79 resultados para Attributable Mortality


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O objetivo do artigo foi avaliar o uso da lógica fuzzy para estimar possibilidade de óbito neonatal. Desenvolveu-se um modelo computacional com base na teoria dos conjuntos fuzzy, tendo como variáveis peso ao nascer, idade gestacional, escore de Apgar e relato de natimorto. Empregou-se o método de inferência de Mamdani, e a variável de saída foi o risco de morte neonatal. Criaram-se 24 regras de acordo com as variáveis de entrada, e a validação do modelo utilizou um banco de dados real de uma cidade brasileira. A acurácia foi estimada pela curva ROC; os riscos foram comparados pelo teste t de Student. O programa MATLAB 6.5 foi usado para construir o modelo. Os riscos médios foram menores para os que sobreviveram (p < 0,001). A acurácia do modelo foi 0,90. A maior acurácia foi com possibilidade de risco igual ou menor que 25% (sensibilidade = 0,70, especificidade = 0,98, valor preditivo negativo = 0,99 e valor preditivo positivo = 0,22). O modelo mostrou acurácia e valor preditivo negativo bons, podendo ser utilizado em hospitais gerais.

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A colonização de nasofaringe por Staphylococcus aureus, resistente à meticilina (Methicillin-resistant S.aureus - MRSA), é comum em pacientes criticamente doentes, mas seu significado prognóstico não é inteiramente conhecido. Realizou-se estudo de coorte retrospectivo com 122 pacientes de uma unidade de terapia intensiva que realizaram triagem semanal para colonização por MRSA. Os desfechos de interesse foram: mortalidade geral e mortalidade por infecção. Diversas variáveis de exposição (gravidade, procedimentos, intercorrências e colonização nasofaríngea por MRSA) foram analisadas em modelos univariados e multivariados. Fatores significativamente associados à mortalidade geral ou por infecção foram: APACHE II e doença pulmonar. A colonização por MRSA não foi preditora de mortalidade geral (OR=1,02; IC95%=0,35-3; p=0,97) ou por infecção (OR=0,96; IC95%=0,33-2,89; p=0,96). Os resultados sugerem que, na ausência de fatores de gravidade, a colonização por MRSA não caracteriza pior prognóstico.

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Lesões fatais em crianças causadas por acidentes de trânsito representam um problema em muitos países. Este estudo analisou a taxa de mortalidade em crianças passageiras de automóveis menores de 10 anos de idade no Brasil, entre 1997 e 2005. Para isso, o número de mortes foi obtido diretamente no banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e os dados da população são projeções intercensitárias a partir censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponíveis pelo site do DATASUS. Foram calculadas, para os triênios compreendidos no período em estudo, as taxas de mortalidade por acidente de trânsito entre crianças passageiras de automóveis segundo faixa etária (menor que 1 ano, 1 a 4 e 5 a 9) e região geográfica. Os resultados mostraram taxas de mortalidade de 5,68, 7,32 e 6,78 (por 1.000.000), respectivamente, para os períodos 1997-1999, 2000-2002 e 2003-2005 para todo o Brasil. Crianças menores de 1 ano de idade apresentam taxa de mortalidade de 10,18 (por 1,000,000), maior que as observadas para as outras faixas etárias. Para o período 1997-2005, as maiores taxas foram observadas nas regiões Centro-Oeste e Sul, representando, respectivamente, 13,88 e 11,47 (por 1.000.000). Tais resultados mostram a situação de risco da criança em relação a acidentes de trânsito como passageiras de automóveis e contribuem para a elaboração de campanhas educativas de prevenção de lesões.

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CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informações sobre efeitos adversos desta prática, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos é associado a elevação de infecção e mortalidade, mesmo sendo difícil avaliar o impacto clínico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedação sobre incidência de complicações e mortalidade em doentes graves durante internação em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Após excluídos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo Não Sedado. Constatada heterogeneidade com relação ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 não sedados com idênticos índices de gravidade. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedação e das técnicas sobre a mortalidade, tempo de internação, além da incidência de escara de decúbito ou pressão, trombose venosa profunda e infecção. RESULTADOS: Não houve diferença na incidência de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e Não Sedado, enquanto que escara de decúbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infecção foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedação e em 21,6% dos pacientes sem sedação (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que não receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internação, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSÕES: Conclui-se que a sedação está associada a maior duração da internação, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associações encontradas, não é possível estabelecer relação causal entre sedação e mortalidade.

