÃO: Medicações neurolépticas, isoladamente, não afetam o mecanismo da deglutição do idoso. Entretanto, novos estudos, com número maior de indivíduos e que usem avaliação específica da deglutição, são necessários

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Os transtornos mentais comuns (TMC) apresentam elevada prevalência em populações gerais e de trabalhadores, com consequências individuais e sociais importantes. Este estudo, transversal e descritivo, explora a relação entre demandas psicológicas, grau de controle e presença de suporte social no trabalho e prevalência de TMC em trabalhadores da rede básica de saúde de Botucatu (SP). A coleta de dados foi feita por meio de questionário autoaplicável, não identificado, com destaque para itens relativos à demanda-controle-suporte e presença de TMC (Self Reporting Questionnaire, SRQ-20). As informações foram inseridas em banco de dados construído com Excel/Office XP 2003 e a análise estatística, efetuada com o programa SAS. Constatou-se que 42,6% dos trabalhadores apresentavam TMC. A observação de associação - alta prevalência de TMC com elevado desgaste (classificação de Karasek) e baixa prevalência de TMC com baixo desgaste - indica que, no município estudado, as condições de trabalho na atenção básica constituem fator contributivo não negligenciável ao adoecimento dos trabalhadores. Revela-se a necessidade de intervenções direcionadas ao cuidado aos trabalhadores, melhoria das condições de trabalho e aumento do suporte social no trabalho.

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O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência de sedentários no lazer (que referem não praticar nenhum exercício físico no lazer ao menos uma vez por semana) em idosos de Campinas, São Paulo, Brasil, segundo fatores demográficos e sócio-econômicos, outros comportamentos relacionados à saúde e à presença de morbidades. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, com amostragem em múltiplos estágios. A análise dos dados levou em conta o desenho amostral. A prevalência de sedentários foi 70,9%, sendo que as razões de prevalências foram significativamente maiores que um para os idosos de menor renda (1,31: 1,11-1,55), tabagistas (1,39: 1,23-1,57), com transtorno mental comum (1,20: 1,04-1,39) e do sexo feminino (1,16: 1,00-1,35). A prevalência de caminhada foi 23,5%, seguida por ginástica ou musculação (3,8%) e por natação ou hidroginástica (3,6%). Os resultados apontam para a necessidade do desenvolvimento de ações globais com respeito aos comportamentos relacionados à saúde. Atenção especial deve ser dada aos idosos do sexo feminino, àqueles com transtorno mental comum e aos de menor nível sócio-econômico a fim de garantir eqüidade em relação às práticas de promoção da saúde.

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Objetivou-se verificar a prevalência de deficiência auditiva referida pela população urbana de quatro localidades do Estado de São Paulo, Brasil, e estudar as causas atribuídas e variáveis sócio-demográficas. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com dados referentes à população com 12 anos ou mais residente nas quatro localidades, em 2001 e 2002. Participaram 5.250 sujeitos selecionados por amostragem probabilística, estratificada e selecionada por conglomerados, em dois estágios. A análise dos dados foi exploratória, incluindo análise bivariada e regressão logística múltipla. A prevalência de deficiência auditiva foi 5,21%, mais acentuada nas faixas etárias acima de 59 anos (18,7%), que referiram doenças nos 15 dias anteriores à entrevista (8,4%), com transtorno mental comum (8,85%) e que fizeram uso de medicamentos nos últimos 3 dias (8,45%). O estudo dos fatores que se associam à deficiência auditiva direcionam intervenções de saúde para que atendam as reais necessidades da população, principalmente na atenção primária. Há necessidade de mais estudos populacionais com enfoque na audição, visto que esta é uma área escassa de publicações no Brasil.

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Apesar das mudanças políticas e sociais em relação às transexualidades e travestilidades, elas ainda são consideradas pela Associação de Psiquiatria Norte-Americana (APA) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como transtornos mentais. Essas entidades divulgarão em 2013 as novas versões do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM - APA) e do Código Internacional de Doença (CID - OMS), o que tem mobilizado ativistas trans que reivindicam a retirada da transexualidade do rol das doenças identificáveis como transtornos mentais. A campanha Stop Trans Pathologization (Pare a Patologização!) se internacionalizou e envolvia, até o início de 2012, mais de 29 países. Neste artigo, discutiremos algumas iniciativas dessa campanha, analisaremos a ideologia de gênero presente no DSM e no CID, que incorporam o gênero como uma categoria diagnóstica, e, por fim, apresentaremos argumentos pelo fim do diagnóstico de gênero.

