167 resultados para Ligamento pterigoespinhoso ossificado


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O diagnóstico preciso e a elaboração de um plano de tratamento adequado podem constituir uma tarefa bastante complexa, especialmente nos traumatismos dentoalveolares, pois necessitam de uma abordagem multidisciplinar e conhecimento sobre o processo de reparo após o traumatismo. O objetivo do trabalho foi analisar o conhecimento dos cirurgiões dentistas sobre plano de tratamento das injúrias do ligamento periodontal após traumatismo dentoalveolar. Para tanto, a partir de um questionário, foram abordadas perguntas referentes ao perfil dos profissionais entrevistados e conduta frente às injúrias do ligamento periodontal (concussão, subluxação, luxação extrusiva, luxação lateral e luxação intrusiva) ocasionadas por traumatismo dentoalveolar. Seiscentos e noventa e três cirurgiões dentistas que participaram da 23ª Reunião Anual da SBPqO (2006) responderam o questionário e os dados obtidos foram submetidos à análise descritiva, enquanto o teste estatístico foi aplicado para demonstrar as freqüências e o nível de significância entre as variáveis (Teste qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher). De acordo com os resultados obtidos, grandes dificuldades foram encontradas com relação ao plano de tratamento das luxações extrusiva, lateral e intrusiva. De maneira geral, a especialidade não influenciou na elaboração de planos adequados para as injúrias mais complexas. Foi possível concluir que os cirurgiões dentistas não apresentam conhecimento suficiente para tratar de maneira adequada as injúrias mais severas do ligamento periodontal após traumatismo dentoalveolar

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Determinaram-se os índices de largura da fossa intercondilar (FI), após transecção do ligamento cruzado cranial em nove cães adultos submetidos à estabilização articular com retalho de fáscia lata. Os joelhos foram alocados em dois grupos, sendo o joelho direito (GI) submetido à incisuroplastia troclear (ITR) e posterior estabilização articular, e o joelho esquerdo submetido somente à substituição ligamentar (GC). Cada grupo foi dividido em três subgrupos correspondentes aos momentos de eutanásia aos 30, 90 e 180 dias de pós-operatório. Os índices de largura da FI foram determinados, macroscópica e radiograficamente, pela mensuração da abertura cranial da FI nos terços cranial, médio e caudal, e indexados em relação à largura epicondilar. Observou-se aumento significativo dos índices macroscópicos e radiográficos nas articulações do GI, sendo estes estatisticamente diferentes daqueles das articulações de GC. Não foi observada estenose intercondilar nos joelhos de GC após a estabilização articular. Conclui-se que a estabilização articular com retalho de fáscia lata preveniu a estenose da fossa intercondilar, e que a ITR promoveu o alargamento permanente dessa estrutura.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Os achados clínicos e radiográficos após reparo intra-articular do ligamento cruzado cranial com prótese de poliéster, utilizando a técnica over-the-top modificada, foram avaliada em seis cães. Sete cirurgias foram realizadas devido ao acometimento bilateral em um dos animais. A avaliação clínica foi realizada ao 3º, 10º e 40º dias de pós-operatório, e a avaliação radiográfica realizada ao 5º e 24º meses após a cirurgia em cinco cães, por meio da qual se confirmou a progressão da doença articular degenerativa. A resolução dos sinais clínicos foi observada entre o 25º e 68º dias após a cirurgia, segundo avaliação realizada pelos proprietários. A função do membro operado foi considerada boa. Dois cães apresentaram desgaste e ruptura da prótese após a cirurgia. Concluiu-se que a prótese de poliéster, da forma como foi implantada neste estudo, não pode ser considerada como substituto satisfatório, uma vez que resultados superiores podem ser obtidos com ténicas menos invasivas e mais simples.

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Caracterizaram-se, por meio da ultrassonografia, as estruturas flexoras da porção distal dos membros de bovinos utilizando-se peças anatômicas da porção distal dos membros torácicos e pélvicos, provenientes de 20 novilhas mestiças da raça Nelore, com idades entre 24 e 36 meses. Para análise ultrassonográfica, foram estabelecidas cinco zonas de avaliação no plano transversal, denominadas, respectivamente, de zonas A, B, C, D e E, e duas em plano sagital, F-III e F-IV. Na face flexora, foram avaliados os tendões flexores digitais superficial e profundo, o músculo interósseo, o ligamento acessório do tendão flexor digital profundo e a manica flexoria, quanto à forma, limites, posição, ecogenicidade e mensurações das áreas transversais em cm². Sendo os resultados apresentados na forma descritiva e em tabelas, foi possível a caracterização das estruturas flexoras, identificando e determinando planos ultrassonográficos apropriados para a observação de imagens adequadas destes tecidos, além da obtenção de valores e parâmetros que possam ser utilizados como referência para esta espécie.

