423 resultados para Wasp venom


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As vespas sociais são predadoras de várias espécies de insetos e, portanto, o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biológico de pragas. Durante o período de setembro de 2000 a janeiro de 2002, foram realizadas 70h de coleta de presas capturadas em doze ninhos de Polybia platycephala Richards, localizados em áreas urbanas do município de Juiz de Fora, MG. As presas capturadas por P. platycephala compreenderam cinco ordens de insetos: Diptera (33,4%), Lepidoptera (28,6%), Hemiptera (12,0%), Hymenoptera (9,4%) e Coleoptera (7,2%). O peso médio da carga protéica transportada pelas vespas foi 1,9 ±1,6 mg (n = 34, 0,3 - 6,2 mg), e a taxa média de proteína transportada por dia foi 22,8 mg. de acordo com os resultados, pode-se estimar a captura de 4.380 presas por ano por uma única colônia de P. platycephala. Desta forma, a espécie pode ser utilizada em programas de manejo em ambientes urbanos contribuindo para o controle de insetos pragas como larvas de pernilongos, lagartas desfolhadoras de plantas de jardins, pulgões e formas aladas de formigas.

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As vespas sociais são predadoras de muitas espécies de insetos e o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biológico de pragas. Foram realizadas 240h de coleta de presas em 32 colônias de Polistes versicolor (Olivier) no município de Juiz de Fora, MG, de março de 2000 a fevereiro de 2001. As presas capturadas por P. versicolor foram, principalmente, das ordens Lepidoptera (95,4%) e Coleoptera (1,1%) além de 3,4% de indivíduos não identificados. A espécie mais coletada foi Chlosyne lacinia saundersii Doubleday & Hewitson (13,5%) (Lepidoptera: Nymphalidae) e o número total estimado de presas capturadas por colônia de P. versicolor foi de 4.015 indivíduos por ano. Isso mostra que a espécie pode ser utilizada em programas de manejo integrado de pragas de insetos herbívoros, principalmente lagartas desfolhadoras.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O psilídeo-de-concha, Glycaspis brimblecombei, é uma praga exótica específica de Eucalyptus, que causa desfolha, secamento de ponteiros e ramos, podendo levar as árvores à morte. O parasitóide Psyllaephagus bliteus é indicado como principal agente no controle biológico desta praga. Portanto, o monitoramento adequado de as ambas espécies por um método eficiente de amostragem facilitaria o manejo para uma futura tomada de decisão. Devido à falta de informações referentes ao seu comportamento em plantações extensivas de eucalipto no Brasil, este trabalho teve como objetivo estudar as populações de G. brimblecombei e de P. bliteus em florestas de Eucalyptus camaldulensis, utilizando armadilhas amarelas para determinação de sua flutuação populacional e correlacionado-as com variáveis meteorológicas (temperatura e precipitação). A determinação da flutuação populacional (53 pontos amostrais) foi realizada em talhão de 19ha com E. camaldulensis em Luíz Antônio, SP, em 10avaliações quinzenais, entre janeiro e junho de 2005. As populações de ambas as espécies apresentaram correlação inversamente proporcional em função da temperatura e não há correlação com a precipitação no período avaliado.

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Os psilídeos são um grupo de pragas amplamente distribuídas, causando perdas consideráveis em sistemas agrícolas e florestais. A recente descoberta da ocorrência do psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei Moore (Hemiptera: Psyllidae), no Brasil tornou-se um problema de grande importância, por ser específico de Eucalyptus. O parasitóide Psyllaephagus bliteus Riek (Hymenoptera: Encyrtidae) é indicado como principal agente no controle biológico desta praga. Portanto, para o monitoramento adequado de ambas espécies é necessário um método eficiente de amostragem. Devido a falta de informações referentes ao seu comportamento em plantações extensivas de eucalipto, realizou-se este trabalho, para verificar a distribuição espacial de G. brimblecombei e de seu parasitóide P. bliteus, através de armadilhas adesivas em floresta de E. camaldulensis. Para determinação da distribuição espacial foram utilizadas 53 armadilhas amarelas distribuídas uniformemente no talhão, formando uma grade amostral espaçadas de 50 x 36 m, à altura aproximada de 1,80 m do solo. Cada armadilha foi presa com auxílio de um arame plastificado em um fio estendido entre duas árvores em um talhão de 19 ha com E. camaldulensis em Luiz Antônio, SP. Foram realizadas dez avaliações, entre janeiro e junho de 2005. Após a coleta as armadilhas foram levadas ao laboratório para ser feita à triagem e contagem do número total de adultos de G. brimblecombei e de P. bliteus, nas duas faces das armadilhas. Concluiu-se que as populações de ambas espécies apresentaram distribuição espacial agregada, no período avaliado.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The venom of Lonomia obliqua caterpillar may induce a hemorrhagic syndrome in humans, and blood incoagulability by afibrinogenemia when intravenously injected in laboratory animals. The possible antithrombotic and thrombolytic activities of L. obliqua caterpillar bristle extract (LOCBE) were evaluated in this study. The minimal intravenous dose of the extract necessary to induce afibrinogenemia and anticoagulation was 3.0 and 10.0 µg protein/kg body weight for rabbits and rats, respectively. In rabbits, this dose induced total blood incoagulability for at least 10 h and did not reduce the weight of preformed venous thrombi, in contrast to streptokinase (30,000 IU/kg). In rats, pretreatment with 5.0 and 10.0 µg/kg LOCBE prevented the formation of thrombi induced by venous stasis or by injury to the venous endothelium. The dose of 5.0 µg/kg LOCBE did not modify blood coagulation assay parameters but increased bleeding time and decreased plasma factor XIII concentration. When the extract was administered to rats at the dose of 10.0 µg/kg, the blood was totally incoagulable for 6 h. These data show that LOCBE was effective in preventing experimental venous thrombosis in rats, justifying further studies using purified fractions of the extract to clarify the mechanisms of this effect.