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OBJETIVO: Estudar prospectivamente a população internada em um hospital-dia (HD) em relação a fatores que poderiam influenciar na melhora e na duração da internação. MÉTODOS: Foram entrevistados, para obtenção de dados sociodemográficos e avaliação da evolução, 34 pacientes internados no Hospital-Dia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, durante um ano. O diagnóstico psiquiátrico foi avaliado pela CIDI (Composite International Diagnostic Interview), a sintomatologia psiquiátrica pela BPRS (Brief Psychiatric Rating Scale) e a incapacitação psicossocial pela DAS (Psychiatric Disability Assessment Schedule). Todos os pacientes foram acompanhados, e seus familiares, entrevistados. RESULTADOS: Predominaram mulheres (76%), jovens (61,8%), sem vínculo conjugal (71%), sem trabalho (82,4%), com diagnóstico de transtornos afetivos (44,1%) e com internações psiquiátricas prévias (44%). Apenas quatro (12%) pacientes apresentavam uma síndrome maior segundo BPRS. Houve considerável incapacitação psicossocial dos pacientes em alguns papéis sociais. Maior renda per capita foi um fator associado à melhor evolução. As internações duraram em média 74 dias. Pacientes com internações prévias tenderam a permanecer menos tempo no HD. CONCLUSÕES: Portadores de transtornos afetivos e quadros não-psicóticos geralmente não necessitam de internação por período integral em hospital psiquiátrico. Contudo, os pacientes deste estudo tiveram um elevado número de internações psiquiátricas prévias, provavelmente por necessitarem de um nível de atendimento além das possibilidades dos ambulatórios. Entretanto, pacientes com maior número de internações -- em tese mais graves -- tenderam a permanecer menos tempo no HD, o que suscita dúvidas quanto à sua adesão a serviços abertos, bem como aos possíveis fatores facilitadores dessa adesão. em um momento de crescimento expressivo no número de serviços de internação parcial no Brasil, como nos últimos anos, mais estudos são necessários a fim de esclarecer para quem e para quê são destinados esses serviços.

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Os inquéritos populacionais são importantes, pois amostras clínicas tendem a apresentar vieses de seleção. Aspectos sociodemográficos e relacionados à própria condição mórbida podem interferir na procura por tratamento. Pela natureza egodistônica do transtorno obsessivo-compulsivo, seus portadores tendem a ocultar o problema, podendo não procurar ou demorar a procurar tratamento. Porém, a maior parte do conhecimento atual sobre o transtorno obsessivo-compulsivo advém de amostras clínicas, que não representam a totalidade dos casos. Foi feita uma revisão convencional da literatura através do Medline, PsicoInfo e Lilacs de inquéritos populacionais sobre o transtorno obsessivo-compulsivo, cobrindo o período de 1980 a 2004, utilizando-se como palavras-chave epidemiologia, transtorno obsessivo-compulsivo, inquéritos populacionais e prevalência. Estudos realizados em diferentes países indicam para o transtorno obsessivo-compulsivo uma prevalência atual em torno de 1,0% e ao longo da vida de 2,0 a 2,5%. Diferentemente de amostras clínicas, em quase todas as amostras populacionais há predomínio de mulheres e portadores que têm apenas obsessões. A freqüente comorbidade com outros transtornos mentais, particularmente depressão e outros transtornos ansiosos, repete-se em casos da população geral, que apresentam ainda uma associação com abuso de substâncias. Muitos portadores não estão em tratamento, particularmente os casos puros. Indicadores de incapacitação funcional demonstram um considerável impacto negativo do transtorno obsessivo-compulsivo. É preciso melhorar o conhecimento da população e dos profissionais de saúde sobre os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo para aumentar a procura de atendimento, assim como a correta identificação e abordagem terapêutica deste grave problema de saúde.

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This is a cross-sectional study with a randomized choice of individuals aiming at studying the validity of the Brazilian biological exposure limits applied to lead level in the blood (PbB) and delta-aminolevulinic acid in the urine (ALAU), which are 60 μ/dl and 10 mg/g.creat., respectively. Thus, twenty workers, whose PbB and ALAU values have been below these limits over the past two years, were selected at random at a battery plant in the State of S. Paulo, Brazil. The workers were submitted to a variation of the WHO Neurobehavioral Core Test Battery. The results were compared with those obtained for workers of a control group also chosen at random. The lead workers showed memory, mood and motor coordination disorders. Comparing these results with those obtained from the control group, a significant difference was observed (p-value < 0.02). The results indicate that the Brazilian biological exposure limits above should be reconsidered.

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Social phobia is a common mental disorder that can cause considerable distress and impairment in functioning and quality of life but it is still an underdiagnosed and undertreated disorder. The differential diagnosis is not always simple. because its clinical features overlap with many other mental and non-mental disorders characterized by social avoidance. The aim of this study was to review the literature and discuss the differential diagnosis of social phobia with the following conditions. normal social anxiety (shyness), depressive disorders, alcoholism, body dysmorphic disorder, panic disorder and agoraphobia, simple phobias, generalized anxiety disorder, obsessive-compulsive disorder, post-traumatic stress disorder, delusional disorders and avoidant and schizoid personality disorders. A Medline and Lilacs search was conducted between 1990 and 2002, using the key words social phobia, social anxiety disorder, diagnosis and defferential diagnosis. The accurate diagnosis is very important for the appropriate treatment approach.

