320 resultados para Dosagem hormonal
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a influência da terapêutica hormonal (TH) prévia sobre alguns indicadores de prognóstico do câncer de mama, em pacientes na pós-menopausa. MÉTODOS: estudo transversal por meio da aplicação de questionários e levantamento de prontuários. Foram entrevistadas 157 pacientes com diagnóstico de câncer de mama na pós-menopausa, registrando-se dados clínicos, antecedentes pessoais e familiares, uso de TH e mamografias. Nos prontuários foram obtidas informações sobre o câncer de mama quanto ao diâmetro do tumor, tipo de cirurgia e estudo imuno-histoquímico. Para a estatística empregou-se ANOVA e teste do chi2. RESULTADOS: 38,2% das pacientes eram ex-usuárias de TH e 61,8% não usuárias. O tempo médio de uso da TH foi de 3,7±3,6 anos. As ex-usuárias eram de menor faixa etária e com menor tempo de menopausa quando comparadas às não usuárias (p<0,05). Constatou-se que 26,8% das pacientes apresentavam antecedentes familiares de câncer de mama, em ambos os grupos. Entre as ex-usuárias de TH, 43,3% foram submetidas a mamografias prévias, ao passo que entre as não usuárias, apenas 11,3% (p<0,001). O diâmetro médio do tumor foi menor entre as ex-usuárias de TH (2,3±1,1 cm), com predomínio de quadrantectomias (60%), quando comparadas as não usuárias (3,3±1,5 cm e 32%, respectivamente) (p<0,001). No estudo imuno-histoquímico, observou-se correlação positiva entre a presença de receptores de estrogênio e progesterona positivos e o uso de TH (p<0,001). Não houve correlação entre TH e c-erbB-2 e p53. CONCLUSÃO: nesta casuística, as mulheres na pós-menopausa que usaram TH prévia ao diagnóstico de câncer de mama apresentaram indicadores de prognóstico mais favoráveis quando comparadas às não usuárias.
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OBJETIVO: avaliar a prevalência do hipotiroidismo subclínico e suas repercussões sobre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. Métodos: trata-se de estudo transversal com recuperação de dados de prontuários de pacientes acompanhadas em ambulatório de climatério. Critérios de inclusão: mulheres na pós-menopausa com dosagem do hormônio estimulador da tiróide (TSH) e de tiroxina livre (T4-L). Critérios de exclusão: hipertiroidismo e carcinoma de tiróide. Considerou-se hipotiroidismo subclínico valores de TSH superiores a 5,0 mUI/mL e T4-L normal. Foram selecionadas 320 pacientes (idade 55,2±6,4 anos) divididas em 3 grupos: função tiroideana normal (n=208), hipotiroidismo subclínico (n=53) e hipotiroidismo clínico sob tratamento (n=59). Foram analisados dados clínicos, uso de terapia hormonal, índice de massa corpórea (IMC=kg/m²), perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos) e DMO da coluna lombar e fêmur. Na análise estatística, as diferenças entre as médias dos grupos foram comparadas utilizando-se a análise de variância (ANOVA). Para múltipla comparação, assumindo que a variância era diferente entre os grupos, utilizou-se o método de Tukey. RESULTADOS: o hipotiroidismo subclínico foi diagnosticado em 16,1% dos casos. Os grupos foram homogêneos quanto às características clínicas, IMC e perfil lipídico e uso de terapêutica hormonal. Nas pacientes com hipotiroidismo subclínico ou clínico encontrou-se menor freqüência de osteopenia na coluna lombar e fêmur quando comparadas às eutiroidianas (p<0,001). Houve correlação negativa entre os valores de TSH e DMO da coluna lombar e fêmur (p<0,001). Não se constatou correlação entre os valores de TSH e idade, tempo de menopausa, IMC e perfil lipídico. O total de usuárias de terapia hormonal foi de 65,1%, duração média de 3,43±2,42 anos, não diferindo entre os grupos. CONCLUSÃO: o hipotiroidismo subclínico com prevalência de 16,1% na pós-menopausa associou-se à baixa DMO, mas sem repercussões sobre o perfil lipídico.