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Foram estudados o arranjo e o diâmetro médio das fibrilas colágenas do ligamento colateral medial da articulação do cotovelo do cão, isolado ou associado ao ligamento oblíquo e tracionado até a ruptura. Dezoito articulações foram divididas em três grupos. O primeiro grupo teve o ligamento colateral medial coletado, mas não tracionado; o segundo grupo teve o ligamento colateral medial tracionado isoladamente; o terceiro grupo teve os ligamentos colateral medial e oblíquo tracionados associadamente. O ligamento colateral medial não submetido ao ensaio de tração apresentou um padrão ondulado das fibras colágenas, o qual não foi totalmente destruído quando foi tracionado, associado ao ligamento oblíquo, e perdeu totalmente o padrão reticular das fibras colágenas quando testado isoladamente. Quando o ligamento colateral medial foi submetido à tensão isoladamente, o diâmetro médio das fibrilas colágenas aumentou em relação ao grupo não submetido à tensão. Associado ao ligamento oblíquo, o diâmetro médio das fibrilas colágenas foi o maior na região de inserção e o menor na região média, em relação aos outros grupos. Concluiu-se que o ligamento oblíquo pode favorecer a integridade da região de inserção do ligamento colateral medial, aumentando a eficácia de sua reconstrução após a lesão.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações do aparato podotroclear de 22 cavalos da raça Quarto de Milha acometidos pela síndrome do navicular utilizando o acesso transcuneal. Esses equinos foram submetidos ao exame radiográfico e ultrassonográfico. No exame radiográfico foi observado a presença de invaginação sinovial de diferentes tipos, além de calcificação da bursa podotroclear e tendão flexor digital profundo, entesiófitos, osteófitos e alteração do limite córtico-medular. No exame ultrassonográfico observou-se alterações da bursa podotroclear, aderência e irregularidades nos bordos do tendão flexor digital profundo, diminuição do coxim digital, calcificação do ligamento sesamóide distal ímpar e irregularidade da superfície flexora do osso sesamóide distal. Todos os equinos que apresentavam alterações radiográficas também apresentaram alterações no exame ultrassonográfico compatíveis com a síndrome do navicular. O exame ultrassonográfico utilizando o acesso transcuneal foi um método prático e eficiente para avaliação das lesões do aparato podotroclear dos eqüinos, sendo um método complementar ao exame radiográfico.

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Uma técnica para restituir a anatomia acetabular com aprofundamento da cavidade acetabular e reconstrução do ligamento da cabeça do fêmur e da cápsula articular, foi testada em nove cães, de raças de grande porte, portadores de displasia coxofemoral grave com subluxação acentuada ou luxação. O procedimento cirúrgico foi constituído de duas fases. Inicialmente, foi realizada a pectineotomia bilateral em todos os cães. A segunda intervenção nos mesmos cães incluiu abordagem e aprofundamento do acetábulo, reconstrução do ligamento da cabeça do fêmur e da cápsula. em geral, 30 dias após a cirurgia, os cães apoiavam o membro operado para se locomover. Com exceção de dois cães, todos os outros recuperaram a função locomotora do membro pélvico dentro de 60-90 dias. É concluído que a técnica de acetabuloplastia é uma boa alternativa para o tratamento da displasia coxofemoral grave.

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A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das causas mais comuns de claudicação do membro pélvico de cães. A radiografia e a ultrassonografia são métodos de diagnóstico frequentemente utilizados na rotina clínica de pequenos animais, porém a tomografia computadorizada é uma modalidade de imagem ainda pouco estudada para avaliar a articulação do joelho de cães. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a contribuição do contraste negativo na artrografia tomográfica do joelho normal de cães, para visibilizar as estruturas intra-articulares e padronizar o uso desse contraste na articulação. Foram utilizados 24 membros pélvicos de cães de raças variadas, selecionados pela ausência de histórico de doença articular prévia do joelho e por apresentarem exames radiográficos, ultrassonográficos e macroscópicos normais. O experimento foi delineado em dois grupos, sendo o grupo I constituído de animais com peso até 20 kg e grupo II acima de 20 kg. Foram feitos cortes tomográficos com o membro flexionado e estendido. A quantidade média de ar empregada para a distensão da cápsula articular foi de 49 ml para o Grupo I e de 81 ml para o Grupo II. Utilizou-se um tubo de látex na porção distal à articulação do joelho para reduzir o escape de ar pelo tendão extensor digital profundo, que possui comunicação intra-articular. Foi possível visibilizar pela imagem tomográfica, em todas as articulações, as seguintes estruturas: ligamento cruzado cranial e caudal, meniscos medial e lateral, ligamento patelar, ligamentos colaterais e cápsula articular. Desta forma, o contraste negativo se mostrou uma alternativa eficaz para auxiliar a identificação das estruturas anatômicas do joelho na artrografia tomográfica.