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Introduction: Body dysmorphic disorder (BDD) and obsessive-compulsive disorder (OCD) have several similarities and are included among the obsessive-compulsive spectrum of disorders. However, the content of preoccupations and level of insight of BDD patients differ from OCD patients. Objective: To compare the level of insight regarding obsessive-compulsive symptoms (OCS) and other clinical features in OCD patients with and without comorbid BDD. Methods: We evaluated 103 OCD patients (n=25, comorbid BDD), according to Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition criteria using the Structured Clinical Interview for DSM-IV, the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, the University of Sao Paulo Sensory Phenomena Scale, the Beck Depression and Anxiety Inventories, and the Brown Assessment of Beliefs Scale. Resylts: The study groups differed significantly on several clinical features, including level of insight. A worse level of insight regarding OCS was independently associated with the presence of comorbid BDD. Lower educational level, more psychiatric comorbidities, presence of somatic and hoarding obsessions, and presence of intrusive images were associated with BDD comorbidity, even after adjusting for possible confounders. Conclusion: The presence of BDD in OCD patients is associated with poorer insight into obsessional beliefs and higher morbidity, reflected by lower educational levels and higher number of psychiatric comorbid disorders in general.

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The aim of the study was to assess risk factors for vascular dementia (VaD) in elderly psychiatric outpatients without dementia, and to determine to what extent clinical interventions targeted such risk factors. Out of 250 clinical charts, 78 were selected of patients over 60 years old, who showed no signs of dementia. Information was obtained regarding demographics, clinical conditions (diagnosis according to ICD-10), complementary investigation, cognitive functions (via CAMCOG), neuroimaging, and the presence of risk factors for VaD. Depression was the most prevalent psychiatric disorder (74%). A great majority of the patients (86%) had at least one risk factor for VaD. One-third of the sample showed three or more risk factors for VaD. The clinical conditions related to risk factors for VaD were hypertension (48.7%), heart disease (30.8%), hypercholesterolemia (25.6%), diabetes mellitus (23.1%), stroke (12.8%), tryglyceride (12.8%), and obesity (5.1%). In terms of lifestyle, smoking (19.2%), alcohol abuse (16.7%), and sedentarism (14.1%) were other risk factors found. Definite risk factors for VaD were found in 83.3% of the patients. Previous interventions targeting risk factors were found in only 20% of the cases. The high rates of risk factors for VaD identified in this sample suggest that psychiatrists should be more attentive to these factors for the prevention of VaD. © 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Introduction: Patients with obsessive-compulsive disorder (OCD) have historically been considered at low risk for suicide, but recent studies are controversial. Objective: To study the prevalence of suicidal thoughts and attempts in OCD patients and to compare those with and without suicidality according to demographic and clinical variables. Methods: Fifty outpatients with primary OCD (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition) from a Brazilian public university were evaluated. The Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) was used to assess OCD severity, the Beck Depression Inventory to evaluate depressive symptoms and the Alcohol Use Disorders Identification Test to assess alcohol problems. Results: All patients had obsessions and compulsions, 64% a chronic fluctuating course and 62% a minimum Y-BOCS score of 16. Half of the patients presented relevant depressive symptoms, but only three had a history of alcohol problems. Seventy percent reported having already thought that life was not worth living, 56% had wished to be dead, 46% had suicidal ideation, 20% had made suicidal plans, and 10% had already attempted suicide. Current suicidal ideation occurred in 14% of the sample and was significantly associated with a Y-BOCS score ≥16. Previous suicidal thoughts were associated with a Beck Depression Inventory score ≥19. Conclusion: Suicidally has been underestimated in OCD and should be investigated in every patient, so that appropriate preventive measures can be taken.

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Purpose: This study investigates the influence of age at onset of OCS on psychiatric comorbidities, and tries to establish a cut-off point for age at onset. Methods: Three hundred and thirty OCD patients were consecutively recruited and interviewed using the following structured interviews: Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale; Yale Global Tic Severity Scale and the Structured Clinical Interview for DSM-IV. Data were analyzed with regression and cluster analysis. Results: Lower age at onset was associated with a higher probability of having comorbidity with tic, anxiety, somatoform, eating and impulse-control disorders. Longer illness duration was associated with lower chance of having tics. Female gender was associated with anxiety, eating and impulse-control disorders. Tic disorders were associated with anxiety disorders and attention-deficit/hyperactivity disorder. No cut-off age at onset was found to clearly divide the sample in homogeneous subgroups. However, cluster analyses revealed that differences started to emerge at the age of 10 and were more pronounced at the age of 17, suggesting that these were the best cut-off points on this sample. Conclusions: Age at onset is associated with specific comorbidity patterns in OCD patients. More prominent differences are obtained when analyzing age at onset as an absolute value. © 2008 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.