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As neoplasias mamarias constituem aproximadamente 50% dos tumores diagnosticados em cadelas. Apesar dosharmónios sexuais femininos desempenharem papel fundamental no desenvolvimento desses tumores em mamíferos, o valor da supressão hormonal pela ovário-histerectomia como auxiliar no tratamento do tumor de mama em caninos permanece controverso. Discute-se ainda se a realização da ovário-histerectomia após o diagnóstico influencia ou não o crescimento e progressão do tumor na glândula afetada ou em outras glândulas mamarias. O objetivo desta revisão é discutir alguns aspectos relacionados à influência hormonal na etiologia de tumores mamarias em cadelas, assim como o valor terapêutico da castração, quando realizada no momento da mastectomia.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo de jejum na granja e a posição dos animais na carroceria do caminhão durante o transporte ao abatedouro sobre o status hormonal e fisiológico de suínos de abate pesados visando obter melhorias no manejo pré-abate e reduzir perdas na qualidade de carne. Foram utilizadas 64 fêmeas com peso médio de 133+11kg, oriundas de duas granjas de terminação. Os tempos de jejum avaliados foram nove, 12, 15 e 18h, enquanto que as posições consideradas na carroceria foram box (frente, meio e atrás), piso (inferior e superior) e lado (lateral direita e esquerda). Ao abate, foram medidos os níveis de glicose, lactato e CPK no sangue. A concentração de cortisol na saliva (CCS) foi medida nas granjas (24 horas antes e após embarque) e no abatedouro (logo após o descarregamento e antes do abate). A freqüência cardíaca foi monitorada durante todo o manejo pré-abate. Foi observado o efeito da interação entre TJG e o local de avaliação sobre a CCS e a freqüência cardíaca. A CCS e a freqüência cardíaca aumentaram significativamente da granja ao desembarque no abatedouro em relação ao descanso pré-abate no abatedouro foi observada uma redução (P<0,05) nos valores. A CCS variou em função do TJG e o local de avaliação da seguinte maneira: suínos com 18 horas de jejum apresentaram menor (P<0,05) variação na CCS durante o transcorrer das diferentes etapas do manejo pré-abate do que suínos com TJG menores e, entre estes, os animais com TJG de nove horas apresentaram a maior (P<0,05) variação. Antes do abate, os suínos com TJG de nove horas apresentaram o maior valor (P<0,05) de CCS quando comparados aos outros TJG. Conclui-se que o TJG promove mudanças (P<0,05) nos valores do cortisol na saliva e na freqüência cardíaca no manejo pré-abate, mas não afetam (P>0,05) os níveis de glicose, lactato e CPK no abate dos suínos.
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Crotalaria spectabilis (crotalária) e a Senna occidentalis (fedegoso) podem crescer em plantações de milho e, durante a colheita, este cereal pode ser contaminado com as sementes dessas plantas, que apresenta toxicidade para os animais. O objetivo deste estudo foi investigar os parâmetros morfométricos dos eritrócitos, as variáveis hematológicas e a concentração plasmática hormonal dos frangos de corte tratados com ração de dois níveis de energia, que foi adicionada de 0,1% e 0,5% de sementes de Crotalaria spectabilis e Senna occidentalis, respectivamente. Cento e oitenta frangos de corte foram divididos em seis grupos, de acordo com uma análise fatorial 3 x 2 (controle, crotalária e fedegoso como tratamentos principais e dois níveis de energia, 2.900 e 3.200 kcal ME/kg de ração). Os resultados deste experimento mostraram que o efeito tóxico da crotalária determinou uma redução no número de hemácias, no valor do hematócrito e do VCM, não influenciando os parâmetros morfométricos avaliados. A semente de crotalária induziu, também, aumento na incidência de ascite, em função de sua toxicidade hepática. Já a semente de fedegoso não mostrou toxicidade suficiente para induzir ascite nos frangos.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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This study investigated the involvement of serotonergic mechanisms of the lateral parabrachial nucleus (LPBN) in the control of sodium (Na+) excretion, potassium (K+) excretion, and urinary volume in unanesthetized rats subjected to acute isotonic blood volume expansion (0.15 M NaCl, 2 ml/100 g of body wt over 1 min) or control rats. Plasma oxytocin (OT), vasopressin (VP), and atrial natriuretic peptide (ANP) levels were also determined in the same protocol. Male Wistar rats with stainless steel cannulas implanted bilaterally into the LPBN were used. In rats treated with vehicle in the LPBN, blood volume expansion increased urinary volume, Na+ and K+ excretion, and also plasma ANP and OT. Bilateral injections of serotonergic receptor antagonist methysergide (1 or 4 mu g/200 eta 1) into the LPBN reduced the effects of blood volume expansion on increased Na+ and K+ excretion and urinary volume, while LPBN injections of serotonergic 5-HT2a/HT2c receptor agonist, 2.5-dimetoxi-4-iodoamphetamine hydrobromide (DOI;1 or 5 mu g/200 eta 1) enhanced the effects of blood volume expansion on Na+ and K+ excretion and urinary volume. Methysergide (4 mu g) into the LPBN decreased the effects of blood volume expansion on plasma ANP and OT, while DOI (5 mu g) increased them. The present results suggest the involvement of LPBN serotonergic mechanisms in the regulation of urinary sodium, potassium and water excretion, and hormonal responses to acute isotonic blood volume expansion.