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In 1997, the Amazon Basin experienced an exceptionally severe El Nino drought. We assessed effects of this rare event on mortality rates of trees in intact rainforest based on data from permanent plots. Long-term (5- to 13-year) mortality rates averaged only 1.12% per year prior to the drought. During the drought year, annual mortality jumped to 1.91% but abruptly fell back to 1.23% in the year following El Nino. Trees dying during the drought dirt not differ significantly in site or species composition from those that died previously, and there was no detectable effect of soil texture on mortality rates. These results suggest that intact Amazonian rainforests are relatively resistant to severe El Nino events.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Climate change is expected to increase the intensity of extreme precipitation events in Amazonia that in turn might produce more forest blowdowns associated with convective storms. Yet quantitative tree mortality associated with convective storms has never been reported across Amazonia, representing an important additional source of carbon to the atmosphere. Here we demonstrate that a single squall line (aligned cluster of convective storm cells) propagating across Amazonia in January, 2005, caused widespread forest tree mortality and may have contributed to the elevated mortality observed that year. Forest plot data demonstrated that the same year represented the second highest mortality rate over a 15-year annual monitoring interval. Over the Manaus region, disturbed forest patches generated by the squall followed a power-law distribution (scaling exponent alpha = 1.48) and produced a mortality of 0.3-0.5 million trees, equivalent to 30% of the observed annual deforestation reported in 2005 over the same area. Basin-wide, potential tree mortality from this one event was estimated at 542 +/- 121 million trees, equivalent to 23% of the mean annual biomass accumulation estimated for these forests. Our results highlight the vulnerability of Amazon trees to wind-driven mortality associated with convective storms. Storm intensity is expected to increase with a warming climate, which would result in additional tree mortality and carbon release to the atmosphere, with the potential to further warm the climate system. Citation: Negron-Juarez, R. I., J. Q. Chambers, G. Guimaraes, H. Zeng, C. F. M. Raupp, D. M. Marra, G. H. P. M. Ribeiro, S. S. Saatchi, B. W. Nelson, and N. Higuchi (2010), Widespread Amazon forest tree mortality from a single cross-basin squall line event, Geophys. Res. Lett., 37, L16701, doi:10.1029/2010GL043733.

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BACKGROUNDAtherosclerotic renovascular disease (ARD) coexists with arterial obstructive disease in the coronary, cerebral, and peripheral arteries that may remain underdiagnosed and untreated.METHODSThis retrospective study compares overall survival and renal survival (i.e., time to doubling of serum creatinine or end-stage renal disease (ESRD)) over an 11-year period in 104 ARD patients of whom 68 received statin therapy (group S) because of elevated lipid levels and 36 had no statin (group NS) because of normal lipid profile at entry.RESULTSAtherosclerosis in another vascular bed was documented in 84%. Lipid profiles at end point were virtually identical in both the groups Group S had mean survival 123 months (confidence interval (CI) 113-134) with four deaths, and mean renal survival 122 months (CI 113-131). Group NS had mean survival 33 months (CI 23-42) with 13 deaths, and mean renal survival 27 months (CI 17-37).CONCLUSIONSStatin therapy was associated with lesser rate of progression of renal insufficiency (with 7.4% of S patients reaching renal end points vs. 38.9% of NS patients) and lower overall mortality (5.9% in S vs. 36.1% in NS patients), P < 0.001 for both. Although both groups received what was deemed optimal therapy, they did have other differences that may have affected the outcomes (a limitation addressed by Cox multiple regression analysis). These results suggest the need for prospective randomized controlled studies in ARD patients in order to explore potential benefits of statins that may not be attributable solely to lipid lowering.

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Two trials were carried out to test the susceptibility for metabolic disturbances of different strains of male broilers. In Trial 1, 1,890 male chickens were allotted in a randomized block design with seven treatments (Arbor Acres, Avian Farms, Cobb-500, Hubbard-Peterson, ISA, Naked Neck, and Ross) and six blocks of 45 chickens. Trial 2 involved 2,184 male chickens of six strains (Arbor Acres, Avian Farms, Cobb 500, Hubbard-Peterson, ISA Naked Neck, and Ross) allotted in seven complete blocks of 52 birds. The same management system was adopted for all birds, reared up to 42 d in an open house during late winter (Trial 1) or late autumn (Trial 2). The most marked differences observed among the strains tested was the lower BW and higher feed conversion of Naked Neck broilers. Total percentage mortalities were high among the most productive broilers, being more than 50% due to sudden death (SDS) and ascites syndrome (AS). No Naked Neck birds died as a consequence of these disturbances and the total mortalities were significantly lower (P ≤ 0.05) than the other strains. The ratio of right ventricle weight to total ventricle weight of the dead birds was over 0.25, except for Naked Neck birds, which presented a nonhypertrophic ratio. The two trials confirmed the relationship between high productivity and high incidence of SDS and AS and indicated that Naked Neck male broilers are resistant to these metabolic disturbances.