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Fishes of the family Scorpaenidae are responsible for severe injuries and occasionally deaths in humans around the world. The more venomous fishes on the Brazilian coast and in the Southwestern Atlantic region are classified in the genus Scorpaena (family Scorpaenidae). However, there are few studies on the venomous apparatus, the effects of the venom, or clinical aspects of human envenoming provoked by Atlantic scorpionfishes.In this communication, the authors present 23 accidents caused by scorpionfishes of the genus Scorpaena among fishermen, and report the species that provoked the injuries, the circumstances of contacts, the clinical aspects observed and the therapeutic measures utilized for control of the symptoms of the victims. The intense pain and the systemic findings observed in the patients were very frequent and we think that the injuries provoked by scorpionfishes should be considered the most important manifestations caused by venomous fishes of the East Atlantic Ocean. (C) 2003 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.

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The authors report an injury caused by a spiny dogfish (Squalus sp) in a professional fisherman that was got hurt in the left hand for a spine in the dorsal fin of the fish and felt excruciating local pain for 6 h and manifested local edema and erythema. The sharks of the Squalus gender, in a similar way to the gender Heterodontus, present two spines in position previous to the dorsal fins, with channels presenting a whitish mass, composed of great and vacuolated cells that produce venom. The Squalus gender has a complex taxonomy, with five nominal species mentioned in Brazil: S. acanthias, S., blainvillei, S. cubensis, S. megalops and S. mitsukurii. The species associated to the injury belongs to the group 'megalops/cubensis'. A detailed study on the taxonomy and toxinology of the Squalus gender in Brazil would be of vital importance in the resolution of those problems and it would serve as subsidy for any other works involving their representatives, besides with aspects of envenoming that this gender can cause and that has rare citations in the literature. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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In 1956, Africanized bees began to spread in the American continent from southern Brazil, where original African bees mated with European bees. A few years later, in 1990, these Africanized bees reached the United States and were found in Texas. Currently, these hybrid bees are found in several North American states and will probably reach the Canadian border in the future. Although the presence of Africanized bees had produced positive effects on Brazilian economy, including improvement in crop pollination and in honey production, turning Brazil into a major exporter, the negative impacts-such as swarming, aggressive behavior, and the ability to mass attack-resulted in serious and fatal envenomation with humans and animals. Victims of bee attacks usually develop a severe envenomation syndrome characterized by the release of a large amount of cytokines [interleukins (IL) IL-1, IL-6, IL-8], and tumor necrosis factor (TNF). Subsequently, such cytokines produce an acute inflammatory response that triggers adverse effects on skeletal muscles; bone marrow; hepatic and renal functions; and cardiovascular, central nervous, and immune systems. Finally, the aim of the present review is to study historical characteristics and current status of Africanized bees' spread, the composition of their venom, the impact of the bees on the Brazilian economy and ecology, and clinical aspects of their stings including immune response, and to suggest a protocol for bee sting management since there is no safe and effective antivenom available.

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Although many tropical insects carry infectious diseases, cutaneous injury can occur by other mechanisms, for example erucism (envenomation by caterpillars) or lepidopterism (dermatitis from moths). Pararama is a unique form of erucism seen in workers in contact with rubber trees in the Amazon, and it is caused by Premolis larvae, resulting in progressive periarticular fibrosis, ankylosis, and the loss of articulation. Ants and aquatic insects of the Belostomatidae family can cause painful bites and stings. Anaphylactic shock and death can result from the venom of bees and wasps. Beetles can cause vesicular dermatitis via cantharidin or paederin. Myiasis results from fly larvae (maggots) feeding on live or necrotic tissue of humans or other hosts, while New World screwworm fly larvae feed only on living tissue and burrow (ie, screw) more deeply when attempts are made to remove them. Tungiasis is characterized by very pruritic and painful papules and ulcers resulting from a Tunga flea penetrating the host's skin. Dermatologists should be able to diagnose and treat the cutaneous manifestations of these tropical insects and educate their patients on prevention. (J Am Acad Dermatol 2012; 67:339.e1-14.)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)