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1. Adrenal ectopic tissue has been detected in the paragonadal region of normal women. In patients with congenital adrenal hyperplasia due to 21-hydroxylase (21-OH) deficiency, the manifestation of hyperplasia of paragonadal accessory adrenal tissue has been usually reported to occur in males. Probably, this is the first report of a female with 3beta-hydroxysteroid dehydrogenase (3beta-HSD) deficiency with ectopic adrenal tissue in ovaries. However, the occurrence of hyperplasia of adrenal rests among women with classical congenital adrenal hyperplasia may not be rare, especially among patients with a late diagnosis.2. We report a woman with 3beta-HSD deficiency whose definitive diagnosis was made late at 41 years of age immediately before surgery for the removal of a uterine myoma. During surgery, exploration of the abdominal cavity revealed the presence of bilateral accessory adrenal tissue in the ovaries and in the para-aortic region. The patient had extremely high levels of ACTH (137 pmol/l), DHEA (901.0 nmol/l), DHEA-S (55.9 mumol/l), androstenedione (70.2 nmol/l), testosterone (23.0 nmol/l) and 17alpha-hydroxypregnenolone (234.4 nmol/l) suggesting 3beta-HSD deficiency.3. In view of these elevated androgen levels, with an absolute predominance of DHEA and DHEA-S, we evaluated the effect of this hormonal profile on carbohydrate tolerance and insulin response to glucose ingestion.4. The patient presented normal glucose tolerance but her insulin response was lower than that of 14 normal women (area under the curve, 3beta-HSD = 17,680 vs 50,034 pmol/l for the control group over a period of 3 h after glucose ingestion).5. These results support recent data suggesting that patients with increased serum DHEA and DHEA-S levels do not present resistance to insulin.
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The main objectives of this work were to determine the physiological patterns of progesterone on pregnancy and lactation in ewes, and to verify whether the hormone presents a 24h secretion rhythm. Serum levels of progesterone increased during gestation with an abrupt decrease by two days preterm. The autocorrelation analysis showed that this hormone, had a more evident circadian rhythm on preterm, than during early pregnancy and lactation.
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In a machine milking system in which calves were not present, oxytocin concentration (OT), cortisol release (CORT), milk yield and residual milk were evaluated for cows of three genetic groups: 1/2Gir x 1/2Holstein (n=6, genetic group F2), 1/4Gir x 3/4Holstein (n=6, genetic group F3) and Holstein (n=6, genetic group H). Group H had higher milk yield than groups F2 and F3, whereas OT was similar among groups. The increase in OT during milk-ing was greater for H and F3 than for F2. Residual milk for F2 was' higher than for F3 and H. The CORT for F2 was higher than for cows of the other two genetic groups. Cows from F2 and F3 were more stressed than H cows during machine milking, but the Gir x Holstein groups did release suffficient OT to induce an effective milk letdown response.
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A case of a 43-year-old nonobese woman with adiposis dolorosa (Dercum's disease) is reported. Muscle glucose uptake and oxidation before and after ingestion of 75 g of glucose were similar to control group values, although a greater insulin release (16,578 vs 6,242 +/- 1,136 muU/3 h) occurred simultaneously. In vitro studies of abdominal normal and painful subcutaneous adipose tissue of the patient revealed lower responsiveness to norepinephrine and lack of response to the antilipolytic effect of insulin in the painful adipose tissue (0.98 vs 1.43 muM FFA/10(6) cells at 5.0 muM of norepinephrine). The disease was not correlated with the HLA system and there were no alterations in hormonal secretion at the pituitary, adrenal, gonadal, and thyroid levels. These findings indicate the presence of peripheral insulin resistance in this patient with adiposis dolorosa.
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Basic aspects of the hormonal profile of five hormones were studied in neonate male buffaloes. The level of testosterone (T), androstenedione (A), cortisol (C), triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4) were determined during the period of 1-6, 7-8, - 9-12, 24, 48, 72 and 96 hours after parturition, using RIA solid phase technique. All hormones studied presented high levels in the neonate animals. The T and A levels were high in the first 1-6 hours post-partum, being 99.6+/-66.6 and 1,301.4+/-887.7 pg/ml, respectively. The T decreased sharply to basal levels (below the analysis limit of detection) within 24 hours while the A reached the basal level within 48 hours with 348.0+/-279.4pg/ml. The C and T4 levels were also high in the first 24-48 hours, which levels were 5.0+/-3.2 and 11.1+/-2.6 mu g/ml, respectively, decreasing gradually and significantly (P<0.01) until 96 hours post-partum, when they approached the basal levels (1.2+/-1.5 and 7.2+/-2.7 mu g/ml, respectively). The concentration of T3 remained elevated during the entire period of sample collection with little variation (P>0.05), with levels of 328.6+/-130.8 and 294.5+/-134.9ng/dl, respectively during 1-6 hours and 96 hours after parturition.